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Parlamento europeu vota fim de subsídios...

por Olympus Mons, em 30.10.15

 EU cuts subsidies that support Spanish bullfighting

 http://www.bullfightingfreeeurope.org/ ou  http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/spain/11961010/EU-cuts-subsidies-that-support-Spanish-bullfighting.html

  

Para se entender este assunto tem que se falar de genética. Não da dos touros mas da dos humanos e mais especificamente dos portugueses. – E não espero que os “europeus” o entendam, mas aqui entre nós, aqui fica:

Numa frase (que presumo muitos não entenderão) é que o Touro e as touradas são típicas dos J2 que são milenarmente do grupo étnico Nakh e não compete a uma cambada de ignorantes em Bruxelas decidir sobre (!)

 

Explicando:

 

Não gosto de touradas. Nunca fui aficionado nem tive alguma vez qualquer interesse pela actividade. – No entanto esta decisão e muitos dos argumentos e justificações apresentadas irritam-me. Deixem-me explicar desta forma:

 

  1. Primeiro,Portugal é em tudo um país geneticamente europeu. E muito homogéneo entre regiões nas características globais do seu genoma (autosomal) . Isto que fique claro. Globalmente também na distribuição das suas linhagens genéticas masculinas (haplogrupos ADN Y) como femininas no ADN mitocondrial (Mtdna) também é semelhante ás outras regiões da europa ocidental (globalmente).
  2. No entanto apesar do ponto 1 existem duas regiões atípicas em Portugal no que concerne às linhagens de sangue masculinas (haplogrupos Y-DNA) que são o Alentejo (que não interessa para esta conversa) e a regiões de santarém e vale do tejo. Ou seja existem muitos homens (e mulheres) cujo já o pai do pai, do pai … e por aí fora desde tempos sem história era …. J2.  Estas duas são regiões onde ao contrário do resto da europa os R1b (que já aqui tanto falei) não são mais de 50% da população.  Em santarém e VT chega a um impressionante valor de 25% (!) valor não visto (que eu saiba) em mais região nenhuma da europa ocidental. O sitio onde a maioria da população é J2 é n o Cáucaso, nos Ingush, nos Chechenos, ou seja assente em todo o grupo étnico Nakh e depois menos na Grécia e nos judeus.
  3. Esta linhagem de sangue chegou a Portugal pela mão dos Fenícios, cartagineses e de certa forma pelos romanos também. Existe uma característica comum, a todas as civilizações impregnadas do haplogrupo genético J2… a adoração pelo Touro. Desde Etruscos, Minoans e  antiga Grécia, sendo que na verdade esta adoração pelo touro já estava impressa nas ruinas de Çatalhöyük uma proto cidade do neolítico com 8,000 anos no sul da anatólia e associada aos J2 que terão surgido entre 15 a 12 mil anos atrás.

 

  Assim, convém alguem explicar aos burocratas de Bruxelas que a cultura do touro nesta região de Portugal (e em toda a extremadura) vem de uma cultura ancestral “impressa nos genes” de um grupo de pessoas cuja identidade milenar de pai para filho, de casa para casa, de migração para migração desde o Cáucaso até aqui está associada aos touros. Quem de ânimo leve defenda o fim desta actividade porque de certa forma ofende a sua sensibilidade que se prepare porque já hoje em dia, numa europa mais islamizada existem grupos de pessoas que se sentem altamente ofendidas e agredidas pela nossa cultura do álcool, pelos pubs ingleses e pela Oktoberfest em Munique (que já é alvo de uma petição para acabar).

 

E quando eles, legitimamente de acordo com os precedentes, quiserem acabar com essas atividades culturais … que vão vocês dizer?

 

 

 

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A CATARINA, O JERÓNIMO E A AUTO-REFERÊNCIA

por Olympus Mons, em 29.10.15

Assim, muito à pressa, aqui vai:

O modo como “estamos” a olhar para esta golpada está errado. A narrativa que está a ser construída não é correta. Não o sendo não vai ser eficaz porque os protagonistas (da esquerda) não se vão comportar como a Direita espera.

 

Muitas das pessoas que não concordam com a perspetiva de um governo de maioria parlamentar de esquerda denotam não entender o princípio base do ser de esquerda ou de direita. E isso é perigoso.

 E como um dos principais paradigmas da distinção do binómio Esquerda/Direita é ser “auto-referencial” (se for de direita) ou a falta de (se for de esquerda) no discurso…. vai ser uma surpresa para muita gente o modo como, com o passar dos meses, tanto o BE como o PCP se vão tornar mais “sociais democratas, como o Tsipras na Grécia, porque o momento de decisão será sempre auto-referencial.

Aí, nessa altura, já não é discurso… é ação e esta é sempre “auto-referencial” até porque é ou se torna autobiográfico ….!

 

Contextualizando: O pensamento de direita é auto-referencial porque assenta, numa parte significativa, no VMPFC (VentroMedial Prefrontal cortex). Ter processos cognitivos de esquerda é ter uma preferência cognitiva por outro(s) pathways neurológicos (IAD).

 

Se Costa for tão inteligente como dizem (que já duvido) quando o Presidente da Republica o nomear este irá tentar envolver ao máximo os dois partidos na elaboração das propostas para que estas se tornem auto-referencais para os mesmos e nessa altura acontece o mesmo que aconteceu na Grécia em que até os radicais se transformaram em Sociais-Democratas. Milagre não das rosas mas das laranjas.

Claro que esta envolvência pode não acontecer e aí as coisas descambarem mas também pode acontecer o sucesso de Costa que será envolver os outros dois partidos ao ponto em que estes, enquanto entidades, se sintam parte do processo governativo e nessa altura vamos todos observar com aturdida estupefação como afinal tanto o BE como o PCP até são verdadeiros partidos do arco da (nova) governabilidade.

E a Direita não está preparada para isto.

Aquilo que tem que começar a ser demarcado e delineado é o que foram estridentemente nos últimos 4 anos as criticas e propostas do PS, CDU e BE e o modo como agora a sua governação é totalmente oposta ao discurso e à narrativa anterior. É golpe de estado porque os perdedores usurpam o poder para exercer (em grande medida) a politica do vencedor e não porque utilizam a sua maioria parlamentar para chegar ao governo.

Esta é sempre e a única forma de se derrotar agora, no passado e no futuro a esquerda. A única.  Mostrar a hipocrisia (ver meu post sobre isso) da esquerda é derrota-la. E esse demonstrar tem que ser elaborado e trabalhado para ser eficaz.

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Truque? - não, golpada mesmo.

por Olympus Mons, em 28.10.15

 Escrevi este post (http://barradeferro.blogs.sapo.pt/o-truque-12831) há quase 2 anos (Fevereiro de 2014).  Após as autárquicas que o PS ganhou com 37% dos votos e antes das Europeias que ganhou com 32% dos votos.

 Eu, Nostradamus 2.0 , penso que chegou a altura de o comentar. escrevia eu...:

 “…

 

Voltando ao truque.  O truque do PS que resulta no contexto do mecanismo acima descrito (este à escala portuguesa)  é fazer um congresso e substituir o actual líder pelo Tony Costa…. 

 … e assim aconteceu com o golpe de estado realizado pelo António Costa contra o Tozé!

  O Tony cala-se (como PPC antes de ganhar) e de forma natural o verde passa a amarelo é mesmo bonito, não é?

 … e assim não aconteceu porque o Tony não se calou. Penso ser consensual nas análises políticas proferidas, que o Tony se tramou a ele próprio por não ter calado a boca!

 Paralelamente poderão todos observar o modo como o PS domina a imprensa em Portugal.  O truque só resultará com a conivência dos media que terão que não fazer qualquer ponte entre o PS do ToZé e do PS do Tony! Mas isso já sabemos que é garantido, não é?

 … e como observámos o tozé  na imprensa estava ungido a primeiro-ministro desde o primeiro momento!

 Duas questões de interesse. A primeira é como é que vão correr com o tozé. Não sou um politólogo logo não sei se já está atrasado ou o truque resulta sempre e nem é necessário muito tempo. Talvez tenha a ver com as europeias. Estrategicamente espera-se que o PS tenha um mau resultado para substituir o actual líder. Provavelmente, o truque parta do facto de qualquer que seja o resultado, aparte de uma votação que indicie maioria absoluta, não ser suficiente para salvar o líder e levar à indignação e sua substituição.

… e pá! e não é que foi mesmo assim o truque!?!

Logo após as europeias vamos ver os Pedro Adão e Silva, as Constança Cunha e sá, Pedro marques (sim, sei que é do PSD – pois abelha, vai perceber que Roma não paga) a malhar no tozé. No fundo a cada um o seu papel e quem aposta comigo que o Adão e Silva vai sair do armário e assumir a sua posição de político no PS no prazo de algo como um ano?

 … convenhamos que foi na mosca, certo?!

 Contudo, além da arraia-miúda acima referida teremos que ter pesos pesados.  De Jaime gama a Henrique Neto, etc, na certeza que o mais fácil será soprar aos ouvidos do Mário Soares e lá vai ele a achar que foi ideia dele… Coitado do velho.

 … MeuDeus… Nostradamos, roi-te de inveja!!!

 E a segunda é que Interessa particularmente perceber até que ponto o povo português é assim. Sim,assim venezuelano.   Porque isto tudo vai ter que ser feito com uma celeridade que não a normal e tenho para mim a certeza que na maioria dos países mais desenvolvidos, democraticamente, não seria conseguido - No way! A distância entre as elites (no caso do PS) e o povo votante tem que ser muito grande. Uns têm que ser muito inteligentes e os outros muito estúpidos.

 …. Ao ponto de observarem calmamente o um dos maiores perdedores de eleições legislativas em Portugal desde sempre a realizar uma alteração de regime à frente dos nossos olhos! Sim venezuelanos e muito!

 E a prova disto é que não estou mesmo (e posso estar errado) a ver o ToZé a ir às legislativas. Not  a chance in hell! E acho que toda a gente sabe (até ele) e não me dizem!

 

… I rest my case.

 

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CLIMATE MISINFORMER!!!!

por Olympus Mons, em 28.10.15

Richard Lindzen

Physicist

Richard Siegmund Lindzen is an American atmospheric physicist, known for his work in the dynamics of the middle atmosphere, atmospheric tides and ozone photochemistry. He has published more than 200 scientific papers and books. Wikipedia

Born: February 8, 1940 (age 75), Webster, Massachusetts, United States

Education: Harvard University

Books: Dynamics in atmospheric physics

 

 

Toda a gente sabe que não escrevo sobre alterações climáticas (J ) Contudo não resisto nestas circunstâncias falar sobre…. Richard Lindzen.

A esquerda é dada confabulações (ver post), ou seja criam ” factos” (fictícios) em que acreditam piamente perdendo qualquer aderência à realidade… O que não teria problema se fossem para um canto viver as suas confabulações e deixassem o resto do mundo em paz. Acontece que na persecução das mesmas tem a tendência para ser brutais com os outros que não dançam ao som da mesma batuta.

Lindzen foi o decano dos climatologistas, era a referência planetária da meteorologia, professor eméritos do MIT… até ao dia em que colocou em questão os histerismo do “aquecimento Global”.  Nesta ultima década com poucos outros assisti ao vilipendiar tão ultrajante perante alguém que à partida era consensual.

Com Lindzen foram atrozes e ainda mais porque nunca o vergaram. Nunca se submeteu. Com voz suave e um tom corretíssimo sempre foi dando troco a todos.

 

Para explicar aquilo em que acreditava criou a teoria da “iris do olho” que tentava demonstrar que o planeta não é tão “histérico” como os alarmistas o pintam nos seus modelos que correm nos supercomputadores e custam biliões. Conforme o planeta aquece o planeta, como a iris do olho, irá arranjar forma de se ver livre desses excessos de W/m2 e assim encontrar uma forma mais próxima do equilibro. Lindzen foi atacado pelos super cientistas do aquecimento global e, como referi, alvo de uma campanha brutal para o desacreditar. Aliás percebo. Enquanto Lindzen não se calar eles sabem que nunca conseguirão convencer toda a gente. Tal é  (era) a reputação dele.

 

Mas porque escrevo isto agora? – Porque no ultimo ano tem-se assistido à publicação de papers que vão dando forma e razão a Lindzen.  Aliás começou por Kerry Emanuel. Lembram-se da histeria que os furacões iam aumentar de frequência e intensidade? Sim, Kerry Emanuel. Ele era uma estrela até ter tido a coragem de dizer que de acordo com a evolução dos seus modelos a verdade é que num planeta mais quente haverá menos furacões e menos intensos. Mas não espanta, porque Kerry emanuel trabalha no mesmo sitio que Lindzen e são amigos!

I digress. Na verdade escrevo isto agora porque vi o último paper de Bjorn Stevens (Missing iris effect as possible cause of muted hydrological change and high sensitivity in climate models) que na verdade conclui que se incluir a "Iris do olho" nos modelos climáticos estes comportam-se como a realidade empirica, como o mundo real. Ou seja, não temos nada que entrar em pânico. Temos é que calmamente preparar o mundo para uma fonte de energia que não assente em combustíveis fósseis. 

 

 

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