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Eu, Nostradamus… ou o truque 2.0

por Olympus Mons, em 29.05.14

 

 

Presumo que irá haver um post  o truque 2.1 , o truque 2.2  e por aí a diante .

Quando escrevi o truque (http://barradeferro.blogs.sapo.pt/o-truque-12831) mencionava o modo como iria decorrer a substituição do António José (seguro) pelo António Luís (Costa).  Globalmente até nos protagonistas acertei (!).

Mas que fique claro. Na impossibilidade de ficar lá os actuais (tipo, pronto estes pelo menos já têm experiencia) a melhor opção era realmente uma maioria absoluta do PS do Costa. O Costa dá garantias de competência que não reconheço no Seguro e acima de tudo na impossibilidade (impossibilidade que não é só formal) de um governo funcional entre os 3 partidos do arco da governabilidade que seja o PS com maioria absoluta e pronto!

 

Tivesse sido o PS a atravessar este período da troika e não o PSD, invertendo os papéis, muito pouco ou nada do ponto de vista da governação teria sido feito de forma diferente. Quem ache o contrário é, no mínimo, um iludido. Mas algo teria sido bem diferente! – Os níveis de histerismo teriam sido bem menores. Com o PS no governo o megafone que é a comunicação social teria sido mais comedido, considero que as decisões do TC bem mais pragmáticas e muto menos algazarra e alarido instigado pelas centrais sindicais (pelo menos algumas). Meu Deus, quantas horas infindáveis teriam poupado de apelos e vaticínios de queda do Governos, espiral recessiva, segundos resgates… 

 

Contudo não era esse os sentido do meu post. Aquilo que eu quero observar é o modo como durante os próximos 2 anos as mesmas pessoas que tão assertivas eram em relação a pontos específicos de governabilidade vão agora resolver as suas dissonâncias cognitivas quão mais perto estiver do PS assumir o poder.

 

Mas uma coisa de cada vez. Agora vamos assistir ao modo como vão correr com o Tozé. Tragam as pipocas, please!

 

 

 

 

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O ERRO DE DESCARTES

por Olympus Mons, em 27.05.14

 

 

 

 

 

Eu gosto de Kaufamann.

Mas convém Lembrar que Eric Kaufmann é um “left Liberal”, daqueles que até escreve no huffington post - Sim é desses mesmos (! ).

 

Mas o facto é que o trabalho (s) dele é importante para a compreensão de fenómenos que estão a marcar as primeiras décadas do século XXI e que se prevê durante este século circunscrever muito os eventos sócio culturais e invariavelmente influenciar agendas políticas.

Aliás como agora se viu no resultado das europeias.

 

No vídeo, a partir do minuto 2.25 começa a dissonância cognitiva dele e a partir do minuto 3.15 começa a confusão típica de quem é de esquerda (denial – pretend not to know)… e a partir do minuto 3.50 aquilo que eu mais admiro nas  pessoas de esquerda – A notável capacidade de resolver dissonâncias cognitivas. Sim, sabemos que a resolução de dissonâncias é também conhecido como hipocrisia e que esta está intimamente ligada à esquerda (pela Anterior Cingulate). Mas não deixa de ser admirável.

 

Kaufmann, que volto a dizer fez (e faz) um trabalho admirável, começa neste vídeo por demonstrar que a fuga dos brancos de zonas de alta diversidade étnico-cultural não é uma questão económica. Não são as pessoas de maior poder económico que fogem dessas zonas deixando para trás os coitados dos mais desfavorecidos (lengalenga usual da esquerda). A seguir usa como argumento contra  a explicação o white flight o facto de, pasme-se, os dados até mostrarem que os primeiros a fugir e os que mais fogem de zonas de elevada diversidade até são os mais left liberals.   Sim, são os mesmos que mais verbalizam ser a favor de ambientes mais étnico e socialmente diversos que são os primeiros a fugir quando a carrinha das mudanças estaciona à porta deles com essa diversidade cultural ao volante. Não, a razão não pode de todo ser a hipocrisia observada nas pessoas que postulam argumentos mais à esquerda (pretend not to see).  

 

O mais interessante é efectivamente os últimos 3 minutos do vídeo. A explicação avançada por kaufmann é um tributo a Nigel Farage: As pessoas (e leia-se os left liberals até mais que os outros) querem viver inteiramente a sua cultura, as características do seu grupo cultural, composto por networks socais perfeitamente homogéneos e nada diversificado de pessoas que são muito parecidas consigo, desejando mover-se em espaços que para si tenham história e significado e onde símbolos exógenos a esse eu subjectivo estejam ausentes – No shit sherlock!

 

Sim, este post devia chamar-se o erro de Kaufmann….

 

O erro de Descartes, como tão bem demonstrado por António Damásio é no essencial o erro da esquerda.   Aliás os trabalhos de António Damásio foram no essencial os trabalhos sobre o VMPFC e OFC (globalmente no cérebro as áreas de Brodmann 10, ,11,12, etc.) e o facto de nos processo de decisão não haver  forma de isolar os polos emotivos (nem é aconselhável!) e auto-referencias (essencialmente este componente auto-referencial! – aplicar a mim o que verbalizo!)  de avaliações mais abstractas.

 

Mas esta conversa de esquerda, Damásio, Descartes e o Somatic Markers fica para outra altura. 

 

 

 

 

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Após uma longa noite tenciono regressar

por Olympus Mons, em 26.05.14

Após uma longa noite tenciono regressar….

Um dia vamos dormir, acordamos às 3 da manhã e entramos num longo túnel. Até os mais elementares direitos são efémeros. São circunstâncias, estados, que existem num determinado momento no espaço e no tempo. Todos. 

 

 

 

 

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