A beleza da Elevada Diversidade Humana (EDH)
Colocar um post com uma imagem destas não será a forma mais apelativa de ser lido.
E este borrão de cores pode à partida não significar nada para si, mas ele representa a beleza da diversidade humana.
E sendo este um blog com instancias algo politicas não posso deixar de dizer que enquanto o FCE (fascismo cultural de esquerda) continuar a impingir essa visão de que somos todos iguais somente contextualizados por pequenas diferenças, irrelevantes e sem significado, vamos continuar a não ver, a não apreciar na sua real extensão, a beleza da diversidade humana. Enquanto esse FCE tiver reacções alérgicas à saliência, à proeminência de alguns fenótipos em determinadas características vamos viver num mundo alternativo e altamente abstractizado sem verdadeiramente vermos o outro. Até ao dia.
Almoço com um judeu Askenazim, sem me sentir diminuído ou inferior, e sinto-me fascinado com a inteligência, com o fraco hiperbolic discounting, percebendo com satisfação o modo como ele encara a realidade. Quando estou com asiáticos repara no recato e na timidez sem me sentir de alguma forma superior por ser mais desinibido e quando navego a mundo, o meu mundo, de forma alguma procuro amizades e vivência do meu precioso tempo tentando aferir a inteligência, ou mesmo o status, das pessoas que me rodeiam. ou me sinto bem junto deles ou não. Certo?
Mas dizia eu que cada uma daquelas cores significa um conjunto de marcadores genéticos que populações humanas estiveram sujeitas e que tem que, tem que, ter marcado de forma profunda, diferenciada e diferenciadora, cada um deles! – Tem que.
Este mapa tem o admixture das populações humanas. Admixture é a mistura de marcadores genéticos, que todos nós transportamos, e que quando duas populações diferenciadas começam a reproduzir se introduzem então essas novas linhagens na população.

AFRICA
os verdes. curiosamente os verdes escuros correspondem a culturas Dad, a culturas de elevado investimento parental. E os claros a culturas de mais baixo investimento parental (cads)... mas deve ser uma coincidencia...!
NORTE AFRICA
Depois estamos no norte de africa e médio oriente. por exemplo os beberes Mozabites (azul) do haplogroup E1b1b1 , E3, etc ...
MÉDIO ORIENTE
E os amarelos do médio oriente, dos haplogrupos J...
LEVANTE e CÁUCASO
E começamos a ver os Roxos (escuro), levantinos originais, perto do haplogrupo G2a3 que trouxeram a agricultura para a Europa...
INDO... dos INDO-EUROPEUS
E começa o Lilás, o mar negro, cáspio, do irão, Afeganistão, os Arianos cavaleiros da parte asiática do nosso load genético...
OS EUROPEUS
Chegando aos europeus concentramos no lilás, no roxo e no vermelho. O vermelho é a base do europeu, é a genética dos caçadores recolectores do mesolítico (12,000 – 7000 anos), essa passagem do Paleolítico para o neolítico, sendo a genética que prevalecia na europa antes da chegada do neolítico. Há quem goste de lhes chamar Hyperboreans. O roxo é a genética do neolítico, dos agricultores do Sul, dos homens que trouxeram e disseminaram a agricultura na europa, a cultura Cardial, a cultura Linear Pottery (LBK – Linearbandkeramik) há 6-7 mil anos atrás. E o lilás é a genética da Asia que existe em nós, é a genética que veio com os indo-europeus. Curiosamente todas as nossas línguas são essencialmente indo-europeias (3-4,000 anos atrás) daí que estes malucos bebedores de leite, esta cultura Kurgan vinda das estepes, entre o Mar negro e o cáspio, do ponto de vista linguístico eliminam todos as outras línguas, são omnipresentes na europa… mas o load genético que aqui deixaram, na vertente asiática, é muito pequeno. O que só poderá significar que já vinham cheios de genética Hiperborean, que não será de espantar porque estes estenderam-se até o lago baikal lá junto à Sibéria e na verdade é o mesmo load genético dos… ameríndios (!). Incrível, não é?
DE VOLTA Á ÁSIA
Voltamos à Ásia com os lilazes onde o mais claro nos leva á India.
SOL NASCENTE
e damos um salto brutal para as terras do sol nascente (Azul escuro), com os HAN, chineses e japoneses vendo o rasto genético que os Mongol e outros povos ali de junto à russia deixaram (o laranja)
Que pena não haver uma história escrita sobre estes tempos, antes dos egipcios, gregos e romanos. Resta a genética para nos ir dando pistas sobre a vida nesses 8,000 anos. Será um tema ao qual voltarei algumas vezes.