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Enemies of the People

por Olympus Mons, em 30.12.20

No novo mundo novo (porque é tudo repetido) que a esquerdalhada está a construir com toda a nova cultura woke, perseguições, regras e punições (mistério porque os deixamos repetir, repetir) … em resumo, tudo o que sempre fizeram, com gulags, campos de reeducação, destruição de carreiras e vidas mas na versão século XXI que espero mais soft ou pelo menos menos violenta e sangrenta. Em suma esquerdalhada e esquerdice com motivações de NFC (need for chaos) sem mais adjetivos.

Escrevo isto porque já começou a migração de pessoas com talentos, variados, para as regiões do interior dos EUA, como o Texas, sendo os casos de Elon Musk ou Joe rogan. São coisas como “…Texas is growing at a rate of 1,000 people per day, and roughly half of these new Texans are migrants, according to State Demographer Lloyd…”, que nao deixam margens para dúvidas e se repete em estados como Montana, South Carolina ou Florida.  O ritmo a que tanto a Califórnia como o estado de Nova Iorque está a perder populaçao é impressionante e no youtube encontra inúmeros videos de Nova Iorquinos a dizer que é desta e que o estado já não vai recuperar. É isso que torna os EUA interessantes porque tudo ali é mais rápido e nao há duvidas que a razão desta migraçao nos EUA tem a ver com as políticas de esquerda e com o ambiente tóxico da cultura da estrema esquerda nos estados onde dominam o governo e a gestão das cidades.

Mas não é isso que aqui me traz.  O que aqui me traz é este trabalho publicado no dia 11 de Dezembro, de Toews e Vezina, “Enemies of the people".

Capture enemy of people.PNG

Neste trabalho publicado há semanas também nos mostra que nas zonas para onde foram deportados, exilados e desterrados os reacionários da Revolução soviética, que eram compostos pela elite que se recusou a submeter e calar a boca,  são hoje em dias as zonas da Rússia com maior rendimento per capita, maior industrialização, maior formação académica… Pois elites é uma questão de Talento. Não é um maquiavelismo insidioso como nos descrevem os esquerdoides dementes. Elite é para ser identificados pelo Povo e pô-los a gerar riqueza para todos nós. Esse é uma das lições que tuga não aprendeu, não aprende e nem vai aprender, a ver pela polémica hoje do ordenado do novo CEO da TAP…A inveja mata o tuga – temos buraco que pode afundar milhares de milhões para nada, e estão preocupados com um fait-divers destes.

But I digress...

Mas esta questão não é nova, Gregory Clark já  nos tinha descrito o fenómeno em “The Son Also Rises: Surnames and the History of Social Mobility”.

Por exemplo aqui neste livro  se mostra que na China, que como sabemos com a revolução Cultural de Mao tse tung provocou deslocações de nulificação (quer dizer genocídio) das suas elites, contudo os mesmos apelidos, das mesmas famílias, que sobreviveram num ápice se transformaram nos novos milionários e bilionários da china dos dias de hoje, mesmo partindo da mais abjeta das pobrezas.  

 

Presumo que algo de semelhante se passará nos sítios que nós imediatamente identificamos como icónicos no século XX (Nova Iorque, Califórnia) e novos polos de desenvolvimento e vigor humano irão surgir, como vamos ter o privilégio de assistir nos países como os EUA. Ou, o que seria o pior cenário, novos países surgirão onde hoje são um país… como os EUA.

Contudo pessoas como eu tem um problema com isto. É que, quando as coisas começam a cheirar mal dos primeiros a  fugir são na verdade muitas dessas pessoas com perspectivas do mundo de esquerda. Assim que o cheiro a fumo, nem precisa ser o fogo, lhes chega ao pé, são dos mais lestos a mudar de ares, estranhamente, sempre para sítios mais conservadores. Seja os californianos a fugir para o Texas, seja os Londrinos com ideologias mais à esquerda que foram os primeiros a abandonar Londres para as zonas “conservadoras” de periferia de Londres. Lembrem-se todos que  chegados lá, começam o lavar, secar e repetir porque esquerdoide não aprende, só muda de lugar.

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Tilly... Não sejas Silly

por Olympus Mons, em 28.12.20

Deparei-me com alguns vídeos do João tilly sobre as nossas origens, repleto de referências por parte dele que são tudo patranhas e tangas , desde os Lusitanos até túrdulos e afins, como se fosse tudo invenção tiradas do Wikipédia… Não é.
Confesso que detestei o blasé com que ele abordou essa questão. Além disso está errado! Do better!

Por Exemplo este vídeo, mas existem outros:
https://www.youtube.com/watch?v=QsUzd7b1ZEs

Como sei que ele até tem uma audiência  relevante, e num país onde a ausência de conteúdos é gritante, não resisti a retificar alguns dos conceitos que ele ali verbaliza. 

 

Lusitanos é um nome. Mas foi de Lusitanos que foram chamados os povos que por aqui vivam. Não muda quem são, só um nome que designa algo. Para Estrabão, o geógrafo Romano, era tao clara e definida esta identidade que menciona, corretamente diga-se, que o rio Tejo nasce nos celtiberos e passa pelos carpetanos, vetões e depois Lusitanos, sendo claro que os lusitanos existiam e ela assim eram chamados. E não era uma invenção dos Romanos. Também refere Estrabão (Strabo) que quando se referiam a eles, s gentes daquela miríade de tribos que se espalhavam naquela zona, os antigos (não contemporâneos) os chamavam de Lusitanos e a sua região foi definida por Estrabão como tendo uma extensão de 555 KM (bastante preciso, temos que concordar). 

Aliás, muitos séculos antes de estrabão (século I AC) e das invasões Romanas, já Périplus ou Avieno (Século VI AC), distinguiam Oestriminis (os mais a ocidente) de Cónios no sul no baixo Alentejo e no Algarve. Ou seja, já havia essa destrinça entre os povos que habitavam o Sul (como os Turdetanos, Cónios, etc) e os restantes mais a oeste. Os restantes são por exemplo os Túrdulos, entre outros, que eu acho que até melhor (ou tanto quanto os Lusitanos) representariam a identidade de Portugal, e que à chegada dos romanos já se espalhavam por estas terras que deram lugar a Portugal não só na parte a Este do Alentejo e pelo sul da Estremadura a dentro, a norte dos turdetanos (na Andaluzia).  Continuo a dizer que os Túrdulos estão sub representados na nossa história: túrdulos Bardili (setúbal) Oppidani (lisboa) veteres (Gaia). Contudo duvido que fossem verdadeiramente distintos (genéticamente e culturalmente) das centenas de pequenas tribos que estavam por todo o lado em Portugal e que seriam os tais Oestriminis. Por isso, sim, somos descendentes dos Lusitanos…e dos outros todos à volta que nem na história se registou os seus nomes, que viviem aqui, onde hoje é Portugal.

Mas esta conversa seria longa e não dá para ser descrita num post. Fica, contudo, algumas referências que talvez aos poucos vá desenvolvendo aqui, sem abusar para não chatear. No século XXI, são coisas como estas abaixo que interessa seguir:

- A Língua dos Lusitanos, é um dos maiores mistérios linguísticos do mundo, não sendo catalogada para além que era Indo-Europeia. - A razão é porque tinha arcaísmos que não lembra nem ao menino Jesus.  Já há muito que as línguas, muito antes do Celta por exemplo, tinham deixado cair o -P e os lusitanos ainda se referiam ao Porco como Porcom, ou tantos outros arcaísmo que só se encontra paralelo nos Indo/iraniano arcaico. Ainda hoje usamos a palavra “ainda” que se procurarem encontram:  ETIM a- + inda, f.arc., de orig. até hoje não explicada satisfatoriamente.  Só nós e os galegos (ainda), os Lusitanos (Indi) e o proto indo-europeu original usava isso para definir a palavra "e" ou em inglês "and". O mistério dos arcaísmos próximos do PIE (Proto-Indo-European a mãe de todas) da língua dos lusitanos continua por ser explicada.

- Os europeus pertencem ao Haplogrupo genético R1b (R1b-M269-L23-L51…).  O Pai de todos os europeus (cerca de 80% dos europeus) foi o senhor L51 (ainda não descoberto onde vivia) que nasceu há cerca de 5800 anos, ou seja 3800 BC.

Já encontramos muito do “filho” o P312 (3000-2800 BC) por todo o lado e, como sabemos, nós na península ibérica somos definidos pelo “neto” o DF27. Os “irmãos”  e “tios” do DF27 , como o S21, L21, U152, etc compõem assim o resto da europa ocidental. Ora Portugal tem algumas peculiaridades. Primeira, “todos” os espanhóis são descendentes de um filho do DF27, o Z195 (que terá conhecido o “pai” porque tem a mesma idade genética) mas os Portugueses, estranhamente, não. É estranho que vivendo lado a lado durante 4400 anos, nunca os de lá (espanhóis) passaram para o lado de cá para procriar… Depois, apesar de em Portugal ser tudo pelo meio caminho e poucochinho (como sabemos) a verdade é que os estudos feitos até hoje (que deviam ter ido mais fundo) também nos dizem que sim, somos DF27, mas em proporções peculiarmente baixas para a península Ibérica, com uma percentagem enorme de Portugueses que só possuem o gene do “tetra avô” M269.  Aliás só tem paralelo este valor tão alto na Normandia (aguardo que em PT se faça mais estudos sobre isto).  Ora, se os R1B vieram para a Península ibérica com a idade do bronze (2400 BC) e com a componente genética yamnaya (estepes da Ucrânia) nos contextos Bell Beaker (como manda a atual ortodoxia), porque raio existem tantos portugueses com haplotypes tão antigos (M269!) e ainda por cima no sitio dos Lusitanos que são os tais que tinham uma língua Indo-Europeia com tantos arcaísmos que nem a conseguem catalogar?  Humm, se calhar descendemos ainda mais dos Lusitanos do que aquilo que achamos. E dos Túrdulos, ou Bracari, etc.

Para terminar… Sim os Portugueses descendem dos Lusitanos (e de outros exatamente iguais a estes que por aqui viviam) e são um grupo com identidade própria e milenar pelo menos no que concerne à parte do ADN patriarcal (Cromossoma Y). Autosomal (todos os genes) somos iguais aos galegos, muito parecidos com os espanhóis e parecidos com o norte de Itália com SNPs e polimorfismo muito parecidos.  De resto, o Fst (fixation index), ou seja a distância genética entre todos os europeus, entre um Português e um Sueco, é tão baixa que até impressiona. Porque todos os europeus são, globalmente, feitos dos mesmos componentes genéticos, somente tendo proporções diferentes desses mesmos componentes.

Esta era uma conversa que teria centenas de posts, espero não ter aborrecido ninguém.

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Kudos, Mr Melo

por Olympus Mons, em 27.12.20

Só o Nuno Melo…
Falamos muito da reserva moral da direita em Portugal, pelo menos simbolicamente, que Pedro Passos Coelho representa mas esquecemos sempre Nuno Melo.

Eu, ando atrás de perceber o que o Orban fez de assim tao mau para ter este ataque cerrado que dura há tantos anos.  Procuro coisas objetivas que suscitem tanta atenção por parte dos organismos oficiais e instituições da União Europeia e não o tal estafado Kayfabe do Fascismo Cultural de Esquerda que se justifica pelas sua posição relativo às alterações climáticas e à imigração. A tanga do costume.


Penso ter encontrado um (!).  Orban terá introduzido com a sua maioria no parlamento um limite de idade para os juízes do supremo levando à reforma de vários e ele terá nomeado depois Juízes do supremo que lhe eram mais próximos ideologicamente. – Acho errado porque esta coisas devem ser introduzidas em consenso. Ok. Não sei se qualifica como algo assim tão desrespeitador das regras democráticas, porque feito de acordo com as regras democráricas do país, mas ok, sempre á algo. 
No entanto duas coisas me ocorrem. Primeiro que é uma medida que está a ser congeminada na América do Biden, para impedir aquilo que também seria uma aberração, porque não aplicada há mais de 120 anos, que seria o aumento de juízes do supremo meramente porque não gostam da sua atual composição o chamado pack the court.

Mas foi preciso ser o Nuno Melo (quando assumirá ele o seu papel na política portuguesa?) a lembrar que transgredir as regras democráticas também são coisa como o partido socialista fez como alterar a lei sobre concursos públicos, não reconduzir juízes do tribunal de contas que criticaram, etc, etc… pois, pimenta no rabinho dos outros é o que o tuga xuxalista gosta de falar.

Kudos , Sr Nuno Melo, Kudos e cá te esperamos.

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É o racismo deles, não é o teu!

por Olympus Mons, em 26.12.20

The social neuroscience of race-based and status-based prejudice

Sempre que alguém de esquerda falar de racismo temos que encontrar a fórmula correcta de os mandar lidar com o seu próprio racismo e ir chatear quem give a fuck

Tanto quanto esta imagem está errada, porque aquele feijão no meio, a Amygdala não é responsável pelo racismo como dantes se pensava, também a perspectiva do racismo Woke está errada.

 

Tudo o que tenha a ver com o cérebro é complexo. As redes neurológicas percorrem  percursos específicos mas todos temos todas os pathways, sendo que meramente percorremos caminhos neurológicos preferenciais e assim vemos, experienciamos e vivemos o mundo, o espaço e o tempo.
Este paper  “The social neuroscience of race-based and status-based prejudice” (https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352250X18300058)  traz à luz algo que vai ser muito interessante para o futuro nas relações humanas e nas sociedades, tanto em Portugal como no mundo.

Tal como este estudo nos mostra, muita da conversa do racismo hoje em dia, com modificações nas definições sempre que lhes dá jeito, aplicação errada de conceitos, tem a ver com o activação das "redes neuronais de controlo"  para processar o racismo implícito que eles sentem. É o racismo deles, não é o teu. Aliás, esse facto já me era óbvio ao ler as partes que li por exemplo no livro “white fragility” de Robin diAngelo em que não precisamos ser particularmente perspicazes para perceber que o problema dela é o racismo que ela sente e o facto de ter dificuldade em lidar com ele (o seu racismo). Em Portugal não será diferente com as conversas do André Ventura. Aquilo que os choca não é o racismo do André Ventura é o desconforto que sentem por ter que passar pelo seu próprio racismo e ter que activar o control network no cérebro para normalizar o que sentem, sempre que o André Ventura fala de ciganos.

Para pessoas muito inclinados a “mandar tudo” imediatamente pelo pipeline do ACC-DLPFC que resolve conflitos internos (ou seja esquerdalhoides) tem dificuldades em lidar com o racismo implícito que é inato aos seres humanos como deteção de “norm violation”.  Também nos mostra o estudo que basta haver mais contacto com pessoas diferentes e, mais importante, nova e mais relevante informação (additonal target information) sobre aquela pessoa de etnia ou cultura diferente para sossegar imediatamente essa nossa parte mais primitiva.

Lamentavelmente, no momento em que o aumento dos contactos entre pessoas diferentes no planeta e maior normalização ou homogeneidade de comportamentos num mundo global em que acordamos em Nairobi e vamos dormir a Londres ou acordamos em Seul e vamos dormir a São Paulo , nos indiciava a morte do racismo… lá vem a esquerda, com o seu NFC (need for chaos) para provocar revoluções e acicatar novamente o conceito de racismo sob a égide da Igualdade (na desgraça).

Mas vale a pena ler.  Apesar de ser difícil de entender para quem não conheça os conceitos básicos aquilo que me foi saliente neste estudo é a participação do ACC e do DLPFC em tudo o que tenha a ver com raça  e papel do VMPFC na avaliação de status, especialmente se status moral e não financeiro.

Para alguém como eu que acredita que ser de esquerda ou de direita tem a ver com fatores genéticos que nos atiram instintivamente para um pathway (AVO - Direita) ou para outro (IAD - Esquerda) sendo sempre de lembrar que todos temos todos os pathways, é meramente que preferimos geneticamente ir por um porque nos iniciamos ora na Amygdala (se és de direita) ou na insula (se fores de esquerda) como nos ensinou Shrieber et al., fica a certeza que não será fácil voltarmos a um caminho de futuro em que pessoas de raça e cultura diferentes possam viver em harmonia neste planeta.
Esta conversa, muito bem feita porque é eficaz, de menorar o status moral (ler no paper sobre o VMPFC) das pessoas de raça branca, feito de propósito porque as pessoas de direita sao sensiveis a esse factor, vai ter uma reaçao imprevisivel. Não se queixem depois.

 

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Hat tip MrTrump

por Olympus Mons, em 25.12.20

Escolho a imagem da Clara Ferreira Alves, como poderia escolher a de dezenas, se não centenas, de outros personagens da nossa comunicação social. Todos eles são os poucohinhos do socialistão, incapazes de criar qualquer perspetiva longe dos seus amores e obsessões, incapaz de perceber a diferença entre shit e Shangai.

De pessoas como ela, ou qualquer canal de comunicação em Portugal mas também diria na totalidade do planeta, sai diariamente que a administração Biden vai ser tao boa, tao boa… mas mesmo boa, daquelas que são super boas não tivesse sido ele o vice de Obama. Nem sei como ainda não está nomeado para prémio Nobel da Paz, para lhe ser atribuido quando estiver a bombear algures, tal como Obama recebeu o dele no momento em que a HRW reportava aumento de 30% de crianças mortas nos ataques por drones.

Do outro lado do espectro, diria até dando alguma esperança, existe quem saia da bolha. Nem sempre concordando com os dois (naturalmente discordando mais com Krystal) dizem, mas reconhecendo que demonstra que nem tudo é controlado pelos donos de esquerda do Kayfabe. Pelo menos por enquanto, pese embora seja óbvio que estão a tentar.

 Quem quiser entender a América do futuro, ou uma das versões possíveis da América por muito inverosímil que seja este o futuro, mas seria sem duvida a melhor, tem que seguir Rising do TheHill com Kristal e Saagar.

Kristal é de esquerda, muito esquerda e Saagar é um descendente de indianos conservador tão comum nos EUA.
No mundo real e  caídos no kayfabe da esquerda, não se sai dele facilmente. -  O fait-divers toma conta da narrativa, e tudo sai como num musical para enganar tolos. Assim é ver televisão em Portugal, assim é ler os jornais online assim é nas conversas com amigos ao almoço.

Os primeiros 5 minutos deste segmento (https://www.youtube.com/watch?v=QwbqiMktZfM) ajudaria a perceber, a quem tenha interesse, a importância de Donald Trump, nomeadamente neste tema importante que foi virar os holofotes para a China e sua ascensão hegemónica no mundo. -  As conversas que já eram comuns de que era tempo de travar a China e os privilégios que possuía , seja na WTO, OMS  ou no modo como lhes era permitido perverter os mercados, tem mais de uma década e não apareceu com Donald Trump.
Mas Trump foi simplesmente o primeiro a partir para a, muito antecipada e necessária, porrada com este modo da China se posicionar no mundo. -  Hat tip Mr trump.

 

 

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O Café América que por cá temos…

por Olympus Mons, em 24.12.20

Não tenho por hábito ouvir este programa do Observador:

Capture cafe.PNG

Texto de Sara Antunes de Oliveira, João de Almeida Dias, Bruno Cardoso Reis, Henrique Burnay, João Diogo Barbosa, Madalena Meyer Resende e Rádio Observador

23 dez 2020, 15:57

https://observador.pt/programas/cafe-america/os-avisos-de-joe-biden-sobre-o-acordo-ue-china/

 

Aconteceu ouvir, sentado no carro, e estas coisas servem para reforçar a certeza que o centro ideológico em Portugal é demasiado à esquerda. O Observador que era suposto ser um contraponto ao Fascismo Jornalístico de Esquerda vigente no país, contudo visto de fora desse FJE não se distingue dele particularmente.
Eu sei que tentativas nos passado, como a revista sábado na qual o diretor do Observador Miguel Pinheiro trabalhava, serviu de lição que para qualquer veleidade de publicações em Portugal preferirem alguma abordagem diferente, porque só possuem audiência se falarem em esquerdalhês e assim e a isso se adaptou rapidamente a referida revista sábado. O observador, com o mesmo director, prova que the apple doesn’t fall far from the tree.  Mas podia pelo menos dar um ar da sua graça, devia pelo menos procurar fugir um bocado das narrativas decididas nos Brookings institution e afins.

Isto a propósito do referido programa do observador podcast Café América.
Todas as referências que tem são as do FCE do costume, NYT, New Yorker, como se fosse possível ter uma visão equilibrada do mundo olhando para esses outlets.  Fora os fait-diverts do início, a partir do minuto 5, começa o programa propriamente dito e um tal de Henrique Burnay começa com o racismo na América e números interessantes  sobre a violência policial nos EUA:   Diz ele, que na América, na América do George Floyd, os homens negros, que são 7% da população São 26% das vítimas mortais da polícia.  54% vítimas de crime de homicídio são Homens negros…

Ora estas coisas irritam, porque se o tal Henrique Burnay ainda se pode dizer que é só estúpido as fontes dele sabem, já foram informados milhares de vezes, que nem os factos (que é o importante) nem o modo como qualquer pessoa fora do kayfabe esquerdoide descreve os números torna aceitável aquilo que ele diz alí. Ou seja, só esquerdoides do kayfabe do Fascismo Cultural de Esquerda (FCE) descrevem os eventos daquela forma.  Isto porquê? Porque, no mundo real:

Os jovens negros entre os 16 e 34 anos são só 7% da população Americana e são 26% das vítimas mortais de acçao policial… sim, mas os mesmos 7% são responsáveis por 56% de todos os crimes nos EUA. São, 54% das vítimas de homicídio nos EUA? Sim, mas o que o tal Henrique Burnay não diz é que em 95% das vezes são mortos por outro jovem negro!
Sim foram 26% da mortes por accão policial, mas foram mortos dessa forma nos EUA 9 pessoas de raça negra (!) em 2019. Sim nove. What the fuck idiotas! -  esse número é o numero de negros mortos por outras pessoas de raça negra num mau fim de semana numa zona complicada como sul de Chicago.

Por isso estar sentado no carro a ouvir patetas como o tal Henrique a repetir ipsis verbis o que os think tanks ligados ao Partido Democrático mandam dizer e repetir ad nauseum, em Portugal, é triste.

É esta demência coletiva na abordagem à realidade e aos factos que não sei, mesmo, como vamos solucionar. Isto não se consegue explicar.  

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Os canalhas de ontem

por Olympus Mons, em 23.12.20

A esquerda nunca aprende porque nunca é chamada à pedra.
Pfizer Inc. era nome odiado, detestado, representação do mal no kayfabe das narrativas de esquerda. Mas foram esses nomes maldosos e vampirescos que produziram as vacinas que vão travar a pandemia e salvar centenas de milhar, se não milhões, de vidas, não é? Agora passam a “ciência”. -  Já não tem nome nem adjetivos, é Ciência.  amanhã, esquecido este ano, voltará a mesma conversa de sempre e assim ano após ano lá vamos caminhando para a sua vitória final representada pelo abismo. 

FELIZ NATAL (!)- Mesmo para os merdas de esquerda.

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Prioridades?

por Olympus Mons, em 23.12.20

O programa de vacinação, ou as suas prioridades, são ... complexas.
Mas... Lembram-se quando saiu a notícia que os idosos não iam ser o grupo prioritário?

Acabei de ouvir na televisão que 88% das mortes por Covid em Portugal ocorreram em pessoas com mais de 75 anos.  Por isso é uma matemática simples. Comecem a vacinar os idosos como se não houvesse amanhã.
Mas não, falam dos 50 anos, depois pessoas com problemas de isto mas aquilo… mas a verdade, também dito agora no “É ou não é?” que pessoas entre os 50 e 60 anos, com ou sem problemas clínicos associados, são 0,65% dos mortos.

Ou seja, muito simplesmente a lógica diria que se vamos conseguir vacinar algo como 1 milhão de pessoas por mês (é esse o objetivo), podemos acabar com o Covid em Portugal… num mês (!).  Em Portugal temos 10% da população com essa idade (1,097,767 - 10,6% da população) e se estamos a tentar vacinar esse número de pessoa por mês devia ser simples.  Um mês.  

Estranhamente, para mim e para muitos outros, esta estranha estratégia de não colocar todo o focus na vacinação deste grupo que é 88% das fatalidades pelo COVID não me parece lógico.
Se está previsto vacinar 950 mil pessoas logo na primeira fase, por estranho que pareça só 250 mil (e a contar com staff) dos idosos é que será vacinado, sendo que 400 mil é pessoal de risco, que como bem disse na televisão o epidemiologista só representam 0,65% dos mortos se idades entre os 50-60 anos! e 300 mil serão profissionais de saúde e outros profissionais. Vou voltar a dizer. Vacinar 1 milhão de pessoas com idades acima dos 75 anos redizia as fatalidades em 88% (!).

Capture Israel.PNG

 

Este estudo em Israel, feito atempadamente e para informar os decisores também não deixa margens para dúvidas

Vacina 0,5% da população (que são as pessoas acima dos 90 anos) e baixa em 19%, acima as fatalidades, dos 80 anos e baixa para 50% as fatalidades, pessoas acima dos 70 anos e 76% das fatalidades desaparecem.

Simples não era? Vacina os 20% mais idosos e 80% das fatalidades são evitadas.

 

 

 


E este tipo de constatação, parece ser comum em diversas partes do mundo que chegam recorrentemente às mesmas conclusões. 
Capture UK.PNG

 

Por exemplo, já no Reino Unido se tinha feito exactamente as mesmas contas…

 

 

 

 

Gostaria genuinamente que alguém me explicasse as estratégias que vão ser usadas. Isto porque ontem no programa de televisão fiquei com a sensação que para vários daqueles especialistas também é um total mistério.

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Por falar em “ciência”

por Olympus Mons, em 21.12.20

Fujam, fujam todos, que o céu vai cair!!!

RCP é representive concentration pathways. Ou seja são cenários hipotéticos de acumulação de CO2 na atmosfera e correspondente forcing em wm2 no sistema climático. 
Já aqui escrevi que o RCP 8.5 é uma aberração. Nem se entende como se mantém este tipo de cenário na mesa numa conversa séria sobre alterações climáticas. É só estranho e, mais importante, como o IPCC das nações unidas (que os criou) ainda aceita esta patetice.

Só para terem ideia: O consumo de energia no planeta produzida por carvão atingiu o pico em 2013. A partir de agora vai manter-se assim e começar a desaparecer lá para 2040… mas para se atingir o RCP8.5, o tal cenário mais usado pelos “cientistas” teria que se multiplicar por 5 (!) a atual utilização de carvão e aliás a concentração de CO2 na atmosfera teria que ser superior a 1200 ppm… nem vamos provavelmente conseguir duplicar para 560 ppm. Aquilo é absurdo.

 

Mas falo nisto pelo seguinte. Nos papers científicos que vão ser apresentados por exemplo na próxima reunião anual do AMS (American Meterological society) em janeiro temos esta beleza:

RCP 8.5 = 22 papers (Jesus H Christ)
RCP 6.0 = 0 papers
RCP 4.5= 5 papers
<-------------realidade estará algures aqui!
RCP 2.6 = 2 papers

Aquela gente (praticamente todos) que vai à mais importante reunião meteorológica do mundo sabe que aquilo é peta, aquela gente, que se chamam na sua maioria cientistas (uhhh, até trememos de medo) sabem que aquilo é tudo uma treta. - Mas sabem que tem que ser porque aquilo faz parte do kayfabe, faz parte da cultura e da narrativa do século. Aquilo, paga os seus ordenados e universidades de luxo dos filhos onde aqueles se formam em cultura woke. Mas enfim.


Ao final do dia temos que concordar que não tem grande problema. É meramente uma nova economia, uma nova indústria e terá coisas positivas (como as preocupações com o ambiente e a nossa pegada ecológica no meio ambiente) e coisa muito negativas como (desviar as preocupações com o ambiente e a nossa pegada ecológica no meio ambiente).
  O que custa, mesmo, é que pessoas como eu que não são geneticamente de esquerda, tem dificuldade em fingir. Têm dificuldade em resolver dissonâncias cognitivas absurdas.

E este pessoal é demoníaco porque poderia só aceitar que ganharam e seguir a sua agenda. Mas não, não, tem que obrigar toda a gente a submeter-se e a recitar em voz alto as suas maluqueiras. Comigo não vai resultar.

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Razib khan e a coragem

por Olympus Mons, em 20.12.20

 

Razib é demasiado novo para ser considerado um intelectual de referência.
No entanto não tenho dúvidas, desde 2013, quando li as primeiras intervenções dele em algumas publicações que ia ser alguém com impacto em muitas das temáticas e assuntos pelos quais eu me interessava.

Razib Khan irá ser nas próximas décadas uma figura importante no que quer que sejam as inevitáveis guerras culturais nos EUA e por conseguinte no resto do mundo.  Em tempos foi notícia por ter sido contratado e imediatamente despedido pelo New York Times, na altura em que este jornal  já estava a ser domimado pelo woke culture.  Inevitável assim que perceberam que Razib não alinhava pelo Kayfabe e narrativa que na altura se sedimentava na cultura Norte-Americana.

Peço a quem por aqui passe que perca alguns minutos a ler o seu post e os seus comentários posteriores, no “Being Right, Being Agreeable, Being Nice”:
A ler:

https://www.gnxp.com/WordPress/2020/12/18/being-right-being-agreeable-being-nice/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=being-right-being-agreeable-being-nice

Razib sempre foi … duro. E sempre foi brutalmente honesto sobre o que pensava em qualquer dos assuntos.  Mas neste seu post razib avisa que não voltará a escrever muitos posts neste tom.

“The time for the veil of ignorance is at hand. Don’t expect too many posts like this here anymore….”

 O tom que ele ali tem é para nos avisar que a guerra cultural já se propagou para a sociedade e as pessoas que não aderem e se vergam ao fascismo cultural de esquerda (ou será apropriado começar a chamar Fascismo Social de Esquerda) vão ter que ter a coragem de arcar com consequências pessoais.

Também nos avisa que a verdade, a ciência morreu. Daqui para frente utilização de figuras de autoridade como “os cientistas” devem ser recebidas por todos nós com muitos cuidados e caldos de galinha. Quem pensou que chegados a 2020 aqui estaríamos?

“…Bend the knee to the regnant faith. They always will. Therefore, the solution is simple: kill the priests and burn the churches. They will worship at the new temples and bow down before idols, because that is the way of power and plenty. Fealty to truth does not bring one the accolades of one’s peers. Be popular…” -  Sejam Bem-vindos à Idiocracia!

 

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Shum Lake – Colonizadores há muitos.

por Olympus Mons, em 19.12.20

Pessoal. PUSH BACK!
Tive o prazer de jantar com um norte-americano de raça negra que sentia estes assuntos da escravatura  e da história da colonização de forma muito emotiva. Na visão dele as comunidades que foram vítimas do negócio da escravatura viviam em harmonia naquela região até à chegada do maléfico homem branco.  Para alguém tão emotivo tinha ao final do dia um conhecimento muito débil da história do seu povo. A namorada, wasp, liberal de nova Iorque ainda menos sabia. 

Por exemplo ele achava, mesmo, que os antigos egípcios eram no essencial negros até à chegada da leva emigrante da Macedónia e depois da antiga Roma, quando o que hoje em dia já sabemos pelo ADN de alguns comuns, elites e faraós  é que na realidade no antigo Egipto as pessoas eram geneticamente Euroasiáticos, inclusive distintos dos atuais habitantes do Egipto que esses sim, possuem uma componente genética subsariana que os antigos egípcios não possuíam, muito provavelmente devido à brutal escravatura negra pelos povos árabes. 

Mas a conversa, sobre o éden eterno na África antes da chegada dos portugueses, levou a que eu tivesse que lhe explicar o seguinte, sobre aquela região dos Camarões, Nigéria, etc.  sendo que no essencial, os negros que foram vítimas de escravidão foram pessoas de raça negra na África Ocidental, eram de uma etnia específica e que são os representantes da Língua Bantu.  -  Ora, tal como a América antes da chegada dos Europeus, também naquela região de África, antes do povo dele, os Bantu, os agricultores Bantu, terem colonizado praticamente toda a África (Bantu expansion), algo que terá acontecido somente há algo como 3000/4000 anos, viva naquela região outro povo.  Durante muito tempo, muito tempo, tanto quanto os índios da América, o povo indígena daquela região era o povo de SHUM LAKE.  Sabemos isso porque se conseguiu extrair bom ADN (lembrem-se do meu post sobre David reich) de vários indivíduos desta gruta (Shum lake) e sabemos assim que viveram ali durante pelo menos os 5 mil anos anteriores à tal explosão dos Bantu (o povo dele) e que, geneticamente, não tinham “nada” a ver com o povo dele, a atual etnia Bantu que domina hoje em dia toda a Africa. Na verdade os Shum Lake eram uma mistura entre uma população fantasma (foi exterminada não havendo hoje em dia qualquer representante) em 2/3 com uma outra compomente genética dos caçadores coletores (Hunter-gatheres) que hoje encontramos em regiões remotas do sul de África, como os Khoisan, aquele povo pequenino que vive no deserto da Namíbia e que aparece no filme os Deuses devem estar loucos e que falam por estalidos da boca, representando 1/3 da componente genética desse povo exterminado.

Por isso ao final do dia, ele teve que entender, que tal como os europeus viajaram para terras distantes, colonizaram e eventualmente em certos sítios e de certa forma substituíram em grande parte as populações locais pelo seu sucesso, também o povo dele teve uma explosão populacional pelo seu sucesso com a agricultura que levou à extinção por toda a Africa dos indígenas da terra e ao êxodo dos caçadores coletores (como os índios) para zonas inóspitas como as selvas e os desertos. E isto não foi assim há tanto tempo.
Ao explicar-lhe isto durante o jantar tenho pena de não ter gravado toda aquela conversa. Porque a expressão facial confusa provocada pela dissonância cognitiva que as minhas revelações provocavam deixou-me simultaneamente divertido e assustado. Percebi ali que meramente ouvir factos lhes é fisicamente penoso.  Assustador. Daquele ponto onde eles se encontram, aquela demência, não vejo caminho de regresso. 
 
Os factos são tramados e life is a bitch. Esta narrativa antieuropeia que por aí grassa está a passar das marcas. 


Nota: Lembrei-me de escrever isto porque, e o meu próximo post será sobre ele, ao ler o último post de Razib Khan relembra-nos a todos que chega(!). Temos que deixar de ser tao cobardes e começar a ripostar.

 

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Tudo gajos brilhantes!

por Olympus Mons, em 18.12.20

A lógica brilhante de um Tuga, que não sabe que é tuga.

Acabei de ouvir o programa diário do Camilo Lourenço no Youtube e novamente ele mantém em parte a tanga do costume sobre a TAP.
https://www.youtube.com/watch?v=ELD1rF2sczc&t=471s

Se bem entendo esta conversa do Camilo Lourenço (sobre a TAP).

Não vou repetir tudo o que já expliquei sobre exportações, balanço positivo na balança comercial, etc. num país com desequilíbrios crónicos nessa área. - Mas espanta-me que Camilo Lourenço não perceba, ou como bom tuga só percebe o que lhe dá jeito, a diferença entre importação e exportação e a diferença de ter voos de uma empresa portuguesa que partem de Portugal ou o inverso. Uma empresa com tripulação portuguesa, com empregos portugueses, com catering português, etc. etc.

Na conversa dele, se a TAP desaparecer claro que outras companhias, outras empresas estrangeiras, ocuparão o espaço deixado vazio pela TAP. Como sabemos, substituir empresas portuguesas por estrangeiras é sempre algo positivo, não é camilo. Sim, aumentarão as frequências dos seus voos de “lá para cá”  e com isso em certa medida, mas menos do que pensam pessoas como o Camilo, a oferta de voos para Portugal será colmatada. Dito isto… mas o Camilo acha que os 3 mercados onde os turistas mais aumentaram para Portugal em 2019 (EUA, Brasil e Irlanda) não teve nada, mesmo nada a ver com a coincidência de a TAP ter aumentado frequências para EUA e aberto os voos de São Francisco, Chicago ou, no caso Irlandês, o muito ansiado voo diário para Dublin? Acha?
Nada impedia as outras companhias de o ter feito, não é? A oferta também cria procura.

Mas nem o que escrevo acima me levaria a escrever este post. Farto da conversa da TAP estou eu. Mas sim para explicar algo mais, que no fundo é o que me chateia, que é que a inteligência tuga só vai até ao nível…3.

Sim caro Camilo, Air France faria o Paris-Porto ou a Lufthansa o Frankfurt-Lisboa… mas, quem faria o Nice, Veneza, Sevilha, tel aviv e mais 50 destinos que não são os mais sonantes? – Ninguém.  E mesmo desses voos de Lisboa-Paris, que a TAP tem 5 ao dia, mais de metade não são portugueses nem pessoas que fiquem ou estiveram em Portugal e como tal nessa sua conversa de Duh, what the Fucks, por vezes profundamente idiótica esses voos seriam reduzidos a menos de metade por falta de procura. E quantos menos oferta… menos…?

 E acha o Camilo Lourenço que Lisboa é das cidades (para a sua dimensão) mais bem servida de destinos no mundo porque os portugueses são muitos? Porque temos muito turistas?  

O voos de Veneza existem não é porque os venezianos veem em barda passar férias a Portugal ou os Portugueses vão em barda para Veneza! O voo existe porque existe em barda gente desde do Brasil à emigração do voo de Dakar (e da network TAP toda) que querem ir também para Veneza! E vice-versa. São pessoas que usam o Hub de Lisboa para ir do ponto C para o ponto B passando pelo A que é o Hub de Lisboa.  O tráfego local nesse voo é 30% - Os restantes 70% são passageiros em O&D que nem portugueses são e que escolhem vir pelo HUB de Lisboa pagando a uma empresa portuguesa que depois consome produtos e serviços em Portugal, que dá empregos e paga impostos em Portugal, etc… Uma companhia aérea só é viável com estes passageiros e arranjar estes passageiros é que é do camandro. Não são os Point to point. E estes são os passageiros que nem querem vir para Portugal mas que deixam muito do seu dinheiro em Portugal porque escolheram uma empresa portuguesa, que são o segmento mais difícil de atingir e que permitiu às companhias ainda sobreviver fora do modelo low cost que só dá para voos abaixo das 3 horas de voo. E o resto?
No dia em que Portugal perder este mercado, este HUB e este trafego em O&D ... nunca, mas nunca mais o recupera. Perdeu, morreu.

 Sim, depois de alguém perceber isto podemos construir argumentação que pode ser elucidativa ou construtiva para o nosso conhecimento e tomada de decisão e, obivamente, sobre os 3 mil milhões de euros. mas fazer o que os Camilos Lourenços, na sua imensa Tugice, gostam de fazer só faz de nós aquilo que a Filomena Mónica disse… Não dá para ter orgulho de ser Português, é só o facto de termos nascido aqui e pronto.

Mas é assim tao difícil perceber isto? Vá camilo, faz mais um programa sobre como os portugueses parece que "gostam de ser pobres". Bem diz o outro, quem não sabe fazer ou ensina ou é Jornalista.

Nota: Já disse que o desaparecimento da TAP seria benéfico para mim profissionalmente.

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Fourth-wave feminism

por Olympus Mons, em 18.12.20

Bom dia a todas as feministas pós 2012.

"

Little lad tells his dad he will upper cut Santa if he keeps him on the naughty list"

Capture kid.PNG

https://www.youtube.com/watch?v=9XgTlmPWPLs

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Unicórnios...

por Olympus Mons, em 17.12.20

Os melhores 10 minutos dos últimos tempos. Nada bate Saagar, my man! 
https://www.youtube.com/watch?v=LPmWNAnf1pM

Para um pouco de sanidade no mundo. Krystal e Saagar todos os dias dá saude e faz crescer.
Respect.

A esquerdalhada nem percebe que eles é que são os fascista, eles é que são os nazis na Alemanha dos anos 30... Como acham que aqueles se comportavam nessa altura? acham que foi um virus que os infectou?  De uma forma ou outra, na terra do tio Sam, isto vai ficar cada vez mais interessante. OK, Vou ver mais um episódio do texas rising da Starz.

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Chiça!

por Olympus Mons, em 16.12.20

Capture Adelino.PNG

Dei-me ao trabalho de ir ouvir a entrevista do João Adelino Faria ao André Ventura. Faça-se as críticas que se entender. Eu só faço uma e apenas uma após ouvir de fio a pavio. O senhor, João Adelino Faria, é, na minha opinião…burro. Simplesmente um Idiota.

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Não é sobre a TAP

por Olympus Mons, em 16.12.20

É sobre nós todos (!).

Tenho visto o Ministro dos transportes, Pedro Nuno Santos, a dar tautau, atrás de tautau, atrás de tautau, a pessoas que eu por norma até dou algum crédito. Em suma, com um pequeno resumo de algo que devia ser óbvio para todos e que aliás eu tenho dito faz anos em muito foruns, nomeadamente sobre o impacto da TAP na economia, não receber nada de impostos porque é proibido, maior exportador, brutal impacto positivo na balança comercial, etc., etc, etc. o homem, leia-se o ministro, arrasa. Desde os José Gomes Ferreira, a passar pela Marques Mendes, até aos Camilos Lourenço daqui do burgo, a todos, o ministro, munido de um pequeno resumo de algo que devia ser óbvio para todos em Portugal deixa-os embaraçados e sem capacidade de resposta. PNS passa horas na televisão a sedimentar a sua imagem de futuro, ganhando capital político atrás de capital politico, meramente porque estas pessoas acima mencionadas foram calonas, ineficazes e poucochinhos. Acusar os socialistas de cegueira idiológica e não olhar para o próprio umbigo é revelador. - Isto, tudo o que se está a passar nos debates e entrevistas, diz muito de nós todos. Somos poucochinhos e incapazes de sair das nossas narrativas básicas. Vergonha!

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O mundo dos maus e dos bons.

por Olympus Mons, em 15.12.20

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Sim. Os experts é que sabem. Donald Trump o idiota ignorante que só diz disparates… Que mundo curioso este onde vivemos em que em tantas matérias,  os experts, os "cientistas", só são verdadeiramente bons a dizer coisas idiotas (!). Sim. Donald trump dizia que a vacina chegava antes do fim do ano, os super expertos, cientistas iluminati diziam 18 meses... oh, look who was right. Dumbasses...  

 

Capture general.PNG

Também neste mundo, os Bons, são mesmo bons. Por isso a parte relevante neste senhor é que é negro.

Não é relevante, especialmente naquele sítio extremamente racista que são os EUA, que o senhor que vai ser nomeado para liderar o DOD (ministro da defesa), que vai ser responsável pela maior máquina de guerra do mundo  é saído do board of directors da Raytheon a maior empresa tecnológica de guerra do mundo.  Aliás tanto que tem que ser ele e só ele que até, porque não cumpre com o tempo mínimo entre funções, vai ter que ter uma autorização especial do Senado para o efeito. Sim, Já sabemos o próximo emprego do Hunter Biden...

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What goes around, comes around

por Olympus Mons, em 14.12.20

Mesmo que digas todas as mantras da esquerda e do políticamente correto cedo descobres que ou repetes ipsis verbis toda a narrativa sem alteraçoes ou terás que pagar o preço. Com o Fascismo Cultural de Esquerda não há dissidência possível, como todos sabemos.

Para quem segue arqueo-genética como eu, David Reich (Harvard lab) aqui ao lado, a par de Johannes Krause (Max Planck Institute), é o topo, é o guru, é autoridade de todas as autoridades. Todas as novas descobertas de ossadas do paleolítico, neolítico, idade do bronze, etc. são enviadas para os seus laboratórios de centenas de milhões de euros para extrair DNA em Harvard e assim finalmente percebemos as movimentações de pessoas na pré-história ao invés de inventar histórias com base em potes de cerâmica e coisas afim.  Por muito que eu discorde de certas inferências do Reich lab sobre a formação cultural e genética de todos nós (no ocidente), o homem era suposto ser intocável.  Mas não é.

O tema obviamente não é isto, mas sim o facto de ele também pertencer agora ao clube do “deita-te na cama que fizeste”.  David reich parecia intocável. Ele juntou a sua voz ao soundbyte “raças não existem” o que muito crédito lhe deu junto da esquerda.
Contudo do alto de todo o seu crédito liberal e woke, acumulado ao longo dos anos, no livro que é um extraordinário resumo do que se descobriu até hoje, “Who We Are and How We Got Here : Ancient DNA and the new science of the human past”  ele cometeu o crime lesa Woke culture de escrever:


“Still, some anthropologists, social scientists, and even geneticists are deeply uncomfortable with any research that explores the hereditary differences among populations. Reich is insistent that race is an artificial category rather than a biological one, but maintains that “substantial differences across populations” exist. He thinks that it’s not unreasonable to investigate those differences scientifically, although he doesn’t undertake such research himself. “Whether we like it or not, people are measuring average differences among groups,” he said. “We need to be able to talk about these differences clearly, whatever they may be. Denying the possibility of substantial differences is not for us to do, given the scientific reality we live in.””

Foi o suficiente. Ora, até o New York Times veio atrás dele e a sua vida profissional, no seu próprio laboratório, parece que se …. Complicou. Existe no seu próprio campo de investigação e no seu laboratório cada vez mais vozes, dos mais novos, que não querem de todo permitir qualquer investigação nessa área.  – Consta as vozes dos oráculos nesta área científica que existe grande desagrado e consternação por parte dos pares e colegas de David reich, por parte dos cientistas mais velhos, contra esta verdadeira ofensa ao conceito de ciência por parte dos investigadores mais jovens que se juntam a eles nos laboratórios de investigação.  Porém também se descreve que nem abrem a boca (1). Falam em surdina, mas nem se atrevem a dizer nada em público.

Contudo, no passado David Reich já se tinha envolvido na polémica de outra pessoa que esse sim viu toda a sua vida, carreira e legado destruída: James Watson.

O meu ponto é: David Reich fez parte se não do pelotão de fuzilamento, pelo menos ajudou a transportar JAMES WATSON, prémio Nobel e pai da descoberta do DNA, para o seu cadafalso. Para quem não sabe, James Watson foi destituído de todos os títulos de toda a reputação por afirmações que foram consideradas racistas. No auge do ataque a este homem de quase 90 anos, no momento em que se deu a polémica, David Reich não se imiscuiu de escrever penso que no mesmo New York times:

At a meeting a few years later, Dr. Watson said to me and my fellow geneticist Beth Shapiro something to the effect of “When are you guys going to figure out why it is that you Jews are so much smarter than everyone else?” He asserted that Jews were high achievers because of genetic advantages conferred by thousands of years of natural selection to be scholars, and that East Asian students tended to be conformist because of selection for conformity in ancient Chinese society. (Contacted recently, Dr. Watson denied having made these statements, maintaining that they do not represent his views; Dr. Shapiro said that her recollection matched mine.)

 

David Reich junta-se a essa pletora de gente de esquerda que percebe a seu tempo que a esquerdalhada é sempre autofágica e come sempre os seus. Como no início do século XX, o caminho para o fascismo prossegue.

 

 

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Filhos do anterior regime.

por Olympus Mons, em 13.12.20

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Salazar, no anterior regime não diria melhor sobre tudo o que a Dra Ana Gomes diz, pensa e representa!

Incrível como nos tornamos sempre nos nossos pais contra os quais nos rebelámos.

Pessoas como a Dra Ana Gomes e todo o espectro ou referências políticas dos nossos dias são filhos do Regime Salazarista, porque são filhos do 25 de Abril.
Estes filhos nascidos da revolução do 25 de Abril contra o paizinho do anterior regime tem que sair de cena para que o país possa crescer.

Presumo que esse seja um dos pontos do CHEGA e do André quando critica a terceira república. Se for, faz muito bem.

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Claro que fascista, nunca vem só. Infelizmente.

Esta gente não percebe o que é a democracia e como funciona e ao final do dia quem é que, neste FCE (Fascismo Cultural de Esquerda) é verdadeiramente uma ameaça à democracia. Mas devia ser óbvio, não devia?  

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Socialistas...

por Olympus Mons, em 12.12.20

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Pedro Duarte do PSD em declações ao Observador.

Chegados aqui ao Socialistão, muito se deve a este tipo de político. Ao final do dia, Pedro Duarte é um socialista.
A diferença entre o PS e o PSD é, em certa medida, meramente uma escolha de clube. Uns são do Sporting outros do Benfica. O PSD não passa de um socialismo que inclui nas suas narrativas alguns parâmetros de direita para poder obter os votos de quem é neuro-cognitivamente mais de direita. Como sabemos, as pessoas escolhem o partido onde votam por instinto. Não há um pensamento político sobre propostas e proposições propriamente dito.  Instintivamente pessoas como eu votam naquele partido. Como o espectro político português é tão á esquerda, qualquer coisa minimamente conservadora, minimamente liberal (no sentido europeu), minimamente libertarian é imediatamente de direita. Move-te uns centímetros para a direita e és de extrema-direita.

Nós, os tugas, não somos particularmente evoluídos.  Logo este tipo de político não é difícil de perceber.  Novamente, na teoria dos jogos, nos jogos de public goods, sabemos que as 3 psicologias que surgem são: free riders, cooperators e Punishers.
Pessoas como Pedro Duarte são colaborators puros, algo que associo aos socialistas em geral, mas meramente porque possuem no discurso o suficiente para agradar aos free riders para que o jogo não pare (Socialista está sempre a ganhar). Estas pessoas , como Pedro Duarte, percebem que desde que o jogo não pare eles vão ganhar. São pessoas que se sentem motivadas a manter o jogo atual a rolar sem a menor perturbação porque ao final do dia percebem que o jogo está a seu favor, o jogo é o seu millieu e são de alguma forma a elite que ganha sempre desde que o jogo não pare (!).  O Chega, ou André Ventura, são meramente a manifestação em Portugal dos Punishers.

O Punishment em Portugal, de pessoas como André Ventura que atacam abertamente qualquer comportamento Free-rider tem que pagar um preço demasiado alto (nomeadamente na reputação, se não da segurança pessoal).  E nós sabemos que a sociedade está desequilibrada quando não existe um balanço entre a colaboração e a punição. Infelizmente em Portugal nós fazemos da proteção, da desculpabilização a comportamentos free-riders uma verdadeira arte.  O que significa que somos uma sociedade desequilibrada.  
A introdução da narrativa e discurso muito virados ao Punishement na sociedade portuguesa, manifestando intenção de punir os comportamentos de free-riders ao máximo: Como subsidiodependência, compadrio, corrupção, incumprimento das normas por algumas secções da sociedade, excesso funcionalismo público, etc. é estranhamente mal recebido pela maioria. Como sabemos após estes anos todos de investigação e publicações sobre a matéria, uma psicologia forte de punishement (como se observa por exemplo na Suíça) traz um incremento enorme de cooperação, traz capital Social e uma menor manifestação de comportamentos free-riders. - Quem conhece a Suíça sabe do que falo.

Como as manifestações nas sociedades destas 3 psicologia é oscilatória mas só atinge stable equilibrium se as disparidades entre as duas não forem muito grandes.  O Chega é Benvindo. Em Portugal o desequilíbrio é total -  O Chega representa a psicologia Punisher que é essencial à vida das sociedades e por isso é muito benvindo.

Pessoas como o Pedro Duarte do PSD são o adversário de um futuro melhor para Portugal.

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A Europa dos valores e o Orban

por Olympus Mons, em 11.12.20

E assim salvaram a Europa dos valores. 

Toda  a Europa de valores contra a ameaça iliberal das perigosas Hungria e a Polónia:

 

 

Vivemos numa Europa de valores onde comediantes são metidos na prisão pela piada “errada” como Count Dankula que começa o vídeo em questão com “…vou transformar o cão dela na coisa mais odiosa que conheço, os nazis” e assim treinou o cão da namorada a fazer a saudação nazi quando ele dizia Sieg heil.

Numa europa de valores em que Will Knowland um professor de Eton (mais icónico não há) foi despedido há duas semanas por se recusar a tirar um vídeo do seu canal pessoal, onde contesta a ortodoxia feminista moderna de que as diferenças entre homens e mulheres são só um construção social.

Numa europa de valores em que em França de acordo com a amnistia internacional milhares de pessoas são condenadas por ano por “contempt of public officials” que não está definida em lado nenhum.

Numa europa de valores em que na Alemanha a lei NetzDG que ameaça o social media com multas de 50 milhões é criticada até pela Human rights watch que diz “…private companies into overzealous censors to avoid steep fines, leaving users with no judicial oversight or right to appeal”.·

Numa Europa de valores onde o jovem irlandês Paul Chambers foi preso e condenado porque ao cancelarem o voo ele twitta que “ cancelaram o meu voo e eu vou rebentar este aeroporto todo!”

Numa Europa de valores em que um jovem inglês é condenado por colocar no instgram a letra to trippin do snoop Doog que diz "Kill a snitch nigga, rob a rich nigga"… mas a canção pode passar na rádio a toda a hora…

Sim, temos todos que morrer de medo do Orban!

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Youtube e a censura

por Olympus Mons, em 11.12.20

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Oh que interessante, empresas que estão protegidas contra todo e qualquer o tipo de processos legais pela section 230, sob o pretexto que não editam os seus conteúdos logo são como uma linha telefónica, dão-se ao luxo de fazer isto?
Como é possível?
Tendo em conta que a remoção das proteções garantidas pela 230 levaria à falência (ou perto disso) destes Tech Giants, fica a pergunta que tipo de garantias terão para se dar ao luxo de fazer isto? E garantias dadas por quem?

As mesmas empresas que deixaram uma coisa disparatada como o russiangate correr livre mente a toda a hora, agora acham que podem fazer isto?

Quando as pessoas leem livros sobre fascismos, quando veem documentários sobre o Nazismo, quando se informam sobre os totalitarismos e o modo como censuraram, e como todos aqueles no passado fizeram desaparecer perspetivas, opiniões e factos com que não concordavam … acham que todos esses livros estão a falar do quê?!?!?

 Sim, Viva a liberdade de expressão.

 

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O príncipe do Socialismo

por Olympus Mons, em 10.12.20

Reza, pois a história assim: Não é segredo que tanto David Neeleman como Antonoaldo Neves tinham o maior dos desprezos pelos representantes do Estado na TAP e pelos governantes do país (pelo que sempre me constou).  Entre muitas coisas, não percebiam a atitude dos governantes perante a TAP, sendo acionista da companhia, querendo colocar a TAP sempre em pé de igualdade com todos o concorrentes e raramente aceitando fazer o lobby pela TAP e pelas suas necessidades, nomeadamente junto da ANA aeroportos que constrangia o crescimento da companhia, ou pelas facilidades que os representantes davam ás Low Cost, etc. Coisas deste género.

Muitas das pessoas que ouvem isto que aqui descrevi, dirão logo que o governo deve tratar todos por igual, etc.  Para ser honesto, é das coisas que me tira do sério (!)-  Se alguém acha que o governo alemão não protegeu a Lufthansa das low cost ou que o governo regional da Baviera não protegeu a Lufthansa em  Munique num dos seus HUBs , ou que o DOT (department of transportation nos EUA) não protege de forma descarada as companhias aéreas Americanas…é só estúpido. E muitos dos liberals (Libertarians) aqui do burgo são estúpidos assim, desta forma, autofágica. Pelo que me constou, Neeleman sempre achou que o governo os ajudaria a sedimentar a estratégia da TAP (sendo acionista maioritário…) e que era coisa que o irritava essa falta de… inteligência dos governantes.

Reza, também, a história que as relações pessoais entre aqueles e o ministro Pedro Nuno Santos foi deste logo antagonística.  Pedro Nuno Santos, na minha opinião, é um bufon, um menino narcisista habituado a falar como quer. Consta, nas lendas, que com Antonoaldo e Neeleman levou imediatamente com respostas igualmente… Igualmente arrogantes,  igualmente agressivas, igualmente até insultuosas. E Pedro Nuno Santos sofreu de um “ferimento narcisista” por causa disso porque foram à frente de outras pessoas. E se há coisa que não se faz é um narcissistic Injury a um narcisista. Consta que apesar dos esforços do amigo do António Costa, Diogo Lacerda Machado, a relação não tinha mesmo cura.    

O meu ponto é: O modo como o governo Português lidou com toda a situação da TAP após pandemia foi … estranha para dizer o mínimo.  Super Incompetente logo a seguir. burra a seguir... Deste o início as declarações do Ministro Pedro Nuno Santos foram para mim surrealistas.  Naquela situação, Maio e Junho de 2020, atacar a gestão da TAP como atacou; nunca ter pelo menos tentado salvar a TAP com dinheiro da União Europeia (usando nomeadamente o exemplo da Condor, ou argumentando viabilidade da TAP SA e não da SGPS… qualquer coisa!). Sim, Antonoaldo Neves tinha razao quando disse no Parlamento  "cara, tem que brigar na Uniao europeia pela TAP".  No fundo o Ministro passou imediatamente para o modo “tramar” a gestão privada e readquirir o controlo acionista da Empresa ao invés de amarrar Neeleman e Pedrosa ao futuro da companhia sem lhes permitir fugir das suas responsabilidade nesta altura. E quem quiser ir ver as imagens e declarações do Ministro na altura logo percebe que ele estava a ter o melhor tempo da sua vida. Ele alumiava felecidade, daquela que só a vingança traz.

Desde essa altura que me ficou a dúvida, quanto disto tudo não se prende com esta pequenez de personalidade do Ministro. Por um lado é difícil acreditar (daí algum cepticismo da minha parte), por outro estamos a falar de um tuga, príncipe do Socialismo, os donos disto tudo, logo nada cai fora do reino do possível.

Reza a história desta forma. Muito disto não consigo provar, é só coisas que me contaram, por isso peço que assim o encarem. Mas que fique claro, que isto, tanto quanto eu sei, só na Tugolândia. Noutro sítio mais a norte isto seria inaceitável.

 

 

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Sobre a TAP

por Olympus Mons, em 09.12.20

E somos burros, porque vamos “queimar 3 mil milhões de euros na TAP” com uma probabilidade baixa de ela sobreviver.  Mas também somos burros porque até 2020, a TAP, crédito lhe seja feita, sempre foi uma pedra no sapato de muitas companhias por esse mundo fora. Mesmo que morra tirem-lhe o chapéu em sinal de respeito, seus ingratos.

Ontem ouvi o Marques Mendes. É só abanar a cabeça - Não adianta explicar pela enésima vez que, nos últimos 20 anos a TAP teve 0 (Zero) dinheiro dos nossos impostos, que viveu da sua capacidade de gerar receitas, que tem um dívida constante nestes 25 anos que ronda os mil milhões de euros (ouve alturas em que baixou aos 500ME mas logo subiu) que só 200M dessa divida é sequer garantida pelo estado. E, sem esse o nosso dinheiro , é 2% do PIB, que deixa algo ~1,4 Mil milhões de euros positivo na balança comercial, que exporta ~2.5 Mil milhões de euros, deixa 250 milhões de euros só na segurança social, gera na economia para cima de 100 mil empregos, etc, etc, etc… Não adiantou nunca lembrar isso!

Perdido nas quezilias Norte-Sul ou a incapacidade cognitiva de tantos de entenderem um conceito simples como o de HUB, a mantra é sempre a mesma.  Tanto assim é que ainda ontem o Marques Mendes repetiu a mesma tugice de sempre …” O dinheiro dos nossos impostos”. 

Mas agora que existe a possibilidade real de desaparecer a curto-médio prazo, lentamente e numa orgia de dinheiro dos nossos impostos (por isso devia ter sido fechada agora) tenho a certeza que todos os factos acima enumerados vão entrar nas narrativas dos Portugueses.  Porque para tuga só leite derramado é que é mesmo bom. Aquela coisa da saudade. Não somos pobres por razões exógenas, somos pobres porque somos…. Burros!
Disto isto, e verdade seja dita , a TAP vai ser vítima da pandemia e não de qualquer outro evento, ou sequer desta falta de reconhecimento por parte do português.

Mas, o ponto para este post é outro.  

A pergunta que oiço a toda a hora é:
 Mas que vai acontecer após o plano de restruturação?

Na expectativa de manter esse impacto da TAP na economia o governo vai injetar rios de dinheiro na esperança de voltar a ter o retorno em 2023/34. -  E retorno é simplesmente o balanço positivo na balança comercial, é todo o dinheiro injetado na economia pela TAP (que efetivamente é muito), é manter empregos e impostos, etc... Mas o governo está errado. Infelizmente.

No futuro, no ano de 2021 a TAP irá manter algo como 2.6B de custos e gerar receitas num total de algo como 1.6b. O deficit expectável.  No ano seguinte seria expectável, ou essa será a expectativa do governo, que  atinga algo como os 2.3B de receitas com o aumento dos Load factors (taxa de ocupação) e possibilidade de conseguir um RASK (receita) a rondar os €5.5 cêntimos por Passageiro Quilómetro Oferecido, o que permitiria, em última análise, manter a estratégia que o governo projecta na reestruturaçao… mas, infelizmente, não vai acontecer isso.

Com o retorno intenso da procura após a páscoa de 2021 todos os concorrentes terão capacidade disponível para adicionar oferta ao mercado. Seja empresas como a TUI e um mercado de charters muito agressivo, seja empresas como a Lufthansa ou KLM/AF que não vão deixar passar a oportunidade de atacar o atlântico sul e Africa sem esquecer no Atlântico norte (EUA), enquanto as ryanair e Easyjets vão retirar à TAP qualquer oportunidade no mercado europeu porque necessitam ressuscitar o seu modelo Yield neutral/volume aggressive. Simultaneamente O Covid-19 vai acelerar algumas das tendências que já estavam em curso na transformação digital (especialmente na distribuição) e a TAP não vai poder acompanhar porque não vai ter capital para investir e manter-se a par daqueles.

Sem capacidade de conseguir os volumes necessários, não vai ser possível fazer yield up. Aquele Rask vai manter-se mais baixo do que o desejável (algo como €4.8-5.1 cêntimos). Os resultados vão-se agravar. Sem conseguir aumentar as receitas por passageiro vai tomar a decisão de reduzir a sua frota ainda mais.

E para a TAP manter o HUB em lisboa deveria ter os aviões que agora tem na frota (mais ou menos). No entanto em 2022 a TAP deverá ter 75 aviões (pouco mais de metade). Quanto mais reduzir a sua frota, menor a sua rede, menos tráfego pesca, menos volume consegue porque a rede em O&D sendo pequena não permite fazer aquilo para que as redes (O&D network) existem trazendo tráfego pelo Hub. Sem ofertas de frequências e rotas os clientes escolherão outros Hubs e o volume necessário à sustentabilidade não aparece. - Menos volume, menor o impacto da TAP na economia de Portugal. 

Por conseguinte, e na melhor das hipóteses, sendo que a pior é fechar (ou o inverso já nem sei), ao constatar esse facto, lá para 2023, fará com que o próximo governo venda, que quer dizer entrega sem condições a quem queira ficar com ela, a TAP. Nessas condições estará em cima da mesa uma nova restruturação da companhia. A TAP será reduzida a algo como 45-50 aviões. Impossível ter um HUB em lisboa com 50 aviões. A estratégia nesta altura já estará muito centrada num P2P (point 2 point) que sabemos ser uma estratégia anacrónica e que não resulta. Quem comprar usa a TAP como um feeder para a rede deles e para transportar tráfego étnico, quando muito.

 Mas mais importante essa companhia (TAPzinha) terá um impacto muito reduzido na economia nacional.  Pouco mais do que as “operações” (e mesmo assim só parte) ficarão em Portugal. E isso é muito pouco quando comparado com esta TAP atual. Lembrar que, por exemplo, a TAP era algo como a terceira ou quarta “cidade” em Portugal a consumir vinhos (!).

Isto é uma análise superficial para um post.  Daqui poderia fazer um paper imenso. Mas penso ter explicado um bocado.

Chegados aqui.
Mas, 3 mil milhões do erário público? Chiça. - Para pagar esse mar de dinheiro gasto com a TAP (e pagar é impacto na economia e nos impostos) levará algo como 10, 15 ou 20 anos. Esse espaço temporal está para além de qualquer investimento minimamente razoável para um país pobre numa indústria que ainda muito se transformará e que em qualquer das formas já teria um futuro incerto que exigia muita adaptabilidade mesmo antes do Covid.  A TAP terá zero capacidade de reagir.

 

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O Jornal expresso e o FCE do dia

por Olympus Mons, em 08.12.20

 

Carla Tomás, Jornalista do Expresso 

Esta gente é perigosa (!). Tanto quanto os idiotas uteis, mesmo assumindo que até bem-intencionados, sempre foram.

 

 

Por se falar tanto em populismo nesta nova era, devemos lembrar que os lideres populistas de direita apelam ao populismo do que é “descritivo” e não do que é “Normativo” ou “Prescritivo”. Isto claro falando sempre em termos Haidtianos
O populismo de direita, apelando ao que nos descreve como o ingroup, o sagrado, a identidade é muito menos perniciosa do que o populismo de esquerda que apela ao mais intrínseco dos povos, qualquer que seja, dos humanos, quaisquer que sejam, que é o “normativo” porque universal.  Devia ser proibido!– O populismo de esquerda, que foi normalizado no mundo, seja em Portugal, nos EUA, ou…humm ainda estou para perceber como se manifesta nos asiáticos… é muito mais perigoso.  -  Não se devia poder brincar com esses pilares morais que são normativos: E esses normativos e prescritivos é tudo o que é Harm/care, e Fairness/Justice. Até os símios possuem em parte estes pilares morais.  Brincar com as coisas mais instintivas nos seres humanos costuma ser receita par o desastre.

 

Esta notícia no expresso, é exemplo disso.  Temos todos que parar de ignorar o problema e começar a fazer linhas inultrapassáveis no chão:

Capture ex2.PNG"….Com maior poder de compra, são os mais ricos que mais viajam de avião e de carro, hábitos que representam 30-40% da sua pegada de carbono.”

 

Usar algo que é uma commodity para quem tem um estilo de vida mais moderno, como andar muito de carro ou de avião para teclar a mantra perigosa da desigualdade no contexto neo-marxista que o fazem é perigoso.  Quando se começará a ripostar?
 

Uma nota final que é importante: As Carlas deste mundo não são perigosas por enveredarem pelo Kayfabe das alterações climáticas, até porque os RCP (representative cumulative pathways), e SSP que são utilizados por estes maluquinhos para descrever o nosso futuro de emissões de CO2 são irreproduzíveis no mundo real, não são de todo a trajetória que as sociedades humanas estão a tomar, não são reproduções minimamente realistas do nosso futuro.  São filmes, são Kayfabe que as pessoas sabem que é mentira mas fingem acreditar na mesma. -  As Carlas deste mundo são perigosas porque cutucam com vara curta sentimentos primais de inveja e Schadenfreude contra o outro, contra os “urricos do Louçã” que não deviam de todo.  No contexto ali descrito, uma vida cheia e moderna é uma vida de rico. Este Fascismo cultural de esquerda vai acabar mal.

 

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Um dia na tugolândia

por Olympus Mons, em 07.12.20

Capture ex1.PNG

Tenho vindo a reparar que as notícias no expresso do Bolsonaro do Covid, e da América do Trump o pior no Covid desaparecerem.  Porque alguém ainda reparava que após meses de incessantes noticias diárias para não dizer hora  a hora sobre aqueles dois eventos alguém ainda repararia que o numero de mortos por covid no brasil está em 3 por milhão de habitantes e nos EUA está, agora no novo pico em menos de 6, quando em Portugal está nos 8 (!).

 

Capture ob2.PNG

 

E cá está o "Deputado frustrado do PSD" com mais uma notícia sobre o André Ventura. Já nem sei se aquilo é Amor or Ódio. A seu tempo, num futuro não sei se muito ou pouco distante, irá mudar de tom.
Isso irá acontecer quando interessar ao PSD. Até lá, é ter paciência.

 

 

 

 

 

 

Ontem ouvi o Marques Mendes. É só abanar a cabeça - Não adianta explicar pela enésima vez que, nos últimos 25 anos a TAP teve 0 (Zero) dinheiro dos nossos impostos, que viveu da sua capacidade de gerar capital, que tem um dívida que se manteve constante nestes 25 anos que ronda os mil milhões de euros (não, prejuizo não foi aumento de dívida) que só 200M dessa divida é sequer garantida pelo estado, etc, etc.  E não adianta também explicar que sem esse "o nosso dinheiro", é 2% do PIB português, que deixa algo 1,4 Mil milhões de euros positivo na balança comercial, que exporta 2.8 Mil milhões de euros (é o maior exportador Português), que  deixa 250 milhões de euros só na segurança social,  etc, etc, etc… Não adianta!

O meu ponto é: Como nas aldeias, agora que muito provavelmente vai desaparecer, lentamente e  verdadeira orgia de dinheiro dos nossos impostos (por isso devia ter sido fechada agora!) tenho a certeza que todos os factos acima descritos vão entrar no nas narrativas dos Portugueses. Agora se vai falar dos indicadores acima descritos de forma correcta. -   Não somos pobres por razões exógenas, somos pobres porque somos…. Burros!

 

 

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Jordan B Peterson avisou: Os maluquinhos estão a sair das universidades e a arranjar empregos e não vão ficar menos maluquinhos mas sim transformar o resto no mesmo manicómio que transformaram as Universidades.

Suzanne Moore do the Guardian 
“Moore has always been a one-off. She is a leftwing journalist who moved from Marxism Today to the Mail on Sunday; a feminist once lambasted by Germaine Greer for her big hair and "fuck-me shoes"; a single mother who has had three daughters, with three different men, in three different decades.”

 

Esreveu um artigo-  “If we can't define what a woman is, how can we organise politically?” …. E acabou por ter que se demitir do the Guardian, porque as pessoas se sentiam “desconfortáveis” com o artigo que ela escreveu e que consideraram transfóbico e os colegas sobrescreveram uma carta aberta que pedia que ela fosse despedida.

Como todos os esquerdistas não consegue projectar o auto-referencial (como a direita consegue) mas só quando lhes toca é que percebem –

Descobriu agora que a liberdade de expressão é importante, que jornais de direita onde trabalhou os editores sempre a protegeram e ao direito dela se expressar, que se sentiu traída por colegas que conhecia, que agora christopher hitchens já diz coisas acertadas, que deve existir proporcionalidade na razão, etc, etc. -  Azar. Ela foi conivente durante todo o caminho woke que nos trouxe aqui.

Só escrevo sobre ela porque: Como todos os esquerdistas que sofrem dói-dói ela irá procurar refúgio junto da sociedade conservadora, leia-se da direita. – Não permitam. A luta passa por aí!

Entrevista à senhora sobre o assunto:
https://www.youtube.com/watch?v=wSVd36xEplY

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Coisas que não interessam nada...

por Olympus Mons, em 04.12.20

Este senhor  (Bill Clinton)

 

 

este senhor(jeffrey Epstein) 

 

 

 

e este senhor(Doug band)

 

 

 

Só para recorda que este senhor, Doug Band, provavelmente a pessoa que desde os últimos tempos de Bill Clinton como presidente (2000) até algo como finais de 2015, terá sido a pessoa que mais tempo passou ao lado, fisicamente junto, de Bill Clinton.
Este é o senhor que há dias veio confirmar que sim, Bill Clinton ia passar temporadas para a ilha do condenado pedófilo (Jeffrey Epstein).

 A capacidade que e imprensa tem de ignorar factos relevantes, como isto ou os escândalos do filho do muito provavelmente próximo presidente Americano, Hunter Biden, está para além do compreensão de quem não entenda o facto que eu já aqui escrevi vários posts -  A mentira mais próxima da esquerda  é uma mentira denominada de “pretend not to” que é mediada na ACC (Anterior Cingulate Cortex) e as pessoas de esquerda, por esta amosta Clinton-Epstein-Band, têm uma ACC desmesurada. A ACC resolve dissonancias cognitiva e temos que concordar que ser de esquerda deve ser uma dissonância cognitiva atrás da outra, atrás de outra, atrás de outra...

 

 

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Coisas a explicar ao Sr. Mamadu Bá

por Olympus Mons, em 03.12.20

….e toda a escumalha de esquerda.
É que, sabem, ao final do dia  a m*rda da realidade existe e partilhamos todos um planeta em que de se vai de lagos na Nigéria a londres em 7 horas ou de Pequim a Frankfurt em 9 horas.

De um estudo de 2018:

“In another fMRI experiment, African-American and Caucasian-American participants watched pictures of African-American or Caucasian-American people in painful (e.g., in the midst of a natural disaster) and non-painful (e.g., enjoying a picnic) situations (Mathur et al., 2010). African-Americans were more willing to help ingroup than outgroup members experiencing painful situations, but Caucasian-Americans showed no difference between the two groups.
https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyg.2018.01868/full

Por isso, para quem se preocupa com o racismo, e devemos todos, talvez deva começar a formular as coisas de forma mais complexa.  O racismo tem que ser material para ser real. A conversa do “és racista mesmo que não o saibas” nunca poderá ser tolerada. Racismo era, até ao passado recente, algo real e normal (e melhor que a alternativa). Hoje em dia é algo surreal e anómalo.
A crença que deves ter preferência por pertenceres a uma etnia ou raça é absurdo num mundo de trocas continuas e multidirecionais.
Contudo a rejeição em perceber que nós somos o nosso passado, o presente e uma expectativa de continuação no futuro dos dois anteriores também é absurda. Sem estrutura não há existência. Esse ingroup é essencial à sobrevivência. Uns sentem mais (direita) outros pouco ou nada (esquerda), mas recusar o direito a esse sentir aos primeiros não é alternativa.

 Convém lembrar que a ausência de ingroup (que as pessoas de direita possuem muito mais que as pessoas de esquerda) não é a utopia social mas sim a ausência, ou diminuição drástica, do capital social naquela comunidade ou grupo. Daí até ao ponto em que uma mãe com uma criança de 1 ano com epilepsia desmaia e as pessoas à volta filmam a criança aos berros e a mãe inerte com os seus belos telemóveis sem ajudar vai um passo. Esta é a realidade das utopias da esquerdalhada.

E isto, quem cutuca as tensões raciais com vara curta, sabe instintivamente que assim é porque o objetivo é a destruição para construir do zero e de raizum novo planeta lindo da esquerdalhada (aquele de leis, opressão e zero de capital social).

Mas se alguém pensa que os caucasianos que são 20% da população mundial (ui,  e logo os caucasianos com a sua genética Yamnaya) vão servir de bombo da festa dos complexos do planeta… alguém está a apostar no cavalo errado.

 

 

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Les un et les Autres …

por Olympus Mons, em 02.12.20

"Ana Gomes pediu a amiga para lhe trazer vacina da gripe de França. Infarmed diz que é proibido."

Esta senhora, candidata à Presidência da República, pessoa que vamos assistir nos próximos meses a verborear superioridade moral sobre tudo e todos, nunca me enganou. Meu desagrado é, também, pessoal. - Cruzava-me com ela vezes infindáveis no lounge de classe executiva da TAP no aeroporto de lisboa com o seu ar de baronesa, ou quando me disseram que aquela casa, ali, na zona mais exclusiva e onde é proibido construir algo faz muito, muito tempo, era da senhora doutora Ana Gomes.

Quem quiser entender Ana Gomes, ou qualquer outra pessoa de esquerda deve entender isto primeiro:

Moral licensing - A cognitive bias, which enables individuals to behave immorally without threatening their self-image of being a moral person.

Moral bias - A large subset of this effect, the moral credential effect, is a bias that occurs when a person's track record as a good egalitarian establishes in them an unconscious ethical certification, endorsement, or license that increases the likelihood of less egalitarian decisions later.

Estudo atrás de estudo, atrás de estudo.

E o contrapeso:

E esta senhora.
Ele há pessoas que têm tudo no sítio!

Maria de Fátima Bonifácio dixit:
“O Chega, se conquistar a necessária credibilidade, talvez ajude a criar um espaço de discurso público isento dos constrangimentos e dos tabus que têm impedido a livre expressão de quem não se revê no socialismo. O desnorte político e intelectual criado pela sua aparição parece-me um fenómeno de bom agoiro."  https://www.publico.pt/2020/11/30/opiniao/opiniao/desnorte-1940785

Chiça...

 

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