Eu, Nostradamus… ou o truque 2.0
Presumo que irá haver um post o truque 2.1 , o truque 2.2 e por aí a diante .
Quando escrevi o truque (http://barradeferro.blogs.sapo.pt/o-truque-12831) mencionava o modo como iria decorrer a substituição do António José (seguro) pelo António Luís (Costa). Globalmente até nos protagonistas acertei (!).
Mas que fique claro. Na impossibilidade de ficar lá os actuais (tipo, pronto estes pelo menos já têm experiencia) a melhor opção era realmente uma maioria absoluta do PS do Costa. O Costa dá garantias de competência que não reconheço no Seguro e acima de tudo na impossibilidade (impossibilidade que não é só formal) de um governo funcional entre os 3 partidos do arco da governabilidade que seja o PS com maioria absoluta e pronto!
Tivesse sido o PS a atravessar este período da troika e não o PSD, invertendo os papéis, muito pouco ou nada do ponto de vista da governação teria sido feito de forma diferente. Quem ache o contrário é, no mínimo, um iludido. Mas algo teria sido bem diferente! – Os níveis de histerismo teriam sido bem menores. Com o PS no governo o megafone que é a comunicação social teria sido mais comedido, considero que as decisões do TC bem mais pragmáticas e muto menos algazarra e alarido instigado pelas centrais sindicais (pelo menos algumas). Meu Deus, quantas horas infindáveis teriam poupado de apelos e vaticínios de queda do Governos, espiral recessiva, segundos resgates…
Contudo não era esse os sentido do meu post. Aquilo que eu quero observar é o modo como durante os próximos 2 anos as mesmas pessoas que tão assertivas eram em relação a pontos específicos de governabilidade vão agora resolver as suas dissonâncias cognitivas quão mais perto estiver do PS assumir o poder.
Mas uma coisa de cada vez. Agora vamos assistir ao modo como vão correr com o Tozé. Tragam as pipocas, please!