Sah Quah, o escravo índio
São destas coisas que convém ir criando conteúdos digitais porque não tarda muito, pouco ou nada restará da realidade para podermos aceder nos googles e youtubes desta vida.
Sim, este imagem é de uma ação levada a tribunal em 1886, 20 anos após o fim da guerra civil americana que acabou com a escravatura nos EUA. … acabou com a escravatura branca sobre população negra, porque na verdade a escravatura dos outros todos continuou por muito e bom tempo.
Sah Quah, 20 anos após o fim da referida guerra ainda era escravo e seu caso foi levado a tribunal em 1886 porque os seus donos índios do Alasca defendiam o direito a mantê-lo como escravo porque essas eram as práticas ancestrais do seu povo.
E por isso em tribunal defendiam:
by their own rules and customs ; that the buying, selling, and holding of slaves is one of the rules and customs of their race and tribe; that the civil authorities have no jurisdiction over them; and impliedly asserting that Alaska is Indian country, and that they as inhabitants are subject to no law, save the usages and customs of Indians.
Num mundo que nos vai tentar convencer que a escravatura, apesar de vir do calcolitico, foi invenção maléfica dos Europeus convém manter alguma memória do que verdadeiramente aconteceu no mundo real.
A maior batalha das próximas décadas será contra a aversão natural que esta nova esquerda dominadora tem em ouvir o que não se enquadra na sua narrativa que não é kayfabe porque não tem a noção que é falso (ao contrário do kayfabe). Esta esquerda que acaba com amizades por razões políticas, que persegue e despede, que denigre e destrói reputações só poderá ser vencida por uma incessante e aleolian erosão abrasiva da narrativa deles pelos factos. Pelos tais factos que dont care about your feelings.