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Fascismo e totalitarismo é um estado natural da psique humana. Democracia é uma construção humana contranatura.
Lembrei-me disto porque tenho dois amigos (que na verdade já não vejo há algum tempo) mas que mantemos contacto, que são quadros muito, muito alto, na AWS da Amazon.
Quando foi a questão do Parler, em que a Amazon lhes fez a de-platfoming à bruta, pensei em mandar-lhes um email a “gozar” com a “cena totalitária”… Comecei a escrever o email mas não o enviei porque tive receito que respondessem algo que os pudesse colocar profissionalmente em perigo, visto o endereço de email que tenho é o profissional da Amazon. - Foi um receio real! Uma sensação estranhíssima.
Este sentimento fez-me pensar que este meu comportamento, para amigos que vivem nos EUA, só teria paralelo com pessoas a viver de facto sob um regime totalitário ou fascista. Também não o faria a amigos que vivem na China… Dá que pensar ao que chegou os EUA, não dá??
E é curioso o facilidade com que esta gente chama fascistas aos outros...
Este mapa, do estado de New York mostra que são os urbanites que realmente decidem o sentido de votos de um estado. Obviamente.
Mas porque mostro este mapa? – se olharem para o espaço que vai entre New York e Albany, o vale do rio Hudson, que continua a ser das áreas mais populosas do estado, é aí que vem os votos democratas junto com a cidade propriamente dita.
Mas a razão pela qual falo nisto é porque com as manifestações e motins dos BLM em Nova Iorque, com o aumento da violência durante o verão passado e degradação das condições pelo defund the Police, um volume enorme de pessoas, muitos donos de negócios da cidade, Urbanites bem economicamente, que votam em massa no partido democrático, refugiaram-se nas suas segundas casas para norte da cidade no dito Hudson valley. – E agora não vão voltar!. Um número inusitado que até comprou casas naquelas regiões do estado que vê a vermelho, onde Donald Trump ganhou, já está a abrir as suas lojas e negócios localmente não pretendendo regressar á cidade.
Por este blog abaixo não falta referências a Eric Kaufmann, ou em outras circunstâncias a White flight, aquele fenómeno das populações brancas que se deslocam para outras áreas sempre que a carrinha das mudanças com a multiculturalidade chega ao bairro deles. Eric Kaufmann mostrou-me, no ano de 2012, através dos sensus do Reino unido que eram os mais liberals (mais à esquerda) que eram os primeiros a fugir assim que os seus bairros começavam a ter problemas derivados dessa multiculturalidade.
Ora, esquedalhoide faz sempre isto. Tal como o Kaufmann acima mencionado nos mostrou – Eles votam sempre o caos em que as suas vidas se tornam mas saiem de lá assim que cheira a esturro para a sua qualidade de vida. Para trás ficam as minorias e os mais pobres, que votaram ao lado deles os Bills de Blasios, a viver as passas do Algarve. É esta gente que agora abre negócios nesta zonas a azul (com mais gente) e vai viver para junto dos trumpistas nas zonas vermelhas. – E fazem sempre isto! Este Liberal flight para as zonas mais conservadoras de liberals brancos é um dos problemas que os conservadores tem que encontrar forma de resolver. Porque esquerdoide movem-se para zonas onde ainda não estragaram tudo, mas votam exatamente da mesma maneira. - Esquerdoide não é autorreferencial… Não usa essa parte do cérebro. Vai sempre verificar que sabe fazer as escolhas adequadas para si pessoalmente, mas quando pensa/fala nunca usas as partes do cérebro que utiliza para tomar decisões sobre a sua vida.
Essa é a adaptação que tem que ocorrer no pensamento político da direita. Pessoas que votam à direita tem que ter coragem de identificar o que não querem ao pé de si. Nesta altura do Cancel Culture, nesta altura do Woke e da ofensa a direita enquanto conceito ideológico tem que criar a nossa própria cancel culture e o seu Anti-woke. Esquerdoide tem que passar a pagar um preço pessoal pelo que defendem. - A lógica diz que assim aprenderão à velocidade da luz.
De outra forma, no que quer que venha aí, qualquer que sejam as consequências da revolução cultural em curso nos EUA, podem os Americanos ter a certeza que os white liberals não vão ficar para trás e sofrer as consequências tanto quanto o fizeram em Detroid ou em St Louis ou como de certa forma se nota nos dias de hoje na Califórnia e neste exemplo de Nova Iorque.
Ele há uniões e uniões, não é Jack?
Esta imagem é muito curiosa. Irlanda com 11% da população vacinada. O resto da Europa entre os 1% a 3%. Nem interessa sequer ver Portugal (1.6%). Também não vale a pena falar daquele país que tem sensivelmente a mesma população de Portugal e já vai com 35% da população vacinada (Israel). Tendo em conta que começaram pela população mais velha devem estar quase a resolver o problema do COVID enquanto nós estamos no calvário. Com este calvário vamos perdendo a noção que não está mau em todo o lado.
11% na irlanda… que é o mesmo valor da Inglaterra ou dos EUA (malandro desse Trump) que não só nos deu a vacina como sai da presidência com 1.3 milhões de vacinas por dia (por estes dias). – Já o bom, o competente Biden, anuncia que tem como objetivo 1 milhão por dia nos próximos 100 dias… e the crowd goes wild!!! Agora sim, estão todos salvos lá na terra do tio Sam.
Como é sabido sou muito crítico da … nossa psicologia. Trabalhei demasiado tempo com pessoas de outras nacionalidades para não perceber que existe algo de peculiar em nós. Ouve-se muita gente dizer que é incapacidade de planear, mas é mais que isso. - É um nunca ir fundo o suficiente, é nunca chegar ao fim, é o psicologia do poucochinho e do suficiente. Só assim se explica o problema do remanescente das vacinas que não podem ir para o lixo.
há mais de 1 mês que um amigo Israelita me tinha falado das listas de espera nos pontos de vacinação lá na terra dele para ao final do dia usar o que sobrava das doses para vacinar pessoas que não estavam na lista do dia mas obedeciam a critério. Pensei logo na altura para mim… ui, em PT de certeza que ninguém pensou nisto e vai é para o lixo. Vai ser interessante perceber o que se tem passado até agora.
Não é o que se vai fazer, nem o que estes casos públicos e que escândalo estão a provocar, fizeram… quero saber é o que foi feito ao remanescente, às sobras, do produto mais valioso do mundo desde o dia 27 de Dezembro até ao dia 1 de Fevereiro... Esta sim, é a pergunta que não oiço. Foi para o lixo?? – Se foi… tuga, no seu melhor!
Por falar em tugice… Não sei como está a ocupação dos hospitais privados durante esta pandemia. Não sei e também não vejo minguem a procurar saber. Sim, sei o que Marta Temido disse, sei que manifestou vincadamente uma gestão ideológica. Mas isso já ouvimos.
O que não quero ouvir depois, e o tuga adora o depois, o depois do jogo, é pessoas ligadas a grupos hospitalares privados virem falar de como foram colocados de fora da gestão da pandemia, coisas destas, porque na verdade a altura para falar tinha sido no último ano. Quando o jogo terminar não quero ouvir nem um pio!
Uma das razões pelas quais se ouve tanta gente a comendar Joe Biden pela orgia de executive Orders tem muito a ver com o facto de ela ser feita com base numa agenda muito especifica, não é?
Joe Biden volta a colocar os EUA no acordo de Paris (coisa completamente inútil para o clima) ou o cancelamento do Keystone pipeline. Verdadeiro super-herói. Mas se ele está a salvar o planeta só nos resta bater palmas... Por exemplo, fogos, vai arder tudo devido às alterações climáticas!
Entretanto, no mundo real...
Sempre que é verão algures, de preferência na Califórnia ou Austrália, surge a mantra dos fogos e a desculpa dos governos com as alteraçoes climáticas. Este gráfico atira-lhe na cara a realidade do mundo real e não do pós-verdade.
Só nas últimas década a área ardida reduziu 25%!
Na Austrália, onde bush fires dá grandas imagens para alimentar os media e discursos de vedetas parvas, temos sempre, em anos maus, na média de área ardida de: 20 milhões de KM2 ardidos, numa região onde o record é 120 milhões no ano de 1974.
Para se perceber isto, que sei que são inteligentes, convém entender que:
O que este gráfico nos diz é que contribuimos positivamente ao aumentamos a massa combustivel, mas as alteraçoes climáticas baixam um bocado a área ardida devido a temperatura e Humidade (moisture) e depois a grande parte dessa redução tem a ver com a nossa actividade enquanto humanos a viver no planeta.
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