faz o que...
Fui passando os olhos pela convenção do Bloco de Esquerda e duas saliências tomavam sempre forma para mim.
A primeira era que, para um partido que passa a vida a falar de minorias, aquilo parece uma convenção de branquelas, que mais branco não há. – Olhava com atenção desde o fim da sala até à tribuna e aquilo era um mar de caucasianos.
E não era a primeira vez que o reparava. É uma constante.
Claro que depois me lembrei que o super-poder da esquerda é dar-te lições de moral sobre cuidado com a alimentação enquanto enfarda bolas de Berlim uma atrás da outra na tua cara. Nada é autorreferencial com a esquerda como tantas vezes é tema deste blog.
A segunda saliência é uma nota já velha de que os media portugueses tratam um partido extremista como o Bloco (e convém lembrar o que é extremista – Roubar quem tem é ladroagem seja normalizada ou não), que tem 6% dos votos, como se fosse um partido referencial em Portugal. Vamos comparar no futuro como tratarão um partido Chega com mais de 8% dos votos.
Isto tudo relembra-me que na verdade trata-se de uma mera representação de um fenótipo humano – os esquerdalhada.
Para quem seguiu estas coisas nos EUA, Gretchen Whitmer, governadora do estado do Michigan, foi das mais instigadora de restrições na luta contra a pandemia e continua a impor das regras mais draconianas na abertura da economia. Logo após impor mais dessas regras numa batalha épica contra os republicanos, surge numa jantarada com amigos, com mesa enorme, cheia de gente, sem distanciamento social, tudo na maior. E como seria de esperar, todos os corporate media cheio de jovens woke que vasculham as redes sociais a toda a hora também não repararam. Teve que ser a Breitbart news a fazer barulho para que eles fossem obrigados a publicar. Claro que Whitmer já veio pedir desculpa. Ao ser apanhada, passou a ser autorreferencial. Porque, claramente, as regras não eram para ser aplicadas a ela, obviamente. - Lembram-se do governador da Califórnia Newson?