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Propositado

por Olympus Mons, em 25.04.21

"Racializing police brutality 'fuels' perceptions far from reality: Professor

University of London professor Eric Kaufmann argues that media coverage of police brutality has steered people away from numbers and statistics"

Desde o início deste blog que escrevo sobre Eric Kaufmann, desde algo como 2012 ou algo do género. Na altura Eric com o seu esquerdismo de professor em Londres irritava-me sobejamente. Contudo escrevia sobre ele porque ele, apesar do esquerdismo tinha notado que era curioso que eram os mais liberals os primeiros a fugir dos bairros quando a carrinha de mudanças com a diversity aterrava no bairro deles. E ainda por cima iam para os bairros que se mantinham mais “ingleses” nos arredores de londres.

Não contava eu que esse facto também a ele terá condicionado muito as linhas de investigação que passados estes anos todos ele tomou. Desde essa altura terá percebido que os Esquerdoides são só tanguistas que tratam da sua vidinha pessoal com parâmetros bem diferentes daqueles que advogam e verborreiam a toda a hora.

Filho de Europeu e Chines ele não é propriamente um supremacista branco, mas é das pessoas com maior clarividência sobre a mentira que a sociedade, leia-se a esquerda, leia-se as elites controladoras dos media, no século XXI tenta impor a todos nós. Volto a dizer que Eric kaufmann assume-se como politicamente à esquerda, só que a realidade que as suas investigações e trabalhos publicados revelam não se coadunam com a tal mentira!

Trago-o de novo aqui porque o vi num dos segmentos na FOX a avisar os americanos que a perceção que os americanos tem sobre o racismo, sobre a violência policial, sobre as atitudes e consequências sobre minorias não tem nada a ver com a realidade. É uma distorção da realidade que ele alerta com estudos, factos, estatísticas para mostrar que o que tem sido feito nos EUA nos últimos 5 anos pelos media (e ele cita o Waspos, o NYtimes, etc) é uma completa fabricação…

Mas também não é por essa parte que escrevo este post. É porque ele deixa claro que o que Joe Biden e vários elementos da casa branca com algumas das suas declarações sobre racismo sistémico vai ter consequências terríveis precisamente porque não são alicerçadas em qualquer forma factual e assente na realidade – Isto é que é importante.

Porque haverá uma altura em que estas elites irão dizer que já chega. Que estas elites irão querer dizer para as pessoas pararem e pensarem um bocado, ou que já se atingiu tanto que… blablabla. – E não vai funcionar.

Convém que a história registe que foi tudo feito de forma consciente e deliberada.

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Não tem LGBTQ...!

por Olympus Mons, em 24.04.21

Já aqui escrevi há dias sobre as series de televisão mais vistas durante a pandemia e como elas diferem dos conteúdos a serem empurrados pelas grandes plataformas como a Netflix, HBO ou Amazon Prime. 
há dias lia a consternação dos fãs pelo mundo fora pelo facto da serie Seal Team ainda não ter sido renovada a Season 5. As próprias estrelas da série manifestavam a sua ansiedade e incredulidade por a CBS ainda não o ter anunciado havendo suspeitas que não o vá fazer.  Apesar das audiências, muito maior do que algumas já anunciadas como renovadas.

Para mim, Seal Team tem um problema insanável nos EUA hoje em dia. É no essencial sobre um grupo de White Males adeptos do Patriarcado cheio de testosterona e ainda por cima patriótico.

Vai ser curioso seguir estas coisas nos EUA. O woke é algo novo, dos últimos 5 anos, nos EUA e muito ainda se vai passar, como com um vírus, ao contagiar todas as áreas das sociedades em que entrar.-  Que o fará em todo o ocidente!
O Ocidente ainda segue as tendências dos EUA e assim fará até perceber que a América que seguiam está morta e estade agora meramente corre, continua a correr, para o precipício. E já não têm como travar.

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Os novos fascistas

por Olympus Mons, em 24.04.21

O tribunal em Espanha declarou que o VOX tem todo o direito de usar este cartaz

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Não ouvi nenhum contra-argumento por isso não sei se é verdade, ou totalmente verdade, ou não. Pelo que tenho lido, ninguém contesta que isto é verdade. Um menor refugiado tem direito a 4.700 euros ao mês em Espanha e a reforma média presumo de pessoas sem rendimentos declarados (como o refugiado) é de 426 euros. Curioso é a abordagem do jornalismo português que li, que até diverge para o fotógrafo que tirou a foto do jovem negro … deixando para trás totalmente aquela que é a mensagem do cartaz. Paga-se quase 5000 euros por mês a um jovem refugiado??
O que eu gosto no VOX são duas coisas. A primeira já aqui escrevi e é o facto de Santiago Abascal se ter munido de um conjunto de pessoas, como Espinosa de Los monteros, Ou Javier ortega Smith, ou Rócio Monastero, que destilam classe. E essa classe é traduzida por estoicismo no discurso que claramente tem limites definidos na forma e no conteúdo. Classe é não precisar da aprovação das pessoas que ou os estão a entrevistar ou estão a debater. -  Eles entram sabendo ao que vão e porque vão. Significa isso que preparam ao detalhe a sua intervenção e estudaram o assunto e como o apresentar. Classe. -  Algo que o Chega, para além de André Ventura, ainda tem que trabalhar.

A segunda é que eles possuem uma característica que levou ao sucesso de novos partidos de esquerda. Sabem usar as imagísticas, as associações entre eventos para o efeito que desejam.  A esquerda sempre usou isto de forma brilhante para acicatar a inveja e o ressentimento e agora quando o VOX faz o mesmo no segundo seguinte estão a colocar uma ação em tribunal. – Não há surpresas no fascismo de esquerda obviamente.

Em Portugal a família que estava na foto com o presidente da república e que André ventura mencionou que o presidente teve o cuidado de ir tirar fotos com criminosos (que também estava na foto) mas não se deu ao trabalho de ir tirar fotos com os policias que foram atacados no bairro, estará agora colocar o Chega (ou André Ventura) em tribunal.Passando o facto que não terá sido a família a colocar o CHEGA em tribunal e claro que terá sido uma das associações que pairam sobre assuntos relacionados com as minorias em Portugal, fica esta coisa tendência de tentar constringir o discurso político de forças políticas pela via legal que caiam fora do kayfabe, da narrativa do fascismo cultural de esquerda vigente.

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Era deixar matar?

por Olympus Mons, em 23.04.21

Não sei se vocês têm a mesma noção que eu, mas o desarranjo mental nos EUA está a atingir um patamar semelhante a um vírus que provoca alucinações ou patologias psiquiátricas. Das outras vezes em que sociedades (ou civilizações) cometeram suicídio não havia este tipo de registos como hoje em dia, logo estamos perante uma oportunidade única na história. – Assistir ao haraquíri dos EUA.

Saía o veredicto de Derek Chauvin e já estava a decorrer mais um caso do kayfabe coitadinhos dos “negros norte-americanos” que nos rege. Se eu fosse negro consideraria isto tudo altamente ofensivo. Claro que entendo que muitos, se calhar a maioria, até gosta desta coisa do vaca sagrada, animal de estimação, que uma elite esquerdoide branca os quer remeter, mas quero crer que existe também um nùmero considerável não está para aí virada. Vamos ver.

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Este novo caso é de MaKhia Bryant em Columbus Ohio. Só digo uma coisa a quem lê isto: Vão por favor ver as imagens.

Eu sei que se fores doente esquerdoide, a realidade pouco te importa e vais ver o que queres ver nas imagens. Se nada mais, os 20 minutos do caso George Floyd mostrou-me definitivamente que já nem raw vídeo serve para alguma coisa quando este choca com a narrativa esquerdoide vigente. Não adianta! Neste ponto, as coisas vão ser o que o kayfabe ditar e mais nada.
Neste caso de Makhia, mesmo mostrando a polícia imediatamente as imagens de nada adiantou. Sucederam-se e sucedem-se as declarações mais escabrosas do mundo. O basquetebolista Lebron coloca um Twitter com a cara do polícia que disparou a dizer “you are next!”, colunistas de renome verdadeiramente advogaram que os polícias deviam ter deixado Makhia esfaquear a outra miúda. No momento em que o polícia dispara ela ia com aquele facalhão a caminho da barriga da outra miúda como podem ver até por esta imagem! E as pessoas dizem que a polícia não devia ter disparado. Mesmo!

Esta conversa até da casa branca de Biden vem! Isto atingiu níveis inacreditáveis.
O polícia sai do carro vê a violência que ali decorre e teve 9 segundos. 9 Segundos para salvar a outra miúda. – E assim o fez!
Vamos ver se este não acaba na prisão como o outro. Pelo menos despedido já deve estar. – Enfim.

Fica o aviso e que ninguém se faça de parvo no futuro. Que ninguém se faça de inocente quando quiserem reverter este estado das coisas. Porque isto não volta atrás. Agora vai ser para cair até ao solo, assim o impõe as atitudes até de Biden e da sua administração:
“She was a child. We’re thinking of her friends and family in the communities that are hurting and grieving her loss. We know that police violence disproportionately impacts black and Latino people in communities and that black women and girls, like black men and boys, experience higher rates of police violence.”

A miúda que o policia salvou também era negra, também tinha mãe e pai e não estava enlouquecida com um facalhão nas mãos a tentar matar Makhia
Volto a dizer, ninguém se faça de parvo no futuro. Mas mais importante, isto tudo tem gente por trás. - Esquerdoides brancos de classes média alta ou mesmo alta com mansões de fim-de-semana ou jantares de 500 dólares. Sim, Esquerda burguesa, esquerda caviar.  Nos EUA tudo toma uma outra proporção, até o esquerdismo. Chegou a vez deles e vai ser épico.

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Agora já podes...II

por Olympus Mons, em 22.04.21

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Da senda do “agora já podes…” cá está António Guterres, após levar as suas vacinas da Pfizer em Nova Yorque, agora cá estão todos eles a tomar a dose diária de endorfinas endógenas pela verborreia moral.

Algo que vamos todos assistir em crescendo são estas figuras a procurar a camara de televisão mais próxima e de forma sentida alertar o mundo para a terrível injustiça  que é a forma como as vacinas estão a ser distribuídas.

caladinhos, caladinhos estiveram eles até terem safo o coiro (autorreferencial) agora vem o ar sofrido e os discursos do DLPFC (Dorso lateral prefrontal cortex). Que injustiça, meu Deus! -  Bbbuuáááá! Bbuuuááá. São todos meesssmmmoo uns santinhos. 

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Pois é. Derek Chauvin...

por Olympus Mons, em 21.04.21

Fica-me a impressão que o nome de Chauvin irá ficar mais vincado na história do que o de George Floyd. Passado o kayfabe contemporâneo haverá reckoning na história que irá provavelmente trazer a decisão sobre Chauvin como pedra angular de algo. Não consigo ainda antever a extensão, mas assim será. 
Considerar um polícia culpado de assassinato por cumprir com procedimentos da polícia considerados como de restrição moderada vai ter consequências. 

Isto tudo começou provavelmente com Michael Brown em Ferguson Missouri. E assim assistíamos a pivots de televisão, fonte do novo mundo orwelliano, a levantar as mãos em directo “hands up, don’t shoot!, Hands up, don’t shoot!”. Aliás ainda hoje nas manifestações do BLM se consegue ver este gimmick em ação. BLM nasceu nesse incidente.
 E, após a absolvição do polícia Darren Wilson, e as manifestações, violência e looting por todo o lado, cedo se percebeu que nunca tinha existido Hands up nenhum e que o policia atuou corretamente ao disparar.  Em Março do ano seguinte (2015) até o Washington Post fazia um editorial a dizer que nunca existiu. E Eric holder (negro), Attorney General de Obama lançou uma investigação e fez um relatório a dizer que o julgamento tinha chegado ao veredicto correto. E depois veio outro Attorney General, Lorreta Lynch (negra) e lançou novo inquérito. Novamente o mesmo resultado… Nada disto adiantou. A imprensa nunca corrigiu a sua imagística inicial da vitimização de Michael Brown por isso o público nunca percebeu a verdade.

Na altura pensou-se, e fez-se laudas, ao sistema judicial americano que tinha resistido à pressões e tinha conseguido tomar a decisão que tomou. Assim pensou a direita e até pessoas ligadas ao partido democrata mais moderado, e isso foi um erro. Porque o problema é que a direita comete o erro de achar que só porque está certa, tem a verdade, que não tem que se preocupar mais porque “facts matter”. Tanga. Ou melhor, a Tanga é que matter.

 As acusações de racismo não pararam e isso foi importante. Porque talvez tenha sido um dos eventos onde melhor se percebeu que a verdade, a realidade, não tinha verdadeiramente poder nenhum sobre a narrativa. – Numa nação em que o presidente era negro, o Attorney General era negro, o Mayor era negro, o Juiz era negro, os júri era maioritariamente negro…mas o sistema era racista e tinha inocentado o polícia branco.

Pois… Derek Chauvin
O júri nem precisou de 10 horas para o considerar culpado de assassínio em segundo e terceiro grau, e de manslaughter.  E qualquer pessoa, achava eu, que tivesse visto o vídeo todo, os 20 minutos, ficaria siderado com esta decisão. Eu ainda aceitaria a decisão de manslaughter considerando negligência ao não perceber que as dificuldades de George Floyd … mas daí a assassinato (!?).
O que é mais curioso é que devido a esta decisão muito mais gente irá morrer. Magotes de gente irá morrer. Magotes de negros irão morrer.  Estão a ver, diga-se o que se disser, os incidentes mostram que as pessoas de raça negra demonstram muita dificuldade em obedecer às ordens da policia. Sobreviver à polícia nos EUA é tão fácil como colocar as mãos no volante, dizer ao policia se se tem alguma arma no carro, sair do carro quando a policia manda e levantar as mãos quando a policia manda. É muito difícil? – Pois, agora, nos próximos anos, ou mesmo meses, estejam atentos aos confrontos entre a polícia e jovens negros.  - Aliás, já começou a aumentar os casos em que os jovens negros ao ser interpelados pela polícia escalam a agressividade por achar, corretamente, que a polícia terá receio de exercer violência sobre eles.  – Isto leva à morte dessas pessoas. Digam o que disserem, se o polícia achar que está em perigo de vida vai disparar - É instinto de sobrevivência e mais nada.
Já aqui mostrei que desde a morte de George Floyd, um evento que acontece em média 9 a 13 vezes por ano nos EUA INTEIROS (negro desarmado morto por polícia), e dos protestos nas ruas, dizia eu desde a morte de Floyd, o número de mortes diárias nos EUA passaram de 37 por dia para 50 por dia. Isto é POR DIA!. São mais 13 George Floyds todos os dias.  --- Mas, se não está na narrativa, who gives a fuck, certo?

Já qual vai ser a resposta Judicial ao apelo de Chauvin às instâncias superiores vai ser outra história digna de se ver. Quer dizer, seria digno de se ver no Burundi. A diferença do Burundi para os EUA está a diminuir a olhos vistos.-  Por exemplo tanto Évariste Ndayishimiye como Joe Biden não percebem a necessidade de separar os poderes executivo do judicial pois não?
Fosse um tal de trump a dizer o que este disse...

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Agora já podes...

por Olympus Mons, em 20.04.21

Pronto Greta, agora já podes...

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Já aqui escrevi que os esquerdoides estavam calados relativo ao processo de vacinação no que se refere à “inequality” no planeta e que assim ficariam até deixarem de percecionar que estariam em perigo. Eles ou os seus mais chegados.

Os avós da greta já foram vacinados (dado os 20% população com uma vacina na Suécia) e por isso ela, e os outros da mesma matriz, agora já podem injectar moralidade nas veias e obter a gratificação endógena no stratium do cérebro. Seja, cocaína ou verborreia moral vai tudo dar ao mesmo sítio no cérebro.

Todas as pessoas, logo as de esquerda também, perante circunstancias que forcem ao autorreferencial, circunstancias que os forcem a viver na realidade que os envolve, logo algo pessoal (!) computam com os mecanismos normais de decisão pessoal no neocórtex. Contudo, como são de esquerda, à primeira oportunidade saltam para o seu default que é abstrações computadas na parte dorsal do neocórtex.  

Este pessoal nem noção tem…

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Parabéns ao Capitalismo!

por Olympus Mons, em 19.04.21

Tenho continuamente uma sensação de viver num mundo orwelliano em que alguém decidiu fazer uma experiência cósmica, e cómica, com toda a espécie humana.

Escrevo profusamente sobre alterações climáticas como um dos temas em que isso se nota. Na verdade as alterações climáticas foram das primeiras temáticas onde se começou a experimentar aquela coisa dos comunistas, fascisoide, totalitarista, do chamar sabotador (no caso negacionista) e bastar isso para te condenar. É a conversa dos negacionistas. Negacionista é o novo sabotador dos esquerdalhoides. Vejam como agora basta a acusação e estás tramado. O Juiz negacionista, o Professor negacionista…e já está.

Claro que as alterações climáticas existem. E adicionar CO2 à atmosfera claro que provoca alterações ao equilíbrio radiativo. Num laboratório vê-se 1.1 grau na duplicação do conteúdo de  CO2. -  Se fosse 1.1 grau de ECS (equilibrium climate sensivity) era uma bênção para o planeta.CO2 é vida. Deverá ser um bocado mais, mas não muito mais (1.8C-2.00C) e não mata o mundo criar allowance no ocidente no CO2 para que o mundo menos industrializado consiga continuar a fazer o milagre do capitalismo que é tirar pessoas da pobreza.

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Contudo, quem vai olhando com atenção para realidade, é aquela pobreza que mata. Esta imagem ao lado diz muito. As alterações climáticas é o menor dos problemas ambientais e mais importante é que estas coisas só são perigosas para os pobres. Se tiráramos as pessoas da pobreza nada destes eventos apresenta qualquer perigo.

A curiosidade que é o “Não lavar as mãos” matar tanta mais gente que as alterações climáticas não é? – Mas mandar as pessoas lavar as mãos não dá Gretas, nem impostos, nem definir ao detalhe o modo como “tu” tens que viver a tua vida e que narrativas podes verbalizar. Poder.

 

 

E como está a força, a pujança, do milagre planetário chamado capitalismo?

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Esta imagem mostra-nos como o capitalismo vai fazendo o seu milagre. Na India e na china, à semelhança de décadas passadas, continua a tirar pessoas da pobreza, aos milhões, e a fazer as populações subirem a escada da qualidade de vida e riqueza.

De 2011 (bolinha amarela) para 2019 (bolinha verde) é um mundo de gente. Gente com expectativas, gente com sonhos e gente que tem uma vida diferente. 
São milhões. Centenas de milhões de pessoas. 
Parabéns capitalismo por continuares a fazer o que sabes fazer melhor, apesar das tentativas inexoráveis da esquerdalhada para acabar contigo. 
Esquerdalhada é um defeito mental que deveria merecer mais atençao. 

 

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Da série desde que não seja o Ventura

por Olympus Mons, em 17.04.21

Capture pacheco.PNGA quantidade de gente que por estes dias escreve sobre o “regime” podre, sobre a Democracia não realizada. Obviamente desde que não seja o André Ventura, porque se for esse é uma ofensa ao 25 de Abril, é uma irresponsabilidade e apelo claro ao extremismo.

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Coisas de Realidade

por Olympus Mons, em 17.04.21

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Fica um reparo após os meus últimos posts.
Temos toda uma ideologia, a caminho de religião, da qual uma das vertentes, para não dizer a ponta, será a cultura pop e se falarmos de cultura pop estaremos a falar da Norte-Americana.

Existem séries que deixo de ver porque não suporto a doutrinação. E se não estivermos dispostos a deixar de ver uma série então não estamos verdadeiramente dispostos a nada e o melhor será calarmos a boca.

Existem séries que aplicam na prática, sendo cada vez mais, a religião Woke que estipula que tudo o que é Homem Europeu Branco é maléfico e deve ser eliminado da imagística coletiva. 
Eu percebo porque, pese embora ainda não tenha escrito sobre isso.

No entanto temos que aceitar que séries como Fear the walking dead elimina da sua narrativa o HBH (Homens Brancos Heterossexuais) ou só vemos homens brancos como mortos-vivos ou personagens maldosas ou sem personalidade. Já repararam nessas séries a quantidade de mortos-vivos que são brancos certo? – “Morte do homem branco como dizia o Fanon”…Pois.
Aceito que tenha deixado de ver séries como O Star Trek discovery na season 3 (aliás já a season 2 tinha ido por esse caminho) porque optaram por eliminar qualquer personagem HEB da narrativa. E lembrar que desde a serie I que a personagem principal é Michael Burnham uma mulher negra. Sim o personagem foi criado para ser um HEB mas os produtores optaram por ser uma Mulher Negra e isso não me impediu de ter gostado da série.  Percebemos na season 2 e 3 para onde os produtores estavam a ir na narrativa. No caminho de woke go broke. OK. Eu por mim deixo de ver e pronto.

Nas séries Americanas cada vez mais assistimos à total ausência de personagens fortes que sejam Homens Brancos Heterossexuais, privilegiando personagens femininas ou de outras raças ou ainda Homossexuais (1% população) lésbicas (0.5% população) ou Bissexuais (2% população mundial). Tudo menos um HBH.

No entanto, escrevo isto, pela lista acima.
Séries mais vista em 2020 -  Julgavam o quê?
Estas são as séries que a esmagadora maioria das pessoas procuraram e viram durante o ano da pandemia. Reparem que são séries com representação correta e proporcional da … Realidade. Pois, ou final do dia a realidade conta. E essa maioria silenciosa que o devia ser menos tem mesmo que acordar.
Vejam a lista e pensem um bocado sobre o que estas séries retratam e o modo como o fazem.  As pessoas querem isto, não querem o lixo que o woke produz. A lógica do go Woke go Broke tem que ser ajudada. Comecem por vocês.

 

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O fascismo bom

por Olympus Mons, em 16.04.21

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Esta gente nem repara? 

Um comício do Vox em Madrid, como em tantos outros sítios em Espanha, e como era comum nos camisas castanhas fascistas dos anos 30 ou de quaisquer arruaceiros Comunistas nos seguintes 90 anos, acaba com os apoiantes e dirigentes do VOX a ser apedrejados e confrontos com polícias feridos. Como aliás aconteceu na campanha presidencial em Portugal.

Lembra-me sempre como as pessoas se esquecem que fascismo a nosso favor é sempre muito bom… quando é contra nós é que é problema.

Enfim. Em portugal até se tenta ilegalizar partidos e ninguém se rala...

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O fim da América III

por Olympus Mons, em 16.04.21

Merece ser lido e com toda a calma...

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Se há algo que definia os EUA, culturalmente, era a conversa do “honest day work”, eram os pergaminhos protestantes e as dimensões que caracterizam a civilização Europeia.

Quando o Smithsonian museum e o seu National Museum of African History manda distribuir e coloca com orgulho o cartaz acima, pese embora tenha vindo posteriormente a pedir desculpa, não deixa de ser revelador do que se considera na América multicultural como os alvos a abater.

Ser trabalhador, cumprir horários, ser racional, objetividade, família nuclear intacta, ter delay gratification… Tudo o que nós sabemos ser promotor de sucesso, ser fomentador de qualidade de vida é o maléfico “whitness”. É Assim simples. - Aquela imagem acima é o “White Culture” a combater e ultimamente a fonte da perversão branca.

Hoje ouvimos falar de proibir o estudo académico de grandes obras literárias porque os seus autores eram brancos e descreviam a vida dos europeus, proibir Beethoven e Mozart, desvalorizar o estudo da matemática…. Esperem, esperem, isto não é só nos EUA. No Reino Unido já assistimos a muito das tendências que se pensaria ficar circunscritas ao meltdown da inteligência nos EUA. E dentro de pouco tempo será difícil não ver isto tudo a transbordar para o resto da Europa como a variante britânica do vírus da Covid-19. Curioso como diria que isto é um vírus que só ataque os 20% da população mundial que é caucasiana, parecendo os outros 80% estar imunes. Não vejo um movimento de penitencia suicidária por parte de outras identidades que não seja Europeus brancos. – Alguem ouviu alguma penitencia pelos danos provocados pelo império Otomano, o mais longo e brutal império? Zero. Vão lá iniciar esse diálogo com ele. Não. Isto é puro NFC (need for chaos) de gente Beta no ocidente.

Não deixa de ser relevante que esta descrição da “maldade branca” na verdade tem características que ainda são mais visíveis em outras etnias como a asiática que com o influxo tremendo de chineses e indianos para os EUA vai colidir ainda mais com demografias que revelam menos apetência para essas mesmas características como a hispânica ou Africana, não vão? Sim, elite branquela nessa altura já não estará lá, já terá se deslocado para um espaço psicológico mais europeioide, como se nada fosse, perfeitamente contente com a explicação que dão a si próprios de “já não estava a resultar para mim… queria qualquer coisa de novo… ou algo de género.”

Uma coisa que convém nunca nos esquecermos é quem é o inimigo (!). Não são pessoas de outras raças ou de outras culturas ou religiões. Pese embora em circunstâncias possam também ser. Depende. Mas que fique bem claro para todos nós que o inimigo que nos ataca, como fenótipo, são: Brancos do sexo masculino e feminino, de classe média alta, elites nas suas áreas e que operam sob a presunção de que “vai ficar tudo bem”. É o síndroma Jane Fonda. Que passou a vida a atacar e a odiar o seu país mas sempre foi um icon multimilionário apaparicada pelo establisment.

Esta maralha opera sob essa premissa que vão sair disto tudo incólumes. É essa parte que temos que procurar uma maneira não violenta de lhes mostrar que não vai ser assim desta vez.
Deixar e promover a implosão dos EUA poderá ser o último grande serviço que os nossos irmãos nos EUA vão prestar aos Europeus. E se assim for, pois, que seja!

Fiquem-se com o restante do Cartaz

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Fim da América II

por Olympus Mons, em 15.04.21

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Mas porque decidiram os EUA “importar” 100 milhões de pessoas em 30 anos?

Pelo que me apercebo, mas aceito que alguém me conteste, porque isso sustentou um crescimento económico muito grande nos EUA.  Veio muita mão de obra barata e um aumento do mercado interno e isso foi essencial esse crescimento norte-americano dos tais acima de 3% anuais que sempre fez inveja à Europa por exemplo. Mesmo quando sentiu os seus quadros a fraquezar não teve pruídos em ir buscar quadros aos molhes ao sudeste asiático e ao subcontinente indiano para garantir performance na vanguarda tecnológica.

Reza assim as crónicas que os republicanos apoiaram porque isso era bom para as grandes empresas americanas e os democratas pela mesma razão, mas acrescido pelo facto de desde cedo terem percebido que eleitoralmente isso lhes era benéfico. E com razão. Veja-se a Califórnia, a Califórnia sempre republicana que com a alteração demográfica pro hispânica virou irremediavelmente para o partido Democrata.  O grande Texas parece-me que caminhou também, apesar de mais lentamente, nessa direção visto as margens com que os republicanos ganham ter vindo a reduzir eleição atras de eleição.

Uma nota de reparo é que comecei verdadeiramente a perceber que havia algo de errado nos EUA talvez no fim da primeira década do século. – Tendo eu muitos contactos profissionais com Americanos, subitamente as pessoas com quem eu contactava (no essencial de raça branca) caminhavam sobre ovos, não davam opiniões politicas e, mais importante, criavam uma persona híper simpática mas falsa. Aquilo era muito estranho.  Indo muitas vezes aos EUA não deixava de reparar no crescendo de ambiente de tensão. Sentia-se que algo estava a fermentar e algum tempo depois foi óbvio com o surgimento da atual explosão identitária.

Seja como for esta redução da população americana branca de 85% para 60% foi pensada, foi promovida e até podemos dizer desejada. – Quem tem o que quer não se pode queixar.

Mas, vamos ao que interessa:

E sabem que mais? “Eles” têm toda a razão (!).  Existe um problema de whitness nos EUA. Quando se passa para 40% da população em “diversity” é óbvio que existe um problema cultural e identitário no país. - Os EUA foram feitos por e para os 85% de europeus e agora tem que se adaptar a toda uma nova realidade. Houve períodos nos anos 60 com a luta pelos direitos cívicos das populações negras que trouxe alguma atenção à cultura negra norte-americana e ao seu papel na sociedade americana, mas tudo era muito ‘merica, tudo era no essencial atenção à minoria e não algo que ameaçasse a hegemonia da cultura Europeia na Sociedade americana.  Aliás, neste século os primeiros a pagar o preço dessa diversidade terão sido os 10% da população negra que viram a concorrência para os empregos aumentar.
Este aumento populacional levou-os aqui, na segunda década do século XXI, a toda uma outra realidade que afirma que é mesmo o whitness  dos EUA que tem que ser destruído.

Se tens 40% da população não identificada com a tua cultura é óbvio que vão tentar destruí-la. Aliás tanto quanto eu sei se o valor é acima de 20% e já não consegues reverter ou consegues manter a atual identidade/cultura. Especialmente porque essa diversidade tem tendência em concentrar-se nos grandes centros urbanos, onde tudo é mais sensível, mais político e tem mais impacto mediático.
Faz parte dos NAPS e é assim que será feito a criação do novo normal. O civil unrest dos EUA contra a ainda maioria populacional Branca é alicerçada nessa destruição das redes culturais que sustentam ainda o país. O MAGA de Donald Trump é claramente uma tentativa de voltar a afirmar essa américa dos valores europeus. Chamar de América Branca não será errado porque verdadeiramente essa hiper-américa, essa greatest nation in the world, é a América Branca dos protestantes , dos founding fathers, não é esta nova da diversidade. O que quer que resulte desta nova diversidade será uma coisa diferente e, pese embora haja sempre uma primeira vez, nunca estas alterações ocorreram sem consequências grave.
Que seja claro, aquilo que qualquer pessoa no planeta, mas ainda mais na Europa, chama de América já não existe. Morreu. Daqui para a frente será outra coisa.
E como já escrevi, isto é tudo natural porque nós todos geneticamente e culturalmente nascemos de movimentos assim. Foi do camandro para quem lá estava, mas desde o neolítico este é o mundo dos humanos.

E fará bem à Europa que está ainda nos 90% de europeus brancos, assistir ao que se vai passar nos EUA que passou de 90% para 60% de Europeus Brancos.
Se acabar por se cumprir o designo científico da diversidade (que é a destruição do status quo e sempre para pior) nos EUA, talvez seja mais uma vez os EUA a salvar a Europa.

Deixemo-los ser cobaias, que eles gostam.

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Fim da América I

por Olympus Mons, em 14.04.21

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Não deixo de achar curioso a letargia com que se assiste à implosão dos EUA. 
E implosão é. Quem assiste ao que os EUA se transformaram nos últimos 20 anos não pode, não pode, ter qualquer dúvida que os EUA para o bem ou para o mal… kaput.

A mim cria-me um sentimento híbrido de satisfação e de tristeza. Eu explico: Pela literatura lida, a lógica diria que qualquer país que ultrapasse os 20% de diversidade tem zero, zero hipóteses de sobreviver. Aos 5% começa a perder vertiginosamente capital social e aos 20% terá nenhuma hipótese. Quando me apercebi disto há umas décadas e era novinho, acabavam sempre por me dizer “Olha lá para os EUA, a maior potencia do planeta…” e eu tinha que concordar. Ora, nem duas décadas depois a matemática bateu certo. - Tristeza porque vai ser uma coisa feia.
Mas perfeitamente aberto a ser feliz se os EUA nas próximas décadas me provarem a mim e á literatura, errados. Mas também por honestidade intelectual devo dizer que não, que já comprei as pipocas para ver aquilo implodir.

E esta destruição da América é a coisa mais natural do mundo.

Sendo eu um apaixonado pela arqueo-genética a destruição é a norma para as etno-génesis das populações do planeta. Lembrar que por exemplo a maior parte das populações do planeta tem menos de 4 mil anos. Europeus, Africanos (bantu), Sub-continente indiano …. Tudo criado ontem.  Mas que ninguém se iluda. Primeiro vem o fim do mundo e depois vem esse renascer que muitas vezes traz consigo a tal adição de novas admix genéticas ou o domínio naquela geografia por uma dessas genéticas.

Se perguntasse aos índios durante o replacement por europeus com certeza diriam que tinha sido o fim do mundo. Se perguntasse à cultura Varna, Gulmenita ou Funnelbeaker culture, Lengyel culture nas balças e europa central a chegada da genética Yamnaya das estepes ajudou ao fim do mundo. Se perguntasse aos africanos originais antes da expansão dos Bantu, destes africanos de agora, também foi o fim do mundo para populações que hoje em dia são ghost population.

Tal como acho isso natural também considero natural que haja uma percentagem da população que não sofra de NFC (need for chaos) e que não queira fim do mundo no seu tempo ou dos seus filhos e netos. Também não deve surpreender ninguém.
Raramente ocorreu “fins do mundo” sem intervenção de imigração.  Daí alguma aversão que existe a grandes movimentos de população para dentro de espaços culturais definidos. Correu sempre mal.

O fim do império romano não foi desassociado dos movimentos populacionais de diversidade. No pico do império romano, Roma, a cidade, tinha 2 milhões de pessoas e encontrava-se muita genética vinda do meio oriente, de outras partes da europa e até

do norte de África.  - leiam Moots et al 2020  “Ancient Rome: A genetic crossroads of Europe and the Mediterranean”  e percebe-se que Roma importou gente de todo o lado do seu império de 70 milhões de pessoas. - No fim, dos 2 milhões de habitantes da cidade ficou reduzida a 30 mil habitantes.

Voltando à Roma dos nossos dias.
Tudo o que as pessoas precisam de se lembrar em relação aos EUA é o seguinte: OS EUA em 30 anos (1990-2020) passaram de 230 milhões para 330 milhões. São mais 100 milhões de pessoas no essencial por imigração. É como se Portugal dos anos 90 até agora tivesse tido um aumento de população mais de 4 milhões de pessoas e todas elas vindo de locais que nada teriam a ver connosco culturalmente.

Os EUA fizeram isso conscientemente. Foi politicamente consciente.
A pergunta será: Porquê e para quê.

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sem palavras

por Olympus Mons, em 13.04.21

Capture pmoura.PNG

Capture fact check1.PNG

 

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Ele há doenças...

por Olympus Mons, em 13.04.21

Capture RIOVENTURA 2.png

Para que fique claro. Eu acho que José Sócrates é corrupto. Eu acho que Pinto da Costa também era culpado.  Mas também acho que “achar” é uma porcaria e quem muito acha devia levar um murro nas fuças. -  Ou sabe ou cala a boca e aceita as decisões. E para saber, legalmente, tens que ter meios de provar de acordo com as leis da terra.  Ou consegues ou, novamente, cala a boca.
Eu achava que Pinto da Costa era culpado, mas se alguém quisesse meter o senhor na cadeia porque eu, ou essa pessoa, “achava” que ele era culpado eu seria o primeiro a defender o direito de Pinto da Costa de ir em paz.

Aparentemente, já se sabia (provar)  que que José Sócrates era corrupto de um determinado crime mas o Juiz e a procuradoria nem ler o mesmo documento e interpretar de forma correta quando o crime prescreve conseguiu. Estão a ver ao que isto chega em que nem os dois profissionais a ler o mesmo texto estão a entender a mesma coisa relativo a algo tao tangível como o prazo em que o crime prescreve. E novamente, pelo que li, o Juiz tem razão de acordo com um acórdão do TC.  Mas vamos aguardar porque com um pouco de sorte, além do teatro, ainda pode ser que se consiga saber algo de mais concreto sobre esta situação.

Mas não escrevo este post para voltar a frisar um ponto que já fiz. Escrevo este post pelos dois senhores acima na imagem.
Hoje ao percorrer as capas dos jornais não faltam peças com Rui Rio a dizer que o regime está doente.

Muito do que escrevi sobre a legislação e o modo como os portugueses gostam da indefinição das narrativas também se aplica aqui. Nas notícias sobre as palavras de Rui Rio que o “Regime está doente” existe um subjacente elogio à posição dele. Já quando André Ventura faz críticas similares ao regime, é-nos criada uma narrativa bem diferente, não é?
Ou fazer críticas a regime é aceitável e até benéfico ou não é! tem que ser igual para todos. Muitas das críticas que André Ventura fez ao regime era precisamente no contexto do combate à corrupção (!). Mas essas críticas do senhor foram recebidas de forma muito diferente na sociedade portuguesa e muito especificamente na imprensa, não foi?

É o que escrevi. Democracia pode não ser para todos e o fascismo parece fazer sentido para alguns. Veja-se este Fascismo Cultural de Esquerda em que vivemos.

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E o que está errado?

por Olympus Mons, em 12.04.21

Capture Marques 2.PNG

Por vezes ocorre-me que a democracia (no sentido mais lato) não é coisa para todos. Que a democracia é coisa para alguns povos com temperamentos específicos. É mais um receio que qualquer outra coisa.
Uma das coisas essenciais à democracia é a aceitação sem reação emotiva (birra) dos eventos conforme eles decorrem, conjuntamente com a noção que esses eventos ocorrem dentro de uma natural confiança social (derivada do capital social criado) nos nossos pares.

Já aqui escrevi nos primórdios do site que os países mais desenvolvidos têm constituições menos palavrosas. Que quanto mais tanga se debita nos documentos, seja constituição ou leis gerais, mais atrasado o país é. Quanto mais tanga mais azo se cria a que tudo seja um arranjinho entre partes, tudo seja uma “coisa que nós cá ”…, tudo é uma convenção, um pacto, criado na hora para um determinado fim.

Já ouvi muita tanga sobre a esta decisão do Juiz Ivo Rosa mas o que não ouvi ainda explicar é o que ele fez de errado e em que forma e medida isso aconteceu!
Ele ou tem razão ou não tem. Foram 6 anos a construir narrativas porque em Portugal por mais disparatada que seja o que o pessoal consome é narrativas? E alguém acha isso correto?
Não está a procuradoria a querer prazo para recurso de 4 meses? 4 meses após 6 anos?

Mas, ao final do dia, vamos lá é assinar petições, fazer buzinões, chorar, dizer piadas, falar de “eles” que roubam tudo, das nossas (sempre o nosso umbigo) pensões miseráveis e dos ordenados mínimos… pessoal ninguém tem uma estratégia para explicar às pessoas que se tem que viver na realidade? --- a sério, isto não dá para mais não é?

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Entregáveis expectáveis

por Olympus Mons, em 11.04.21

Hummm. Alguém esperava algo de diferente?
Alguém achava que em Portugal se conseguiria levar a bom porto um projeto da grandiosidade da operação Marquês?
Como assim esperavam? Viram a procuradoria a contratar consultores americanos? Alemães? – Não? E mesmo assim acharam que os tugas conseguiriam atingir os objetivos? – Risível.

Não vou falar de corrupção, nem sequer de competência. Isto de que padecemos tem que ser algo diferente. Tem que ser algo no nosso cérebro.

Em tempos tive um chefe estrangeiro que ficava intrigado com o modo como os Portugueses pensavam. Dizia ele que não se preocupavam com os 90% de um problema, mas ganhavam uma fixação pelos 10% que sabiam muito provavelmente não teria solução ou seriam de solução muito difícil. Ele irritava-se e dizia, façam os 90% que é o que interessa o resto logo se vê…! – Mas nada, vez após vez, após vez, os projetos atrasavam meses, até um ano porque se metiam a tentar fazer os 10% e, no entanto, os tais 90%, que muitas vezes era 99% dos benefícios, nunca era entregue muito menos a tempo. O coitado ficava desesperado. Nada funciona verdadeiramente.

Assim foi a operação “Sócrates”. Qualquer pessoa pensaria que deveria ser muito difícil provar, PROVAR, não é “eu acho”, “todos sabemos”, é PROVAR atos de corrupção.

Qualquer pessoa, melhor qualquer estrangeiro de um país funcional, teria ponderado que faria mais sentido avançar com o que se conseguia provar e o mais rápido possível. Sim, tipo Capone. Ainda por cima, e pelo que me disseram, nada impediria de continuar a procurar provas de outros crimes dos quais os personagens pudessem ser acusados. Mas não, é aquela coisa da fábula, da narrativa da incapacidade que o português tem em se concentrar nos entregáveis, no valor do tangível e concretizável.

Estava em Ponta Delgada e o taxista ou o dono do restaurante Saca-Rolhas (como é possível um arroz de cherne tao bom?!) indignavam-se com o pitoresco, com o anedótico, com o inultrapassável “eles”… mas não pediam consequências para quem teve “agencidade” no processo.
E no fundo toda a gente esperava que o Juiz Ivo rosa piscasse o olho aos Procuradores do ministério publico assim tipo, “eh pá” sabemos, todos sabemos, “que estes gajos fizeram a marosca não é?” e condenassem as pessoas. 
E curiosamente com alguma coisa, uma fração das acusações, José Socrates estaria há muito tempo com os costados na prisão. E isto que caiu, foram as acusações (!) nem foi condenar o homem(s). Isso então ainda vai ser mais difícil. Passados 6 anos nem produziram um entregável que conseguisse sustentar as acusação (quanto mais condenar).

E agora? Ao final do dia isto agora deveria ter consequências.  -  Para quem? Para o Juiz Alexandre e o procurador Rosário Teixeira. Agora teriam que ser os dois flagelados, acossados, despedidos, cuspidos na rua, vilipendiados nas suas terras natais… algo! Alguma coisa, puxa, alguma coisa.

Garanto que da próxima vez, e quaisquer outros com este exemplo, antes de enveredarem por narrativas de super-herois e detetives de seriado americanos entregavam o que tinham que entregar a quem lhes paga os ordenados, os portugueses.
de outra forma, os entregáveis continuarão a ser os expectáveis...

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Tudo é 2.0…

por Olympus Mons, em 08.04.21

Ninguem pode acusar a Newsweek de ser pro-republicana ou conservadora. No entanto até eles, como tantos outros, escreveu isto

Capture Newsweek.PNG

E,  tirado de outro sítio:

Members of both parties have accused the venerable newsmagazine show of concocting a "hit piece" accusing the potential 2024 Republican presidential candidate of engaging in a "pay-for-play" scheme involving the grocery store chain Publix. CBS News issued a statement on Tuesday defending its Sunday night report.

Aqui há dias escrevi a razão porque considerava ser importante que o próximo candidato pelos republicanos à presidência dos EUA seja Donald J Trump.
Dei como exemplo o facto de Ron deSantis ser nesta altura um dos preferidos de muita gente para concorrer nessas mesmas eleições de 2024, e naturalmente contra Trump nas primárias.  Explicava eu que Donald Trump já é imune aos Hit Jobs que se pense fazer contra ele, porque já foram feitos todos e mais alguns e mesmo assim o homem consegue ter 50% dos votos e o apoio quase total do eleitorado grass root do partido republicano.

Eu avisava que por muito eloquente, sagaz e rápido que Ron DeSantis seja a verdade é que assim que DeSantis fosse opção para o partido Republicano a caricatura seria imediatamente a ser formada pelos media às ordens do Partido Democrata.

Ora, nem de propósito, poucos dias depois surge uma polémica envolvendo o Governador. Ora a questão não é a polémica envolvendo o governador mas sim a polémica envolvendo a reportagem do lendário “60 minutes”  da CBS em que até democratas da Florida acusam os jornalistas do 60 minutes de estar a mentir, e em resumo a fazer um Hit piece desavergonhado ao Governador, pervertendo e ignorando todos os factos que contradigam a tal tanga que passam na reportagem.

Primeiro não é comum haver Democratas que defendam governantes Republicanos. E, mais importante devido ao facto de ser o lendário “60 minutes”, o reconhecimento mais ou menos generalizado de que se tratou mesmo de um Hit piece.

Hit pieces a Donald Trump já é pimentinha no rabo dos outros. Daí a necessidade de ser ele, e ninguém mais,  a escolha para 2024.

 

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O Jogger

por Olympus Mons, em 06.04.21

Tal como previsto, todas as notícias sobre o Jovem negro muçulmano que atacou o capitólio desapareceu à velocidade da luz.

Outro que ainda se vai continuar a ouvir falar e mais ainda quando for o julgamento dos dois “brancos que o mataram” enquanto ele meramente se entretinha a fazer jogging, atividade que ele efetivamente adorava. Aliás aparentemente já era conhecido como o “Jogger”. Porquê? – Porque passava a vida a cometer crimes enquanto fazia jogging. Atividade em que parava junto a lojas de conveniência, entrava, roubava algo e desatava a correr… daí, o “jogger”.

Na altura, consegui ver as imagens no youtube, antes de desparecerem e passar a ver unicamente as editadas, nomeadamente pelos órgãos de comunicação social, em que os segundos antes do disparo nunca eram mostrados. Os segundos em que eu via o sr Ahmaud Arbery agarrado à arma enquanto socava freneticamente o homem que disparou e o matou. Sem dúvida tudo lamentável. Toda a gente teria preferido que nem os dois (três) homens o perseguissem, nem que ele os atacasse nem, nem, nem.. por isso temos sempre que ponderar as nossas reações.

 

Contudo escrevo este post, não porque goste de chover no molhado, mas sim porque aparentemente a defesa dos dois senhores acusados, apresentou um documento ao juiz em que está todo o rap sheet do senhor Ahmaud Arbery.  Vou só colocar as datas mas para quem tiver paciência pode procurar a descrição das atividades do senhor… só as datas do rap sheet do senhor…

On December 3, 2013…

In June of 2018…

On August 21, 2018

On October 23, 2018,

On December 1, 2018

In 2019 and 2020

On October 25, 2019

On November 18, 2019

Só em 2020

In 2020, witness 

On February 11, 2020

on February 23, 2020 …Morre. Aos 25 anos!

As populações afro-americanas são simultaneamente extremamente violentas e sujeitas a ser vítimas e a viver ambientes extremamente violentos às mãos de outras pessoas afro-americanas.  O problema destas pessoas não é a polícia, ou o racismo sistémico ou as injustiças que lhes são acometidas.
Seja o que for… não é aquilo. É outra coisa qualquer. Fingir que é aquilo só fará prolongar o período em que não se resolve verdadeiramente a vida destas pessoas.
Se fosse chamado a dizer algo começaria por dizer. – Os EUA nos últimos 30 anos teve um aumento de população de praticamente 100 milhões de pessoas no essencial vindos do terceiro mundo… Isso não terá ajudado as populações mais pobres a subir elevadores sociais, pois não!

1990 -  248 Milhões.
2020 - 331 Milhões

Pois…

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Insustentável

por Olympus Mons, em 05.04.21

Capture Elon1.PNG

https://www.youtube.com/watch?v=UGHhRH9MKxk
Elon Musk é alguém que fui apreciando ao poucos.

Este curto vídeo dele, em que diz “its likely there will be a new dark ages...” é talvez das coisas mais interessantes que ouvi dele. Porque não há muita gente com esta perceção e acho curioso que tenha sido ele a verbalizar.

Para ele, como para mim, olhando para o passado dos humanos, dark ages é tao normal como idades de ouro (golden ages) como a que vivemos agora.  E curiosamente, os humanos cansam-se das idades de ouro e naturalmente suicidam as suas sociedades e civilizações. As Idades de ouro trazem consigo uma insustentável leveza do ser que só existe quando nada, nada, te ameaça. Para algumas pessoas ausência de aniquilação traz uma insuportável insignificância. têm dificuldade em fazer sentido da vida.  

O mundo já acabou, registado historicamente, 2 vezes.  Eu acredito que 3, porque a primeira (que talvez nem tanha sido a primeira) não havia história ou formula de a registar para além da mitologia.  E claro a definição de "mundo" é civilizações, ou mesmo grupo de civilizações, suficientemente grandes para ser notado para quem observasse, vá lá, do espaço por exemplo. fim do mundo é o seu colapso em uníssono e sem substituto. Robert Drews escreve: Within a period of forty to fifty years almost every significant city in the eastern mediterranean world was destroyed, many to never be occupied again. Muitos conhecem por exemplo, troia, Allepo, Emar.

Historicamente o “mundo” primeiro acabou no ano 1177 antes de cristo (AC). O fim da idade do bronze. Curiosamente é mesmo o ano específico (ou perto disso) em si a partir do qual se registra um descalabro “mundial” (outra vez grupo de civilizações) a um ritmo impressionante. Não devo prosseguir sem antes referenciar que, para mim, a primeira vez que o “mundo” na europa acabou foi no 4º milénio antes de cristo. No 5 milénio, no fim, tínhamos Varna, fim de Vinca (cidades tinham mais de 20 mil pessoas) e tudo acabou provavelmente devido a alterações climática (5.9 Kiloyear event) e levou á chegada de nómadas do leste que ajudou à festa. No período de um Século tudo desaparece.
Contudo, após os tais 1000-1500 anos de dark ages temos a normalização que levou á idade do bronze (devido ao aquecimento global) . As pessoas não tem noção de como a idade do bronze, há 3500 anos, era como hoje em dia.  Evidente que tecnologicamente estamos muito distantes, mas a normalização da vida das pessoas er como hoje em dia. Ler a carta da viúva ao rei dos Hititas sobre direito da propriedade, as reclamações do nobre Akkadian sobre o modelo dos sapatos que não eram os que ele tinha encomendado de Grécia a 2 mil quilómetros, ver a pintura e arquitetura Minoniana, tanto, tanto… uma geração depois até a escrita desapareceu e a cerâmica regrediu mil anos – Dark ages.

Passados 1000 anos temos o império romano e não vou maçar ninguém com isso, mas todos sabemos o que se passou com o seu descalabro. - O output industrial só voltou a ser igual após a revolução industrial quase 1500 anos depois, a probabilidade de um soldado sobreviver ao ser ferido só voltou a ser igual na primeira guerra mundial, etc.

Agora é olhar para a loucura que estamos a viver, ainda por cima no melhor período de sempre da humanidade, e todas as apostas de quanto tempo mais isto dura até a tal dark age está em aberto. Ficaríamos surpreendidos se alguém conseguisse sondar a mente dos nossos concidadãos e soubesse a quantidade que está ansiosa por esse fim do mundo porque este mundo bom é uma insustentável leveza. Que venha então o suicídio.

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Unificador

por Olympus Mons, em 04.04.21

Só para que fique dito...

Joe Biden, o tal que era o unificador começa a ser useiro e vezeiro de expressões que na boca de qualquer outra pessoa e mil vezes do seu antecessor era o fim do mundo!

Nem estou a falar que diga coisas como “quando fui alvejado em bagdad” ou “quando fui preso com Nelson Mandela” ou quando “diz quando nos anos 60 ia aquela igreja episcopal negra”, assim coisas do género. Não nem é quando diz que “quando cheguei à presidência não havia vacina” ou até que chame assassino ao líder do país com o segundo maior arsenal nuclear do mundo. - Fosse um Donald Trump ou um George Bush e nem conseguimos imaginar.
Nada disso. O grande unificador diz coisas como que …as alterações á lei eleitoral no estado da Geórgia é algo “só visto no Jim Crow”. Nem falo de o que ele diz é mentira no conteúdo (nada das 3 coisas que disse é verdade) mas que tenha coragem e desplante de usar algo tão loaded nos EUA, ainda mais nos dias de hoje, como o Jim Crow. “This makes Jim Crow look like…

Enquanto se chora a morte de um homem, George Floyd, ninguém fala que o unrest provocado pela sua morte, porque era negro, levou a um aumento de mortes de cerca de 13 pessoas… POR DIA! Em 2020. -  Depois das manifestações do BLM e do sentimento de revolta que acompanhou esse evento e coisas como o Defund the police, os assassinatos nos EUA passaram de 37 para 50 por dia. Estão a ver? O protesto de um homem, que reduzido tudo é um tipo de morte  em somente  ocorrem 9 POR ANO (!), acaba com um aumento de 13 POR DIA (!).

Muito desse unrest teve o apoio e o fomento na maioria das vezes, por pessoas como Nancy Pelosi ou Joe Biden, porque achou e bem que o ajudaria a ser eleito. Agora que é presidente o senhor diz coisas como as que referi. Jim Crow?!

Daí que, acontecendo o que aconteça nos EUA nos próximos anos, vamos lá todos ouvir na televisao que o Grande Joe Biden está a tentar unir os Americanos que o bandido do tal TRUMP…(cole aqui o que quiser).

 

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Quem mais tem visto? 

Capture crianças atiradas.PNG

No convite de Joe Biden a que imigrantes viessem para os EUA ou na complacência e indulgencia com que são processadas as pessoas após serem detidas, agora temos crianças a serem atiradas do topo dos muros, do wall, para o chão e abandonadas ali.

Estas duas meninas têm 2 e 5 anos e foram atiradas lá de cima para o solo na calada da noite e deixadas ali.

Elas estão bem. E são duas lindas crianças a quem desejamos toda a sorte do mundo após um evento como este… e são pequeninas e fotogénicas e aparentemente encantadoras porque muito comunicativas e curiosas… e se ao menos houvesse algum jornalista ou cadeia de TV que tivesse o mínimo interesse elas seriam até celebridades por esta hora. Acontece que isto aconteceu alguns meses depois do que devia, não é? – fosse antes de Novembro de 2020, fosse no tempo do Trump e até você aqui em Portugal, teria esta notícia com todo o destaque nos alinhamentos dos telejornais das 8.

Assim, ninguém quer mesmo saber. Lembre-se disso da próxima vez, quando lhes der jeito, lhe mostrarem algo moralmente conveniente, virtue signaling num debate ou discussão qualquer.  - Um dia temos que ter uma conversa séria sobre estes fascistas, esta sociologia fascista de esquerda.  
Eu, como já tanta vezes escrevi, o que me chateia é que as gentes que "fez isto", que "permitiu isto" quando você for para o sitio mais longe que conseguir desta maralha vai olhar para o lado e para sua surpresa lá vão eles, sim eles, estar ao seu lado a sorrir como se nada fosse. Porque assim que azedar, posso garantir-vos eles são os primeiros a fugir. 

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O Terrorrista de ontem

por Olympus Mons, em 02.04.21

Capture capitol 1.PNG

Bem passei o dia inteiro a ver este ATAQUE AO CAPITÓLIO.  No início até era ataque terrorista.

Com o decorrer do dia fui achando estranho não haver informação sobre o responsável por perpetrar tal crime, quando por norma nos EUA algumas horas depois já se sabe. Tenho visto, e claro nossas televisões também, como 80% da conversa, vai dar ao Trump. 

Capture capitol 2.PNG

Achando estranho fui à procura. E aqui está o senhor.

Noah Green, um jovem do indiana membro da irmandade islâmica e grande admirador de Farrakhan! – Claro que deve mesmo ser apoiante do Trump.

Hoje foi um ataque terrorista ao Capitólio, quando achavam que era um apoiante de Trump. Contudo vai ser curioso como, agora que se sabe quem foi, amanhã isto já nem vai ser noticia! – Querem apostar?

 

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Orweliano

por Olympus Mons, em 02.04.21

Capture Covid 1.png

Mortes por milhão de habitante! Hoje! 

Estas coisas deviam ser repetidas todos os dias porque não podemos fingir sempre e a toda a hora que o mundo real não existe sob o risco de acabarmos dentro em breve por achar que o 1984 do Orwell até peca por ser uma versão atenuada da realidade das próximas décadas.

Ligamos a TV e há algumas semanas que voltou o segmento do Bolsonaro nos nossos noticiários, até porque dos EUA abrandou com o Biden. Já não temos que saber diariamente o número de mortos nos EUA.

 

No país onde se vive esta dissonância cognitiva relativo a países como os EUA ou o Brasil tem este número de mortes por milhão de habitante que vemos na imagem.
E os líderes políticos responsáveis (porque se o Bolsonaro é, então…) como António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa possuem níveis de popularidade e aprovação sky high! Sim a Imprensa e o FCE, fascismo cultural de Esquerda, tem esse poder todo.

O Bolsonaro sabe que não vai ter nem pistolinha, nem metralhadora quanto mais bazuca para despejar dinheiro sobre a sua economia nos próximos dois anos como Portugal vai ter. Aliás Portugal, e António Costa, sabem que vem aí, qual bazuca qual carapuça, um verdadeiro Avião alemão a despejar dinheiro sobre a nossa economia.  

O desgraçado do Bolsonaro sabe que confinamentos é morte e fome, da séria, no seu país. Qual a desculpa em Portugal? -  Um país que é 16 vezes menor não consegue melhor que isto??? – Não deviam ser as televisões brasileiras a fazer segmentos diários sobre o incompetente António Costa? Não?

 

Update:  E sabendo isto, não dá nojo ver os noticiários?

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Evil is already here...

por Olympus Mons, em 01.04.21

Já aqui escrevi sobre bari Weiss, corrida do New York times por não ser woke enough. Tal como Robespierre acabou decapitado por não ser revolucionário o suficiente. Eu também já disse que detesto estas pessoas que foram na verdade parte do movimento iniciante da woke culture nos EUA, pessoas como ela ou Greenwald, chegando depois ao ponto em que “hummm, agora que o fogo está à minha porta, fogos é mesmo mau”.  Impedir que se repita começa por fazer esta gente pagar e caro pelos seus pecados. Esta conversa de aparecerem do outro lado da barricada e nós todos passamos a bater palmas irrita-me um bocado. E não deixa de ser curioso porque no substack fazem bom dinheiro, veja-se Greenwald a reportar mais de 1 milhão de euros ganhos no último ano (!).

Quando chegam ao Substack e se sentem livres, e a liberdade é linda, começam a escrever de oura maneira o que prova que muito do que escreviam antes era de certa forma hipócrita. Era para serem aceites peo dark side da força woke.

Dito isto… Bari Weiss tem escrito coisa interessantes. Como esta : https://bariweiss.substack.com/p/do-not-look-away-from-evil

O mais interessante nem é a parte em que ela alerta para as narrativas esquerdoides sobre agressão a asiáticos nos EUA, e como a esmagadora maioria é de pessoas de raça negra a pessoas asiáticas, e no entanto tudo o que se ouve é uma tentativa de associar estas agressões a supremacista brancos ou até a Trump. Começa logo pela atenção dada ao maluco que matou 6 asiáticas (das quais duas eram brancas mas isso não interessa) trabalhadoras sexuais porque as considerava uma tentação … acabando a narrativa das TVs e jornais a tentar, descaradamente, associar a Donald Trump.

Mas, dizia eu que a parte mais interessante até é outra, a parte em que ela se choca com maldade que é as pessoas assistirem e não fazerem nada.  A resposta a esta consternação de Bari Weiss deve ser: ...E?

Quem apela é diversidade sabe que está a destruir Capital Social. Destruindo o capital social de uma comunidade até podes ser esfaqueado á frente de alguém que ele nem se mexe para te ajudar. Isso é diversidade, porque ela vem sempre associada à destruição do capital social daquela comunidade.
Toda a estrutura socio-politica atual apela à diversidade. É algo incontornável. Mas ninguém nos diz quais as consequências. 
Não deixa de ser curioso que Capital Social leva às vezes séculos (e mesmo milénios) a ser construída e no entanto consegue-se destruir em uma década, para isso bastando adicionar um valor acima de 5% de diversidade ou Multiculturalidade nessa comunidade.  – Basta 1 hora a ler Robert Putman para se ver essa realidade e não sobrar dúvidas de cariz nenhum sobre o poder de destruição da Multiculturalidade.

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The Choosen one...

por Olympus Mons, em 01.04.21

Também gosto muito do Ron...

Muito se fala do governador Ron DeSantis, da Flórida, como a melhor alternativa para os republicanos nos EUA para a presidência dentro de 4 anos, que ele deve ser prepped up desde já, pela classe, pela elegância do discurso, clarividência e clareza.

E esta mantra vai ser instigada, também, pela intelligentzia (pouca) democrata nos EUA durante os próximos anos. Qual o problema?

O problema é que sendo verdade isto tudo sobre DeSantis a verdade é que não vai adiantar para nada. O que eles sabem é que ninguém consegue ser assim sempre e a toda a hora e, portanto, no dia em se colocar pressão sobre o Ron DeSantis ele, como todos os humanos, cometerá erros de análise ou oratória que a esquerdalhada, como a imprensa, irá usar imediatamente para fazer as narrativas que quiser, criar a caricatura politicamente degradante mas eficaz para candidatos ou presidentes Republicanos.

Ora com este senhor aqui, Donald Trump, esse truque não adianta. Ele já tem os defeitos todos desde a criação da caricatura inicial, por isso é muito mais perigoso. Donald Trump vai usar os Sales pitch certos para a altura e tem muito mais hipóteses de ganhar. E essa é a grande batalha que surgirá na altura certa.

Sim, Desantis ou Ted Cruz ou outro qualquer não terá qualquer problema per se no seu posicionamento na política Americana. A questão é, como vimos com as férias que fez Cruz ou a celeuma do cão deixado para trás, não interessa a sensatez do evento, será transformado em epifenómeno para encher jornais e segmentos de TV. Nenhum deles escapará à narrativa anedótica que irá ser preparada para eles. 

Por hora … É Trump e mais nada. Este sim, é Fuck you a toda a hora e, pelo menos lá, já só resulta de F.you para cima.

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