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Victor: The Professional

por Olympus Mons, em 13.05.23

Não tenho escrito sobre a actualidade portuguesa porque confessadamente não tenho grande paciência para palhaçadas. E, acima de tudo, porque os portugueses estão a milhas de distância de estar fartos da referida palhaçada.  No outro dia divertia-me ouvir já não sei onde que o pai de Marcelo Rebelo de Sousa no anterior regime tinha começado algo que já nem me recordo o que era, mas que é das tais coisas que hoje as metanormas ditaturiais saídas do 25 de Abril obriga a dar à revolução todo o crédito do mundo por tal invenção ... ou que o um tal de Arnaldo Sampaio, sim pai de Jorge Sampaio, tinha criado a DGS e cujos normativos foram o começo do SNS portuguê. Nisto tudo eu só pensava como na verdade foram os filhos de pequenos números 2 do anterior regime que continuam por aí a mandar nisto tudo… memes que acho estranho até o CHEGA não pegar.

Capturar moura pinto.PNG

Enfim, seguindo em frente, eu tenho dificuldade em aceitar que as conspirações resultem pela simples razão que basta 3 para que 2 traiam o primeiro, quanto mais quando é uma coisa que deverá envolver uma elevada catrefada de gente. Mas abro uma excepção no caso de imprensa e do modo como funciona. Lógica das redes (networks) à parte aquilo tem que ter alguma concertação e tem que ter gente no topo que faz jantarada... e decide nesse momento qual o estágio político em que a sociedade portguesa deverá entrar.

Um dos maiores indícios, para mim para mim, é quando o Victor Moura Pinto volta a ser chamado à televisão. Quando isso acontece, já sei que a jantarada ocorreu.

Lembro-me do trabalhinho dele, da sátira de Moura-Pinto, contra Cavaco Silva nos governos de Sócrates em que eu acordava todos os dias de manhã e assim que ligava a TV a sátira dele era quase uma âncora matinal da SIC noticias. Depois voltaram durante os Governos de Passos Coelho e desta vez obviamente muito mais centrados no Governo e não tanto no Presidente… e depois, silêncio total durante os anos da governação de António Costa.

Por isso quando começo a ver as peças do referido senhor a emergir na TV portuguesa, agora na TVI, sei que os “power that be” já tomaram a decisão de mudar o estágio do regime.

António Costa que se cuide, que não é Marcelo Rebelo de Sousa que ele mais tem que temer porque com esse o PS consegue lidar, é com as peças do menino Victor Moura Pinto que aparemente recebeu ordens para fazer o “trabalhinho” do sniper assassino politico profissional.

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Verdades da Mentira

por Olympus Mons, em 10.05.23

Tucker Carlston foi despedido da Foxnews. Penso que a maioria das pessoas que por aqui passam estarão familiarizadas com o personagem.

Não me vou alongar neste ponto, mas eu considero que das estruturas interconectadas,  no sentido das Network (teoria da redes) mais hierarquizadas no mundo inteiro estará  a imprensa. Quanto mais é deixada ao seus próprios mecanismos uma rede,  mesmo que inicialmente muito horizontalizada, mais hierarquizada irá terminar.  E se há rede que foi deixada em paz será com certeza a imprensa até pela sua natureza. – A probabilidade de não ter estruturas de poder e de cúpula será praticamente zero.   
Por isso ao contrário de a esmagadora maioria das outras áreas sociais onde acho que coordenação e conspiração não resulta de todo e tudo é meramente oportunidade e interesse próprio do humano a funcionar… aqui cheira-me a marosca  o despedimento de Tucker (direita) em simultâneo com o de Don Lemon (esquerda)  na CNN e até a publicação de artigos no New York Times e no Washington Post que ainda há um ano não teriam hipótese nenhuma.  – Algumas  destas pessoas do topo desta rede hierarquizada teve uma jantarada e , se calhar muito acertadamente, decidiram que agora seria tempo de arrefecer o ambiente político nos EUA.

 Mas que raios fui eu falar deste assunto.  No fundo quero lá saber…

É que Tucker publicou um vídeo no Twitter, onde vai agora fazer streaming dos seus conteúdos (só essa revolução daria vários posts),  e nele de forma que considero brilhante explica que os conteúdos das Fox, CNN, NYT ou outros não são propriamente “mentira”. Na verdade legalmente ninguém lhes conseguirá sequer tocar. Mas mentem de forma insidiosa porque mentem não revelando, escondendo, factos que possuem e que por contexto ou por enquadramento instruiriam os leitores ou espectadores à verdade.  Assim é só manipulação. E dessa forma vivemos num mundo sem árbitro.

Agora sim.
Ocorreu-me escrever este post porque ouvia na TV que este Abril em Portugal foi o terceiro mais  SECO dos últimos 90 anos… 90 anos… 90 anos que ainda há pouco tempo era 80 anos, 80 anos… e porque era 80 e agora passou a 90?

Capturar Abril.PNG

1931?!?!

Se nos dissesem que nos anos 30 do século passado é o record, claro que nos dá outra perspectiva não era? e contexto é sempre importante. 

Tal como eu já aqui tinha escrito, como o calendário vai avançando os anos 30 do século passado,  a última vez que estivemos num estágio climático igual ao que agora vivemos, vai ficando lá para traz. Era há 80 anos atrás e obviamente que agora é 90 anos e dentro de pouco tempo será ainda melhor porque será 100 anos (aí é que vai soar mesmo bem).

Tal como quando se fala de Abril mais quente se devia explicar que é um record que ainda está em 1945(!) uma época em que os termómetros eram escassos e nem tinham a sensibilidade das décimas dos actuais. Podia ter havido no Alentejo dezenas de sítios onde as temperaturas foram muito mais altas do que agora e como não havia termómetros espalhados por todo o lado como hoje em dia… sabem lá eles. Patético.

Capturar 1945 aril.PNG

Mas tal como Tucker nos avisa, a verdade da mentira ou a mentira das verdades com que hoje em dia somos bombardeados deixaram de ter árbitros porque estes eram a imprensa.  Sem arbitragem não temos formas de jogar o jogo e sem o jogo estamos destinados ao desastre.

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Rasgar as vestes

por Olympus Mons, em 07.05.23

Lembrar que este blog nasceu como neuro-politica e na sua génese esteve sempre muitos papers publicados. Porque ao final do dia tem que haver alguma epistemologia, tem que haver algures verdade, para que isto tudo faça sentido pelo menos para pessoas como eu com os pathways e estrutura neuronais como a minha.

Capturar shaden.PNG

Sempre fui explicando que ser de esquerda não é opção é determinismo pelos seus pathways neurológicos e no caso de alguém de esquerda pela overdrive da sua ACC (anterior cingulate Cortex) no seu engament com o mundo.  -  Uma das coisas que eu escrevia muito era que a esquerda é movida essencialmente pela inveja e pelo Shadenfreude que por norma é estudado em conjunção. Ou seja não nos iludamos que a Inveja e o prazer em ver cair o outro (shadenfraude) está na génese do ser de qualquer pessoa de esquerda.  

Se alguém alguma vez quiser ter uma prova de que todo este Postering da esquerda pela Justiça social , todo o rasgar de vestes ao final é tudo tanga tem que seguir os estudos que são publicados, os poucos que ainda são, e que nos mostram as verdadeiras motivações desta gente! Apesar de toda a gritaria não é de todo a justiça social que os move!

https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=4359608

“Overall, the current studies point to the hedonic motive in general and schadenfreude specifically as a key moral emotion associated with people’s shaming behaviour.”

Das maiores lições esquecidas do mundo é o modo como as sociedades se tentam auto regular. Outra vez, Gossip, Ostracism e Violence!  Sabemos assim que os Gossip, ou maledicência é exacerbado nas sociedades mais “desenvolvidas” quando nas sociedades menos desenvolvidas se passa rapidamente para o Ostracismo e nas mais subdesenvolvidas para violência.
Contudo ocorre que esta maledicência está descontrolada. Essa maledicência controla todo o discurso numa tentativa de arrepanhar a carneirada toda no curral das meta-normas e normativos da esquerda.

Houve alturas em que a maledicência era por desvio da norma. Agora a maledicência da esquerda é postering de gente que é viciada em Shadenfreude e nada mais os move. Isso é o que este estudo nos mostra.

A maralha do “cancel culture”, dos ataques à liberdade de expressão e violência verbal a quem não se sujeita à sua agenda não advém de um sentir exacerbado pela Justiça Social, resulta do facto de serem regulados pela sua ACC e esta é em grade parte instruída pela inveja e pelo shadenfreude. Não é de todo moralidade, é mais perto da maldade, mesquinhe e sordidez!

Sempre que os vir rasgar as vestes, lembre-se disto! Puros junkies.

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A fábula do ESTADO.

por Olympus Mons, em 06.05.23

Capturar king.PNG

Neste últimos dias, assistir á coroação do rei Carlos III tem sido, não direi penoso mas uma mistura disto com nostalgia de um mundo que não mais é ou será. Como já tinha acontecido durante o funeral da rainha tudo aquilo é um mar de “whiteness”. Sim, “whiteness”.  E não terão sido pessoas como eu que começaram a conversa nestes moldes, bem mais satisfeitos estariam pessoas como eu em deixar a resolução do novo mundo para uma solução mais “affect” deixando os princípios se adaptarem ao tempo e não esta racionalidade proto-marxista que nos governa endeusando valores que depois nem são particularmente bem definidos. Mas o mundo é como é.

Curioso ver com em alguns dos canais internacionais se acompanha as cerimónias e noutros como a Al-jazerra se dedica um espaço enorme aos protestos anti-monarquia.

E comparem lá este mar de gente contra a quantidade de pessoas em qualquer protesto climático ou político em histriónicos e por vezes violentas manifestações?

Que princípios move esta gente?  

E olhando para o mar de gente, o tal amado povo, que acompanha esta cerimónia não podemos deixar de perguntar, em Londres onde a maioria da população até não é étnica e ancestralmente britânica, onde estão as pessoas todas da “diversity"? -  Diversity, Equity e inclusion vi nos convidados escolhidos a dedo. Vi zero na manifestação espontânea do povo. Que povo?

É um mar de gente branca. Sim, caucasianos. Sim gente descendentes dos Bell Beakers, que se intitularam um dia anglo-saxónicos. Sim, onde está o mar de asiáticos do sul e da Ásia central que hoje em dia já são parte considerável e mesmo o maior grupo étnico de Londres? E os descendentes de Africanos? – Onde está essa gente muitos deles filhos de gente já nada no reino unido? Sim, onde está essa terceira geração de britânicos a celebrar o seu rei? Nada?

Claro que não estão porque mesmo neto de, continua a olhar para uma cerimónia de celebração de uma história que não é a sua. Porque o passado de todos nós conta!
E as tradições representam uma herança que nos assegura um sentimento de continuidade e algo a que determinada pessoa pertence de forma integral. Mas, acima de tudo, as tradições representam soluções encontradas no passado. Assim:

“Tradition is a set of solutions for which we have forgotten the problems. Throw away the solution and you get the problem back.”

E tudo o que eu vi aqui foi tradição milenar. Foi um evento que advém do século XIII e que representa a continuidade de um sentir de algo que aquelas outras entidades não integram como seu intrínseco porque no momento em que elas ocorriam essas etnias e culturas ainda estavam na verdade na idade do ferro ou até da pedra.

Aquela gente que ali se reúne sente “algo” que os outros não sentem, não é? “algo que já em si advém desde a formação da identidade Europeia com os Bell Beakers do 3º milénio AC. De uma formação identitária que era hierárquica, ritual e baseada em “chiefdoms” e que perdura até hoje. É aquilo que somos e curiosamente nem na terceira geração de “outros” se sente esse subconsciente de pertença. 
E quando digo, somos, é esse somos que nos une, ou devia, unir a aquela gente. "aquilo" ali resulta de um conjunto de genes, que gerou um temperamento de gente que criou uma cultura que em si própria é europeia. Sim, outra vez, sim, entre aquele mar de gente ali e você português, se o for, que me lê a distância genética é quase de ... primo. 0.005 de Fst (fixation index) que mede a distância genética entre populações é nada, logo tem tendencialmente um temperamento parecido, logo uma cultura similarmente identificável!  

Mas, não se iludam. A nova geração de britânicos tal como os nossos aqui, e o futuro será sempre dos mais novos, a demografia é destino, 78% deles não se revê na Monarquia. – O futuro é tendencialmente marxista, porque o marxismo é em grande medida narcisismo e este reina no mundo de hoje – Alguém que “nasce” meu “superior” é insuportável para um narcisista. E, não nos iludamos, quem nasce para rei nasce “superior” aos restantes porque nasce com constrangimentos impostos pelas tradições milenares, não é?

Por isso uma pessoa (dizia-se um homem) só se deve ajoelhar perante Deus, o monarca (que representa a sua identidade comum) e pessoa que ama. Tudo valores aceitadamente “superiores”.

Enfim, muita gente, especialmente os mais novos, olham para isto tudo e dizem que não se ali alinha com os meus valores. Os “values”.  Os nossos valores, ou por exemplo como muito se gosta de falar hoje em dia os valores das democracias liberais… Pois, é. Mas valores até podem governar os nossos comportamentos mas não são princípios! E se valores governam ou instruem os nossos comportamentos no dia-a-dia, não se iludam, os princípios governam as consequências desses comportamentos!

Aquilo que se assistiu hoje uma das ainda visíveis manifestações de tradições milenares, mas também é muito o crepúsculo dos princípios que nasceram para ser soluções de problemas que já nos esquecemos quais eram.

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Ao longo dos anos fui notando, como vocês todos, que o nível de ativismo climático foi aumentando na proporção da ignorância dessas pessoas tão emotivamente ativistas sobre o assunto.

De todas as surpresas que temos ao tentar um diálogo racional com qualquer alarmista climático a maior provavelmente será o nível hierárquico desta gente, mesmo políticos e até cientistas(!), que nem sabem como é que o CO2 que estamos a adicionar á atmosfera influencia o clima.  O que é surpreendente.

 Por todo o lado ouvimos, até cientistas(!), dizer gases de efeitos de estufa, gases de efeitos de estufa, quando em estupefação tentamos perguntar… "errr, esperem aí, mas sabem que esse CO2 não faz efeito de estuda nenhum, certo?"

 A quantidade daqueles que genuinamente fica a olhar para si sem saber o que dizer é extraordinária.
Estão a ver: todo o “efeito de estuda” destes gases como o CO2 já atingiram a saturação às 280ppm da era pré-industrial, adicionar mais não vai fazer efeito de estufa nenhum. Na verdade, todos os infravermelhos que resultam da refração ao atingir o solo não sobem mais do que 20 metros de altitude.

A verdadeira razão pela qual o CO2 (e outros) tem influência no clima não é a questão deste meu post. - Porque importante é entender que quando se fala com as pessoas em geral a asserção de que não é possível que os cientistas todos mintam é o primeiro ponto de defesa mental dessas pessoas. - E, não só os cientistas mentem como na corrida dos 400 metros que tem sido esta questão das alterações climáticas que fique claro que não só mentem, como mentiram logo nos primeiros 10 metros dessa corrida com a conversa do “efeito de estufa”.
Na verdade o CO2 que adicionamos à atmosfera influencia o clima pelo “Aumento da Altitude Efetiva das Emissões de Infravermelhos” do Planeta e não de qualquer efeito de estufa.
Para o modo como funciona a temperatura do planeta as pessoas tem que perceber que quando entram num avião reparam que  temperatura desce muito rapidamente até aos -50C, mas se o avião continuasse a subir para a estratosfera reparariam que a temperatura começa a subir até voltar a atingir praticamente aos 0 C.
Por isso o CO2 adicionado, tem mais a ver com uma reação de termodinâmica e desequilíbrio radiativo porque essa moléculas e CO2 (e outros) na estratosfera ao ser atingidas pelos raios solares emitem infravermelhos de volta par o espaço arrefecendo a estratosfera, que por sua vez mexe com o termóstato do planeta e dentro da física de “black body radiation”  a troposfera aquece. Isto de uma maneira simples é assim, algo como uma reação do ar condicionado do planeta e não de efeitos de estufa. E isso é importante porque o conhecimento que temos desse sistema de “ar condicionado” é bem menos efetivo do que as pessoas pensam e será um mecanismo bem mais difícil de ser catastrófico do que um “run away greenhouse Effect”.

Fica portanto esta coisa bizarra que até o mecanismo propriamente dito atrás da narrativa e tanga que nos tentam impingir diariamente é completamente desconhecida por 99.9% da pessoas que acreditam “mesmo” que estamos perante uma emergência climática. Puro culto!

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Sigrid E Johnson

por Olympus Mons, em 30.04.23

Após tanto tempo sem escrever nada, escrevo este post. "I am back!" - E não é sobre a Cleópatra, muito menos essa parvoíce que é a Cleópatra negra.  
Quer dizer o post é, mas a parte relevante é outra pessoa que vocês nem nunca ouviram o nome. – Sigrid E Johnson
Aliás mais interessante neste post até é Jesus Cristo. Sigrid e Jesus Cristo são bem mais importantes, mas já lá iremos.

Mas por partes.

Em situações normais teria comentado esta situação da Cleópatra negra logo quando saiu na Netflix e quando andou nas bocas do mundo, mas por esta altura já nem ligo a nada. As camadas de errado que há nisto tudo é de bradar aos céus.
Cleópatra a grega que até era conhecida por ter a pele muito clara. Aparentemente fugia do sol a sete pés, logo não tinha nada em comum com os atuais gregos ou portugueses que ao mais singelo raio de sol se vão plantar a bronzear.


O primeiro facto claro que não é explicar às pessoas que Cleópatra não era negra. Isso serve para enganar as pessoas porque toda a gente salta a falar da dinastia ptolemaica e bla, bla, bla. - Não o facto relevante é que os outros antigos egípcios todos, os servidores de Cleópatra, o padre, o carpinteiro ou o marinheiro também não eram negros e na verdade eram bem menos negros que os atuais egípcios(!).

“Ancient Egyptian mummy genomes suggest an increase of Sub-Saharan African ancestry in post-Roman periods” (https://www.nature.com/articles/ncomms15694)

Como podemos ver neste paper de Johaness Krauser de 2017 com todas aqueles 100 indivíduos do antigo egipto aos quais ele sequenciou o ADN, que iam deste o Old Kingdom até ao período romano, tinham zero de admixture genético subsariano ao contrário dos atuais egipcios que em média têm 10-15% desse admixture devido ao logo e profícuo trafico de escravos que toda a gente não gosta de falar.

Ora, durante aqueles 3 mil anos (3000BC-Roman) todos os antigos egípcios eram assim: levantinos iguais às pessoas do levante da idade do bronze, logo…Brancos. - Brancos nem que fosse porque todos tinham o gene SLC25 que dá a cor dos Europeus, pese embora não o HERC (olhos azuis)

 Ou se quiser Caucasianos. Ou ainda se quiser eram pessoa que resultaram do admixture genético das populações levantinas do neolítico que se miscigenaram com uma população do sul do Cáucaso, durante a expansão da era dos Kura-araxes na mesma altura em que esse mesmo admixture genético (caucasiano) se expandia pela europa.
Aliás o paper refere sem qualquer problema que as populações do antigo Egipto eram geneticamente mais perto dos Europeus e dos levantinos do que das atuais populações do Egipto. Isto por duas razões primeiro porque tanto o admixture “Levant Neolithic” como “Anatolian Neolithic” que faz parte do admixture genético dos europeus são bastante “perto” (Fst) um do outro porque ambos descenderão do mesmo “Hunter gatherer” da região.    
Mas tudo isto não é nada de novo.

O que é novo é se tiver o desprazer de lidar com académicos, especialmente a espécie execrável de Americanos poderá levar com coisas do tipo:

Para pessoas que andam há 2000 anos a apropriar-se do palestiniano Jesus cristo como sendo Europeu agora estão…

E esta questão é infindavelmente mais interessante! – Na verdade quando se fala com um americano tem que se explicar primeiro que os Árabes são considerados caucasianos. 
Mas mesmo isso, para mim bem mais interessante é: Eu não sei qual o aspeto de Jesus Cristo, mas eles também não sabem! E isso é bastante mais importante. Porque não tarda todos teremos que repetir a mantra do Jesus Palesteniano "ad nauseum".

O "“The Genomic History of the Bronze Age Southern Levant” - https://www.cell.com/cell/pdf/S0092-8674(20)30487-6.pdf

Capture levantine reich.PNG

E resumindo, como podem ver por esta imagem ao lado estão perfeitamente identificados os eventos de admixture na região e Jesus Cristo era assim um Canaanita e  faz parte das pessoas antes da última vaga de admixture, como podem ver, tal como os antigos Egípcios temos aquele admixture “Zagros/Caucasus” com “Levant”.  Aliás neste paper existem alguns indivíduos, chamados de Meggido que na verdade até tinham tal como os Europeus uma componente Yamnya e na verdade pese embora não esteja neste paper, até tinham o gene HERC de olhos azuis (podiam ter ou não os olhos dessa cor).

 Ora, Jesus Cristo era desta população e não do resultado daquela última mistura tanto com europeus como com Africanos e que hoje faz parte do Norte de Africa e dos palestinianos que tanto gostam de associar a Jesus Cristo. Pois não sei qual o aspeto físico de Jesus Cristo, mas também vocês não sabem!

E que vos disse eu sobre estes post? -  Qual o título lá em cima?

 Pois que é então Sigrid Johnson? Ninguém de relevância.
Sigrid E Johnson é uma senhora negra de Nova Iorque, uma senhora negra de 63 anos que foi alvo de um extenso artigo do New York Times “Sigrid Johnson Was Black. A DNA Test Said She Wasn't.”

Estão a ver a senhora viveu a vida toda como uma mulher negra de Nova Iorque até que fez um teste de ADN do 23andme e este teste revelou que ela era só 3% negra. 3% foi o suficiente para que ela passasse por negra a vida toda. – Pois as atuais populações que nos querem convencer que Jesus Cristo era parte, têm mais do que 3% da ADN subsariano!

Por isso não sei qual o aspeto que Jesus Cristo verdadeiramente tinha, mas também não aceito que um árabe ou palestiniano sejam melhor representação do mesmo. 
Por isso, esta imagem serve-me perfeitamente com representação de Cristo, aliás como qualquer outra em que ele tenha uma tez desta imagem mais escura.
Está bom. Pelo menos até que alguém me mostre qual o aspeto físico de um Canaanita que era o que Jesus Cristo era! E mesmo assim sei lá eu se ele não era como os de Meggido e aí até o raio dos olhos azuis tinhamos todos de papar, porque lá possivel era ele!

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Pergunto eu...

por Olympus Mons, em 09.03.23

Eu não tenho escrito nada, porque não há nada a escrever.
Verdadeiramente não há nada de relevante a escrever. Opinião sobre o quê em concreto?

Não sinto a motivação. É quase como se a demência com que se seja obrigado a lidar com o mundo me tenha ultrapassado. Ou até que eu não encontre paralelos que me permita ter esperança. E se não há esperança não vale a pena.  - Penso que deixei de ter capital social com os Portugueses em geral e com o mundo inteiro em particular. Talvez seja o destino.
E olho para o mundo e pergunto-me se além de aturar esta merda, ainda vou ser vivo no momento em que os mesmos que permitiram "isto" apelem à motivação geral das populações no ocidente para salvar …"aquilo".

Mas como disse. Que haveria para escrever?

TAP? – Aquilo que eu já vos tinha dito há alguns meses aconteceu. Luís Rodrigues e Mário Chaves assumem controlo da TAP. Podia ter ficado a Christine Ourmières-Widener mas não aconteceu. A nota mais saliente será que talvez, talvez se salve o verão da TAP porque aqueles dois entram na TAP. E salvando o verão salva-se o ano. Se Chaves pedir aos pilotos eles, como a mais nenhum outro, irão assegurar o verão 2023 voando em horas extras e não fazendo truques com o “rostering”. O RASK (receitas) da TAP não cresceu nem é nada de monta ao contrário do que ouvi o ministro dizer na TV ainda há momentos e será tudo custos os resultados da TAP. Se tiverem que devolver parte dos cortes os resultados serão mais difíceis de fazer paragonas bonitas.  Mas sim. estes dois podiam ter ido antes para a TAP e muita gente, os bons, teriam ficado ao contrário do que aconteceu que ficaram no essencial os “maus”.

Que mais poderia escrever?

Novas gerações? Sobre esta menina?  Madeleine Argy - Era a tal que o meu amigo me dava como exemplo da felicidade da comunidade LGBT e que não tinha que ser tudo infeliz e a caminho de pensamentos suicidários e tantas vezes em suicídios mesmo.  Era a menina Lésbica que tinha nojo sequer de pensamentos sexuais com homens. Depois um dia já não se identificava como lésbica. Mas continuou a surfar a onda do “tão lésbica que sou/era”. Aparentemente, fora os podcasts em que aparece na tanga do LGBTQ ainda hoje em dia… na vida real é namorada do rapper Central Cee ! Para quem tinha “nojo” de homens, é só olhar para a escolha dela…

Ou sobre estas caras?

Continuo a ver conteúdo atrás de conteúdo sobre as agruras do eterno feminino oprimidas no mundo que ainda tem muito para as recompensar de formas que cada vez mais se parece com "reparations". E depois vejo no mundo real em que aparentemente são homens como este da imagem que nos pontos de contacto com os russos têm em média uma duração de 4 horas, 4 horas, até serem feridos ou mortos. E já agora o mesmo do lado russo. Estão a ver as caras. Homens, dispensáveis até ao esquecimento. Porque fala-se com horror dos 15mill mortos civis na Ucrânia… mas estes 300 mil mortos são o que? Não são humanos, são homens! Pois.

Pergunto a vocês… escrever sobre o quê e para quê?

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Mundos impossíveis

por Olympus Mons, em 17.02.23

https://www.washingtonpost.com/climate-environment/interactive/2023/hot-cold-extreme-temperature-deaths/

Se reparem no topo desta primeira imagem, diz Washington Post.  Ainda ontem este artigo publicado seria – Impossível!

Hoje isto foi bizarro.  Esta imagem é de um artigo do Waspo. Ou o jovem jornalista do pasquim que já foi de referência tem um death whish ou algo de estranho se estará a passar no mundo nos últimos dias. O que se passa ali é o seguinte:
Entre mais vagas de calor e menos vagas de frio são quase 200 mil pessoas salvas.

No dia em que até o Washington Post coloca um artigo destes que diz que na verdade entre o deve e o haver, entre aquecimentos e menos frios, as alterações climáticas salva a vida a centenas de milhar de pessoas por ano…

Mas vale a pena ler o artigo.
Até a gira infografia (nisso eles são bons) do planeta tem escrito por baixo “Globe shows RCP4.5 scenario. Antarctica left blank because it has no permanent human population."  -- Desde quando o mundo fala no RCP4.5 e não no RCP8.5?  - Que raio é isto?

 Talvez isto ajude a explicar.  -Ainda há dias Roger Pielke escrevia um artigo extenso assim!

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Pergunta justa do mcmp

por Olympus Mons, em 12.02.23

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Algo há muito tempo devido…
Reparem que não advogo, ou impinjo, seja o que for a alguém.  

Mas não deixa de ser uma pergunta interessantes, passados 3 anos desde o primeiro produto (NMN) e com uma média do protocolo completo de 1,5 anos… “que diferenças tem notado que o façam pensar que está a resultar?” 

É difícil não me conhecendo pessoalmente porque vai tudo soar a algo estranho.
Mas vou tentar explicar:

Há 5-7 anos, comecei a notar uma coisa curiosa. Que já não era uma questão de força de vontade, era simplesmente que a “máquina”, o corpo, não conseguia produzir energia “daquela forma”. Achei curioso. A capacidade de gerar explosão não existia e mesmo movimentos compostos altamente energéticos eu reparei que fazia de forma muito menos explosiva e por isso mais lenta. E não valia a pena concentrar-me e tentar, que o resultado era o mesmo. A máquina não conseguia produzir energia.
Não me provocou propriamente stress, mas fiquei curioso se seria uma inevitabilidade.

Depois, viver com “inflamaaging” é uma constante. A inflamação geral que se instala conforme se vai envelhecendo, hoje sabemos ser devido ao efeito de senescence cells (células Zombie) é algo a que nos vamos habituando. Nomeadamente nas articulações mas não só.

Recuperação esqueleto-muscular era difícil – Sprints ao Domingo obrigava a leg-day impreterivelmente na quarta-feira à noite. E mesmo assim…
Outro dos efeitos que notei em mim, para aí em 2016-2017 passei a sentir uma dificuldade grande em fazer regulação térmica. Especialmente no inverno. O frio passou a ser uma agressão física. Já vinha a decorrer há algum tempo mas piorou. Por outro lado, “velho” quando treina sua para caramba e isso vê-se na roupa como fica encharcada algo que se repararem começa muito cedo com o passar dos anos.

Estes são só alguns exemplos.
Ora bem. 3 anos depois:

  1. Meu frame esqueleto muscular é igual ao que tinha aos 20 anos quando era kickboxer e fazia musculação (teve uma melhoria a rondar os 30-40%).
    b. O esforço físico que era impensável há 5 anos, impensável, no mesmo circuito (400m subida do lidl com inclinação maluca nunca me tinha sequer atrevido) é agora aquecimento antes de ir ao ginásio.
  2. Quando treino suo muito menos (muito menos) e não existe qualquer restrição para treinos explosivos. Obtenho resultados com metade do esforço para dizer a verdade.
  3. Eu era o friorento - Não suportava temperaturas abaixo de 22 graus. Hoje com 15 graus ando de camisa na rua.
  4. Tenho zero inflamaging. Zero. Não tenho tendinites nos ombros que me queriam operar a toda a hora, ou dores irritantes nos joelhos, zero dores ou mal-estar no corpo. Zero. – talvez tenha sido a parte mais relevante.
  5. Curiosamente deixei de ter astigmatismo.
  6. Velho dorme mal. Não que seja realmente mau. Para quem como eu dormia que nem uma pedra e acordava completamente disfuncional a idade trouxe essa coisa de acordar sem problemas e às vezes durante a noite – Eu agora durmo que nem uma pedra e acordo da mesma maneira que há muitos anos, muitos anos!

 

Garanto-vos que estes são só alguns dos exemplos. No início atribui algumas dessas melhorias ao efeito placebo. Depois deixou de ser explicável dessa forma.  

Mas presumo que cada pessoa terá as suas características e as deficiências que adquire com a idade na nível de Kreb cycle, glutathione cycle e mais importante NAD cycle serão diferentes. - Esta foi meramente a minha experiência.  Não quero impingir nada a ninguém, mas advogo fortemente a que as pessoas investiguem um pouco aquilo que se está a descobrir sobre o modo como as pessoas envelhecem e o que passa a ser disfuncional no corpo. Depois é tomarem as vossas decisões.

Propositadamente deixei aspetos psicológicos ou emocionais de fora, pese embora algumas destas coisas sejam também reportadas em estudos e papers científicos  relacionados com ansiedade, OCD, etc.

este é o resumo assim, on the fly, que consigo fazer.

 

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Vale a pena tentar...

por Olympus Mons, em 10.02.23

Como sabem tenho escrito vários posts sobre os protocolos antienvelhecimento. Algumas destas moléculas ou suplementos sofrerão evoluções no futuro e começa realmente a haver investimento nesta área. - Mas sinceramente acho que são eficazes já hoje em dia nos seus estágios atuais e que na certa será uma área da ciência que irá ter desenvolvimentos dramáticos nos próximos anos.

Para já para quem se lembre eu tomo (por ordem no dia): AAKG—NMN—CaAKG—NAC-Glycine-Niacin.  - Uma vez ao mês Fisetin.

Obviamente que depois as pessoas podem se quiser tomar as vitaminas que acharem que vos faz bem (por exemplo Magnésio) e eu por exemplo quebro sempre o jejum da minha refeição do dia com proteína Whey com colagénio e Creatina.

Mas se repararem acrescentei NAC (N-acetylcysteine) pela simples razão que tomar glycine e não tomar NAC era só estranho.

E depois e mais importante porque NAC é daquelas componentes que com €20 ao ano (não é ao mês é ao ano) tem a 1 grama diária coberta.  E isso é importante. Importante que tantas destas coisas continuem com preços acessíveis a toda a gente.

Mas que é isto?

"Glycine and N-acetylcysteine (GlyNAC) supplementation in older adults improves glutathione deficiency, oxidative stress, mitochondrial dysfunction, inflammation, insulin resistance, endothelial dysfunction, genotoxicity, muscle strength, and cognition: Results of a pilot clinical trial..."

Dentro do ciclo e síntese da glutathione tão essencial ao corpo humano os dois percursores são realmente Glycine e NAC.

Já tinha lido sobre NAC bastantes vezes e aquilo que aconteceu agora ao NMN nos EUA em que a FDA diz que existem certificações para se tornar medicamento logo não deve ter venda livre como suplemento, também aconteceu ao NAC aqui há uns anos e tal como acontecerá com o NMN uma injunção judicial imediata reverteu a proibição de venda em suplemento.

Tenho lido os efeitos de NAC em papers científicos desde em estomatologia onde é dado em diversas maleitas dos dentes e gengivas até OCD e coisas afim.  A literatura é extensa.
Mas também escrevo este post por causa deste paper, que é só um de vários, em que se demonstra que NAC destrói…. Spike protein!

https://chemrxiv.org/engage/chemrxiv/article-details/60c753ec4c89190f3bad43ca

Para pessoas com efeitos de Long covid ou até de diversos desconfortos por ter levado a vacina que é feita de spike protein, começam a surgir dados que demonstram que tomar NAC é altamente benéfico. – Confesso que esta não estava á espera.

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Dispensáveis

por Olympus Mons, em 04.02.23

IMG20230204123240.jpg

E já que falei sobre questões relacionadas com o género, e até porque não me parece que seja assunto que vá desaparecer nos próximos tempos (gerações?) convém ir mostrando destas imagens que acabei de tirar da notícia da troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia.

Na vida real, fora os conteúdos que até considero ofensivos nas sociedades ocidentais, este é o aspeto de quem faz a guerra na Ucrânia. Estas são as caras dos “expendables” da sociedade que são enviados para as frentes de batalha. E quem tenha visto a notícia, depois eles saem do autocarro um a um e não se vê uma mulher, aliás nem se vê sequer pessoas jovens. Na sua quase totalidade a quem é exigido ir para a frente de batalha onde se é carne para canhão e o sacrifício da própria vida é um dever… são estas caras. - Um homem de meia idade (na maioria) com até barba a branquear, nos seus 40 anos. Nada no mundo é mais dispensável que esta gente.

E a seguir mudamos de meio de comunicação, ou de canal e lá vemos pessoas de todo o fenótipo desde que que não pertencem a esta grupo populacional a queixar-se de tudo e mais 25 tostões. Especialmente na dicotomia entre o género feminino e o género masculino, do patriarcado, da masculinidade tóxica e da desigualdade seja remuneratória ou de poder.  

E quando observo esta imagens pergunto-me: Deixaria o meu filho ir combater por Portugal? E a resposta é – Nunca.

Combater por quem? Olho à volta e pergunto combater por quem? Para salvar quem, o quê e que ideia?  E é nestas alturas que percebo porque o império Romano colapsou quando os Romanos de tradição se retiraram para a província e deixaram as elites em Roma por sua conta a contratar mercenários para combater e a criar bordeis a cada esquina. Eu também não deixaria o meu filho combater (arriscar a vida) por esta gente! E não se iludam, esta gente é os portugueses todos ou até pela Civilizaçao Ocidental nos modelos em que ela efetivamente existe nos dias de hoje -  Fuck you!

 

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E entrentanto, quase como a passar sal sobre a ferida daquelas caras acima, daqueles que nesta altura estão enfiados em buracos a ser dizimados por explosões de artilharia de 155mm, a correr entre paredes a rezar pela protecção daquelas balas todos ou até a serem soltos após meses de cativeiro, as imagens que o Ocidente adora passar, são estas aqui acima, como neste caso num artigo extensivo do Wall street Journal.  Ou o mito da mais letal das combatentes chamada de "witch" e que nas imagens que vejo está armada até ao dentes mas tem unhas de gel de 5 centimetros. Isto e um bordel! São os bordeis romanos do século XXI.

Capture.PNG boot.PNG

Aliás nesta foto acima da capa do WSJ, basta olhar para as botas da menina para perceber como isto é da frente de combate não é? E este pessoal já assume que as pessoas são tão idiotas e palhaças que já nem olham.

Só aumenta a minha admiração por estes homens nas imagens do topo. Eles devem ter alguma coisa que valha a pena salvar. Esperança! - slava ukraini!

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Balança comercial

por Olympus Mons, em 03.02.23

Eu tenho um problema com Portugal. 
E também tenho um problema comigo porque posso estar a ser injusto com os portugueses. Talvez seja eu que não estou a ver bem a questão. - 
E escolho este caso precisamente porque não sou economista e como tal assumo essa minha ignorÂncia. - Mas desafio aqui quem souber a explicar ou a rebater o meu ponto.

Vou explicar: Já é a quarta ou quinta vez que oiço pessoas na televisão, desde no próprio contra-corrente do observador até ao Sebastião Bogalho na CNN a falar nos 3 mil milhões que foram enfiados dentro da TAP e de que com possíveis lucros de 20 ou 30 milhões levará décadas se não um século a pagar o que lá foi metido. Algo assim do género.

E este argumento é repetido a toda a hora, por toda a gente em todos os meios de comunicação. Eu fico sempre a coçar a cabeça. Mas alguém com dois neurónios que seja acredita que o governo injetou o dinheiro na TAP a achar que o ia recuperar em IRC?
E reparem que falo até de economistas encartados a falar na TV.
Fico com a impressão (e posso estar errado) que é tuga burro que nunca aprende nada de jeito a botar faladura porque gosta de se ouvir.

Eu que não sou economista, sei o seguinte. – Que a razão pela qual um estado quer a TAP (privatizada seria melhor) é meramente pelo seu impacto e peso na economia. E raio, não me explicam.
‘Bora lá: A TAP tinha antes do COVID um contributo para a balança comercial de algo a rondar os 1.3 mil milhões de euros. E uso um estudo que me lembro de ter lido (penso que da NOVA) feito numa altura em que (se bem me lembro) a TAP tinha receitas pouco acima de 2 mil milhões. Ora em 2019 estaria a rondar os 3 mil milhões por isso nem sei se o tal contributo da TAP para a balança comercial não será (seria) ainda maior!

Olhem para esta imagem.

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É o saldo da balança comercial! – Em 1996 era de 6 mil milhões e em 2021 continua a ser 6 mil milhões (sort of).  Ora só a TAP rondará os 25% dessa valor que é um dos problemas crónicos e endémicos da economia portuguesa! Ou seja, retire a TAP da equação e o valor piora em 25%, um valor que em 30 anos não conseguimos alterar? Aliás a diferença entre 1996 e 2021 é o contributo da TAP anualmente para a economia.

O que eu gostava mesmo era de ver um debate na televisão onde economistas nos explicassem se para ter um contributo de 1.3 mil milhões (que deve ser mais) para a balança comercial (a diferença entre as exportações e importações) não vale a pena investir 3 mil milhões!

E reparem que eu sou dos que acha que chiça, 3 mil milhões eu não punha em lado nenhum, mas ao final do dia não sei verdadeiramente qual o valor real para a economia desse superavit que a TAP tem para o saldo da balança. É que reparem, em 30 anos o raio do valor está sempre ali num déficit de 5 mil milhões logo não deve ser nada fácil mudar.

A pergunta. – Investiam 3 mil milhões para recuperar na balança comercial 1.3 mil milhões por ano ou não!

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Os eunucos e os war lords

por Olympus Mons, em 03.02.23

Capture.PNG sexual concentration.PNG

É curioso. Esta coisas ainda são muito anedóticas e para ser honesto o volume de estudos ainda não é suficiente para gerar ciência robusta.
Mas tem o seu valor no sentido em que sempre que os estudos corroboram uma coisa que “anedoticamente” as pessoas já afirmam a algum tempo, e logo tem mais probabilidade de se tornar “ciência” no futuro que o inverso.

Este estudo é simples.  – Entre 2002 e 2012 (imaginem agora) o número de homens sem atividade sexual cresceu, o número de parceiros para o top 20% mal cresceu mas o número de parceiros do top 5% cresceu imenso (de 38 para 50 parceiros em média).

E para que não reste dúvidas – O número não cresceu para uma mulher heterossexual, cresceu para o top 5% de homens heterossexual. – Ou seja as mulheres cada vez mais, e tem-se estado a intensificar, tem atividade sexual com os mesmos homens. É sempre o “mesmo”!

E posso garantir que não são os pouco atraentes, os mais pobres, os mais inseguros ou simplesmente mais “nice guys”. Nope. O top 5% a quem as mulheres dão acesso a sexo fácil são o oposto daquela descrição. São os top G ou pelo menos são homens financeiramente bem, bem acima dos 30 anos e estruturados.    - E o número de homens que não tem acesso a qualquer atividade sexual está a atingir o máximo!

“Sex is concentrated within a small, yet sexually active, group of people. In one study, it was reported that the 5 % of the population with the highest number of vaginal sex acts (penile-vaginal-intercourse) accounted for more vaginal sex acts than the bottom 50 % of the population with the lowest number of vaginal sex acts.”

Curioso não é? – Esta hipergamia que se está a instalar é a hipergamia do passado distante, das estruturas sociais altamente hierarquizadas. Eram sociedades onde um número pequeno de homens tinha a paternidade de grande parte da população (daí sermos todos filhos do L51) ou porque as elites descendentes de Genghis Khan são a patrilinhagem de uma parte considerável da Ásia Central sendo que ele morreu nem há 8 séculos.

Muita gente nos dias de hoje não entende que tinha sido uma criação da modernidade controlar a distribuição da procriação por um número maior de homens, havendo quem diga que terá sido uma criação da religião. E efetivamente antes destas monoteístas era a norma. Esta domesticação dos homens pela normalização do casamento e do “rearing” feito pelos dois à sua prole foi o que nos trouxe até aqui.


Têm a certeza que se vai conseguir fazer melhor?
Outro estudo recente (dias) também demonstra que na Noruega, o país de igualdade de género, a hipergamia do sexo feminino não diminuiu antes pelo contrário aumentou. Que significa isto? Se as mulheres tem essa hipergamia inerente que as empurra para escolher homens que possuem status e estatutos financeiramente mais elevados do que elas, e tendo em conta que cada vez mais são elas que ocupam posições de status e financeiramente assumem posições de predominância, imaginem pois quantos parceiros existe há à sua volta que cumprem com os requisitos? – Será sempre o mesmo homem.  Todas elas escolhem o mesmo e esse personagem, legitimamente, tendo tantas opções disponíveis tem a tendência para não assumir compromisso com nenhuma. De certa forma serão os War lords do futuro.

Mais curioso é que as mulheres nascem… os homens constroem-se.
Parece incrível tendo em conta que os homens estão sempre a queixar-se da inconsistência emocional das mulheres mas esta são “hormonalmente” muito estáveis com exceção de uma altura do mês. Já os homens são muito mais sensíveis na sua formatação ao ambiente hormonal a que estão sujeitos. A subjugação dos homens a hormonas, especialmente a testosterona, significa que os homens são para ser produzidos. As sociedades criam os homens que vão ter. O número de circunstâncias que tem impacto no tipo de homem que se é são incrivelmente variadas. Se a equipa de futebol ganha ou perde, se acelerou o carro ou esteve em fila, as coisas mais bizarras. E acima de tudo o resto o “basking” hormonal a que está sujeito durante longos períodos é essencial ao tipo de homem que ele vai ser. Todas aquelas atividade em grupo, as dinâmicas de grupo por vezes agressivas a que estava sujeito, etc são essenciais. Mas hoje em dia convencionou-se chamar de masculinidade tóxica e toda uma sociedade decidiu que são comportamentos para ser combatidos.

Claro que este assunto não pode ser corretamente abordado num post de um blog. Isto é matéria de livros ou pelos menos de formatos de conteúdos bem mais longos.


Mas fica a dúvida se era mesmo isto que as mulheres queriam ou se meramente se tá a “fucked up” a sociedade sem nenhum plano alternativo.
 

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Centro de reeducação

por Olympus Mons, em 01.02.23

Existe poucas dúvidas que está em curso um dos processos que por definição desaguou no passado em fascismo e totalitarismo. Evidente que sendo um século novo, uma estágio tecnológico e civilizacional diferente tomará formas apropriadas ao seu tempo.

Este post é sobre o ChatGPT.
Muita gente avisa que o processo de correção politica do ChatGPT está em curso e não tardará estará ao nível de por exemplo o Google.
E é uma pena.

Se recordam tinha colocado uma série de perguntas sobre o clima ao ChatGpt e a respostas que tinha obtido na altura eram bastante consonantes com aquilo que ao longo de décadas tinha como a “verdade” quando nascida da leitura das fontes e não da narrativa trabalhada.

Por curiosidade voltei a colocar as mesmas questões. Chat deixou de reponder como qualquer ser racional para responder em giberish kayfabe de qualquer minion do politicamente correto.
Comparem as repostas

how cold was in the little ice age?

Resposta anterior: The Little Ice Age was a period of cooling that occurred from the 16th to the 19th centuries. During this time, average temperatures in Europe and North America were about 1 to 2 degrees Celsius (1.8 to 3.6 degrees Fahrenheit) cooler than they are today. In some regions, the cooling was even more severe, with temperatures dropping by as much as 3 to 6 degrees Celsius (5.4 to 10.8 degrees Fahrenheit) in certain areas.

Nova resposta: The Little Ice Age (LIA) was a cooling period that occurred between the 16th and 19th centuries, characterized by lower temperatures in the Northern Hemisphere. The exact amount of cooling during the Little Ice Age is not well established and can vary depending on the region, but it is estimated to be around 1-2°C cooler compared to pre-industrial temperatures. Some areas, such as parts of Europe, may have experienced greater cooling, while others in the mid-latitudes may have seen smaller changes. The LIA was a complex and dynamic period of climate change, with multiple factors contributing to its cooling and regional variations in temperatur

 

how warm was in the roman period?

Resposta anteriorThe Roman Period, also known as the Roman Warm Period, was a time of relatively warm temperatures that occurred from approximately 250 BC to 400 AD. During this time, temperatures in Europe and the Mediterranean were about 1 to 2 degrees Celsius (1.8 to 3.6 degrees Fahrenheit) warmer than they are today. This warming allowed for the expansion of agriculture and the growth of cities in regions that were previously too cold for human habitation. However, it is important to note that the Roman Warm period was not a global phenomenon, it was limited to Mediterranean and Europe.

Nova respostaThe Roman Period, which spanned from the 8th century BC to the 5th century AD, was characterized by a warm and stable climate in the Mediterranean region. This climate was generally warmer than the pre-industrial temperature, but it is difficult to quantify the exact magnitude of the warming with precision. Some studies have suggested that temperatures during the Roman Period were similar to or slightly warmer than temperatures during the Medieval Warm Period (MWP), which occurred between the 9th and 14th centuries. However, the accuracy of these estimates can vary depending on the region and the methods used to reconstruct past temperatures. Overall, the Roman Period was characterized by relatively warm and stable conditions, which likely contributed to the growth and prosperity of the Roman Empire.

 

How warm was when agriculture surged?

Resposta anterior: Agriculture began to surge during the Holocene Climatic Optimum, which occurred around 9000 to 5000 years ago. This was a time of relatively warm temperatures, with global mean temperatures that were about 2 to 3 degrees Celsius (3.6 to 5.4 degrees Fahrenheit) warmer than they are today. During this period, the global climate was characterized by warmer and wetter conditions, which allowed for the expansion of agriculture and the growth of human  civilization in many regions of the world. This warm period helped in the development of agriculture in Mesopotamia, Egypt, and Indus Valley Civilization.

Nova resposta: The development of agriculture is a complex process that occurred over thousands of years and was influenced by multiple factors, including climate. The exact timing and magnitude of temperature changes during the period when agriculture surged is not well established and can vary depending on the region.

In general, the Holocene epoch, which began approximately 11,700 years ago, has been characterized by relatively stable and warm temperatures, which may have contributed to the growth and spread of agriculture. During this period, temperatures were generally warmer compared to the pre-industrial temperature, although there were also periods of cooling, such as the Little Ice Age.

It is important to note that while a warm and stable climate may have provided favorable conditions for the development of agriculture, other factors such as the availability of fertile land, access to water, and technological advances also played a significant role. The relationship between climate and agriculture is complex and ongoing research is needed to fully understand the interactions between these two systems.

 

Tal como no mundo real, existem coisas que já nem sentido faz. Coisas que uma inteligência arificial não poderia de todo aceitar porque deveria estar na sua génese ser melhor que Exemplo: "na resposta ao LIA diz "but it is estimated to be around 1-2°C cooler compared to pre-industrial temperatures" ...o LIA é antes da era industrial e um dos pontos se não o mais baixo de todo o holoceno e como sabemos desde o ínicio da era industrial a temperatura está hoje 1.2C mais quente.  Como é que aquela resposta pode fazer algum sentido para a inteligência seja ela artificial ou não?

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Social construct

por Olympus Mons, em 28.01.23

Capture.PNG emil.PNG

Daquelas coisas que estão na ordem do dia.

É uma das marcas da “modernidade” que aquilo que a esquerda quer postula e se postula é! – Simples, a esquerda define a linguagem permitida logo a esquerda define a realidade. - Uma das realidades impostas é que raça é uma construção social – Race is a social construct. – Porquê? Porque a esquerda assim o quer.

Efetivamente raça, ou seja subespécie é também uma construção social obviamente. Mas aquilo que implica é que não existe para além de. E isso é acima de tudo estranho.

Especialmente nos EUA, que infelizmente depois tem tido a capacidade de impor as suas manigâncias ao resto do mundo, é comum haver artigos e conteúdos por todo o lado com essa mantra de que a raça é uma construção social e que em pouco de relacionará com a genética. – Bizarro, não é?

Capture.PNG race identity.PNG

Sendo uma construção social, então não deveria haver grande correlação entre a identificação da pessoa e a genética ancestral dessa pessoa, não é?
O que este estudo demonstra é que o match entre a identificação racial da pessoa e sua ancestralidade é praticamente total. Mesmo num país como os EUA com gente de todo o lado, sendo o tal melting pot, ao final do dia como deveria ser óbvio para toda a gente as pessoas identificam-se de uma forma e a relação com a ancestralidade e genética é total!

Este paper é giro porque os autores usaram todo o tipo de métodos estatísticos e seja qual o for acaba sempre por coincidir sem apelo nem agravo.  A realidade é uma cabra, não é?

Este pessoal na América parece passar o dia a snifar aquelas longas linhas de pó branco e depois temos que gramar com eles todos.

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Um dia de cada vez

por Olympus Mons, em 26.01.23

E paulatinamente lá vai o CHEGA chegar ao seu limite sociológico. Aliás tal como em Espanha.  15% deverá ser o máximo a que o partido de André Ventura poderá conseguir.

E penso que deverá ser esse o seu objetivo. Portugal não manda nada, não muda nada e não inventa nada. Logo teria que haver uma sequencia de eventos na Europa para que o CHEGA pudesse ultrapassar esse limite sociológico.  E claro também teria que ser um CHEGA diferente. Um CHEGA em que Nuno Melo e Diogo Feio seriam do CHEGA, em que Pedro Santana Lopes e lideres de instituições (alguns da concertação social)  se assumiriam como do CHEGA. – Não estou a ver isso acontecer “any time soon”.
Os desafios ao vigente necessitam fortes precursores. Por norma acontecem sob a forma de revoluções. Nessa altura as tais meta-normas são alteradas e os novos normativos passam a ser …normais.  Veja-se que pouco tempo antes do 25 de Abril Marcelo Caetano era ovacionado num estádio de futebol antes de um jogo.
As Meta-normas do anterior regime, tal como deste, não vieram do nada. No anterior tinham alicerço no período de fome que levou à ascensão de Salazar e seguido da grande guerra.  É normal que essas meta-normas se claudicassem e conseguissem sobreviver tanto tempo. Não fosse a segunda grande guerra a reforçar as meta-normas do anterior regime e teria caído mais cedo.

Veja-se como o 25 de Abril fez o mesmo. O “antes” é que era mau. Querem o “antes” de volta?
Ocorrido o 25 de Abril (inevitável e vindo já tarde), e passado os primeiros 10 anos de agradecimentos, tivemos oportunidade de trilhar um novo caminho. Mas o PS não deixou. Ou melhor o socialismo inerente dos portugueses não deixou, forçando a que o centro político do país se fosse movendo (ou pelo menos não se afastasse) da esquerda pura e dura.  E com o passar do tempo as meta-normas saídas do 25 de abril também se claudicaram sob a forma de um partido socialista “dono disto tudo”. E hoje em dia pouco se distingue do anterior regime.   A mesma gente, as mesmas famílias só com apelidos quiçá diferentes.

E é neste contexto de cansaço que surge o…IL. Mas o IL é nada mais nada menos que a modernidade do regime. Não desafia verdadeiramente as meta-normas sociais do  “25 de Abril”. Ter um streak liberal não desafia em nada o regime. Pronto para ir para o governo como capacho ou penduricalho do PSD não é verdadeiramente desafiar os normativos do 25 de Abril: – a vida dos portugueses é para ser regido pelo conceito de “Público”. Que se pensar bem, não se distingue assim tanto do anterior regime, pois não?

À ideia que devemos celebrar as democracias Liberais é imediatamente adicionado Modernas, ou como ouvi à pouco tempo Democracias liberais sociais.  O IL está disposto a subjugar o seu liberalismo à modernidade, ao social(ismo) ao tenho a suspeita até ao caciquismo do regime sem grandes objeções. Quem após ver o shitshow IL há dias não ficou com a sensação que aquilo é só betinhos que não foram convidados para a festa?

Fica o CHEGA. – Errático por vezes, contraditório de tempos a tempos, mas o único partido em Portugal que não tem as meta-normas do regime a correr pelas veias.
Onde isso nos levará? Não sei. Mas pelo menos não será repetir a mesma coisa e esperar de todas as vezes um resultado diferente, não é?

15% a 20% é o mínimo de reservatório que nos dá alguma hipótese de sobrevivência. Acima de 20%, como sempre determinado em sociologia, começa a revolução (para o bem ou para o mal) irreversível.

Um dia de cada vez… um perigo de cada vez.

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Os palermas de Palermo.

por Olympus Mons, em 23.01.23

 

Isto é tudo um shitshow tão grande que até me tenho abstido de comentar. Por norma o que encanta e diverte cá o burgo não há necessidade de comentar porque já é divertido o suficiente.

 Mas acho alguma piada a todas estas revelações recentes da Mafia PS.
Não vou repetir que não existe muita diferença entre este regime e o anterior porque já o escrevi em recorrentes vezes. Foi só dar tempo e as mesmas pessoas, os portugueses, obviamente que foram dar ao mesmo sítio. Um grupo de pessoas, de famílias que neste caso é política, mandam nisto tudo.

 Mas o facto de termos a Máfia de Castelo Branco, assim como as máfias na Sicília que há Cosa nostra, a Calabria de Campania e a Camorra, termos cá as nossas até tem a sua piada. De todos os sítios, alguém conhece sítio menos provável do que Castelo Branco? Sabemos que era a região da “mafia” do Sócrates, mas que ainda hoje em dia seja dominante, mesmo sendo o atual primeiro-ministro ex. ministro do Sócrates é fascinante. E será que há rivalidade entre a máfia PS de Castelo Branco e a Máfia PS da Covilhã? Será? E como se relacionam com a de Lisboa ou do Porto. Um mundo fascinante se abre agora que os jornalistas receberam ordens para ver. 

A minha grande aposta é o da Covilhã! - Sempre que por lá passo, acho que muito dinheiro deverá ter jorrado por alí para que aquilo seja tão arranjadinha e quase suiça. Só com muito dinheiro. -  Mas pode ser só paranóia minha.

A sério, será que sou só eu que tenho curiosidade em perceber como estas cabeças da “coisa” se articulam ou se digladiam dentro do PS?  Tantos nomes até hoje perfeitamente desconhecido e irrelevantes e que agora se mostra à sociedade como sendo os capo dei capi do regime. 

Quem mandou abrir as comportas para sermos inundados com estes casos todos? Isso sim era obra de mérito e se descobriria quem são os verdadeiros “donos disto tudo” em Portugal. 

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Os verdadeiros melancia

por Olympus Mons, em 22.01.23

Fosse isto no CHEGA e o tom geral seria bem diferente.

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Para quem ainda tivesse dúvidas que o IL é o novo BE porque as mesmas pessoas , por exemplo da imprensa, passaram ao longo dos últimos 20 de ganhar 1500 euros ao mês para ganhar 3000 e perceberam como funcionam afinal os impostos. Ou seja, viram o saldo nas suas contas no banco e agora a liberdade económica e modelos fiscais menos onerosos sobre o rendimento afinal até fazem sentido.
Só nisso se desmarcam dos seus amigos, de infância até, do mesmo bairro.

De resto, estes betinhos estarão com o BE nas lutas sociais do século XXI, na aceitação dos pruridos do politicamente correto, do woke e das lutas LGBT.  Como tenho dito repetidamente, deixam os filhos à porta dos mesmos colégios privados, jantam nos mesmos restaurantes de 40 euros por pessoa mínimo e passam férias nos mesmo sítios. É, em resumo, tudo gente do mesmo pano. Só têm cores diferentes.

Ambos fazem parte do regime, aceitando que qualquer crítica ao mesmo é em si uma ameaça à democracia e ao liberalismo clássico. – Como se a maior ameaça aos conceitos que sustentaram as democracias liberais não estivessem precisamente a ser propostas destas pessoas que eles, os IL, no mínimo fingem não ver.

Como também já disse, sou amigo deles, trabalho com eles, janto com eles e tenho familiares do IL. Dissesse o PS que o escalão máximo do IRS em Portugal seria 30% e eles punham uma rosa ao peito e embrulhavam-se na bandeira do PS! Quiçá passando todos a votar no partido dos seus vizinhos e amigos lá do bairro (de lisboa e Porto) que votam no BE.

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Fábrica de maluquinhos

por Olympus Mons, em 21.01.23

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Nem sei porque me surpreende… aliás, nem sei porque ainda me dou ao trabalho.
talvez porque já não faça sentido. Já ganharam porque insistem na mentira?
Se desde o inicio deste ano temos já 400 estudos publicados com base no RCP8.5, cerca de 20 ao dia como podemos esperar que os miúdos vão fazer qualquer coisa de útil com a vida deles ao invés de andarem aos berros que não há planeta B, dias de greve escolar ou atirar sopa a obras de arte centenárias. – Para quando uma interdição de se publicar seja o que for com esse cenário estratosférico?

A realidade é tão simples: Emissão de 35Gt de CO2 ao ano com crescimento de 1% não atingiremos sequer a duplicação de CO2 na atmosfera, mas sim ficaremos, na pior das hipóteses, em 540ppm. Isso dará no pior dos cenários um cenário RCP de 3.8 Wm2 isso não dará nunca um aumento de temperatura acima de 2C. - E isto é o pior cenário! Que de pior já não tem nada. 2C sobre temperatura pré-industrial, altura em que estavamos numa Little Ice age, não é nada e não vai ter impacto nenhum!

E reparem, diga-se o que se disser isto já foi uma grande vitória! Podemos passar a vida a dizer mal dos políticos mas isto conseguido é inacreditável até agora. – Os combustíveis fosseis vão acabar mais tarde ou mais cedo por isso começar a reconversão energética para formas de energia sustentáveis para além dos fosseis e mantendo a bolha de qualidade de vida que 7 mil milhões de pessoas já estão dentro de, com os restantes mil milhões a caminho de entrar nessa bolha que foi criada pelo capitalismo assente nos combustíveis abundantes e baratos. – Ninguém contestará que é melhor mudar ao longo de 100 anos do que deixar começar a escassear e depois tentar mudar.  Mesmo com 100 anos para mudar não é propriamente fácil.

Por último, tive dúvidas que a China e India tivessem noção do que tinha que ser feito. Mas felizmente eles também não têm combustíveis fósseis por isso a posição deles é bem clara: “Amigos deixem-se de tangas e digam lá como é que se faz, porque por nós queremos é mais energia seja ela de onde for”.

 Até ao momento, pelas contas acima, suportadas pelos cenários da IEA (International Energy Agency), estamos no Ocidente a conseguir restringir os nossos consumos na medida em que permite que o resto do mundo cresça sem que as emissões expludam. Já conseguimos reduzir o crescimento a 1% ano.  Mesmo que assim fique chegaremos às 40Gt de CO2 lá para 2040 e depois lá para 2050 a redução deverá ser brutal devido às novas tecnologias. E isto é o pior cenário. Já este ano a IEA teve que rever a utilização de energia Solar porque quando foi fazer update aos projectos de solar no Ocidente para o triénio que aí vem ficaram de boca aberta. Vai ultrapassar o Carvão como fonte de energia em 2026. – Isto era impensável. 

Mas, se esta é realidade, porque se insiste em permitir em 2023 que se publique 20 estudos ao dia sobre alterações climáticas assentes num cenário que é semelhante a sentar à mesa de um jantar e as pessoas a comentar que o Super-homem vem aí jantar, que traz o amigo Homem-aranha que namora com a irmã da Maria… a pessoa fica de boca aberta a pensar, mas este pessoal é doido? 

Não é?

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sexual dimorphism

por Olympus Mons, em 21.01.23

Sabemos que o Twitter tem menos 80% da sua força de trabalho e começou a trabalhar melhor.  O produto está mais rápido, mais são e até com algumas features que ajudam à usability. 

Capture.PNG Sexdimor.PNG

A Google deverá ser a mesma coisa. 20% das pessoas que lá trabalham representam a quase totalidade do poder funcional da empresa e os restantes 80% estão a driftar politicamente o tamanho da empresa a gerir ideologicamente e politicamente os conteúdos.  O resultado depois ao final do dia é este que aqui vos trago.
Se alguém tem dúvidas que o ChatGPT ou algo de formato diferente teria o potencial para substituir a google, basta este exemplo. – Não me lembrava do nome que se dá à diferença entre o sexo masculino e feminino. Por isso foi ao Google

difference between male and female is called”

 E o Google dá-me isto ao lado. Um longo relambório de futilidades sem me responder concretamente ao que pedi.

 

Fui ao ChatGpt e coloquei exatamente a mesma pergunta. Pronto, tive a resposta assim perfeitamente clara.

Capture.PNG Chatgpt sexdimor.PNG

Por hora, há esperança para o mundo.

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Personagens de filmes noir.

por Olympus Mons, em 20.01.23

Nunca escrevi sobre o Major General Agostinho Costa.
E não o fiz por diversas razoes.

Uma porque também não gosto do kayfabe, da narrativa que é feita sobre a guerra na Ucrânia que penso não traduz de todo a essência da guerra. Mais do que as posições políticas que a sustentam é o modo como exigem que entremos a bater no peito no barco do script escrito sem contestação que me chateia.  – Para mim é simples: Ou os Russos levam na boca agora, ou os meus filhos ou até os netos acabarão numa frente de batalha qualquer.  Por isso, só me resta agradecer aos Ucranianos a disponibilidade para morrer numa trincheira.

 Segunda porque continuo a ter a mesma posição de sempre.  – Ucrânia tem que aceitar perder parte do seu território em troca da liberdade. Reparem bem no que estou a dizer, que pior que tudo é uma solução mechimoche em que pouco se concede aberta e publicamente e muito, muito, fica acordado debaixo da mesa que só muito mais tarde se saberá. Reposições e cedências económicas do ocidente, concessões em posicionamentos estratégicos que muito caro saem a prazo (Merkel que o diga).  Em troca da paz a Rússia tem que aceitar que a Ucrânia são os novos limites da Europa “ocidental” e que a Europa enquanto conceito dá um pontapé no rabo de São Petersburgo que como sabem foi criado para criar uma ponte com a Europa ocidental que os russos sempre consideraram essencial à sua sobrevivência. Não quero é negociatas entre a Europa e os russos.
Repito o que sempre disse: Os ucranianos devem ceder a Crimeia e o Donbass em troca de poder definir o seu futuro! Se os russos ficarem com aquelas regiões e os ucranianos estiverem a caminho da união europeia e com um pé na NATO, a Ucrânia ganhou! – Isto era o que melhor poderia acontecer.  A todos nós. Simples assim a minha posição sobre esta guerra.

Agora, escrevo este post por caus do Major General. Não por causa do conflito.
Este homem, tão central ao aparato teórico de defesa nacional não esconde o que é. – Este é o exército que temos em Portugal, este é o exército que saiu do 25 de Abril, este é o Exército do sistema, do regime, das meta-normas que determinam o novo regime igual ao anterior regime. Neste caso, umas formas armadas… Comunistas!

Todos ouvem o homem, uns dias mais pró-russo outros menos, por isso não vou alongar. Para mim o icónico neste personagem, aquilo que me ficou na retina mais que tudo o resto, foi o “glee” nos olhos dele quando dizia aqui há uns largos meses atrás que Bakhmut cairia em questão de dias. Aquele brilhozinho nos olhos, aquele olhar de adepto na antevisão do jogo da liga dos campeões… aquilo não engana. 
Mas este é só mais uma das vertentes deste regime em que vivemos. Tanta gente cria uma equivalência, falsa equivalência, deste regime com liberdade e democracia, mas isso é um erro. Este regime é nada mais que um estágio de uma população que não estaria realmente preparada para ser totalmente democrática, mas que assim se tornou contra a vontade (na minha opinião) de pessoas como o Major-general Agostinho Costa.  Aliás essa será uma concordância que teria, eventualmente se tivesse alguma motivação política, com o dito personagem na forma – Mas tenho para mim que para ele o regime em Portugal seria outro bem diferente, até o oposto do que aquele que eu preconizaria.

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chatGPT não é nada burro…ainda

por Olympus Mons, em 19.01.23

Tenho andado a brincar com o ChatGPT. E não há dúvidas que dá respostas bem interessantes. Há quem diga que infelizmente já ocorrem processos de “normalização” do sacaninha e também já ocorrem manifestações políticas para o controlar.

No entretanto, pese embora já de denote que ChatGPT não foge muito para além dos normativos, tenho sempre obtido respostas bem elaboradas, bem construídas e com assento em alguma … Verdade. Por hora a inteligência artificial da OpenAI é surpreendente, pela positiva.

Por exemplo, vejam as respostas a estas perguntas:

 

how cold was in the little ice age?

The Little Ice Age was a period of cooling that occurred from the 16th to the 19th centuries. During this time, average temperatures in Europe and North America were about 1 to 2 degrees Celsius (1.8 to 3.6 degrees Fahrenheit) cooler than they are today. In some regions, the cooling was even more severe, with temperatures dropping by as much as 3 to 6 degrees Celsius (5.4 to 10.8 degrees Fahrenheit) in certain areas.

how warm was in the roman period?

The Roman Period, also known as the Roman Warm Period, was a time of relatively warm temperatures that occurred from approximately 250 BC to 400 AD. During this time, temperatures in Europe and the Mediterranean were about 1 to 2 degrees Celsius (1.8 to 3.6 degrees Fahrenheit) warmer than they are today. This warming allowed for the expansion of agriculture and the growth of cities in regions that were previously too cold for human habitation. However, it is important to note that the Roman Warm period was not a global phenomenon, it was limited to Mediterranean and Europe.

How warm was when agriculture surged?

Agriculture began to surge during the Holocene Climatic Optimum, which occurred around 9000 to 5000 years ago. This was a time of relatively warm temperatures, with global mean temperatures that were about 2 to 3 degrees Celsius (3.6 to 5.4 degrees Fahrenheit) warmer than they are today. During this period, the global climate was characterized by warmer and wetter conditions, which allowed for the expansion of agriculture and the growth of human  civilization in many regions of the world. This warm period helped in the development of agriculture in Mesopotamia, Egypt, and Indus Valley Civilization.

 

Como podem ver o Chat, ao contrário da dor de cabeça que é procurar coisas hoje dia no google dá respostas que são na mouche! Pelo menos em alguns assuntos.
ChatGPT não esconde que no Little Ice age as temperaturas eram 1 a 2 graus mais frias que hoje, e que o Roman Warm period existiu e era 1 a 2 graus mais quente que hoje e que mais importante, quando eu pergunto sobre o “surge” da agricultura, ele não esconde que aquele período as temperaturas globais eram 2 a 3 graus mais quentes que hoje!

E reparem que esta questão das temperaturas há 9-7 mil eram bastante mais altas que hoje em dia tem sido um debate que passou despercebido na imprensa e nos conteúdos nos últimos meses. Porque mesmo aplicando as metodologias com a chancela de aprovação dos “alarmistas” existiu um estudo que é um dataset chamado de 12k (12 mil) proxies de paleoclimatologia e que nos mostra que nesta altura, nesta altura em que a agricultura surgiu e se expandiu pelo mundo fora, as temperaturas eram bem mais altas dos que agora são! E, acima de tudo os modelos climáticos, aquilo que orquestra toda esta conversa do fim do mundo em cuecas devido ao aumento das temperaturas médias globais, não conseguem reproduzir de todo esse aquecimento, ou estado de temperatura mais alto que hoje durante milénios, por mais voltas que se dê. Como o drive desses modelos é a concentração de CO2 na atmosfera, tentam fazer os modelos dar quatro saltos à retaguarda e não sai nada. Os modelos falham miseravelmente!

 Sei que não tenho escrito muitos posts ultimamente, o que tem sido injusto para as pessoas que por aqui passam, que claramente são muito mais do que aquilo que eu mereço. – Mais posts a caminho.

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Nós? Nunca dissemos isso!

por Olympus Mons, em 29.12.22

tirado daqui : https://www.nature.com/articles/d41586-020-00177-3

Só insisto neste assunto porque… até tem piada. Este artigo da Revista Nature, de todas na revista Nature é muito espertalhaço.

Eu já expliquei que toda a perceção que as pessoas tem da “ciência” das alterações climáticas vem do RCP, do cenário extremado, 8.5, que quer dizer tanto CO2 na atmosfera, tanto tanto que provoca um forcing adicional de 8.5 watts por metro quadrado. – Patético!

Deixem-me explicar o truque: Durante décadas como não estavam criados os SSP (shared socioeconomic pathways), ou seja os cenários que representavam a sociedade e as realidade socioeconómicas do planeta, os bandalhos usavam o RCP que queriam para publicar papers científicos sobre alterações climáticas. Quando carregavam nos seus modelos o RCP2 ou o 4 ou até em certa medida o 6 e carregavam no gatilho não acontecia nada. Ora, quando carregavam o 8.5 aquilo parecia uma granada. Vai daí toda a nossa educação das alterações climáticas nasce dessa maluqueira. – Bandidos.

Como em 2015 lhes foi dito que os SSP estavam prontos e por isso iriam ser publicados surgem artigos como este do Zeke Hausfather a dizer, pessoal, vá lá parem lá com essa tanga do 8.5 que já chega. 

Estão a ver esta imagem. Começam a surgir coisas destas por todo lado. Avisos que temos que ser realistas e se olhar para a imagem verá que tem IEA projections, tem cenários de adesão à realidade como por exemplo a linha azul ou  até a amarela.
Aquela linha azul é aquilo que eu escrevi há tempos – Atingir o ano de 2040 com 40 gt de emissões anuais de CO2, manter naquela década e começar a cair as emissões a partir de 2050. E isto é sem esforço nenhum e aqueles 2.5 graus que mostra é exagerado. Não vai ser 2.5C desde a revolução industrial irá ser 2C desde a revolução industrial (porque eles assumem que todo o aquecimento é do CO2). 
Nada que nos tenhamos que preocupar. 
E como passar do tempo mais e melhores soluçoes irão ganhar força, a cada década passada sem os maluquinhos tipo Greta acabarem connosco iremos construir geração de energia mais eficazes a substituir os combustiveis fósseis que obviamente irão ter que ser substituídos porque ... vão acabar, não é? 

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Cair para cima

por Olympus Mons, em 29.12.22

Pedro Nuno caiu.
Pedro Nuno Irá ser líder do PS

Pedro Nuno será Primeiro-Ministro de Portugal. Pedro Nuno para a frente será aquilo que o PS quiser que ele seja. E você só tem que calar a boca e comer. 

Pedro Nuno saiu do governo para se livrar da pata sufucante de António Costa no seu pescoço. Costa tinha-o sob controlo e a saída de Pedro Nuno não é o que quereria nesta altura. Quer dizer… a não ser que isso precipite aquilo que ele sempre quis – Abandonar o pais e novamente o pântano, para se refugiar num cargo Europeu.
Reparem que o pântano vem aí. E Costa, ou se quiser o PS, não está para aturar pântanos.

Preparem-se para um governo de direita..zinha. Mais ano menos mês… E o PS voltará com Pedro Nuno à cabeça para o governo dentro de 5 anos.  
Voltará porque assim o decidiu: 
O Expresso, a TSF, a SIC, a TVI, o Público, DN e todos aqueles que por nomeação, familiaridade, parentalidades e padrinhagem governam a opinão expressa e sentida dos Portugueses. – Aqueles, são todos da mesma família. Mesmo aqueles que não se assumem ou até nem votam no PS, mas que comem do mesmo prato.
Esperem mais um bocado e vão começar as laudas à coragem do Pedrito Nuno, à integridade política do Pedrito de Portugal. 

A ver vamos!

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Gente estranha, estranha!

por Olympus Mons, em 27.12.22

Estava a ver televisão e a infografia de rodapé dizia que 2022 foi marcado pelas alteraçoes climáticas: Secas, cheias e fogos.

Curiosamente, Secas, cheias e fogos é o trademark de um La Nina.

Este mapa é do climate.gov explicando o que acontece num La Nina. Tenho escrito sobejamente sobre o assunto e sobre o facto de estarmos debaixo de um "triple dip" do la Nina, fenómeno só registado uma outra vez no passado, entre os anos de 1973-75.  Olha, falam tanto de fogos, lembrar que por norma durante o século XX ardiam 20M hecatares na Austrália por ano (curiosamente neste século está em 10Mha) mas o record de todos os tempos foram 120mHa ... no ano de 1974! Estão a ver, triple dip La Nina.

Quando ENSO (El Nino Southern Oscilation) está em negativo esta imagem é o que acontece nos EUA. 

Agora, olhem para o mapa das temperaturas nos EUA no dia de Natal e tem sido assim nos últimos dias...

E no entanto não falta é gente a falar das alterações climáticas, aquecimento global, disrupção dos padrões climáticos não é?
E isto não é "rocket science" isto é conhecimento metereológico 101 que qualquer um com um conhecimento médio sobre estas questões possui. 



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Noites de facas longas

por Olympus Mons, em 26.12.22

Não tenho escrito de forma muito amiúde, não porque não me tenha deparado com assuntos que gostasse de comentar mas porque não acho que haja nada de novo a dizer sobre esses assuntos.
O mundo já não está para discutir ideias, porque já nem reconheço racionalidade do ouro lado.
Existe um cansaço que penso ser comum a uma franja pequena dos portugueses que estão cansados de isto tudo e acima de tudo dos donos disto tudo. Mas é uma franja pequena.

Escrevo este post para comentar a polémica do dia - a nova secretária de estado do tesouro, Alexandra Reis.

Quem lê este blog saberá que escrevi sobre ela antes. No momento em que saiu da TAP achei estranho que “até ela estivesse a abandonar o barco”. Na altura passei que era sinal de que o barco TAP (pun intended) estava bem pior do que aquilo que era público.  Está claro que estava errado. Não era essa a razão primeira. A razão é que ela estava na fação “errada” do PS.  Ai, o PS como o alfa e o omega dos tugas!

Estão a ver, a Alexandra Reis entrou na TAP no momento em que David Neelman terá percebido que os socialistas no poder agora (na altura 2017) eram como a máfia. E ele habituado a máfia do Brasil sabia que tinha que lidar com o problema.
Entrou Alexandra Reis, entrou Stéphanie Sá Silva (esposa de Medina), entrou Miguel Fraquilho (que migrou para o PS) e mais alguns. Penso eu (minha opinião) que o amigo do nosso primeiro ministro Antonio Costa, Diogo Lacerda Machado também ele na altura administrador da TAP (e também já escrevi sobre isso) esteve por detrás deste raid do PS à TAP quando o PS chegou ao poder, mesmo sendo a TAP na altura privada para todos os efeitos.  Pelo que percebi Neelman foi “informado” que seria a forma de ele conseguir que o governo forcasse o aeroporto de Lisboa a fazer o que ele considerava necessário para que a TAP tivesse um HUB funcional em Lisboa. Mas isso era outra história.

Nada disto tem nada de novo. Aquilo que eu penso que terá mudado com esta nova maioria absoluta é que o PS, as pessoas do PS, estão mais focados nas suas guerras internas do que propriamente em qualquer combate político com a oposição. Eu acredito que aquilo que se está a passar tem mais a ver com o facto de fações do PS não aceitarem alguma, qualquer que esteja a acontecer, tomada de poder por parte de uma determinada fação do PS. Não é no país, é dentro do PS, porque eles são tao donos disto tudo como as famílias xpto do anterior regime eram donas disto tudo também.

Os jornalista só fazem estes “casos” todos porque existe uma guerra de poder interno no PS e neste caso António Costa com os seus homens mais próximos como Fernando Medina não estão a dar aos outros a sua “fair share” dos “jobs for the boys”.  Os “jornalistas” não veem nada! Só veem aquilo que lhes mandam ver e neste caso alguém mandou “ver” estes casos todos que envolvem o atual governo. Veja-se como quando Pedro Nuno Santos assumiu a pasta da TAP ele conseguiu correr com o círculo dos amigos, no caso até com o Lacerda Machado que estava na administração da TAP... e outros entraram.

Deixo-vos mais uma que obviamente nenhum jornalista apanhou!  – Como é que uma professora universitária de direito e sem experiência de gestão acaba no board of directors do Siresp? – E ela é a melhor amiga de quem?

Ah pois é, bebé!

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Feliz Natal!

por Olympus Mons, em 24.12.22

Numa altura em que assisto aos confrontos em Paris da comunidade Curda e a polícia, seja por causa de um desequilibrado racista branco como as televisões dizem de dois em dois minutos, seja por um senhor que as televisões chamam de M mas que afinal o nome é Mehmet (turco) como já li.
Mem quero saber. Num caso ou no outro.
Mas reparo que assim se vai passar o Natal numa das cidades mais icónicas do Ocidente com uma comunidade muculmana a incendiar e a partir tudo. 

 Fico-me por um FELIZ NATAL a todos os que por aqui passam diariamente.

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Noted!

por Olympus Mons, em 17.12.22

Não sei até que ponto quem por aqui passa tem seguido o “twitter”, ou melhor, a questão “twitter” nos últimos tempos.

 Eu não era para escrever sobre o assunto pela simples razão que considero que já não vale a pena, a guerra pela sanidade está perdida e quando assim é não vale a pena.

O que me impele hoje a escrever é que ontem surgiu um daqueles momentos em que sob uma raivazinha pela coluna acima. Felizmente estava a ver uma série e rapidamente me distrai.

Explicando:
Eu tenho seguido a questão do “twittergate”. As revelações Twittergate um, depois a dois e pelo que percebo já vai na seis! E tal como esperado seguindo a lógica a que temos assistido na última década, tem sido tratado com o maior das obscuridades e desprezo pela comunicação social americana, internacional e logo pela nacional também. E aqui no burgo estende-se a por exemplo o Observador que também adere sempre e todas as vezes dada a oportunidade aos ditames internacionais da história do dia mandatório e respeitinho do que é tabu jornalístico. Aliás o Observador está para a imprensa como o Iniciativa Liberal está para a política… gostam de fingir que não, mas fazem parte da “coisa”.
Com exceção do contracorrente do José Manuel que será talvez o melhor programa de conteúdo em Portugal dos últimos 30 anos, pese embora várias vezes discorde deles.

 Mas mesmo um relógio avariado está certo duas vezes ao dia e se quisermos olhar só para os minutos está 24 vezes certo por dia!

Capture.PNG ramos ramos.PNG

Em Portugal, que eu encontre, só nesta crónica existe um conteúdo em Portugal sobre o óbvio a ser constatado.

Presumo que as pessoas que por aqui passam em conseguido seguir esta questão das revelações que Elon Musk tem divulgado através de certos jornalista, tornando público as trocas de emails do Twitter com diversas instituições norte-americanas que muita gente descreve como o deep-state controlado pelo partido Democrata.

Eu fico siderado. Que fique claro: A comparar com o que o Twitter fez em conluio  com o partido democrata  para impedir a reeleição de Donald Trump, Orban na Hungria é um ícone da instituição “democracia”, Orban é um hino ao “liberalismo” ideológico, um super-herói do estado de direito!

Por menos do que aquilo, existem eleições no terceiro mundo em que monitores da União Europeia, chamam de “não totalmente livres”.

No entanto, apesar do que é revelado, não se assiste a um debate, a uma análise, a uma reflexão profunda sobre os mecanismos de informação do seculo XXI. Nada.

E após todas as pessoas que tiveram as suas contas suspensas, após a ação concertada entre o Twitter, Facebook, Youtube para banir todo e qualquer referência ao escândalo do filho de Joe Biden nas vésperas da eleições de 2020, inclusive mas não só banindo qualquer referência a um artigo publicado no mais antigo jornal norte-americano o New York Post, envio de listas de contas críticas dos Democratas a ser banidas e imediata atuação por parte do Twitter, outras marcadas como "do not amplify", ou "trend blacklist", ou "shaddow ban" … As revelações que foi tudo um conluio entre um conjunto de entidades federais e muito ativismo democrata para impedir a reeleição do presidente incumbente nos EUA, não suscitou absolutamente noticias nenhumas!

 Mas no dia em que Elon Musk, após ter tido o carro em que seguia o seu filho mais novo, uma criança pequena, travado por um maluco que se poe aos saltos no tejadilho, ter intensificado as regras anti-doxxing no Twitter e ter depois banido durante uma semana as contas de jornalistas norte-americanos que divulgaram o @ElonJet onde todas as movimentações do seu jet onde também viajam os seus familiares são tornadas públicas…cai o Carmo e a trindade?

Cair o carmo e a trindade é reações desde as nações unidas até comissários Europeus a ameaçar com sanções a Elon Musk.

 Isto é uma manifestação de poder.  Perderam o poder sobre o Twitter o verdadeiro town square do século XXI e não demoraram nada a mostrar que controlam as nações unidas e as instituições europeias.  – Ok, Noted!
Mas depois não se queixem…

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Nao é tudo igual...

por Olympus Mons, em 15.12.22

Finalmente de volta. Long work bout.. duro.
Enquanto estive ausente, foi dando para ir lendo algumas coisas interessantes, que podem dar uns posts interessantes.

https://link.springer.com/article/10.1007/s10508-022-02493-3 
Esta imagem abaixo é sobre um estudo, bastante alargado e complexo, sobre satisfação sexual. Eu tenho sempre dito que os estudos bons devem ser multivariáveis, meta, etc. Entre os estudos que tem um grau de maturidade bastante elevado hoje em cia, virtude da atenção toda prestada ao fenómeno, são os estudos LGTB. Os melhores sobre homossexualidade, mas em geral já existem estudos bastante bons sobre todas as outras letrinhas.

Mas aquilo que me traz aqui é que não encontro nada em que a homossexualidade seja “melhor” que a heterossexualidade, muito pelo contrário, ser homossexual ou de sexualidade pouco não definida é fonte de problemas de toda a ordem. Reparem que isto só significará que ao invés de tangas e cantigas a nossa atenção para com pessoas com essas características deve ser redobrada atenção porque não deve ser nada fácil ter que se enquadrar no universo de emoções, comportamentos e compensações que todos nós temos que navegar. Fingir, mentir, confabular não é ajudar é atirar ao precipício.

Excesso de consumos de substâncias, depressões, instabilidades psiquiátricas, suicídios são as características desviantes destas populações.

Capture.PNG reward lgbt (1).PNG

Esta imagem acima é curiosa. O que nos diz é que as pessoas homossexuais ou bissexuais obviamente que sentem orgasmos mas a sua, de homossexuais e bissexuais,  “subjective orgasm experience (SOE) is the psychological perception of orgasm sensations and closely related to sexual health”  tem algumas diferenças notórias.

Evidente que do ponto de vista do modo como sentem o orgasmo e percecionam fazê-lo numa relação é melhor que masturbação. Isto a nível de sensação, intimidade, etc… mas existe uma outra dimensão em que são altamente deficientes em relação aos hétero.  
No caso em apreço, pessoas de orientação sexual hétero, obtém uma recompensa subjetiva, uma valorização da razão pela qual tiveram relações sexuais com outra pessoa, muito, dramaticamente maior do que as pessoas homossexuais ou bissexuais.  Para que seja claro: Ambos (sexo Masculino) sentem um reward maior na masturbação porque vão obter aquilo que procuraram … mas os heterossexuais, como podem ver pelas imagem acima, nas relação com pessoas do outro sexo obtém essa recompensa de forma extraordinariamente maior que as pessoas de orientação sexual homossexual, porque sentem que esse ato sexual tem consequências e é corolário para além do próprio ato.
As relações sexuais entre pessoas é suposto estender subjetivamente algo para alem do orgasmo como fruto do ato praticado. Esse é o caso nos heterossexuais, mas não nos homossexuais. Estes últimos só com a masturbação se acalmam, com a masturbação relaxam ou sentem aquele sentimento de preenchimento e reset. Mas não no orgasmo com um parceiro sexual.
Isto levava a outra questão, mas ficará para outro post.

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Quando eles se distraem...

por Olympus Mons, em 06.12.22

Eu ando pela pagina do Wikipédia sobre RCPs há muitos, muitos, anos!

Capture.PNG RCP wiki.PNG

E guardo esta imagem aqui, porque temo que não vá estar assim durante muito mais tempo. Nã, nã, alguém vai “resolver” isto! Já não acredito que não estejamos sob uma forma qualquer de fascismo em praxis.


Como já expliquei só há duas perguntas que verdadeiramente interessam quando se debate as alterações climáticas, ou se quiser, as duas perguntas por onde deve começar a conversa. Duas coisas acontecem: a. A pessoa não sabe do que fala e nem vale a pena continuar a conversa, limitando-me a dizer “idiota” nem devias ter direito a ter opinião ou, se ele responder,  b. ficas a saber o grau de adesão dessa pessoa há realidade. 

 


As duas perguntas são:

 a. Qual acreditas que é o ECS e com base em quê que acreditas nesse valor?

 b. Qual acreditas que é o RCP que melhor representa o caminho que estás a ver as sociedades humanas a ter até ao final do século?

 Reparem se não te responderem a esta perguntas é tudo conversa de Bulshitada. Nem vale a pena.

Mas este post é sobre algo que eu não esperava, Lol and Behold, ainda por cima da Wikipédia.

Capture.PNG RCP wiki 2.PNG

Como dizia, sigo a página dos RCP da Wikipédia e qual o meu espanto quando encontro esta adição! Eu nem quero acreditar.
Preto no branco a Wikipédia inclui um RCP que não está nos tradicionalmente referenciado, o RCP3.4 e escreve que este provavelmente será aquele que mais perto da realidade estará!

Eu, pessoalmente costumo dizer que o ECS, o real no mundo real, a rondar os 2C (um pouco menos) e o RCP real deverá estar no RCP3.8.  – Agora ter o próprio wikipedia a colocar lá um RCP3.4 e ter esta descrição acima é de me cair o queixo.

Levanta outra questão: se isto está assim a ser dito em voz alta e na praça pública… como se justifica a conversa patética que estamos perante uma ameaça existencial?

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