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barradeferro

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No novo mundo novo (porque é tudo repetido) que a esquerdalhada está a construir com toda a nova cultura woke, perseguições, regras e punições (mistério porque os deixamos repetir, repetir) … em resumo, tudo o que sempre fizeram, com gulags, campos de reeducação, destruição de carreiras e vidas mas na versão século XXI que espero mais soft ou pelo menos menos violenta e sangrenta. Em suma esquerdalhada e esquerdice com motivações de NFC (need for chaos) sem mais adjetivos.

Escrevo isto porque já começou a migração de pessoas com talentos, variados, para as regiões do interior dos EUA, como o Texas, sendo os casos de Elon Musk ou Joe rogan. São coisas como “…Texas is growing at a rate of 1,000 people per day, and roughly half of these new Texans are migrants, according to State Demographer Lloyd…”, que nao deixam margens para dúvidas e se repete em estados como Montana, South Carolina ou Florida.  O ritmo a que tanto a Califórnia como o estado de Nova Iorque está a perder populaçao é impressionante e no youtube encontra inúmeros videos de Nova Iorquinos a dizer que é desta e que o estado já não vai recuperar. É isso que torna os EUA interessantes porque tudo ali é mais rápido e nao há duvidas que a razão desta migraçao nos EUA tem a ver com as políticas de esquerda e com o ambiente tóxico da cultura da estrema esquerda nos estados onde dominam o governo e a gestão das cidades.

Mas não é isso que aqui me traz.  O que aqui me traz é este trabalho publicado no dia 11 de Dezembro, de Toews e Vezina, “Enemies of the people".

Capture enemy of people.PNG

Neste trabalho publicado há semanas também nos mostra que nas zonas para onde foram deportados, exilados e desterrados os reacionários da Revolução soviética, que eram compostos pela elite que se recusou a submeter e calar a boca,  são hoje em dias as zonas da Rússia com maior rendimento per capita, maior industrialização, maior formação académica… Pois elites é uma questão de Talento. Não é um maquiavelismo insidioso como nos descrevem os esquerdoides dementes. Elite é para ser identificados pelo Povo e pô-los a gerar riqueza para todos nós. Esse é uma das lições que tuga não aprendeu, não aprende e nem vai aprender, a ver pela polémica hoje do ordenado do novo CEO da TAP…A inveja mata o tuga – temos buraco que pode afundar milhares de milhões para nada, e estão preocupados com um fait-divers destes.

But I digress...

Mas esta questão não é nova, Gregory Clark já  nos tinha descrito o fenómeno em “The Son Also Rises: Surnames and the History of Social Mobility”.

Por exemplo aqui neste livro  se mostra que na China, que como sabemos com a revolução Cultural de Mao tse tung provocou deslocações de nulificação (quer dizer genocídio) das suas elites, contudo os mesmos apelidos, das mesmas famílias, que sobreviveram num ápice se transformaram nos novos milionários e bilionários da china dos dias de hoje, mesmo partindo da mais abjeta das pobrezas.  

 

Presumo que algo de semelhante se passará nos sítios que nós imediatamente identificamos como icónicos no século XX (Nova Iorque, Califórnia) e novos polos de desenvolvimento e vigor humano irão surgir, como vamos ter o privilégio de assistir nos países como os EUA. Ou, o que seria o pior cenário, novos países surgirão onde hoje são um país… como os EUA.

Contudo pessoas como eu tem um problema com isto. É que, quando as coisas começam a cheirar mal dos primeiros a  fugir são na verdade muitas dessas pessoas com perspectivas do mundo de esquerda. Assim que o cheiro a fumo, nem precisa ser o fogo, lhes chega ao pé, são dos mais lestos a mudar de ares, estranhamente, sempre para sítios mais conservadores. Seja os californianos a fugir para o Texas, seja os Londrinos com ideologias mais à esquerda que foram os primeiros a abandonar Londres para as zonas “conservadoras” de periferia de Londres. Lembrem-se todos que  chegados lá, começam o lavar, secar e repetir porque esquerdoide não aprende, só muda de lugar.

Deparei-me com alguns vídeos do João tilly sobre as nossas origens, repleto de referências por parte dele que são tudo patranhas e tangas , desde os Lusitanos até túrdulos e afins, como se fosse tudo invenção tiradas do Wikipédia… Não é.
Confesso que detestei o blasé com que ele abordou essa questão. Além disso está errado! Do better!

Por Exemplo este vídeo, mas existem outros:
https://www.youtube.com/watch?v=QsUzd7b1ZEs

Como sei que ele até tem uma audiência  relevante, e num país onde a ausência de conteúdos é gritante, não resisti a retificar alguns dos conceitos que ele ali verbaliza. 

 

Lusitanos é um nome. Mas foi de Lusitanos que foram chamados os povos que por aqui vivam. Não muda quem são, só um nome que designa algo. Para Estrabão, o geógrafo Romano, era tao clara e definida esta identidade que menciona, corretamente diga-se, que o rio Tejo nasce nos celtiberos e passa pelos carpetanos, vetões e depois Lusitanos, sendo claro que os lusitanos existiam e ela assim eram chamados. E não era uma invenção dos Romanos. Também refere Estrabão (Strabo) que quando se referiam a eles, s gentes daquela miríade de tribos que se espalhavam naquela zona, os antigos (não contemporâneos) os chamavam de Lusitanos e a sua região foi definida por Estrabão como tendo uma extensão de 555 KM (bastante preciso, temos que concordar). 

Aliás, muitos séculos antes de estrabão (século I AC) e das invasões Romanas, já Périplus ou Avieno (Século VI AC), distinguiam Oestriminis (os mais a ocidente) de Cónios no sul no baixo Alentejo e no Algarve. Ou seja, já havia essa destrinça entre os povos que habitavam o Sul (como os Turdetanos, Cónios, etc) e os restantes mais a oeste. Os restantes são por exemplo os Túrdulos, entre outros, que eu acho que até melhor (ou tanto quanto os Lusitanos) representariam a identidade de Portugal, e que à chegada dos romanos já se espalhavam por estas terras que deram lugar a Portugal não só na parte a Este do Alentejo e pelo sul da Estremadura a dentro, a norte dos turdetanos (na Andaluzia).  Continuo a dizer que os Túrdulos estão sub representados na nossa história: túrdulos Bardili (setúbal) Oppidani (lisboa) veteres (Gaia). Contudo duvido que fossem verdadeiramente distintos (genéticamente e culturalmente) das centenas de pequenas tribos que estavam por todo o lado em Portugal e que seriam os tais Oestriminis. Por isso, sim, somos descendentes dos Lusitanos…e dos outros todos à volta que nem na história se registou os seus nomes, que viviem aqui, onde hoje é Portugal.

Mas esta conversa seria longa e não dá para ser descrita num post. Fica, contudo, algumas referências que talvez aos poucos vá desenvolvendo aqui, sem abusar para não chatear. No século XXI, são coisas como estas abaixo que interessa seguir:

- A Língua dos Lusitanos, é um dos maiores mistérios linguísticos do mundo, não sendo catalogada para além que era Indo-Europeia. - A razão é porque tinha arcaísmos que não lembra nem ao menino Jesus.  Já há muito que as línguas, muito antes do Celta por exemplo, tinham deixado cair o -P e os lusitanos ainda se referiam ao Porco como Porcom, ou tantos outros arcaísmo que só se encontra paralelo nos Indo/iraniano arcaico. Ainda hoje usamos a palavra “ainda” que se procurarem encontram:  ETIM a- + inda, f.arc., de orig. até hoje não explicada satisfatoriamente.  Só nós e os galegos (ainda), os Lusitanos (Indi) e o proto indo-europeu original usava isso para definir a palavra "e" ou em inglês "and". O mistério dos arcaísmos próximos do PIE (Proto-Indo-European a mãe de todas) da língua dos lusitanos continua por ser explicada.

- Os europeus pertencem ao Haplogrupo genético R1b (R1b-M269-L23-L51…).  O Pai de todos os europeus (cerca de 80% dos europeus) foi o senhor L51 (ainda não descoberto onde vivia) que nasceu há cerca de 5800 anos, ou seja 3800 BC.

Já encontramos muito do “filho” o P312 (3000-2800 BC) por todo o lado e, como sabemos, nós na península ibérica somos definidos pelo “neto” o DF27. Os “irmãos”  e “tios” do DF27 , como o S21, L21, U152, etc compõem assim o resto da europa ocidental. Ora Portugal tem algumas peculiaridades. Primeira, “todos” os espanhóis são descendentes de um filho do DF27, o Z195 (que terá conhecido o “pai” porque tem a mesma idade genética) mas os Portugueses, estranhamente, não. É estranho que vivendo lado a lado durante 4400 anos, nunca os de lá (espanhóis) passaram para o lado de cá para procriar… Depois, apesar de em Portugal ser tudo pelo meio caminho e poucochinho (como sabemos) a verdade é que os estudos feitos até hoje (que deviam ter ido mais fundo) também nos dizem que sim, somos DF27, mas em proporções peculiarmente baixas para a península Ibérica, com uma percentagem enorme de Portugueses que só possuem o gene do “tetra avô” M269.  Aliás só tem paralelo este valor tão alto na Normandia (aguardo que em PT se faça mais estudos sobre isto).  Ora, se os R1B vieram para a Península ibérica com a idade do bronze (2400 BC) e com a componente genética yamnaya (estepes da Ucrânia) nos contextos Bell Beaker (como manda a atual ortodoxia), porque raio existem tantos portugueses com haplotypes tão antigos (M269!) e ainda por cima no sitio dos Lusitanos que são os tais que tinham uma língua Indo-Europeia com tantos arcaísmos que nem a conseguem catalogar?  Humm, se calhar descendemos ainda mais dos Lusitanos do que aquilo que achamos. E dos Túrdulos, ou Bracari, etc.

Para terminar… Sim os Portugueses descendem dos Lusitanos (e de outros exatamente iguais a estes que por aqui viviam) e são um grupo com identidade própria e milenar pelo menos no que concerne à parte do ADN patriarcal (Cromossoma Y). Autosomal (todos os genes) somos iguais aos galegos, muito parecidos com os espanhóis e parecidos com o norte de Itália com SNPs e polimorfismo muito parecidos.  De resto, o Fst (fixation index), ou seja a distância genética entre todos os europeus, entre um Português e um Sueco, é tão baixa que até impressiona. Porque todos os europeus são, globalmente, feitos dos mesmos componentes genéticos, somente tendo proporções diferentes desses mesmos componentes.

Esta era uma conversa que teria centenas de posts, espero não ter aborrecido ninguém.

27 Dez, 2020

Kudos, Mr Melo

Só o Nuno Melo…
Falamos muito da reserva moral da direita em Portugal, pelo menos simbolicamente, que Pedro Passos Coelho representa mas esquecemos sempre Nuno Melo.

Eu, ando atrás de perceber o que o Orban fez de assim tao mau para ter este ataque cerrado que dura há tantos anos.  Procuro coisas objetivas que suscitem tanta atenção por parte dos organismos oficiais e instituições da União Europeia e não o tal estafado Kayfabe do Fascismo Cultural de Esquerda que se justifica pelas sua posição relativo às alterações climáticas e à imigração. A tanga do costume.


Penso ter encontrado um (!).  Orban terá introduzido com a sua maioria no parlamento um limite de idade para os juízes do supremo levando à reforma de vários e ele terá nomeado depois Juízes do supremo que lhe eram mais próximos ideologicamente. – Acho errado porque esta coisas devem ser introduzidas em consenso. Ok. Não sei se qualifica como algo assim tão desrespeitador das regras democráticas, porque feito de acordo com as regras democráricas do país, mas ok, sempre á algo. 
No entanto duas coisas me ocorrem. Primeiro que é uma medida que está a ser congeminada na América do Biden, para impedir aquilo que também seria uma aberração, porque não aplicada há mais de 120 anos, que seria o aumento de juízes do supremo meramente porque não gostam da sua atual composição o chamado pack the court.

Mas foi preciso ser o Nuno Melo (quando assumirá ele o seu papel na política portuguesa?) a lembrar que transgredir as regras democráticas também são coisa como o partido socialista fez como alterar a lei sobre concursos públicos, não reconduzir juízes do tribunal de contas que criticaram, etc, etc… pois, pimenta no rabinho dos outros é o que o tuga xuxalista gosta de falar.

Kudos , Sr Nuno Melo, Kudos e cá te esperamos.

The social neuroscience of race-based and status-based prejudice

Sempre que alguém de esquerda falar de racismo temos que encontrar a fórmula correcta de os mandar lidar com o seu próprio racismo e ir chatear quem give a fuck

Tanto quanto esta imagem está errada, porque aquele feijão no meio, a Amygdala não é responsável pelo racismo como dantes se pensava, também a perspectiva do racismo Woke está errada.

 

Tudo o que tenha a ver com o cérebro é complexo. As redes neurológicas percorrem  percursos específicos mas todos temos todas os pathways, sendo que meramente percorremos caminhos neurológicos preferenciais e assim vemos, experienciamos e vivemos o mundo, o espaço e o tempo.
Este paper  “The social neuroscience of race-based and status-based prejudice” (https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2352250X18300058)  traz à luz algo que vai ser muito interessante para o futuro nas relações humanas e nas sociedades, tanto em Portugal como no mundo.

Tal como este estudo nos mostra, muita da conversa do racismo hoje em dia, com modificações nas definições sempre que lhes dá jeito, aplicação errada de conceitos, tem a ver com o activação das "redes neuronais de controlo"  para processar o racismo implícito que eles sentem. É o racismo deles, não é o teu. Aliás, esse facto já me era óbvio ao ler as partes que li por exemplo no livro “white fragility” de Robin diAngelo em que não precisamos ser particularmente perspicazes para perceber que o problema dela é o racismo que ela sente e o facto de ter dificuldade em lidar com ele (o seu racismo). Em Portugal não será diferente com as conversas do André Ventura. Aquilo que os choca não é o racismo do André Ventura é o desconforto que sentem por ter que passar pelo seu próprio racismo e ter que activar o control network no cérebro para normalizar o que sentem, sempre que o André Ventura fala de ciganos.

Para pessoas muito inclinados a “mandar tudo” imediatamente pelo pipeline do ACC-DLPFC que resolve conflitos internos (ou seja esquerdalhoides) tem dificuldades em lidar com o racismo implícito que é inato aos seres humanos como deteção de “norm violation”.  Também nos mostra o estudo que basta haver mais contacto com pessoas diferentes e, mais importante, nova e mais relevante informação (additonal target information) sobre aquela pessoa de etnia ou cultura diferente para sossegar imediatamente essa nossa parte mais primitiva.

Lamentavelmente, no momento em que o aumento dos contactos entre pessoas diferentes no planeta e maior normalização ou homogeneidade de comportamentos num mundo global em que acordamos em Nairobi e vamos dormir a Londres ou acordamos em Seul e vamos dormir a São Paulo , nos indiciava a morte do racismo… lá vem a esquerda, com o seu NFC (need for chaos) para provocar revoluções e acicatar novamente o conceito de racismo sob a égide da Igualdade (na desgraça).

Mas vale a pena ler.  Apesar de ser difícil de entender para quem não conheça os conceitos básicos aquilo que me foi saliente neste estudo é a participação do ACC e do DLPFC em tudo o que tenha a ver com raça  e papel do VMPFC na avaliação de status, especialmente se status moral e não financeiro.

Para alguém como eu que acredita que ser de esquerda ou de direita tem a ver com fatores genéticos que nos atiram instintivamente para um pathway (AVO - Direita) ou para outro (IAD - Esquerda) sendo sempre de lembrar que todos temos todos os pathways, é meramente que preferimos geneticamente ir por um porque nos iniciamos ora na Amygdala (se és de direita) ou na insula (se fores de esquerda) como nos ensinou Shrieber et al., fica a certeza que não será fácil voltarmos a um caminho de futuro em que pessoas de raça e cultura diferentes possam viver em harmonia neste planeta.
Esta conversa, muito bem feita porque é eficaz, de menorar o status moral (ler no paper sobre o VMPFC) das pessoas de raça branca, feito de propósito porque as pessoas de direita sao sensiveis a esse factor, vai ter uma reaçao imprevisivel. Não se queixem depois.

 

25 Dez, 2020

Hat tip MrTrump

Escolho a imagem da Clara Ferreira Alves, como poderia escolher a de dezenas, se não centenas, de outros personagens da nossa comunicação social. Todos eles são os poucohinhos do socialistão, incapazes de criar qualquer perspetiva longe dos seus amores e obsessões, incapaz de perceber a diferença entre shit e Shangai.

De pessoas como ela, ou qualquer canal de comunicação em Portugal mas também diria na totalidade do planeta, sai diariamente que a administração Biden vai ser tao boa, tao boa… mas mesmo boa, daquelas que são super boas não tivesse sido ele o vice de Obama. Nem sei como ainda não está nomeado para prémio Nobel da Paz, para lhe ser atribuido quando estiver a bombear algures, tal como Obama recebeu o dele no momento em que a HRW reportava aumento de 30% de crianças mortas nos ataques por drones.

Do outro lado do espectro, diria até dando alguma esperança, existe quem saia da bolha. Nem sempre concordando com os dois (naturalmente discordando mais com Krystal) dizem, mas reconhecendo que demonstra que nem tudo é controlado pelos donos de esquerda do Kayfabe. Pelo menos por enquanto, pese embora seja óbvio que estão a tentar.

 Quem quiser entender a América do futuro, ou uma das versões possíveis da América por muito inverosímil que seja este o futuro, mas seria sem duvida a melhor, tem que seguir Rising do TheHill com Kristal e Saagar.

Kristal é de esquerda, muito esquerda e Saagar é um descendente de indianos conservador tão comum nos EUA.
No mundo real e  caídos no kayfabe da esquerda, não se sai dele facilmente. -  O fait-divers toma conta da narrativa, e tudo sai como num musical para enganar tolos. Assim é ver televisão em Portugal, assim é ler os jornais online assim é nas conversas com amigos ao almoço.

Os primeiros 5 minutos deste segmento (https://www.youtube.com/watch?v=QwbqiMktZfM) ajudaria a perceber, a quem tenha interesse, a importância de Donald Trump, nomeadamente neste tema importante que foi virar os holofotes para a China e sua ascensão hegemónica no mundo. -  As conversas que já eram comuns de que era tempo de travar a China e os privilégios que possuía , seja na WTO, OMS  ou no modo como lhes era permitido perverter os mercados, tem mais de uma década e não apareceu com Donald Trump.
Mas Trump foi simplesmente o primeiro a partir para a, muito antecipada e necessária, porrada com este modo da China se posicionar no mundo. -  Hat tip Mr trump.

 

 

Não tenho por hábito ouvir este programa do Observador:

Capture cafe.PNG

Texto de Sara Antunes de Oliveira, João de Almeida Dias, Bruno Cardoso Reis, Henrique Burnay, João Diogo Barbosa, Madalena Meyer Resende e Rádio Observador

23 dez 2020, 15:57

https://observador.pt/programas/cafe-america/os-avisos-de-joe-biden-sobre-o-acordo-ue-china/

 

Aconteceu ouvir, sentado no carro, e estas coisas servem para reforçar a certeza que o centro ideológico em Portugal é demasiado à esquerda. O Observador que era suposto ser um contraponto ao Fascismo Jornalístico de Esquerda vigente no país, contudo visto de fora desse FJE não se distingue dele particularmente.
Eu sei que tentativas nos passado, como a revista sábado na qual o diretor do Observador Miguel Pinheiro trabalhava, serviu de lição que para qualquer veleidade de publicações em Portugal preferirem alguma abordagem diferente, porque só possuem audiência se falarem em esquerdalhês e assim e a isso se adaptou rapidamente a referida revista sábado. O observador, com o mesmo director, prova que the apple doesn’t fall far from the tree.  Mas podia pelo menos dar um ar da sua graça, devia pelo menos procurar fugir um bocado das narrativas decididas nos Brookings institution e afins.

Isto a propósito do referido programa do observador podcast Café América.
Todas as referências que tem são as do FCE do costume, NYT, New Yorker, como se fosse possível ter uma visão equilibrada do mundo olhando para esses outlets.  Fora os fait-diverts do início, a partir do minuto 5, começa o programa propriamente dito e um tal de Henrique Burnay começa com o racismo na América e números interessantes  sobre a violência policial nos EUA:   Diz ele, que na América, na América do George Floyd, os homens negros, que são 7% da população São 26% das vítimas mortais da polícia.  54% vítimas de crime de homicídio são Homens negros…

Ora estas coisas irritam, porque se o tal Henrique Burnay ainda se pode dizer que é só estúpido as fontes dele sabem, já foram informados milhares de vezes, que nem os factos (que é o importante) nem o modo como qualquer pessoa fora do kayfabe esquerdoide descreve os números torna aceitável aquilo que ele diz alí. Ou seja, só esquerdoides do kayfabe do Fascismo Cultural de Esquerda (FCE) descrevem os eventos daquela forma.  Isto porquê? Porque, no mundo real:

Os jovens negros entre os 16 e 34 anos são só 7% da população Americana e são 26% das vítimas mortais de acçao policial… sim, mas os mesmos 7% são responsáveis por 56% de todos os crimes nos EUA. São, 54% das vítimas de homicídio nos EUA? Sim, mas o que o tal Henrique Burnay não diz é que em 95% das vezes são mortos por outro jovem negro!
Sim foram 26% da mortes por accão policial, mas foram mortos dessa forma nos EUA 9 pessoas de raça negra (!) em 2019. Sim nove. What the fuck idiotas! -  esse número é o numero de negros mortos por outras pessoas de raça negra num mau fim de semana numa zona complicada como sul de Chicago.

Por isso estar sentado no carro a ouvir patetas como o tal Henrique a repetir ipsis verbis o que os think tanks ligados ao Partido Democrático mandam dizer e repetir ad nauseum, em Portugal, é triste.

É esta demência coletiva na abordagem à realidade e aos factos que não sei, mesmo, como vamos solucionar. Isto não se consegue explicar.  

A esquerda nunca aprende porque nunca é chamada à pedra.
Pfizer Inc. era nome odiado, detestado, representação do mal no kayfabe das narrativas de esquerda. Mas foram esses nomes maldosos e vampirescos que produziram as vacinas que vão travar a pandemia e salvar centenas de milhar, se não milhões, de vidas, não é? Agora passam a “ciência”. -  Já não tem nome nem adjetivos, é Ciência.  amanhã, esquecido este ano, voltará a mesma conversa de sempre e assim ano após ano lá vamos caminhando para a sua vitória final representada pelo abismo. 

FELIZ NATAL (!)- Mesmo para os merdas de esquerda.

23 Dez, 2020

Prioridades?

O programa de vacinação, ou as suas prioridades, são ... complexas.
Mas... Lembram-se quando saiu a notícia que os idosos não iam ser o grupo prioritário?

Acabei de ouvir na televisão que 88% das mortes por Covid em Portugal ocorreram em pessoas com mais de 75 anos.  Por isso é uma matemática simples. Comecem a vacinar os idosos como se não houvesse amanhã.
Mas não, falam dos 50 anos, depois pessoas com problemas de isto mas aquilo… mas a verdade, também dito agora no “É ou não é?” que pessoas entre os 50 e 60 anos, com ou sem problemas clínicos associados, são 0,65% dos mortos.

Ou seja, muito simplesmente a lógica diria que se vamos conseguir vacinar algo como 1 milhão de pessoas por mês (é esse o objetivo), podemos acabar com o Covid em Portugal… num mês (!).  Em Portugal temos 10% da população com essa idade (1,097,767 - 10,6% da população) e se estamos a tentar vacinar esse número de pessoa por mês devia ser simples.  Um mês.  

Estranhamente, para mim e para muitos outros, esta estranha estratégia de não colocar todo o focus na vacinação deste grupo que é 88% das fatalidades pelo COVID não me parece lógico.
Se está previsto vacinar 950 mil pessoas logo na primeira fase, por estranho que pareça só 250 mil (e a contar com staff) dos idosos é que será vacinado, sendo que 400 mil é pessoal de risco, que como bem disse na televisão o epidemiologista só representam 0,65% dos mortos se idades entre os 50-60 anos! e 300 mil serão profissionais de saúde e outros profissionais. Vou voltar a dizer. Vacinar 1 milhão de pessoas com idades acima dos 75 anos redizia as fatalidades em 88% (!).

Capture Israel.PNG

 

Este estudo em Israel, feito atempadamente e para informar os decisores também não deixa margens para dúvidas

Vacina 0,5% da população (que são as pessoas acima dos 90 anos) e baixa em 19%, acima as fatalidades, dos 80 anos e baixa para 50% as fatalidades, pessoas acima dos 70 anos e 76% das fatalidades desaparecem.

Simples não era? Vacina os 20% mais idosos e 80% das fatalidades são evitadas.

 

 

 


E este tipo de constatação, parece ser comum em diversas partes do mundo que chegam recorrentemente às mesmas conclusões. 
Capture UK.PNG

 

Por exemplo, já no Reino Unido se tinha feito exactamente as mesmas contas…

 

 

 

 

Gostaria genuinamente que alguém me explicasse as estratégias que vão ser usadas. Isto porque ontem no programa de televisão fiquei com a sensação que para vários daqueles especialistas também é um total mistério.

Fujam, fujam todos, que o céu vai cair!!!

RCP é representive concentration pathways. Ou seja são cenários hipotéticos de acumulação de CO2 na atmosfera e correspondente forcing em wm2 no sistema climático. 
Já aqui escrevi que o RCP 8.5 é uma aberração. Nem se entende como se mantém este tipo de cenário na mesa numa conversa séria sobre alterações climáticas. É só estranho e, mais importante, como o IPCC das nações unidas (que os criou) ainda aceita esta patetice.

Só para terem ideia: O consumo de energia no planeta produzida por carvão atingiu o pico em 2013. A partir de agora vai manter-se assim e começar a desaparecer lá para 2040… mas para se atingir o RCP8.5, o tal cenário mais usado pelos “cientistas” teria que se multiplicar por 5 (!) a atual utilização de carvão e aliás a concentração de CO2 na atmosfera teria que ser superior a 1200 ppm… nem vamos provavelmente conseguir duplicar para 560 ppm. Aquilo é absurdo.

 

Mas falo nisto pelo seguinte. Nos papers científicos que vão ser apresentados por exemplo na próxima reunião anual do AMS (American Meterological society) em janeiro temos esta beleza:

RCP 8.5 = 22 papers (Jesus H Christ)
RCP 6.0 = 0 papers
RCP 4.5= 5 papers
<-------------realidade estará algures aqui!
RCP 2.6 = 2 papers

Aquela gente (praticamente todos) que vai à mais importante reunião meteorológica do mundo sabe que aquilo é peta, aquela gente, que se chamam na sua maioria cientistas (uhhh, até trememos de medo) sabem que aquilo é tudo uma treta. - Mas sabem que tem que ser porque aquilo faz parte do kayfabe, faz parte da cultura e da narrativa do século. Aquilo, paga os seus ordenados e universidades de luxo dos filhos onde aqueles se formam em cultura woke. Mas enfim.


Ao final do dia temos que concordar que não tem grande problema. É meramente uma nova economia, uma nova indústria e terá coisas positivas (como as preocupações com o ambiente e a nossa pegada ecológica no meio ambiente) e coisa muito negativas como (desviar as preocupações com o ambiente e a nossa pegada ecológica no meio ambiente).
  O que custa, mesmo, é que pessoas como eu que não são geneticamente de esquerda, tem dificuldade em fingir. Têm dificuldade em resolver dissonâncias cognitivas absurdas.

E este pessoal é demoníaco porque poderia só aceitar que ganharam e seguir a sua agenda. Mas não, não, tem que obrigar toda a gente a submeter-se e a recitar em voz alto as suas maluqueiras. Comigo não vai resultar.

 

Razib é demasiado novo para ser considerado um intelectual de referência.
No entanto não tenho dúvidas, desde 2013, quando li as primeiras intervenções dele em algumas publicações que ia ser alguém com impacto em muitas das temáticas e assuntos pelos quais eu me interessava.

Razib Khan irá ser nas próximas décadas uma figura importante no que quer que sejam as inevitáveis guerras culturais nos EUA e por conseguinte no resto do mundo.  Em tempos foi notícia por ter sido contratado e imediatamente despedido pelo New York Times, na altura em que este jornal  já estava a ser domimado pelo woke culture.  Inevitável assim que perceberam que Razib não alinhava pelo Kayfabe e narrativa que na altura se sedimentava na cultura Norte-Americana.

Peço a quem por aqui passe que perca alguns minutos a ler o seu post e os seus comentários posteriores, no “Being Right, Being Agreeable, Being Nice”:
A ler:

https://www.gnxp.com/WordPress/2020/12/18/being-right-being-agreeable-being-nice/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=being-right-being-agreeable-being-nice

Razib sempre foi … duro. E sempre foi brutalmente honesto sobre o que pensava em qualquer dos assuntos.  Mas neste seu post razib avisa que não voltará a escrever muitos posts neste tom.

“The time for the veil of ignorance is at hand. Don’t expect too many posts like this here anymore….”

 O tom que ele ali tem é para nos avisar que a guerra cultural já se propagou para a sociedade e as pessoas que não aderem e se vergam ao fascismo cultural de esquerda (ou será apropriado começar a chamar Fascismo Social de Esquerda) vão ter que ter a coragem de arcar com consequências pessoais.

Também nos avisa que a verdade, a ciência morreu. Daqui para frente utilização de figuras de autoridade como “os cientistas” devem ser recebidas por todos nós com muitos cuidados e caldos de galinha. Quem pensou que chegados a 2020 aqui estaríamos?

“…Bend the knee to the regnant faith. They always will. Therefore, the solution is simple: kill the priests and burn the churches. They will worship at the new temples and bow down before idols, because that is the way of power and plenty. Fealty to truth does not bring one the accolades of one’s peers. Be popular…” -  Sejam Bem-vindos à Idiocracia!

 

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