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Wild Sorraia Horse !

por Olympus Mons, em 22.01.16

E mesmo que não se interessem nada, rigorosamente nada, pelo tema dos meus ultimos posts, têm que ver este pequeno video da Herdade do Freixo do Meio (www.herdadedofreixodomeio.com/ ) onde se está a tentar reintroduzir os sorraias ao seu estado selvagem. E, se forem tão ocupados que só têm uns segundos,  vejam o minuto 2.30...! 

 

https://www.youtube.com/watch?v=mWxAQns-7mM

 The Wild Sorraia Horse: Was it the first horse before domestication?

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R1B (M269) - Sem imagem!

  

Eu só queria falar de vinho, cães e cavalos e meto-me na embrulhada que viram.  Isto da genética populacional de pessoas, equídeos e canídeos é viciante mas não quero que este blog se transforme nisso. Vou antes escrever um documento, extenso e holístico desta questão e colocar aqui ao lado.

 

Quase por brincadeira fui falando de “Parte … - Cães, vinho…e, pasme-se, cavalos!” e na verdade saiu-me melhor que a encomenda. Não quero continuar a inundar este meu blog com esta questão porque entendo que será um gosto muito pessoal meu. Mas não vou largar o assunto pese embora tenha que o fazer de outra forma. Ou abro outro sítio ou (aquilo que prefiro) vou fazer uma tese que seja analítica, expositiva e argumentativa e colocar num pdf aqui como “ao lado” como embeded para quem quiser ler.

 

Mas fazendo um resumo:

 

1 - Fui atrás do vinho, mandei email para o Professor Antero Martins do Instituto superior de agronomia, ele respondeu, através dele fui ler paper de Rosa Arroyo Garcia nossa hermana da academia em Madrid e fui percebendo a questão. Ponto:

 

a. – O vinho começou por ser inventado por domesticação de vinhas no Cáucaso pelos Shulaveri Shomu e apesar de não ser ainda possível apurar quando também o foi em Portugal porque ainda falta encetar toda uma componente complicada de análise molecular o que é facto é que a domesticação das videiras selvagens ocorreu aqui na região do tejo e toda a área a norte de lisboa onde mais tarde vimos a tal civilização VNSP com epicentro em Zambujal. – Analisando a VARIABILIDADE GENÉTICA INTRAVARIETAL DAS CASTAS, em particular temos uma casta, o serdial, chamada de bucelas que apresenta uma CVg (coeficiente variabilidade) de nada mais do que 43… ou seja foi domesticada há muito, muito tempo. Em tempos imemoriais… daí que a enologia portuguesa comece a bater o pé e exigir que seja reportado que a domesticação ocorreu no Cáucaso mas também aqui! --- E eu concordo, quando os R1b aqui chegaram sabiam fazer vinho e encontraram um paraíso com centenas e centenas de castas de Vinis vinífera selvagens…! Nunca devem ter visto algo assim ou se voltou a ver, ali… claro, na região à voltar do estuário do tejo (ali entre Salvaterra de Magos, Alcochete e Montemor-o-Novo)…

 

2 .  Atirei-me aos cães - Outra referencia que eu tinha era que o Serra da Estrela era relacionado com o pastor do Cáucaso. Não é preciso ser um génio, basta olhar para um e para o outro. Aquilo não são cães, são quase ursos. Ponto:

 

a. Mas nunca imaginei encontrar o que encontrei – Reparem os cães tem haplogrupo genéticos como os humanos e os maiores e mais abrangentes estudos sobre genética canina, colocam os cães em haplogrupo de A a F… agora, encontrar em estudos de quase 700 cães e 22 lobos, um cluster de elevada frequência de cães do haplogrupo D os seguintes: o cão Kangal (este de anatólia junto ao Cáucaso) o galgo espanhol e…. claro o SERRA DA ESTRELA Português! What?! - De notar que juntaram também um cão da Escandinávia (esse foi com o pessoal que levava as mulheres U4 para lá) mas que está 5-8  passos mutacionais mais longe do que o  Kangal e o Serra da estrela. Quando se junta o facto de outros estudos genéticos revelarem que o nosso Serra da Estrela ter uma diversidade de dna Mtdna (mitocondrial) estranhamente elevada para um cão que aparentemente terá vivido numa região especifica tira-se a conclusão. Os R1b chegaram e trouxeram muitos Pastores do Cáucaso, muitos e muitos. Deviam ser assustador para quem os via chegar ou tinha que se atravessar no seu caminho.

 

3 . E cavalguei cavalos. Nem vale a pena elaborar. Basta dizer Sorraia e Lusitano. Sorraia (sorraia.org) é um cavalo da zona do rio Sorraia aqui ao lado, raríssimo e em vias de extinção, para os lados do infantado e de Coruche, ou seja a mesma zona que mencionei nos vinhos e é um tipo de cavalo que apresenta muitos traços de cavalos pré-histórico, os denominados Tarpan. ponto:

a. - O Sorraia está demasiado inbreed com o Lusitano mas o que é facto é que estudos genéticos (jansen et al) colocam o Sorraia geneticamente colado ao o Przewalski  (o do lado de ”lá”) e ambos no tipo A1 ou seja grudados então aos primeiros cavalos domesticados na região do Cáucaso e que eram Tarpans. O Sorraia ainda possui as listas como o tarpan e a parte frontal arqueada, etc. Aliás o cavalo barb puro aqui de Marrocos, que eu acho que é da mesma leva dos R1b que vieram pelo norte de Africa, também possui alguma dessas características. Mas o Sorraia é que é importante porque é nosso, está aqui e existe boa gente que está a tentar salva-lo. Os antecessores do sorraia foram abandonados ali, na zona também em que os R1b da Shulaveri Shomu começaram a produzir vinho, porque na verdade quando aqui chegaram já existiam os cavalos Lusitanos (Lira et al) que eram bem mais doceis e maiores, daí que dos 22 cavalos geneticamente analisados da idade do bronze… todos eram no essencial cavalos lusitanos e foram com estes cavalos que os R1b da Bell beaker dominaram a europa.

                                                                                                                         

 

Não é por mero acaso que no site do Bellbeaker agora estão a falar da raça de vacas menorquinas ligadas aos bell beaker folks e que terão vindo também pelo norte de Africa, não é por mero acaso que por volta desta altura que eu acho que os R1b entraram na Península (na minha opinião) as facas e as setas mudaram de forma e técnica de fabrico (prismáticas longas), etc,etc,etc. Mas isso fica para a tal tese.

 

 

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Uma explicação... !

por Olympus Mons, em 14.01.16

Quem tenha lido a minha conversa em comentários com Maju no post anterior, se não entende de pré-história ou de genética populacional deve considerar aquilo tudo chinês.

 Neste mapa é fácil de explicar.

 My Haplogroup_R1b_World 1.png

 Caveat lector: O ser humano tem tendência para padrões interpretativos mesmo quando só há barulho (noise). Por isso provas são coisa boa. OK, dito isto…:

 

O que eu digo, e muitos outros, é o seguinte:

1 - No 1 (mapa)  mostra um Hotspot, algo descontextualizado, uma mancha no mapa onde existe ainda uma considerável parte da população que é R1b… Mas é R1b M72 ou M343, ou seja são das primeiras emanações dos R1b, antigas (mais de 16,000 anos) por isso se defende que tenham começado ali. Estas estão mais ou menos estabilizadas ali sem grandes mutações.

2 -  No 2, Posteriormente, já no neolítico migraram para aquela ponto a sul do Cáucaso e eu acho que eram as pessoas da cultura Shulaveri Shomu e terá sido aí que surge uma mutação no Cromossoma Y destes R1b que é a mutação M269 e aquela que é o pai dos europeus. Os shulaveri surgem do “nada” acerca de 9.000 e algo se passou há 6000 anos atrás para também desaparecerem dos sítios que habitavam e curiosamente muitos deles não voltaram sequer a ser ocupados por outras culturas, que bem diferente deles eram.

  •        Diz-se que eles eram um povo do norte da mesopotâmia e que depois voltou para a mesopotâmia após algo. Se estão certo não então devemos encontrar muitos R1b… vamos ver. Eu aposto que são.  Aposto que vão ser praticamente todos R1b (talvez algum r1a no meio);
  •       E que quando debandaram, literalmente, com os seus cavalos, cães e gado, ficaram ali pela região e são um dos povos que formou a Suméria, fundou sumer e por exemplo acidade de Ur (daí a mancha mais clara no norte do Iraque). Sabem de onde vem a história do diluvio e da arca de Noé? … pois isso mesmo esse mesmo monte Ararat ali ao lado.
  •       E que foram para a Turquia e mais tarde deram nos Hititas e depois nos assírios, etc.

 3 - Se o grupo que ficou para trás rapidamente teve uma mutação (L23) e por anatólia e pela parte norte do mediterrâneo se foi movendo, eu acho que ouve um grupo grande (a serpente) que em fila,como que em caravanas,  se movia grandes distancias e assim atravessaram todo o médio oriente e rapidamente entraram por africa e passaram no Egipto. Se formaram ou não as elites dos faraós não sei. Mas que Tutankamon era R1b era (pese embora as pessoas façam confusões com esse facto). Existem coisas marcas no nosso código sistema imunitário, existem setas das “deles” por todo o lado e ouve ainda outro grupo que se deslocou para a Arica subsariana e deu nos R1b-V88

4 - Na mesma altura em que o grupo chegava a 5 (península ibérica) ou um grupo que se desviou para sul e for dar ao Chade e Camarões onde fundaram esta linhagem patriarcal genética.

 

5 - E por ultimo a Península ibérica. Quando aqui chegaram começaram ja deviam ter a mutação L51 (ou pouco depois) e começaram a suceder-se as mutações (P312, L11)  todas atrás umas da outras quase e, daqui, de Lisboa, estes arqueiros nos seus novos cavalos Lusitanos, já hierarquizados e com as suas cerâmicas em forma de sino, numa europa de pequenos e mais frágeis agricultores do neolítico na certa bem mais pacíficos que eles, substituíram todas as linhagens masculinas da europa. Os G2a fugiram para as montanhas (Otzi não se escapou porque tinha até uma flexa no ombro antes e ser morto com uma pedra na cabeça).

 

                        E não muito tempo depois, a europa era assim:

 

 

 

 

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Just one of those no shit moments of, I said it first! :

 

 Just over 6 thousand years ago, in Caucasus region of western Azerbaijan near de border of Georgia, not far from tiblisi, 3 young children, were buried in the Mentesh Tepe, in Pits, in the shulaveri-shomu culture, sideways in a contracted position, (I figure this after reading paper ....Lyonnet_etal2015QI.pdf).

* Lyonnet  et al - Mentesh Tepe, an early settlement of the Shomu-Shulaveri Culture in Azerbaijan

 

 

  B . Just over 5 thousand years ago, In Iberia region of south Portugal, near the border of Spain, no far from Lisbon, 3 young Children were buried in Perdigoes site, in Pits, in the pre culture milieu of the bell beakers culture, sideways in a contracted position (I figure this after reading paper A. silva et al)

  

A silva et al -Late Neolithic Pit Burials from perdigões enclosure (Portugal): Preliminary results...

 

 now... 

Of the latter 3 children in Portugal, found in Pit7, one was Mtdna H , meaning is mom was most likely a local girl  since those Haplogroup H girls had been in Iberia for very long time, but… wait for it, wait for it… the second and third DNA were Mtdna U4 and U5. - U4 and U5 are from the southern Russia (Siberia) where actually and funny enough the oldest mutations of R1b (M343) originate something like 16,000 Years ago. We know that, for instance, in Scandinavia where its found in highest percentage in Europe they only show up much later with R1b of bell beaker… see, see. What the hell where they doing in the most southern western part of Europe so early? – They came with the leftovers of the Shulaveri Shomu R1b (M269). Bet you all if and when they figure these boys Y-Dna haplogroup it will be all if not most… R1b!

 

And also I bet you all that, when (I think Lyonnet sent samples for France for analysis) those 3 children from Mentesh Tepe Dna analysis comes out we will find the same HP U4 and U5… and if any Chr Y-dna comes out it will be R1b, all of them. 

 

No shit sherlock!

 

 Nota:Não quero de todo transformar isto num blog de antropologia, que nem é a minha praia pese embora o gosto, mas quero que fique escrito, para a posteriedade.  Quem não se interessar por estes temas ignore e siga em frente, ignorando estes posts. Ainda vou colocar mais uns 2 ou 3 antes de largar o tema. Aliás escrevi em Inglês porque estou a ter hits vindo de fora…. E para que fique escrito e claro o que é cintilante e obvio para mim.

 

 

 

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Parte 2 - Cães, vinho…e, pasme-se, cavalos!

por Olympus Mons, em 10.01.16

 Decore este nome – Shulaveri-Shomu… outra vez  Shulaveri-Shomu.

 

 

 

 

Se eu estiver certo, e posso não estar, e até aceito todos os graus de variabilidade dessa hipótese e, tendo eu tempo, até vou picar os gurus como Maju, ou Chad, ou Jeanl (que no mundo real tem nome no mercado cientifico) para me provar errado. Eu duvido e aposto que o consigam! – Mas, se eu estou certo que fique aqui escrito que eu disse primeiro:

 

* A ocorrência do haplogrupo dominante na europa ocidental, R1b, tem origem numa cultura muito específica do Cáucaso, denominada de Shulaveri-Shomu. Não é Yamna, não é Maikop ou Kura-araxes… não. Sítios como Kwemo-Kartli e até Mentesh tepe são a Urheimat (homeland) de todos os europeus ocidentais. E o começo milenar dessa ocidentalização genética e cultural começou na península ibérica, porque após o fim da SSC não milénios mas séculos depois R1b (M269) puros estavam a habitar a península ibérica surgindo daí depois as subclades que fizeram a europa ocidental (L11 e L51).

 

*the European dominance of Y-dna Haplogroup R1b had its origin in a very specific culture of the Caucasus the Shulaveri-Shomu, Not Yamna, nor Maikop, nor Kura arexes… no! Places like Kwemo-Kartli and Mentesh tepe are the true Urheimat (homeland) of all western Europeans. And the spread of that cultural and genetic trait started in the Iberia peninsula, because after the immediate ending of the SSC not millennia but centuries later pure r1b (M269) inhabit the peninsula making the downstream clades that populate western world (L11 and L51).

 

E para mim (e malucos há em todo o lado) é perfeitamente óbvio que assim é. E eu não tinha a mais pequena ideia há uma semana atrás. Por isso é que se for verdade… é assustador a burrice humana. Se for mentira, bem, fico em boa companhia que o que não falta é malucos e idiotas.

 

Assim,  uns dias (na verdade horas) de lógica que alimentaram o meu feeling:

 

  1. Ponto 1 da lógica : R1b Cáucaso…. Cáucaso 6 mil anos atrás… algo de altamente disruptivo, Yamna não porque são muito R1a e muito a norte e aquilo deu nos Kurgans  e em pessoal muito dado a elementos diferentes de nós, como a panca de machados de guerra e a enterrar as pessoas de barriga para cima em Kurgans.  Maikop era já muito tarde… por isso não levei muito tempo a dar nos Shulaveri-Shomu do sul do Cáucaso, daquilo que hoje é o sul da Geórgia e Arménia! – Não existe continuidade da cultura anterior e com muitas dúvidas arqueólogos aceitam alguma (pouca) transição para a cultura seguinte. Tal como os R1b são um mistério, também a shulaveri-shomu o são porque desapareceram de repente – Cá estavam eles. Pronto para mim, resolvi o maior mistério na atualidade histórica (irónico!) – A origem dos R1b que formam os europeus ocidentais de hoje.

 

  1. Ponto 2 da lógica: Que tinha esta cultura de relevante? – Eu parti da conversa do vinho e do facto do instituto de agronomia acreditar que a vinicultura teve lugar em Portugal (vi bocado de artigo no Publico de 2010!) e rapidamente descobri que os SS inventaram o vinho (vinhas) e dedicavam-se à agricultura e pastorícia (cães) e eu discutia com Maju que o nosso serra da estrela era muito perto geneticamente do pastor do Cáucaso e depois fui dar á cereja no topo do bolo que foi os cavalos.

 

Nota: não resisto a contar algo. Faz pouco mais de um ano estava a almoçar com um amigo em lisboa e um senhor de idade, distinto, sentou-se na mesa ao lado. O sorriso dele levou a que fala-se-mos da cor do vinho dele. E ele ofereceu para provar. E ele a dado passo começa a falar de castas e mencionava o Cáucaso. A conversa desviou mas ficou algo no meu cérebro que me perseguiu durante um ano.

 

 

  1. Ponto 3 da lógica: Mas porque abandonariam o local? Ora a seguir a eles vieram os Kura – Araxes e esta cultura era muito diferente da Shulaveri-Shomu … e houve uma cultura de transição, a cultura dos Sioni mas que era abruptamente diferente (palavra será abrupto) e quem ler o documento a1 percebe que há 6-5 mil atrás aquela foi uma região de transição brutal de culturas. Por um lado, a norte, os Yamna formavam-se e eram de um haplogrupo genético diferente (R1a) e claramente demonstravam outras vidas, cresciam a sul os de Urak que também seriam de haplogrupos masculinos J, j2, g2a, e eles os shulevari (R1b), que estavam no meio, terão sido Sionizados para não dizer uma palavra mais feia. A sul começava o período Ubaid verdadeiramente intempestivo, com o que levou ao surgimento da suméria e a mesopotâmia e no explodir da civilização, a norte mais tarde apareceram os Maikop e no entretanto, a meio, após um período que poderá ter sido mais ou menos longo, os Kura-Araxes que tão diferentes eram dos Shulaveri -r1b, cavaleiros bebedores de vinho e na verdade os terão sido permutados de todo ali.

 

  1. Ponto de lógica 4: Qualquer que tenha sido a razão e seja de que modo for, Foi uma diáspora que deve ter durado muito tempo. Nesta altura estávamos no Holoceno médio, onde as temperaturas eram bem mais altas que hoje em dia. Estava a fervilhar tudo a norte do Cáucaso e por isso ir por ali era impossível logo foram para oeste para a Turquia (anatólia) não vejo por isso onde mais poderiam ter ido. E talvez pro isso o primeiro grupo de deixaram para trás foram os que mais tarde deram nos Hititas (como já escrevi). Para mim faz sentido. Quem olhe para um mapa percebe e se conhecer então a história Hitita…E tambem para sul passando entre os rios tigre e eufrades mas ficando por ali como nomadas.

 

  1. Ponto de lógica 5 : deviam ser muitos. E não acreditei que um povo bebedor de vinho cavaleiro e pastor começasse rapidamente e em força a fazer barcos na anatólia e a viajar pelo mediterrâneo. Logo vieram, nómadas, fugindo para um sítio onde pudessem ir a cavalo, com os cães e gado. Por isso no início apontei para o norte de Africa que na altura era verde e produtivo. Claro que não faço ideia se vieram pelas Balcãs e Itália, ou se pelo norte de Africa. Eu apostava como escrevia nos post iniciais pelo norte de Africa. O norte de Africa tem espalhadas pontas de setas com a forma que depois os bell beaker usavam e que até eram da mesma forma que as setas de obsidiana (rocha vulcânica tipo vidrada) dos shulaveri-Shomu, e será uma acaso que as que foi não muito tempo depois que apareciam os antigos egípcios com representação de cães mastiff ?ou que tutankhamun  era r1b?  ou que os r1b-v88 do Chad e camarões desceram  ali pela Líbia…Mas isto já é diversificar demasiado a história aqui.

 

  1. Ponto de lógica 6: Como se caracterizaria essa massa de pessoas? – Homens. A primeira coisa que me assolou foi homens, muitos homens, cavalos, gado e cães. Não acredito que essa diáspora levasse muitas mulheres.  Acho mesmo que estes cavaleiros devem ter criado muitos problemas por causa disso... 

 

 

Foi assim que cheguei a esta teoria:

Sim! – Estou a dizer que os Shulaveri-Shomu, cultura neolítica, são os pais ancestrais dos R1b que colonizaram a europa. Posso estar completamente errado e não quero convencer ninguém. Escrevo isto porque pela lógica acima descrita me parece tão lógico, tão lógico que assim é que até me assusta. E sei o suficiente sobre o assunto para saber que nesta altura não existe nenhum antropologista que me prove errado. O que não quer dizer que eu esteja certo. Somente que é integro o que escrevi. E se no futuro surgir esta teoria, ou descobertas futuras impulsionarem para aí, quero que se saiba que este assunto (a procura mais fina da origem dos R1b) me levou uma semana. Aí deles todos se algum dia se provar que eu estou certo.

 

A minha história é, e para que fique escrito, descrita assim:

 

R1b antecessores dos europeus ocidentais eram as pessoas da cultura Shulaveri-Shomu no sul da Geórgia e arménia. Eram altos e braquicéfalos. Agricultores e pastores e cavaleiros. Por alguma razão, seja por causa de alterações climáticas, ou porque não se deram bem com os fenómenos subjacentes à emergência de algumas culturas que claramente são proto civilizacionais tanto a sul (Uruk e Sioni) como a norte (Maikop e Yamna) abandonaram subitamente a sua região e entraram numa diáspora nómade. Claro que ficaram vários R1b na região, e claro que foram deixando bolsas de pessoas com a sua genética na anatólia (que mais tarde deram em Hititas), e claramente ficaram na região mais a sul do crescente fértil, em muito contribuindo para o aparecimento dos sumérios (eram um dos povos que fundou sumer) e eram claramente os habitantes da cidade de Ur, e que depois se transformam nos Assírios (40% de frequência de R1b), etc, etc.

Estou a dizer que os Shulaveri-Shomu eram Rb1-M269  (mutação antiga, anterior a mutações posteriores, e a aquela que é avô dos europeus)  e que após o seu fim vamos encontrar em Portugal, séculos depois e não milénios, R1b-M269 puros ficando assim claro o que digo que depois sofreram as mutações de L11 e talvez a L51 e por aí a adiante espanhando R1b através dos bell beaker a partir de Lisboa e na sua maior representação que é a Civilização VNSP(deviam arranjar um nome mais bonito).

 

Não faço ideia do que originou esta debandada e loucura de um povo que era muito neolítico e até bastante sedentário. Se calhar os 32 corpos numa única supulturaque se encontrou num dos povoados, o de Mentesh tepe, nos dê respostas (será que eram todos dos sexo feminino?) mas estes abandoaram o local de forma abrupta. Eram claramente diferentes dos outros, eram altos branquicéfalos, barbudos e em cima dos seus cavalos (turpans), com os seus enormes cães (mastiffs) e gado e bebedores de vinho, armados de arcos e flechas que na certa devem ter provocado muito medo e terror nos sítios por onde passavam. Não quero ir por aí, mas de certeza muitos mitos dos livros antigos, inclusive a bíblia, devem ter origem nesta serpente de gente, cavalos, gado e cães que se moviam apressadamente para algum lado.

Tenho a certeza que os primeiros a chegar à península vieram pelo norte de Africa e há algo como 5,5 mil anos atrás. Foi nessa altura que em Portugal passou-se de utensílios completamente descaracterizados e podre abundancia de liticos para muitos achados arqueológicos de Cerâmica, facas e setas, muitas setas, muitas e muitas. Tal como o norte de africa está apinhado dessas mesmas setas….

Querem uma aposta da razão porque vieram para cá tão rápido? – Porque ouviram falar de uma terra prometida lá para o oeste (pela voz de agricultores do neolítico) que tinha muitas vinhas selvagens, muitas, muitas como nunca visto... e cavalos, não pequenos como os seus Turpans mas grandes, rápidos e doceis… E isso provo num post a seguir porque foi por aí que tudo começou para mim!

 

E isto que fique claro: Um dia a genetica vai conseguir extrair material de amostras antropologicas suficiente para demonstrar este axioma muito simples: Vai-se encontrar R1b M269 puros em Portugal datando de há 5,500 atrás  e só depois se verificou as ocorrencias de mutações L11, L51, etc (que são posteriores a essa data). 

 

Papers que encontrei e li:

http://www.science.org.ge/moambe/6-2/153-161%20Pitskhelauri.pdf)

http://www.persee.fr/docAsPDF/paleo_0153-9345_2008_num_34_2_5258.pdf

https://www.researchgate.net/.../273789666_Mentesh_Tepe_an_early_settlements

 

Mas a seguir vou então explicar os cães, vinho e cavalos.

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Só para que fique dito... em pedra digital. Não liguem. Até ao dia claro.

 

*the European dominance of Y-dna Haplogroup R1b had its origin in a very specific culture of the Caucasus the Shulaveri-Shomu, Not Yamna, nor Maikop, nor Kura arexes… no! Places like Kwemo-Kartli and Mentesh tepe are the trueUrheimat (homeland) of all western Europeans. And the spread of that cultural and genetic trait started in the Iberia peninsula, because after the immediate ending of the SSC not millennia but centuries later pure r1b (M269) inhabit the peninsula making the downstream clades that populate western world (L11 and L51).

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Parte 1 - Cães, vinho…e,  pasme-se, cavalos!

 

 

Se pensa que estas imagens não fazem sentido neste blog... vai ficar espantado nos próximos dias...!

e há coisas…

  

Espero sinceramente que este post não fique muito grande. Por isso vou tentar sintetizar mesmo que às expensas de algum detalhe, até porque ele existe noutros posts que vou re-caracterizar com tag R1b Portugal. Ok, assim:

Até há 6 mil anos atrás a europa ocidental, a sul e Norte, foi o vazio civilizacional. E antes do início das civilizações que hoje em dia são históricas, suméria, Egipto, Babilonia, etc (boring…).  existia algo muito mais importante, relevante e essencial à nossa história que eram as culturas do calcolítico (7000-5000 atrás) que lhes estiveram subjacentes, Yamna, Maykop, Corded ware, etc (boring…) e para o caso dos europeus, a cultura que teve origem em Portugal e que me farto de falar os Bell Beaker. E Há 5000 atrás a europa não era e de repente, como um fósforo a europa ficou Bell beaker (nome que vem da cerâmica). E desde essa altura, a europa ocidental nunca mais foi derrotada ou perdeu uma guerra para com forças invasoras… (à exceção da segunda grande guerra, mas mesmo assim não foi ocupada por forças estrangeiras), e pese embora partes nas orlas tenham estado ocupadas, e por isso o seu makeshift genético não alterou. E desde essa altura nem a Corded ware, Baden culture, ou unitice nem os outros que se seguiram enquanto civilizações histórica derrotou esta europa ocidental. Evoluímos, transformamo-nos e diversificamos na idade do bronze e ferro mas ficou aquela barreira genética imutável e até agora intransponível, ali para os lados de parte sul e oeste da Alemanha, suiça e até, vá lá, Áustria. Mas um europeu ocidental é um europeu ocidental desde essa altura. Nos genes e na cultura. Ora bem. Indo ao que interessa:

 

  1. Mas que foi isso da bell beaker? – Sempre que se consegue sequenciar o genoma de um bell beaker ele é R1b. esse é o seu haplogrupo genético.  Seja na península ibérica seja na Alemanha, seja na Escandinávia. Ele é sempre R1b.  A discussão de há 15 dias atrás era cassidy et al da irlanda. Há 5 mil anos atrás a senhora Ballynahatty1 do norte da irlanda era EEF (agricultores da Anatólia) muito ibérica do neolítico e até tinha cabelo negro e olhos pretos e mil depois (4,000 anos) os dois homens Rathlin (ilha irlandesa) eram R1b com muito genoma das estepes e cabelo mais claro e olhos castanhos. E mais giro. Estes dois homens ainda hoje seriam irlandeses típicos tal como os que hoje lá habitam. Sim o genoma populacional na irlanda mantém-se o mesmo nos últimos 4 mil anos. Esta linhagem genética masculina, desde essa altura que domina completamente a europa Ocidental.

 

  1. E sempre que se sequencia um R1b ele tem uma grande componente de genética do Cáucaso, das estepes à volta do Mar cáspio e Mar negro. O problema é que, ao contrário dos R1A (seus primos ou irmãos genéticos mas diferentes dos R1b) e que formam a linhagem genética dos europeus do leste é que é fácil de perceber de onde esses mesmos r1a vieram. Eles são as Yamna, os Kurgans das estepes acima do Mar Negro e sua tralha autosomal é fácil de seguir… Mas não a do R1b. Estes não só são mais diversificados geneticamente com mais EEF (agricultores Neolítico) e WHG (caçadores)  mas também carregados de genética das estepes. E R1b até é mais antigo que os R1a.  O problema é - como é que estavam lá e de repente aparecem, como que saídos do nada, no lado oposto da Europa e ainda por cima no ponto mais a sudoeste de toda a europa, Portugal. Essa é que é essa. Bell beaker é R1b, e Bell beaker é Portugal e ora estava lá longe e no segundo depois aparece aqui. Ponto final.  
  2. Pese embora a esmagadora maioria das pessoas hoje em dia aceite essa migração das estepes a verdade é que alguns, e com bons argumentos (por exemplo Maju) advogam que eles sempre estiveram por aqui e na verdade as amostras dos extremos mais ocidentais são muito pequenas para se tomar uma decisão final. E assim discutem todos uns com os outros e ás vezes até se insultam e maltratam (bloqueiam-se nos comentários de blogs)… isto está ao rubro.

 

Ora, nessa altura entra o Olympus Mons (ironia!). E o meu cérebro não gosta de enigmas. Entra em loop até os reconciliar ou esquecer.

 

E faz-me confusão que uns pais cheio de gente formada em História e que passa a vida com a cultura na boca, tenha estes papéis na história e não faça disso a sua bandeira. Mas fica para outra altura.

Um dia parei e pensei… mas se eles apareceram aqui então deveria haver provas ou indícios desse facto. Por muito ténues que fossem… mas a verdade é que existem provas e não são ténues! Nada mesmo

. E por isso o meu próximo posts será sobre  Caes, vinho e, agora, adiciono cavalos! Inacreditável, como numa semana de investigação se descobre coisas inacreditáveis. Pena eu não ser investigador e não ter tempo nem pachorra para ir atrás destes assuntos. Mas deve haver para aí milhares sem nada que fazer.

 

Stay tunned….

 

 

 

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De Cães, Vinho e Atlantida!

por Olympus Mons, em 06.01.16

 

 

Em parte é porque só nos dedicamos a vacuidades que somos hoje em dia o povo que somos,

 

Quem segue este blog sabe que existe uma questão não resolvida com a linhagem masculina genética que domina a europa ocidental os chamados R1b. Entre 60% a 90% dos europeus ocidentais são R1b dependendo da região, tal como assim que nos movemos para Este os R1a assumem essa prevalência. Existe uma clara clivagem, quase uma barreira genética, que ironia das ironias tem no essencial a forma da cortina de ferro.  Até ao ponto em que curiosamente na Alemanha se nota esse clivagem. Na Baviera são na maioria R1b no leste norte alemão são R1A. Itália, Suiça e Áustria ainda são maioritariamente R1b mas a croacia ao lado já são I2*/I2a (a linhagem dos caçadores recolectores) e R1a, etc.

               

Indo ao assunto - Abaixo reproduzo um dos comentários, este em tom ligeiro, que coloquei no blog do historiador basco Maju, que sigo atentamente, essencialmente nestas questões de ancestralidade genética. Maju tem duas curiosidades que aprecio. Uma é ser um grande fã e impulsionador de Zambujal, em torres vedras, como a primeira superpotência europeia e o ponto de origem dos Bell beaker ou até as descobertas do centro arqueológico de perdigões.

O outro é que ele advoga pelo menos a possibilidade de a Atlântida ter sido em Portugal. Primeiro  o comentário. Depois explico:

 

Hi Maju, Just an update on that R1b and Wine stuff.

Guys at the Agronomy University say that most of their studies is for Intraverietal diversity and those point exactly to the argument that the casts we have in Portugal are extremely old and point to very local and ancient domestication of vitis vinfera for wine production. Currently they are engaging with molecular investigators to get more precise readings. However they point to a countrywoman of yours, Rosa Arroyo Garcia, Instituto Nacional de Investigación y Tecnología Agricola in Madrid, which is already engaging in Molecular studies and here studies in chloroplast microsatellites, clearly show that the domestication occurred in the east and also on the west and then moved from both sides to the center… see, J R1b did it in Armenia 6,000  years ago and not longer those same R1b where in Portugal domesticating those astonishing variety of wild grape casts to produce wine… that is why we still have the best wine in the world and that is the reason they stayed in the Iberian peninsula so long… it’s the wine gentlemen, it’s the wine!

 

Maju, should you ever drop by Lisbon I will drive you the Zambujal Castro. Not to see the damn rocks but to go then to the estuary of the sizandro river where those R1b sailed the wine and Copper and go to a great restaurant there. Best fish ever and we can have watching those pillars of Hercules, which are the two massive scarps from each side of the beach and that open up the Atlantis as described by Plato!

 

 

OK, óbvio que isto tudo é em tom de brincadeira e não sou historiador nem nada que se pareça, mas parece-me de nota. Aliás, até parece que temos falta de pessoas em Portugal formadas em história e/ou Antropologia (ironia). Adoram é passar a vida a fazer teses sobre temos em nada relevantes para o resto do mundo quando por exemplo os trabalhos em Zambujal até sempre foram realizados pelo do Instituto alemão de… Madrid.

Os factos, contudo e relacionado ao meu comentário, mantêm-se. E são muito simples.  

Os homens que são nossos (europa ocidental) antepassados terão vindo do Cáucaso. São os tais R1b.  No caso dos homens do leste, os R1a, é fácil de seguir o seu rasto deste a cultura Yamna, os kurgans do caucaso e o seu percurso pelas estepes da Ucrânia, Hungria, polonia, etc. … os R1b não. Aparecem de repente há 5000 anos na europa ocidental, ligados à cultura Bell beaker em portugal e daí sim tornam-se em menos de um fósforo na linhagem dominante na europa, como aliás agora se viu novamente com as amostras dos homens do calcolítico na Irlanda (fica para depois).

 

Quando encontrei uma referência no Google sobre apresentações da PORVID sobre as castas portuguesas e algumas referencia ao cáucaso, cheguei ao contacto por email com o prof Antero Martins do Instituto de Agronomia de Lisboa que rapidamente me deu aquela informação que no comentário explanei.

Eu tinha dito ao Maju num post (dos infindáveis post que hoje em dia existem sobre o tema)

que era prova anedótica mas a verdade é que havia referências sobre a nossa vinicultura e a teses de que a vinicultura poderia ter começado em Portugal e não no Cáucaso e sobre o nosso cão serra da estrela e o Cáucaso (fica para outro post) e já que havia esse mistério não tinha a certeza se estas pequenas provas não tinham muito de real. Deixando de lado a questão do cão serra da estrela a questão do vinho parece muito pertinente.

 

Tentarei fazer um post sobre cada um destes temas que na verdade, já se viu coisas mais estranhas do que provar desta forma que os R1b vieram por mar ou por norte de Africa para a península ibérica e com eles trouxeram duas coisas:

1 – O cão pastor do Cáucaso que rapidamente se transforou no cão serra da estrela em Portugal

 

2 – A técnica de domesticar as vinhas vinis viníferas selvagens e produzir vinho.

 

E já agora…

 

3 – Que Platão quando descreveu Atlântida estava a descrever a civilização do Zambujal (torres vedras), a primeira superpotência do oeste europeu.

 

 

Assim que tiver tempo vou brincar um pouco mais com estes temas.

 

 

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Junkies

por Olympus Mons, em 05.01.16

 

 

Dizia à dias Jonathan Haidt que um Libertarian não passa de um Liberal que foi assaltado, que foi  Mugged, pela realidade.

Não deixa de ser verdade. Muitas vezes os libertarian, que tanto se lê por exemplo no Insurgente, não passam em alguns dos casos de pessoas mais próximas do bloco de esquerda na perceção dos cânones sociais mas sem toda a tónica na sensibilidade do harm/care e do Fairness/reciprocity ou equality.

 

Veio me isto à memória porque há dias li o recente estudo de Van de vyer et al How the

July 7, 2005, London Bombings Affected Liberals’ Moral Foundations and Prejudice.

 

O estudo é curioso porque tendo acesso a questionários de cerca de 2500 pessoas no reino unido demonstra com uma clareza impressionante como, após um atentado (no caso o de londres), as posições politico-morais de pessoas de extrema-esquerda (liberals) ficam exatamente iguais às das pessoas de direita. Que curiosamente não se alteram em nada. Após um atentado as pessoas de esquerda tem valores de cânones morais descritivos iguais às pessoas de direita, tem o mesmo endorsement de in-group que as pessoas de direita sempre tiveram, a mesma posição de fairness Foundation nas atitudes politicas e até a atitude e preconceito para com muçulmanos.

Mas talvez o mais incrível é que a posição das pessoas de direita não muda. Em nenhuma das barras. A sua posição matem-se exatamente igual antes e depois de um atentado.

 

Eric kaufman já nos tinha demonstrado que as pessoas de extrema-esquerda são as que mais endorsement dão por exemplo à multiculturalidade mas curiosamente são as primeiras a abandonar o bairro quando essa multiculturalidade chega com a carrinha das mudanças ao sítio onde vivem.

Agora percebemos todo o postering moral que a esquerda gosta de se intoxicar com (endorfinas, ou seja opiáceo endógeno) não passa de incapacidade de avaliar a realidade. Mas tal como no caso da multiculturalidade, quando esta realidade lhe bate à porta acordam de maneira estrondosa.

 

Fica a pergunta. Se a esquerda não passa da direita vivendo numa bolha de ilusão com o intuito de se auto endorfinizar… porque lhes damos tanta atenção nas sociedades modernas?

 

 

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