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Eu duvido

por Olympus Mons, em 28.02.22

Apesar de só alguns (3 dos 36?) dos bancos Russos terem sido retirados do SWIFT vou assumir que serão os ou dos mais importantes.  Vou também assumir que quando países como a Alemanha ou Portugal se comprometem a enviar armas para a Ucrânia que essas armas ou já lá estão ou estão a caminho. Emocionalmente não conseguiria lidar se na verdade fosse um processo a ser iniciado agora visto estes processos levarem largas semanas se não meses a chegar ao terreno. Esperemos que não.

Por mim, enquanto for possível e detesto que a estejam a banir, a cancelar, a Russia Today news, lá vou vendo largas horas de propaganda russa. E isto é importante.
Porque para quem se dê ao trabalho de ir vendo aquele canal, a narrativa é tao boa ou tao má como a nossa, como aquela que nos é dada diariamente. E eu tenho alguma reação alérgica a narrativas, a tangas.

Sim, na RT news também tem civis a chorar, velhinhas a chorar de medo dos rockets ucranianos, edifícios a arder, sirenes. Explicam com imagens os movimentos Nazis dos ucranianos, os corruptos e menções diárias ao Joe Biden e ao Hunter Biden. Depois são convidados atrás de convidados em direto de Nova Iorque, ou Los Angeles, Londres ou Paris, com pronuncia americana ou britânica a explicar que é tudo uma cabala contra a Rússia, que a NATO provocou isto tudo (já percebo de onde vem a narrativa do PCP), com ONGs e grupos dos direito humanos a criticar os malandros da Ucrânia.  A libertação de criminosos pela Ucrânia para combater tem lá o mesmo tratamento que fizemos quando saddam Hussein libertou os dele. Também tem gente a falar dos libertadores russos, e que fora o mundo ocidental a maioria do planeta entende muito bem o que os russos estão a fazer e reconhecem o direito da Rússia se defender e defender o seu povo que estava a ser oprimido, nomeadamente dentro da Ucrânia…Eh pá aquilo está bem feito!

Por isso é que detesto narrativas. Tanto é a deles como é a nossa, das vítimas, dos heróis e das manipulações.

Gostava bem mais que houvesse constatações.
Algumas delas muito contra-narrativa atual – Grupos populacionais de dimensão considerável de outras identidades dentro das tuas fronteiras é mau. Estás a comprar briga. Essas pessoas não são más, mau é o facto de não pertencerem emocionalmente àquela terra se comparado com as expectativas. Enquanto grupo populacional e não como pessoas, claro. Porque ao final do dia enquanto pessoas têm todo o direito de viver a sua identidade porque ninguém vive, bem, sem viver a sua identidade.
As fronteiras existem por alguma razão.
Tal como nós também já o fizemos, nas próximas décadas não vai faltar gente que tem a certeza que mudar as tuas opções é justificadíssimo e, aliás, até em teu benefício lá bem no fundo!
Não vai faltar gente que teve vivências, cultura e até polimorfismos genéticos de indução de comportamentos e sensibilidades diferentes que vão querer impor esse seu sentir ao mundo e este mundo Ocidental estará no caminho.

A Ucrania é importante porque é um país que, tanto quanto percebo, se quer juntar aos "bons". Pronto simples. Eu gosto do que somos (fomos?) e acho que quem se quer juntar a nós para fortalecer a nossa força no mundo é dos bons. Simples não é? 
E ao final do dia fica aquela coisa nua e crua: Que é ter coragem de dizer, entendo, mas eu também tenho uma espada e se passares esta linha levas com ela. Ou, olha, gosto mais dos meus valores e acho que os teus não valem um boi.  Ou vive lá a tua vida mas nem cá a casa vens para jantar porque nem nada para falar temos.

Isto é passar por cima de narrativas, falsas equivalências morais ou políticas, que tornam tudo um programa de televisão. É o como é!

Sim existem os outros e existimos nós. Qualquer que seja o nós. E temos que afirmar a nossa identidade e dizer que isto tudo, isto tudo, foi inventado, criado e distribuído pelo mundo todo por um "nós" qualquer que saiu do temperamento que criou a civilização ocidental. Sendo que isso só é relevante para dizer que se quiserem mudar este mundo primeiro tem que nos mostrar que a vossa metodologia, valores e princípios é melhor que a nossa. Que o mundo que nos querem vender é melhor do que este criado pelos velhos ocidentais.  Eu dúvido!

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... e mais ...

por Olympus Mons, em 26.02.22

Capture twitter van der lyen.PNG

Foda-se!!!!

Eu não sei sobre as outras pessoas, mas sei que cada vez mais tenho dificuldades em lidar com isto. Não é a minha gente, não reconheço e muito menos respeito!

Hoje é um bom dia para nos interrogarmos. - Brexit, Espanexit, Portugexit, Francexit, Hungexit, Polonexit….  Fica a sensação que mais vale que comece isso depressa que eu já não aguento. -  Foi projeto giro, implementação de merda.

E a implementação ficou a cargo dos próprios povos. Não caio nessa de culpar os políticos, o eles, eles é que, não, não… fomos nós todos e tendo em conta que não fomos todos por igual, que eu não votei nos merdas antípodas de Trumps, sou mais evoluído que isso, e no dia em precisarem de mim eu reservo-me o direito de responder com as palavras agora imortais dos miúdos das ilhas das cobras no Mar Negro – Go fuck yourselfs!

E, tal como eu disse, a tanga é que interessa. Acabei de ver uma reportagem na CNN Portugal, sobre a força de reação rápida e claro, claro, que a entrevistada era do sexo feminino. 

Aliás, tal como estes soldados no Mali. Isto é gajedo por todo o lado, não é?
Este pessoal que nos governa, que nos encandeia, não tem medo do Putin, tem medo da filha lá em casa ou que alguém diga coisas más sobre eles no twitter e no facebook. É disso que este pessoal morre de medo. O nível de alucinação vai a esse grau.

E não se iludam, quando digo este pessoal,  vai até ao militar que está ali na caserna ao fundo. O militar da jantarada, do haxixe e das férias em vila nova de Milfontes. Isso é que são problemas à séria!
Vivemos a simbologia da derrota. 

 

Capture rute.PNGE quem escreve isto, também terá que aceitar que se diga que se a política europeia nao tivesse tantas mulheres em lugares de decisão e de influência societal, a Europa não seria esta massa amorfa, irrelevante e com claro déficit de cojones que sequer garanta a sua sobrevivência, não é?  
As moedas têm sempre duas faces.


Como vos disse, não tarda muito vamos voltar ao "novo normal" da conversa da tanga em que a fraqueza tomou conta das nossas vidas transvestida de progressismo. E vêm tudo do mesmo lado. - Uma elite, mimada, hedonista e fraca. 

Eu já voto no CHEGA... e vocês?

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....Mas ele disse

por Olympus Mons, em 25.02.22

Só um pequeno update ao momento que se vive, porque até fico confuso.
A indisponibilidade da Europa não é para lutar ou mandar os filhos correr em direção ao perigo. A indisponibilidade da Europa é para ser importunada com qualquer tipo de sacrifício ao seu bem-estar!

A indisponibilidade dos Europeus é para ter mais uma agrura no verão que se aproxima! Interromper as férias ao Dubai ou bali, Ou para não comprar o carro ou gadget novo que tem em mente porque vai pagar muito mais cara a energia ou vai ter juros das hipotecas mais altos. Ou outra coisa assim. Que isto fique bem claro!

É que com o passar do tempo, porque nem para sentir desconforto emocional um europeu está disponível, haverá a tentação de se bater sempre nesse batente que é, legitimamente argumentar, pelo menos legitimidade para argumentar que existe dificuldades numa sociedade evoluída como as europeias de mandar os filhos morrer pela terra dos outros.  - Aliá sou daquelas pessoas que acha que se houvesse um ataque da Rússia ou China ao território de algum país do leste da NATO, haveria de se encontrar uma desculpa para não se mandar tropas. Mandar refiro-me a tropas  de outros países europeus, não é achar que os jovens do Ohio tem toda a obrigação do mundo de ir levar tiros lá para onde quer que fosse. É mandar os nossos.  Eu entendo isso tudo.

Capture kirin.PNG

Vivemos neste mundo, neste do Konstantin Kisin que é um humorista no Reino Unido, nascido na Rússia, casado com ucraniana e que nos últimos anos tem, conjuntamente com o colega Francis Foster, feito das melhores sátiras à modernidade pequenina e woke das sociedades Ocidentais, o TRIGGERnometry.
Presumo que muitos de vocês conhecem o programa, mas eu alerto para os últimos episódios que tomaram relevância.

Que os últimos que tenham coragem de falar fora do kayfabe, fora das tais, as tais, meta-normas que gerem o que se deve dizer e até pensar, acabem por ser comediantes é em si próprio revelador. Que sejam pessoas como eles, seja Kisin ou Joe Rogan os arautos da liberdade e de sapiência que se revela clarividente também diz muito de nós, no Ocidente, nesta altura do campeonato. Esse era o papel de eruditos, académicos e figuras de respeito que colocavam os políticos na ordem, quando não eram mesmo eles que ocasionalmente ascendiam a fazer realpolitik em situações que o exigiam. Agora são estas pessoas que usando o humor conseguem manter os níveis de discussão minimamente são. Todos os outros ou enlouqueceram ou desistiram!

 Konstantin, até na discussão há dias com Farage dizia, antes dos eventos, que Putin iria invadir a Ucrânia. E quando lhe perguntavam porque, ele em estupefação dizia… “porque é isso que ele disse ontem na transmissão televisiva! – mas alguém no Ocidente ouviu sequer a intervenção dele?? “ Será que num mar de jornalistas, pundits e formadores de opinião do ocidente não tiveram sequer tempo para aturar uma hora de intervenção televisiva do Putin? – Isso interviria com o tempo passado no Twitter e no Instagram? Foi isso?

Aparentemente Konstantin estava correto, quando muitos, para não dizer quase todos, estavam errados.

Vale a pena ouvi-lo aqui!
https://www.youtube.com/watch?v=dNnq8gMAE-8&t=3260s

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Vão precisar!

por Olympus Mons, em 24.02.22

E não é que o gajo invadiu mesmo?!

Pode soar estranho. Mas continuo a achar que este assunto da invasão russa à Ucrânia não será de todo particularmente importante. Mudo de opinião se amanhã a Rússia for corrida do sistema Swift code, os 36 oligarcas forem corridos da europa e os seus assets congelados.  Aí mudo de opinião.  Já nem estou a falar de conflito armado com as forças armadas Russas, Deus nos livre, ou até fornecimento de armamento de ponta ao exército de defesa. Não, bastaria algo que não fosse a conversa dos “pacote” de sanções que estas, ao contrário das outras 400 anteriores, é que são mesmo à séria. Esta conversa até já dá nojo.

Se nada daquelas coisas mais sérias acontecer, eh pá, não me chateiem com essa conversa. Ninguém quer saber dos ucranianos a uma distância muito pequena das fronteiras daquele país por isso parem com o teatro.

Posso garantir que tudo o que se está a passar por essa europa fora, e pelo resto do mundo para ser honesto, é como mitigar o impacto nas bolsas, como manter o combustível russo barato a escorrer para a Europa, como manter o preço do crude oil em níveis comportáveis e até como não impactar muito algumas das exportações de luxo para a Rússia.

Passei há uma hora ali pela ceviche-aria do príncipe real com os seus menus de 70 euros e aquilo estava a abarrotar de camones dessa Europa fora. Ali, perfeitamente identificados com as suas roupas estilizadas e ornamentos de milhares de euros e ocorreu-me que era aquilo que a Europa quer e vai preservar. A todo o custo.

Não tenho nada a dizer contra. Só que aquela gente do hedonismo (que não os conheço por isso não sei quem são aquelas pessoas, mas é a impressão que me fica) não é a minha gente.  -  Esta é a gente do Kayfabe. Agora vêm as declarações, algumas verdadeiras obras de arte “não é só o barulho das bombas, oiço o barulho da cortina de ferro a mexer…” meu Deus, que poético.  E além das cores LGBTQ, o ajoelhar pelo BLM agora vamos ter as cores da Ucrânia por todo o lado e se calhar durante umas semanas até as cores nas camisolas ou bandas nos braços dos jogos de futebol.

Aliás o mais importante serão as imagens de soldados, aviões e misseis, nos países da NATO que fazem fronteira com a Ucrânia, especialmente porque haverá muitas imagens de mulheres soldado, e não me surpreenderia até alguns transgéneros.  Que isso é que importará nesta agenda de malucos.
Já os caixões, nem por isso.
Já os caixões a enterrar nas próximas semanas será de miúdos CIS com cojones de tamanho equídeo. Tanto russos como Ucranianos. Aliás agora é que devíamos perguntar quais são as quotas ou percentagem de mulheres nos soldados mortos que vamos começar a ver. Igualdade de género é uma coisa tão pertinente no mundo daquela gente, não é?  Quantas são de minorias, quantos são transgéneros ou LGB em geral?

Aos Ucranianos resta desejar sorte, que podem crer que ninguém vai verdadeiramente querer saber do seu destino. Desde que não impacte muito da vida do resto do pessoal ninguém quer mesmo saber e, se continuar a não haver resistência por parte das forças ucranianas dentro de alguns meses o assunto já estará dissipado.  
Fica a noção que não trates do teu país, como identidade, das tuas fronteiras e do modo como te defenderás sem depender dos outros e depois queixa-te.

Nem sei se o que desejaria na Ucrânia era uma resistência real. Resistência aos russos? Resistência a uma nação que se prepara para guerra há 20 anos e a quem tem sido permitido fazer o que quer? Da Geórgia ficaram com a Ossétia do sul e Abkhazia,  depois Crimeia… Eh pá, há 20 anos que ele faz destas e temos na europa dependência energética dele? Ah, ok, mas as centrais nucleares na Alemanha foram fechadas e já nem existe energia a carvão? Então, engulam lá a bala, Ó Ucrânia, que as cotas de CO2 serão cumpridas. – Não espero que os miúdos ucranianos morram por estes arvoamentos todos ou numa guerra que não tem hipótese de ganhar.

Também não acredito, e posso estar errado, que Putin fique verdadeiramente na região. Não me espantaria que como entrou assim sairá Putin mas não mais se falará da adesão da Ucrânia a nada que moscovo não queria.
Ainda assim seria o melhor outcome para todo o mundo.

Boa sorte para todos os impactados na região, aqueles que lá estão no mundo real. Vão precisar!

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De Joelhos

por Olympus Mons, em 23.02.22

Não considero o tema da Rússia-Ucrânia como um assunto particularmente pivot na atualidade como para o futuro. É o tema do jour mas em si não é relevante e só o comento em pura irritação

Capture trump jens.PNG

Relevante é perceber como um país, a Rússia, que tem o PIB igual à Espanha, que tem um PIB per capita que é um terço do espanhol (11,000€), menos de metade do Português e surpreendente só 3 vezes superior ao de Cabo Verde, consegue ter a Europa inteira pelas bolas. Isso sim devia fazer-nos pensar. 

Fossem outras as circunstancias, ou seja não tivesse sido Donald Trump a dizer estas coisas como se pode ver no vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=Vpwkdmwui3k&t=217s)  após o minuto 2 deste tête-à-tête que teve com jens stoltenberg secretário Geral da NATO  em 2018 e este seria dos vídeos mais vistos no último mês. Imaginem que fosse Obama! Seria um insight épico de um ser genial e ungido de beatitude. – Tendo sido o Trump, passeio pelos media americanos e curiosamente a mesma notícia no expresso (olha que surpresa… eles mandam e feito é) que Trump disse que a jogada do Putin foi Genial. Como se não tivesse sido!

Esquecem de acrescentar que Trump disse que com ele Putin não teria coragem de fazer o que fez e veja-se que Putin bem quietinho ficou nos 4 anos do mandato de Trump, não foi?  Que Putin iria fazer alguma coisa com as regiões separatistas não é surpresa. Que ele avaliou e bem que os EUA de Biden pouco ou nada iriam fazer, também foi bem antecipado por ele. 

Mas que a Europa se tenha colocado nesta posição não deixa de ser curioso. Como Trump no vídeo diz, pedem aos EUA que os proteja de Putin e depois despejam biliões na economia da Rússia para os fortalecer?  - Quando se pensa nisto, não lembra aquela coisa dos romanos que já de desmembravam por todo o lado e continuavam a ser incapazes de repensar-se a si próprios, não era?

Não vou fazer análises políticas, ou militares, ou da verborreia que se houve a toda a hora nas TV. Não há pachorra. Mas que bem mais rápido do que se possa pensar lá vamos estar a falar das grandes ameaças das alterações climáticas, ou do metano das bufas das vacas, ou das percentagens de energia limpa da Europa conseguida com a produção de tudo e mais algum metal na Asia e não aqui… como se para o planeta não fosse irrelevante onde o CO2 é emitido.
E lá nos vamos sentar a ouvir dia após dia, após dia, estas lenga-lengas aprovadas pelo apropriado politicamente, em guerras épicas das definições de géneros ou dos pronomes, ou da premência das quotas de cargos de mulheres ou de minorias éticas, ajoelhados em vergonha não se sabe bem de quê ou representados por tudo o que não é Europeu em eventos para europeus, enquanto  aceitam como normal ser esfaqueados ou atropelados nas ruas ao som de Allah é grande…
Outros continuarão a ficar mais fortes. Veja-se como um país de um PIB minúsculo mete a Europa na posição que aparentemente mais gosta de estar… de joelhos.
E de joelhos será um serviço que os Europeus poderão prestar, não é? - Aparentemente cada vez maior é a mão de obra de gente que o sabe fazer.

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Mar de felicidades

por Olympus Mons, em 23.02.22

“Cross- national and longitudinal evidence for a rapid decline in life satisfaction in adolescence”

Michael Daly et al.

Pode parecer que dedico tempo inusitadamente sobre estes temas relacionados com os adolescentes. Convenhamos que escrever posts sobre a filha de Brad pitt e Angelina Jolie pode parecer tema frugal, mas aquela mesma jovem que já foi poster girl (Boy) para transgenderismos ainda vai acabar como supermodelo feminino ou mega ídolo feminino quando estrear no primeiro filme em bikini. Mas a bulshitada estava lá, até nas palavras da mamã da menina, Deus sabe com que consequência para muitos miúdos com pais com dificuldades em encontrar o outro neurónio.
Mas ao final do dia temos que nos lembrar que o futuro é , e server para, estes jovens. O que os

 Este estudo é curioso, porque nos demonstra, e estudos com quase 1 milhão de pessoas realizadas em 43 países são do real deal, nos mostra que de 2010 a 2018 o nível de felicidade dos adolescentes entre 10 e 16 anos caiu de forma dramática.  -Alguém que nos explique como é que esta asserção do direito dos jovens se manifestarem na plenitude da negação das normas é uma coisa boa e algo que o mundo esperava ansiosamente.  É que os miúdos cada vez são mais infelizes!  -  a ler https://psyarxiv.com/zdhe7/

Especialmente neste mundo em que nas expressões das apps que eles adoram, os Instagram e tik-toks, nos recreios e até salas de aulas, nas ruas e nos parques das cidades por esse ocidente fora existe um asseverar da negação do CIS, da negação da norma e do afirmar do fringe enquanto nova norma saída da tão amada intencional destruição dos status quo que a esquerda dona e senhora do estado do mundo adora… os miúdos, e especialmente, muito especialmente, as meninas estão com um decréscimo tão acentuado da satisfação com a vida? De 2010 para agora esse decréscimo é extraordinário. E isto tudo antes sequer da ocorrência do Covid. - Imaginem quando alguém medir pós-2022. Se já assim estavam em 2018, com os últimos 3 anos devem estar bem pior.

A quem mandamos a conta dessa infelicidade toda?

Quem é esta gente que governa o aceitável?  É a mesma gente que acha normal vacinar crianças para os proteger a eles. É a mesma gente que começou por empenhar o futuro dos filhos e netos com a inflação, quando esta já não dava endividou os filhos e agora vive alegremente a endividar os netos.
Sejam boomers, seja em portugal os comedores do camarãozito hedonístico nas festas e bejecas do ahhhh! ao final do dia, fica a sensação de toda uma geração que se intoxicou com dopamina rasca e nada deixa para quem vier a seguir. Nem uma educação e responsabilização de gente.

Cá em Portugal olhem para eles, que ainda hoje nas salas do elitismo, nao só nacional como Europeu, são os bêbados da aldeia global:

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade…

wink, wink , já vos falei de meta-normas saidas do 25 de Abril,  as tais que apodreceram em sistema, e sobre quem as criou?

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É o depende...

por Olympus Mons, em 22.02.22

Este post é sobre a situação na Ucrânia. - Porque ao final do dia é tudo igual.

Capture canada convoy.PNG

Quando Putin congela contas bancarias dos seus opositores é fascismo e autoritarismo dos atrasados dos Russos que nunca aprenderam bem o que é democracia. Quando Justin Trudeau congela a conta dos seus opositores, ainda por cima um grupo de canadianos que não tem até atividade política concertada… passa a ser mesmo o quê?

Quem veja o ângulo dado pelos entrevistados na CNN Portugal como eu vi, quem olhe para o que os media, comediantes, pundits, criadores de conteúdos ou opinion makers montaram como narrativa com os protestos dos camionistas canadianos fica com grandes dificuldades em perceber qual a diferença mesmo para a Rússia e propaganda do Putin??

Quando os mesmos camionistas viram as suas doações no GoFundMe roubadas e sob ameaça de serem entregues a outras entidades, quando a GiveSendGo quis entregar o dinheiro das doações na sua plataforma de funding e foi proibido pelos tribunais….. é mesmo o quê?

Quando na Europa dos valores se quis isolar só as pessoas não vacinadas como na Áustria, quando na europa dos valores se retira licenças de transmissão porque não se gosta do que determinada televisão transmite como aconteceu com a RT news na Alemanha, mas estão mesmo preocupados com os NAZIS de botas cardadas e QI abaixo da média? Já quando Orbán retira a licença a uma radio e cai o carmo e a trindade…estamos a falar mesmo do quê?

A lista é infindável. No final do dia é só a chegada da idade em que se perdeu a vergonha. Iremos pagar um preço doloroso por isso.

Oiçam, não vou fazer explicações que de certeza não tenho conhecimentos para fazer sobre o que os russos estão a fazer. Isso de tentares definir fronteiras dos outros é sempre uma coisa que me causa impressão.
Dito isso. Fica-me a sensação de que isto tudo podia ter sido bem mais bem gerido por toda a gente. Já tenho dificuldade em perceber bem o que Rússia é, quanto mais a afirmação de identidades da Ucrânia. Para mim a Rússia (e Ucrânia) é aquela coisa que saiu do fim do Khanate, das grand horde dos mongóis e só nessa altura por volta de 1600, mas que em certas partes durou até 1800, as pessoas daquelas regiões começaram a criar uma identidade reconhecível e até muito marcada pelos traumas desse domínio mongol e das estruturas sociopolíticas impostas por aqueles.

Quem veja imagens das celebrações das pessoas daquelas regiões agora reconhecidas por Putin, com fogo de artificio e lágrimas de felicidade, com gente a chorar os 6 anos de shelling por parte dos ucranianos…digam-me, aquilo é tudo falso?

Com mais de 80% da população que se identifica como russa, em regiões que só se fala russo, como é que queriam mesmo impedir isto que está a acontecer? – reparem aquilo não é a Catalunha onde nem 50% das pessoas querem ser independentes, mas sim regiões onde mais de 80% da população se identifica como pertencendo ao vizinho! 80% dos catalões não se identificam como franceses e querem ser franceses só falando francês… essas situações há séculos que já são frança. Ou Alemanha, ou seja o que for.
Na Ucrânia aquilo assemelha-se mais aos Estados Unidos em que estados do sul não tem particularmente muito a ver com estados do Nortes, ou algo assim do género, mas que acabam por viver sob uma união e bandeira. – A afirmação da Ucrânia, que com todo o direito podemos ler como uma comunidade de pessoas que se quer aproximar do Ocidente e que com todo o direito do mundo o deve fazer…mas isso implica também que deve ter particular atenção aos ucranianos do leste que querem ser russos, não? 

O que eu gostava mesmo era de um árbitro em que pudesse acreditar, munido de dados, estatísticas, sondagens de opinião isentas aos ucranianos e um pouco de isenção e verdade. Disso não vamos ter com os media atuais. Como podemos ver pelo exemplo acima, da imagem, é tudo uma questão de narrativa, de Kayfabe.

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Portugal como em Espanha

por Olympus Mons, em 21.02.22

Capture vox 20.PNG

Claro que não se verá muitas notícias sobre este facto. O VOX nas últimas sondagens já é a segunda força política em Espanha.
Sabem que desde o início dos comentários que faço sobre o CHEGA tenho sempre dito, e muitas vezes colocado a dúvidas, se o partido de André Ventura conseguirá copiar a estratégia genial de Santiago Abascal.  Muito mais do que esperava tenho assistido a um trabalho notável do partido em emular os passos do VOX Espana.

A razão pela qual escrevo o post é porque aquilo que se tem assistido de forma recorrente, mesmo de pessoas não-esquerda, veja-se a Helena Matos, é dizer que o VOX não se compara com o CHEGA, que as pessoas do VOX não se comparam se podem comparar sendo de uma qualidade completamente diferente.

Não sei há quanto tempo este pessoal segue o VOX em Espanha, mas eu já o faço há muito tempo.
Hoje em dia o VOX apresenta caras jovens e compostas, com aspeto,  cheios de classe, intelectualmente agudos e adaptados aos novos tempos, em determinada altura indo a debates e literalmente limpando o chão com a esquerdalhada que ficava à toa com os seus argumentos e postura serena, com a lição sempre muito bem estudada.
Contudo não nos esquecemos que o VOX foi criado por pessoas velhas, de uma outra geração, como Alejo Vidal-Quadras e José Antonio Ortega Lara e não pelas caras jovens e bem apessoadas que hoje são as referências. Estas pessoas no início do VOX também se envolveram em polémicas. Sim, tal como o Pacheco Amorim com a história da raça caucasiana, que como demonstrei está 100% correto, sendo por declarações sobre o franquismo ou outras coisas do género. – Começa aqui o desafio às tais meta-normas que eu acho que o CHEGA também representa.  E, reparem, não estou a dizer que isto é errado ou certo, estou a dizer sim que numa determinada altura, quem diz que o rei vai nu, que as meta-normas, sim as tais meta-normas, não estão todas certinhas e corretas são sempre pessoas desbocadas que não tem medo do gossip geral do seus pares.  Por isso é esta gente que inicia os movimentos.
E nesta altura, que até possa parecer desagradável ou escusado, tem o CHEGA que dar VOX a esta gente. Tive receio em tempos que Ventura não tivesse conseguido enxotar os extremistas das calcinhas slim que acham que só porque conseguem verbalizar uma opinião, por norma estapafúrdia, esta terá qualquer valor. Mas ele conseguiu. E se tivermos que dar prémios esse devia ser o primeiro prémio a dar ao André Ventura. E muitas mais pessoas o CHEGA do André Ventura ainda irá perder porque se vão desalinhar com a dinâmica. Vereadores, membros os órgãos do partido, etc.  Faz parte da purga e essa ocorreu em todo o lado sempre que os partidos crescem e com o crescimento vem a maturação.

O que ficou no CHEGA penso que terão sido as pessoas corretas para esta fase. Gente que já se está a marimbar para o “olha o que vão dizer” e diz o que incrivelmente um número enorme de portugueses, vote ou não no CHEGA até pensa. Gente que já se cansou, gente que já não está para te aturar. Por isso o VOX foi criado com dinheiro dado pelo National Council of Resistance of Iran (NCRI) and People's Mujahedin of Iran (MEK), quer dizer com dinheiro dos Israelitas, e nem quiseram saber naquela altura – Fucking A, é assim mesmo!
Foram estas pessoas os primeiros a candidatar-se pelo VOX e assumo que foram essas também que foram eleitas pelo CHEGA.

Só depois, muito depois, apareceu as Rocio Monastério ou o marido Iván Espinosa de los Monteros e ainda mais tarde pessoas como Macarena Olona. Lembro-me do Miguel Sousa Tavares que foi a Espanha e o entrevistou ficando com aquela cara de burro que Deus lhe deu sempre que, com classe e tom, lhe respondia às perguntas.

O CHEGA terá agora que fazer esse caminho.  Agora tem que limar, ou polir, os seus bonecos.
Quem são as pessoas que melhor poderão responder às ansiedades das pessoas que votam no CHEGA? Deve o André Ventura criar o fenótipo dessas vivências, como as pessoas os imaginam, e encontrar rápido figuras para o partido que são a personificação ou os personagens que melhor representam aquele papel.

Fazendo isto, em Portugal como em Espanha dentro de poucos anos haverá uma outra conversa.  Uma conversa de gente ancorada na realidade, mais longe de qualquer tipo de hedonismo, longe da tibieza de gente fraca e pronta para olhar para o mundo como ele é ao invés de como ele deveria ser se fosse uma abstração.

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Equívocos

por Olympus Mons, em 20.02.22

Sobre este artigo do Alberto Goncalves vamos lá fazer uma derivada que me parece pertinente.  

Capture alberto IL.PNG

Quem se tenha dado ao trabalho de ler os post originais ou perto disso deste blog sabe que sempre tive presente a importância de se manter o olho nos mecanismos de game theory para entender a realidade que nos rodeia. Durante 50 anos de experiências bastou juntar as pessoas, voltar a correr o jogo e lá está: Surge a colaboração, dando oportunidade para tal surge na mesma altura e imediatamente os free-riders que cavalgam os outros não contribuindo e assim que é permitido por regras punir os free-riders surge os punishers que são pessoas que até aceitam um custo pessoal para punir os free-riders e com isso manter o jogo a decorrer, só assim existe sequer jogo… Simples e algo a que não podemos fugir.

Isto dito de outra forma, quando o jogo não é por exemplo monetário, ou de teoria dos jogos de bens públicos, mas sim de estruturas sociais passamos a falar de metanorms. - Como postulado por Axelrod nos anos 80 do século passado e que nos mostrou para manter o jogo a funcionar tem que se punir quem seja defectors, os desertores do jogo e só assim o tal jogo sobrevive. Novamente tudo normal.

Como já escrevi, nas sociedades evoluídas assiste-se a gossip (presumo que uma tradução aproximada será maledicência) como o mecanismo preferencial para punir os defectors da meta-norma ao passo que nas sociedades menos evoluídas assiste-se a ostracismo que por sua vez se correlaciona muito bem com o descambar para o conflito. Para que seja claro, as estratégias observadas são gossip-ostracism-conflict.

Mas esta derivada tao grande do artigo do Alberto Gonçalves foi porquê?
Porque, tal como eu disse em outros posts e desde o início da campanha eleitoral para as legislativas passadas, o IL, o iniciativa Liberal, não passa de um partido perfeitamente integrado no sistema de valores que nos trouxe até aqui. O IL morre de medo que ser associado ao CHEGA e com isso ser alvo do tal gossip que se reserva a quem quebra as meta-normas político-sociais que no caso portugueses são as saídas do 25 de Abril e impostas pela esquerda, pela extrema-esquerda, sendo claro que os seus dirigentes assumem que nao tem problema algum com todas as meta-normas da esquerda desde que lhes fosse permitido preservar uma maior fatia dos rendimentos gerados. Quer isso dizer que  O IL vai ser comido no momento em que o novo PSD pousar a sua nádega direita na cadeira do liberalismo económico que sempre foi sua por direito, como aliás me parece ser o caso se o escolhido para a liderança for Montenegro. Nessa altura o IL ficará com o voto de uma camada jovem urbana, betinha e privilegiada, muita dela saída dos colégios privados, para quem perspetivas de ganhar nem que seja 3000 euros ao mês não suportará a sua ideia de qualidade de vida que almejam para o seu futuro. -  De resto o IL é, e nem quer ser outra coisa, essa ala libertarian do PSD que em tudo o que não seja a economia se aproxima da extrema-esquerda com quem se cruza na noite, nas jantaradas e à porta dos pontos cardeais mais elitistas das grandes cidades. Não admira que portanto reclame o direito de se sentar ao lado desta, dos buddies, nas bancadas parlamentares por essa europa fora. 
O IL é parte do sistema que se instalou em Portugal após o 25 de Abril. Como tal será acarinhado e não se prestará a qualquer flagelação por parte desse sistema.

Por fim,
Desde que o CHEGA se afirme como o defector do sistema que resultou do regime e por conseguinte o desafiante da tais meta-normas que nos foram impostas deve perceber o que os espera no futuro próximo.

Quem se assumir do CHEGA deve ter essa noção bem clara. Nesta altura virá o gossip, a maledicência e calúnia em doses gargântuas provindos de todos os lados desse regime e por todos os lados da sociedade. E devem essas pessoas lembrar que ao ser as pessoas que se propõem a quebrar as meta-normas fascizantes saídas da esquerda do 25 de Abril (com o bom vieram essas coisas más) ao final do dia pese embora não seja essa a imagem que assistirão nos media e na comunicação social em geral, as sociedades em geral encaram essas pessoas como sendo mais poderosas. As pessoas do CHEGA já começam a perceber isso, que pese embora a maledicência generalizada nos contactos informais e até pessoais nas suas vidas são abordadas com respeito e até alguma admiração, porque as sociedades civis também reservam essa apreciação e até estima por quem tem coragem de.

E devem essas pessoas assumir que assim terá que ser a sua atuação política debaixo de calúnias (gossip), estando alerta e que devem fazer todos os possíveis para não permitir ou valorizar situações de ostracismo porque não será saudável para a sociedade em geral (porque levará a conflito verbal e se calhar até físico).

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O outro lado...

por Olympus Mons, em 20.02.22

RT,  Só uma mera nota…

Tenho feito um esforço para ir olhando para a RT news, que como sabem é um canal de propaganda russa que passa no canal 214 da NOS, tanto quando uma CNN ou BBC será de propaganda ocidental desde que esse ocidente confronte aqueles que eles consideram os maus.
O que mais me fascina na propaganda da RT é que eles conseguem emular na precisão a propaganda que durante décadas assisti nas televisões ocidentais e que para mim, como para a generalidade das pessoas à minha volta, fazia todo o sentido.  Aliás essa propaganda é feita com pivots e reporteres que são exactamente iguais na imagem e falam na mesma língua e com os mesmos maneirismos dos counterparts dos canais por cabo anglófonos. Ver as reportagens das regiões separatistas da Ucrânia é como ver, sei lá, as reportagens nos anos 90 no Kosovo. Ou até uma reportagem destes mesmos media ocidentais em partes como a faixa de gaza ou a Cisjordânia. Aquilo é só vítimas, indefesas, alvo de shelling e balas a toda a hora.
Autocarros cheios de gente a ser evacuados e jovens a alistar-se para defender a sua terra.
Sim, a RT também tem reportagens de crianças a chorar e idosos a morrer de medo dos obuses…  tudo igual. Ali não há Ucranianos a dizer que não fazem ideia do que o outro lado está a falar porque as suas tropas nem lá ao pé estão.

E reparem, eu sei que não é noticia pelos “lados de cá”, mas até aquela coisa dos jornalistas expulsos dos países existe, por não querer ouvir a verdade, como o exemplo dado pela Alemanha que baniu, kidyounot, a RT de transmitir na Alemanha.  Sim, na Europa dos dias de hoje, bane-se meios de comunicação social na mesma altura que se rasga vestes e faz-se ameaças ao Orban da Hungria por ter colocado em tribunal um jornalista! É tudo questão de narrativa.

E depois, como manda as regras a RT, salta para a decadência do Oeste como justificação por tais desvaneios.
Para coisas como a repressão dos camionistas do “convoy of Liberty” no Canadá, com agressões da polícia e de parlamentares canadianos a postular que o Canadá já é uma ditadura. Seguido da vergonha que foi o Doxxing das pessoas que doaram dinheiro para o tal movimento… isto visto assim e assumindo que os russos aceitam a narrativa reproduzida ou criada pela RT nada mais justo que invadirem os maldosos dos ucranianos que os estão a agredir os russófilos daquelas regiões, ainda por cima a mando dos maquiavélicos ocidentais.

Não havendo um árbitro, porque a imprensa ocidental já não o é, isto leva a que se consiga criar a narrativa que se quiser com os intuitos que se quiser.  Sem esses pregaminhos de verdade, ou se quiser de vergonha, tudo nao passa de causas e causas sem princípios criam-se às duzias de cada vez.

Isto, o atual estado do mundo, não vai acabar bem de certeza.

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LUGs e GUGs

por Olympus Mons, em 19.02.22

A aceitação das opções sexuais da pessoas, homossexualidade e bissexualidade já é aceite há bastante tempo. Não se pode usar a discriminação e pressões como sendo uma constante na vida de qualquer pessoa que tenha opções sexuais diferentes da norma. Há muito tempo que essas opções te impedem em génese de rigorosamente nada.

Diria a lógica que se esbateria ao longo destas últimas décadas essa brutal diferença de doenças mentais, depressões e tendências suicidárias das pessoas dessas minorias sexuais quando comparado com as pessoas heterossexuais. – Contudo isso não acontece!

  
Passeie num dia de sol nos jardins de lisboa e percebe que vivências e manifestações de homossexualidade são comuns e na verdade ninguém sequer repara ou indicia desconforto perante essas exteriorizações. Passeie-se pelas artérias mais centrais de Lisboa e o número de pessoas do mesmo sexo de mãos dadas é revelador de liberdade que felizmente estas pessoas já gozam. A prova disso é todo uma geração, a geração do tik-tok que se assume em valores consideráveis como BI ou homossexual… aos 15 anos, claro.

E… e, e tudo tem consequências.
Eu temo, ou tenho uma suspeita, que esta nova geração vai pagar um preço por essa moda. - Primeiro vai pagar um preço social porque as marés, tal como as modas viram, e nada é verdadeiramente eliminado do mundo digital

Mas mais importante um preço psicológico.

Já aqui escrevi no passado que por um lado considero errado alguma da pressão sexual que era exercida sobre os adolescentes, especialmente sobre as adolescentes, para que assumissem o seu papel na sociedade. Considero que os jovens crescem a um ritmo muito mais lento hoje em dia e isso deve ser tido em conta. Até prova em contrário considero que muito dos Homo e Bi-sexuais da gerações mais novas o são só até à primeira experiencias homossexual mais intensa e um número ainda maior na esmagadora maioria será nada mais nada menos de LUGs e GUGs. Termos que eu não conhecia e que significam Lesbian until Graduation ou Gay until Graduation.

Sim, a maioria será brincadeiras de LUG e GUGs!  - Mas num mundo bem diferente do período universitário das gerações anteriores.

E, especialmente as jovens que se assumem como lésbicas ou BI que como sabemos na sua quase totalidade acabam com vidas heterossexuais irão, no entanto, no futuro ter que lidar com a insegurança dos rapazes e homens que irão entrar na sua vida. Estes registos digitais, tiktoks, instagram,  etc  ficarão para sempre e legitimamente, e muito legitimamente diria eu, irão em números mais elevados do que seria de esperar perder parceiros românticos com quem tinham profundos sentimentos e expectativas de relação duradoura . – E escrevo estes parágrafos todos sobre um assunto destes, porque esses jovens heterossexuais também terão todo o direito do mundo, após os primeiros encontros sexuais (especialmente se foram do sexo masculino) ou um período relativamente curto não querer aprofundar uma relação com alguém que se assume (ou assumiu) como ambivalente sexualmente. Perfeitamente legitimo que o façam! É uma valorização do direito destas pessoas a terem também as suas inseguranças e atuar no sentido do melhor dos seus interesses que passará sempre por minorar as ditas inseguranças sexuais.

Viver com outra pessoa já e suficientemente difícil sem haver esses fantasmas.

Que fique claro, como já aqui demonstrei diversas vezes no passado, o número de homossexuais é muito pequeno quando comparado com chamemos-lhes jovens ambivalentes ou não definidos. Estes jovens que se identificam como Não-100% hétero ou bissexuais, que aliás a maioria acaba por não ter qualquer relação homossexual, mas quando avaliados passados 10-20 anos esmagadoramente identificam-se como heterossexuais e vão viver o resto da sua vida como heterossexuais. Ou seja, o tal fenómeno LUG e GUGs é o que é! -  Os grupos e identidades que serão gerados no futuro também serão o que é!

E, curiosamente e ao final do dia, se isto tudo criar um número inusitado de pessoas com graves dificuldades com doenças mentais, graves depressões e um número impressionante de suicídios será notado:

https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/acps.13405?campaign=wolearlyview

E qual o problema que resultará do fomentar destas indefinições que até ao suicídio podem levar? -  Nenhum!   
Já nesta altura, ninguém gives a shit!

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A ver se me calo com isto

por Olympus Mons, em 17.02.22

Quando alguém como eu se insurge contra a atual ciência, porque a atual ciência se politizou e quando assim é somente fica política e pouca ciência restará, fá-lo porque os exemplos são perturbantes.

Deixe-me dar-vos um outro exemplo.
Nesta altura falamos dos perigos da guerra na Europa. A posição de tropas russas junto á fronteira este da Ucrânia ou na Bielorrússia coloca a europa em perigo!  A Europa, às portas da Europa, Guerra pode chegar a Europa, segurança da Europa... mas, mas afinal não é asia central?
Porque quando falamos de ciência, eu passei o ano passado a concordar com as pessoas, e são muitas fora da academia mas com vastos conhecimentos das matérias em discussão, que se passavam dos carretos, que se revoltavam, com a publicação de papers, livros e apresentações internacionais que se referem a certas componentes do nosso ADN como sendo vindo da Asia Central com os tais Yamanya.  Não que eu seja particularmente sensível, porque não gosto de muita da atenção dado aos Yamnaya durante os últimos 10 anos, mas sempre concordei que raio de panca era essa de os colocar na Asia.  

Veja-se ainda há semanas, por isso um paper recente,  (Marnetto et al. 2022) que leva a artigos como este do Dailymail. (https://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-10489451/Europeans-owe-height-Asian-nomads-blue-eyes-hunter-gatherers.html)  -  Como esta gente da elite comunicacional , com a ajuda da academia,  quer alterar a história e pré-história Europeia em algo indefinido, inconsequente e aleatório, não se cansa de dizer coisas em paragonas como: Europeus devem a sua altura a nómadas asiáticos, os seus olhos Azuis aos caçadores recolectores originais (WHG) e o cabelo loiro (e cor de pele) aos agricultores da Anatólia (EEF).

A ideia é que europeus não existem porque são um bocado de caçadores recolectores que por aqui viviam, mas o resto e a sua maior parte de Agricultores que vieram do levante e do que hoje é Turquia e de outros ainda que eram os nómadas que vieram da Asia. Sendo que isto tudo ocorreu há muito pouco tempo, logo os Europeus não existem mesmo. – Esta é a narrativa que está subjacente a esta tanga toda.

Os Europeus até podem dever a sua altura, os mais altos pelo menos, aos Yamnaya mas considerar que as estepes da Ucrânia, é a Asia é só estranho e bizarro . Mas é assim o mundo de hoje. Tudo é fluido. Quando as tropas russas chegam ali é a Europa quando chega á academia, a cientistas e investigadores, sem qualquer vergonha, sem vergonha tipo Bernadinho do poligrafo ou cientista tipo Luísa Pereira, passa a Asia Central. Hoje em dia tudo é permitido. O mundo é dos incultos e burros.

Os Yamanya eram realmente altos. Algumas da ossadas encontrada eram até bastante altas. Sinceramente não me lembro qual se a Dnieper–Donets culture ou a  Sredny Stog culture, (do sitio onde estão agora as tais tropas russas!) mas uma delas era composta por pessoas altíssimas mesmo para os dias de hoje, culturas estas que junto com a caucasiana fundaram a tal steppe admixture, ou Yamanya admixture que é a terceira e ultima componente genética dos Europeus. – Mas esta gente toda vivia na Europa do Leste! Não é na Asia!

Até se podia argumentar se fosse junto aos Urals ou algo do género, mas esta gente habitava zonas que são claramente Europa seja por qualquer métrica que se analise a não ser que se queria argumentar que moscovo e Kiev é na Asia.

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E sim, em grande medida podemos considerar que o tom de pele mais claro e a cor de cabelo mais claro se deva aos Agricultores do neolítico. Até porque em nenhuma outra cultura se encontra tantos alelos relacionados com a cor de cabelo muito clara e os genes associados á cor branca dos europeus como a cultura LBK (genes SLC24A5 rs1426654, SLC45A2, rs16891982)  e realmente estas pessoas eram geneticamente quase 100% EEF, Agricultores da Anatólia. -  Esquecem sempre de dizer que os EEF sim que vieram da Anatólia e a nossa ancestralidade é essencialmente dos Barcin (do oeste da Turquia junto ao mar de marmara) e que esta ancestralidade é das pessoas que habitavam esta região, ou regiões, mas que foram substituídas por outras pessoa. Houve uma altura em que vieram colonos de outras zonas e por isso hoje em dia a genética das pessoas que habitam estas regiões do que hoje chamamos Turquia não tem nada a ver com a genética dos europeus nem dos EEF originais como os Barcin, etc.  Os colonos vieram e ocuparam fazendo com que, com o tempo, essa ancestralidade muito grega e troiana tenha desaparecido.  Foi sempre assim.
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Já os WHG, os tais caçadores recolectores originais da Europa, que seriam mais como esta imagem e não negros como por aí se vê escrito muitas vezes (veja-se as diferenças) tinham realmente os alelos todos dos olhos claros e pele escura e por isso muitos, mas muitos deles deviam ter olhos azuis. E também eram bem altinhos. Especialmente se comparado com os EEF que até poderiam ser branquinhos, lourinhos e pequenotes.

Este meu post não é sobre qualquer uma destas culturas que são pedras angulares do nosso passado. Cada uma delas daria um livro e viria cheio de nuances. O meu post é sobre o facto de vivermos num mundo onde pilares da sociedade perderam o tino e não existem árbitros para nos ancorar a qualquer realidade ou verdade. Vivemos mesmo na era em que os politburos da esquerdalhada define o que é a verdade e essa verdade passa a ser dogma tenha ou não qualquer aderência ou verosimilhança ao que factualmente se sabe. Não interessa, interessa sim as suas agendas e mais mada.

Cara Luísa e caro Bernardinho… Estamos fod*d*s!

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Vergonha alheia, realidade alheada

por Olympus Mons, em 15.02.22

Eu não me conformo.
Isto no seguimento do post anterior, porque não consigo digerir o trabalhinho do Bernadinho do polígrafo.

Em variadas outras áreas ao longo dos últimos 20 anos tenho assistido a todo o tipo de destruição do que era ciência tão mais saliente quanto mais essa ciência se alinhou com a política. Como dizia o outro, junta ciência e política, chocalha e no fim fica… política. Digo eu, junta ciência com ideologia, chocalha e no fim fica …. vergonha!
Aliás vergonha alheia é o que sinto ao ler as declarações de Luísa Pereira. Ou do outro senhor que nem me vou dar ao trabalho de ver para aqui reproduzir outra vez.

Estava a ler um paper de guo et al de 2020 e entre as imagens do paper está este heatmap com o fst fixation index que mede a distância genética entre populações. Aliás o paper é para mostrar que com um número incrivelmente pequeno de SNPs do ADN o programa deles consegue descobrir a ancestralidade de um criminoso.

Capture heatmap.PNG

Esta imagem acima, vale a pena ver com atenção.
Se os peritos, os cientistas que o poligrafo pediu para comentar as declarações tivessem razão esta imagem não existiria!

Reparem a imagem são 4 colunas e 4 linhas. No topo tem umas cores que significam os continentes. Amarelo asiáticos do este, vermelho Africanos, Azul Europeus, e verde indianos (subcontinente com punjabs, paquistaneses etc).

E como podem ver, um programa informático agarra em genomas de pessoas reais do 1000 genome project e coloca-os, arruma-os por continente! A mancha azul mais escura na diagonal mostra que a coluna dos amarelos alinha com a linha dos Amarelos a coluna azul alinha com a linha azul e restantes grupos populacionais. Se Caucasianos não existisse, se europeus não existisse, se fossemos de todo o lado então não haveria esse alinhamento de colunas com linhas, não era?

Um programa informático sabe instantaneamente e sem falhas a que continente aquela pessoa pertence, mais curioso ainda a atribui a que grupo populacional inclusive ele pertence - Foram buscar Africanos, de várias áreas, mas também Afro-americanos do sudeste dos EUA e o programa sabe quem é quem.  Ou que o programa sabe que as pessoas do CEU (Utah residents with Northern and Western European ancestry) lá no meio dos EUA são europeus e não se distinguem dos Europeus da Europa, dos caucasianos da Europa!
Que esta gente ache que o futuro deva ser como os negros norte-americanos (ASW) que em média possuem mais de 30% de genes europeus, daí que apareçam a azul (clarinho) no heatmap é uma questão de crença pessoal e que obviamente podem e devem defender as suas visões de futuro. Mas uma coisa diferente é negar aquilo que é uma realidade aos dias de hoje e especialmente negar a discussão sobre esse futuro se é o futuro que as pessoas realmente desejam. Aliás primeiro podem ir perguntar aos chineses se eles acham bem que as suas etnias se extingam.  

Se a Dra Luísa Pereira tivesse correta esta imagem acima não existiria e os azuis estariam por todo o lado na imagem e não concentrados no seu continente como de facto acontece. E bem alinhadinhos estão genéticamente as pessoas.
E não se iludam com os números.  - 1 é a distância de um humano para um chimpanzé! Logo 0,? Alguma coisa indica que estamos a falar de populações há demasiado tempo separados para criar uma quantidade enorme de polimorfismos, SNP e alelos, e essas… mutações, é aquilo que também é usado para se perceber se aquela população é lactose intolerante ou não, se é loira ou morena, etc.

Esse isolamento cria pessoas não só com genética diferente como muitas outras coisas que hoje em dia não sabemos. E essas diferenças devem ser interpretadas como força da espécie humana e não fingir, e mais grave, proibir inclusive qualquer referência a essas diferenças. Fingir realidade nunca resultou e não irá resultar nunca.

Fst.
“The fixation index (FST) is a measure of population differentiation due to genetic structure. It is frequently estimated from genetic polymorphism data, such as single-nucleotide polymorphisms (SNP) or microsatellites. Developed as a special case of Wright's F-statistics, it is one of the most commonly used statistics in population genetics.”

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raças e Caucasianos

por Olympus Mons, em 14.02.22

Esperei porque sabia que havia de vir. -  Tão certo como o destino e tão pertinente hoje em dia como nos perguntar-mos quem é que fact-check os fact-checkers?

Capture falso poli (1).PNG

O Bernardinho, uma pessoa que me começa verdadeiramente a criar reações alérgicas, lá apresentou o seu programinha com as diretrizes e tarefas e afazeres que lhe mandaram fazer (e quem mandou nem deve estar em Portugal) ele é só um executante. Tal como nos outros países, estas coisas existem como parte de uma propaganda ou como enforcer das tais meta-norms que tenho falado nos últimos tempos.

Mas primeiro, começo por referir as pessoas que ele apresentou como fact checkers. 

Luísa Pereira - Geneticista Inst. Investigação e inovação em saúde.
“O que é ser caucasiano?”É um tipo standard da região do Cáucaso. Estas populações são muito enriquecidas em ancestralidade da Asia Central e da  Asia  do Sul. A população portuguesa assenta nesse tipo? Nem por isso.”

Nem devia perder tempo com este tipo de resposta mas faço-o porque este tipo resposta tem muita piada. Verdadeiramente muita piada pela deflecçao que ela introduz á partida. Como se não soubesse o que se quer dizer com o “ser Caucasiano” ela pergunta e responde que bem caucasianos serão “as pessoas do Cáucaso que…bla bla…”  e que corretamente, hoje em dia tem um admix genético muito diferente do nosso. - Ora, como se Luísa Pereira não soubesse ao que se refere a expressão caucasiano e muito mais ela que está envolvida em estudos arqueo-genéticos.  Não deixa de ser freudiano a defeção que ela faz á partida.
O que ela refere a seguir sobre judeus sefarditas tanto quanto sei mantêm os haplogrupos do cromossoma Y originais (judeus) mas autossomas são iguais aos restantes portugueses (mantiveram a religião, mas foram casando sem critério).

Ou a conversa das invasões árabes/berberes que ela não sabe se foram via essas invasões que aquela pequena percentagem de ADN norte-africano (bérber e não árabe) que por aqui anda, 5%, ou se via originalmente de populações que vieram no 4 milénio antes de cristo.  Mas enfim…

Ou a outra “testemunha”…

Paulo Rodrigues Santos. -Inst. Imunologia da universidade de Coimbra.
“Não temos uma população homogénea. Somos uma mistura de populações que foram passando pelo território.”

Bullshit! - Claro, mas que populações?

Ao final do dia, pouco interessa este tipo de resposta. De um e de outro. Uma desilusão ou meramente foram escolhidos a dedo.  São pessoas que respondem dentro de lógicas como por exemplo da teorias woke, de géneros que não existem e são todos fluidos, etc.

Mas, novamente, ao final do dia que somos nós mesmo?
Quando Pacheco Amorim diz o que disse, seja qual for o significado que se atribua depois a isso, sejam necessárias as clarificações que forem necessárias, ou as definições que nos ajudem a construir um futuro… Isto primeiro e acima de tudo é o que nós somos.

capture PCA world 1 (1).png


Estão a ver aquele circulo? Aquilo são os europeus. Todos. Aquela Bola são todos os europeus, aquela bola são os caucasianos que podem reparar é um grupo muito compacto de pessoas e que representam 20% da população mundial.  Em baixo a vermelho tem os Africanos, a verde os Asiáticos e no meio a América (do sul e norte) que como são um continente multiétnico se expandem para todo o lado, ou se quiser manifestam pull para variados Admixtures.
Mas pronto, aquela mancha, no circulo que coloquei são os Europeus todos, são os caucasianos e dentro dos conceitos ainda aceites se chama a raça caucasiana.

 

Capture pca europe (1).PNG

Aliás, baixando a resolução daquela bola, como esta imagem, brincando com os eixos como fez o paper publicado na revista nature, podemos ter a europa inteira e como estão a ver em baixo os PT a roxo, os portugueses, não se distinguem autosomalmente sequer dos espanhóis e não se afastam dos restantes europeus como italianos e franceses que por sua vez também não se afastam dos restantes europeus. Os tais caucasianos. Pese embora já vos tenha dito que do ponto de vista da linhagens masculinas nos distingue dos espanhóis porque não existem Z195 em Portugal pese embora as populações originais devam ter sido as mesmas. Aliás como temos alguns genes HLA que só os Portugueses possuem.

Não, os Portugueses não são de todo o lado e as populações que foram passando pelo território eram como já expliquei, EFF+WHG+Yamnaya, sim eram os caucasianos que ainda hoje em dia somos! 

Como se chama às pessoas que se odeiam a si próprios e fantasiam ser outra coisa qualquer? Como se chamará essa patologia?

Quase em consequência do que escrevi no post anterior, fica estas referências que a tentativa de apagar a nossa identidade está em curso. Está em curso e se não tiveres identidade és fraco e dos fracos pouco mais tem ficado nessa ancestralidade que os autossomas das mulheres violadas, ou escravizada, ou quiçá voluntariamente em hipergamia escolhendo descaradamente os vencedores.- Dos outros, tem ficado muito pouco para rezar histórias.

 

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Porque votaste no CHEGA?

por Olympus Mons, em 13.02.22

Mais do que eu esperava, algo que me tem sido perguntado desde as eleições do dia 31 de Janeiro pelas poucas pessoas que ainda falo de politica é: “porque votaste no CHEGA?”.
E dar resposta a esta pergunta num jantar ou no passeio de uma rua é bem mais difícil do que se possa pensar.

Não posso dizer, porque as meta-normas saídas do 25 de Abril e em vigor em Portugal tem que ser desafiadas porque já são tão dogmáticas que se parecem demasiado com fascismo. Não é uma resposta que colha grande entendimento.  - Aliás, obviamente que as meta-normas do antigo regime também tinham que ser desafiadas exatamente pela mesma razão.

Um bom exemplo foi a reação geral contra o deputado Pacheco Amorim por ter dito que Portugal era originalmente composto por pessoas brancas de raça caucasiana. Não passaria pela cabeça de ninguém exercer punição sobre uma pessoa por ela dizer (esqueça até o originalmente) que a China é composta por asiáticos da etnia Han. Ou que os Camarões são compostos por pessoas negras de etnia Bantu. Nada. Coisa mais banal e verdadeira do mundo. Nem num sítio nem no outro as pessoas são todas com aquela característica! Certo? – Pacheco Amorim falou fora do kayfabe por isso não é o que disse que gera contestação é a quebra da norma que diz que são coisas que não se pode falar.

Há uma regra, uma meta-norm, saída do 25 de Abril que não se deve abordar a etnia ou raça das pessoas. Por isso seremos um dos poucos países do mundo que não sabe a composição étnico-racial da sua população porque, tanto quanto sei, é proibido perguntar até em inquéritos e sensos. O resto do mundo não estão todos errados. O CHEGA diz que isso tem que ser corrigido e temos que conhecer a composição étnico-racial-religiosa da nossa população. Que outra forma no futuro entenderemos os fenómenos sociais a tempo?- Ou seja até abordar determinados temas que na maioria do mundo ocidental ainda é banal, em Portugal já é tabu saído do 25 de Abril. E, reparem, 25 de abril bom, como o partir de uma parede, mas depois era preciso construir uma cozinha decente o que não ocorreu de todo. O CHEGA vem para corrigir isso.

Não se iludam. Foi a extrema-esquerda que impôs a multiculturalidade como meta-norma do discurso (ou seja não a podes contestar como bem) porque sabe que a melhor forma de destruir uma sociedade é injetar multiculturalidade. Novamente é só ler Robert Putnan para perceber que multiculturalidade no mesmo espaço físico é como cancro stage 4 no corpo de alguém. Como tudo o que vem da esquerda a narrativa que alimentam é unicórnio. Nunca se viu a funcionar, mas eles passam a vida a contar o conto.  Não estou a dizer que a decisão das pessoas depois fosse A ou B, mas sim que as pessoas deviam ser informadas e decidir sobre o que querem em relação a algo que não é de todo benéfico para criar capital social. Multiculturalidade nunca resultou como produto social. Nunca. O CHEGA vem para desafiar isso.

Se olharmos, analisarmos, a sociedade Portuguesa dentro de um jogo de teoria de jogos, seja em public goods game, seja em Norms game ou meta-norms game (no sentido de Axelrod) rapidamente concluímos que somos funcionalmente defeituosos mesmo na abordagem que fazemos aos free-riders (ciganos, Rendeiros, Ricardo ES, caciquismo,  etc.) que aceitamos como o inevitável fado. O CHEGA vem para alertar para isso.

Assim, “porque votaste no CHEGA?”
a. Porque não foram corrigidos os defeitos do 25 de Abril e da constituição e isso transformou-se num problema para a Democracia, enviesando sociologicamente o país.

b. Porque os fascistas nunca se apercebem que são fascistas.  Acham sempre que quem os desafia é que é fascista.  E exercem impiedosamente a punição correspondente se não forem desafiados a lidar com oposição ideológica.

c. Porque Portugal é politicamente tão enviesado que o Iniciativa Liberal se quer sentar à esquerda do PSD como se o PSD fosse um partido de direita conservador (quando é do centro esquerda). País politicamente desfigurado.

Em resumo. Mesmo achando que “já fomos” não consigo deixar de apoiar quem ainda vai tentar (cá como na Europa) porque a solução em qualquer sociedade começa por ser sociológica e só depois político-económica. – Quem além do CHEGA luta contra o FCE (fascismo cultural de esquerda)? – Ninguém!

 

PS:  Se este CHEGA têm estofo, vontade e estabilidade nos valores, para produzir esta alteração é outra conversa e algo que só o futuro o dirá. Isto quer dizer que dependerá da influência que Mithá Ribeiro tiver na definição, ou sedimentação, do discurso do CHEGA nos próximos anos.

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Spin, spin?

por Olympus Mons, em 12.02.22

Não escrevo este post para prever ou deixar de prever se a Rússia vai invadir a Ucrânia nos próximos dias.  – Não faço a mínima ideia.
Não é uma daquelas coisas em que me arme em Nostradamus, pese embora tenha desafiado uma data de gente ao intervalo  do jogo ontem Porto-Sporting para apostar que o Sporting teria um dos seus defesas expulso antes dos 10 minutos da segunda parte… levou 3 minutos. 

Sobre a invasão não sou perito no assunto por isso fico na expectativa. Considero que nas zonas da Ucrânia em que a maioria das pessoas se identifica como russa será difícil não haver uma tentativa, e provavelmente com sucesso, de anexar essas partes no futuro próximo. Como aconteceu na Crimeia e irá acontecer em muitos dos Oblast da parte Este e Sudeste da Ucrânia. -  Aliás, na minha opinião, os ucranianos deviam era preocupar-se em manter as outras partes onde não é assim tão manifesta a aversão dos locais aos russos. Num país onde quase metade da sua população fala russo em casa ao invés de ucraniano… está-se a ver o problema, não é?
Eu escrevo este post pela eventualidade de esta conversa da invasão ser uma daquelas distorções da perceção pública que até há poucas décadas não passaria e seria matéria de risos, atirar couves e ovos e shunning sem dó nem piedade para quem tentasse sequer considerar os outros assim tão estúpidos.

Aparentemente hoje Putin irá ter uma conversa telefónica com Joe Biden e se durante a próxima semana surgir o spin de que “Biden demoveu Putin de… “, ou “Biden consegue que…” , ou algo deste género, então estaremos perante aquilo pelo qual escrevo o post. -  É que esse truque, esse gimmick de spin político, ainda há não muito tempo seria imediatamente gozado pelas elites políticas, media e população em geral porque não é antecedido de momento interno (Ucrânia e europa do Leste) de alerta e aflição, nem de provas ou demonstrações de indícios por parte dos EUA.

Hoje tenho sinceras dúvidas se não estaremos mesmo a viver uma época em que o publico em geral é tão gullible, tão dentro de Kayfabes que até vai aceitar que isto seja feito meramente para desviar a atenção do momento politicamente frágil de Biden e dos Democratas na política interna onde Biden tem das taxas de aprovação mais baixas para um presidente nesta altura do mandato, com uma inflação surrealista, com uma maioria esmagadora dos americanos que mudou de sentimento e está contra os confinamentos, obrigatoriedade de vacinas e mask mandates, isto precisamente na altura em que se acelera para o midterm elections a 8 de Novembro.

Enquanto os americanos fazem alertas, com as ajudas dos destaques da CNN, NBC, BBC, etc, para o mundo que a invasão está eminente, dizem que vão retirar pessoal diplomático e pedem aos seus concidadãos que abandonem o país, não deixo de observar que todos os que vivem na “casa”, no país como nas regiões vizinhas, estão estranhamente calmos a fazer a sua vidinha com a maior das calmas.  Aliás, deixemo-nos de tangas, se a Rússia invadir as regiões onde a sua aceitação, e porque não dizer desejo, por parte da população até é bastante maioritária, não me parece que os restantes ucranianos se deixem chacinar para reconquistar essas regiões.

A lógica, que suporta que será extemporâneo este histerismo, diria que a estratégia correta por parte da Rússia seria aguentar esta pressão que faz nas fronteiras, aproveitar o verão que será mais fácil de manter as tropas com o animo elevado e só fazer a sua incursão na Ucrânia no próximo ano assim que a terra congelar. Por essa altura já toda a gente terá aceite o facto mesmo antes de acontecer e nem vai abrir telejornais mais do que um ou dois dias.  Diz essa mesma lógica dos dias de hoje que o pessoal papa tudo desde que lhe seja dado tempo para se habituar. Aliás lição bem dada pela pandemia.

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Que valores mesmo?

por Olympus Mons, em 10.02.22

Vivemos na Europa de valores, nesta Europa de valores, que ao final do dia não se entende muito bem quais são esses valores mesmo. Já nem falo de as pessoas passarem ao lado de Molenbeek em Bruxelas e fingir que aquilo não existe. 
O último caso, e aparentemente está a ter impacto na campanha eleitoral em França, tem a ver com uma reportagem de uma jornalista que apresenta um programa que tanto quanto sei aborda há 30 anos todo o tipo de temas controversos na sociedade francesa e nunca os elementos da equipa do programa teve que ficar sob proteção.

Ophélie Meunier é uma jornalista francesa que decidiu fazer uma reportagem sobre a vivência islâmica na secular frança.  Logo, Ophelie está sobre proteção policial. Gostava de perceber mesmo que europa é esta de valores que as pessoas tanto gostam de falar quando lhes dá jeito. Uma jornalista sob protecção por uma reportagem?  

Na europa dos valores há sítios como a cidade de Roubaix no norte da frança junto à fronteira com a bélgica onde os restaurantes têm cubículos para as mulheres comerem sem se juntarem aos seus maridos.
Sítios na Europa onde uma cidade de 100 mil habitantes tem 4 mesquitas com mais algumas em construção onde se advoga e, como visto no exemplo acima se vive, nas formulações mais radicais do islão, uma cidade onde existem muitos sítios onde até os bonecos e bonecas à venda não possuem cara para cumprir com as versões mais redutoras do islão como forma de educar desde cedo as crianças.
São sítios no planeta, em que os direitos humanos e mesmo os direitos protegidos na lei da terra (frança) não são aplicados.  O Jovem advogado que se deixou entrevistar pela Ophelie sem esconder a cara também já estará sob proteção policial. Já agora, André Ventura não tem que viver sob proteção ( e neste caso privada) por ser de extrema-direita. Tem proteção pessoal, tal como a família, porque disse o que disse sobre uma comunidade especifica.  

Tal como assistimos em Portugal à perseguição de quem se atreve a evidenciar algo sobre determinadas comunidades, como a cigana, ocorre não só o mesmo tipo de ostracismo pela maioria que por norma não convive de todo com essa comunidades, mas em França este assunto já é relevante sobre quem ganhará as próximas eleições.  

E isso é relevante. – Alertar alguém para a norm violation ( e escrevi imenso sobre isso) se essa pessoa não lidar com o fenómeno pessoalmente é desagradável.  A nossa vida é simples e agradável se não tivermos que enfrentar ou ser alertado para as norm violations que é aquilo que o cérebro reconhece e que instintivamente nos desassossega.  Por exemplo o cérebro não sabe o que é racismo mas sabe o que é Norm violation seja ela cometida por seja que pessoa for. Xenofobia é assumir imediatamente uma determinada etnia ou nacionalidade a norm violation. Só aí é que é xenofobia porque não existe descritivo para além de que essa pessoa é de outro sítio ou é outgoup.  Dizer que a comunidade cigana tem esse comportamento fora da consistência de normas previsto é relevante pese embora haja a mesma reação se não disser a etnia ou religião da pessoa. Deste ponto em diante fica se estás certo ou errado em relação ao grupo populacional que referiste. Se estás então é útil a descrição porque não o fazes meramente por correspondência. Ponto final.

Vivemos numa sociedade em que larga fatia da sua população não sabe, não gosta e tem raiva de quem alerte para as tais norm violations que provoca a necessidade do cérebro se sossegar, digamos assim.  O mundo tem que ser consistente e sempre que alguém nos alerta para determinada comunidade que tem um comportamento que se considera desviante ou reages procurando ser punisher ou reages sendo colaborator (dentro da game theory).  E lembrem-se, os free-riders nunca derrotam a psicologia punisher, é a sabotagem dos collaborators que consegue destruir o sistema. Isto é o que estamos a assistir nas sociedades ocidentais. -  Não se iludam, é só disto que falamos hoje em dia nas sociedades ocidentais com estas aversões a tudo o que nos é chamado a atenção e provoca uma reação desagradável.    

Em França, que parece estar mais avançada no alerta para o norm violation que estas comunidades representam e procura quase em desespero soluções para lidar com um vasto grupo populacional que assume vivências que são a negação dos progressos e identidade francesa/Europeia.
Identidade francesa, ou qualquer outra europeia, que claramente entra em conflito com comunidades, colonos, que ocupam determinado espaço geográfico e vivem a sua vida como obviamente a sentem. – Sim, estas comunidades são uma forma de colonização. Pensei que colonizações era uma coisa inaceitável no século XXI.

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Não podemos falar um bocadinho sobre isso?

por Olympus Mons, em 08.02.22

Capture mapa CHEGA (3).PNG

Uma das curiosidades desta discussão da novas forças politicas ou da sua representação, o CHEGA e a IL, acabo frequentemente a dizer que o valor do CHEGA é a sociológico e não na economia (porque essa não depende verdadeiramente de nós) e que o maior valor do CHEGA na sociedade portuguesa nesta altura está no “verbo”. -  O CHEGA é o único partido político em Portugal que consegue ter um discurso que não é o sancionado pela esquerda.Capture PA.PNG

Passámos de o CHEGA ser o partido de um único homem, André Ventura, para passarmos o dia a falar de outra pessoa, Diogo Pacheco de Amorim. Só isto daria para nos fazer ver quão sagazes são as pessoas que nos comunicam realidades políticas.

E agora assistimos ao Diogo Pacheco de Amorim e as declarações dele como reportado no observador.

Diz ele: “A nossa cor, nós de origem… a nossa cor de origem é a cor branca, todos nós sabemos” e “a nossa raça é a raça caucasiana“. -  Sim, está correto. E então?

O problema obviamente não está no facto de Amorim dizer que os portugueses de origem são brancos de raça caucasiana, mas sim porque o CHEGA e nesta caso Pacheco Amorim tem a ousadia de dizer algo fora do kayfabe oficial e sancionado pela esquerdalhada.  Foi só esse o problema. Claro que não é por ele afirmar uma coisa que de tao evidente até é patético que alguém o dispute.
Aliás toda a esta gente desde as mortáguas aos deputados do PS que atacam assim o CHEGA é tudo gente que podes ir vê-los a deixar os filhos todas as manhãs nos colégios privados de Lisboa e Porto, ou nas jantaradas dos restaurantes de luxo de 60 euros por pessoa. -  Não os apanhas no meio da diversity e multiculturalidade da Musgueira ou da Venteira nem sob ameaça de arma de fogo não!

Quando eu discuto com amigos que o valor do CHEGA começa por querer quebrar este fascismo cultural de esquerda sobre que “verbo” é permitido ou não no discurso é destas coisas que eu estou a falar. Nem que fosse só por isto, esta coragem de afirmar o óbvio, já a existência e atual representatividade dos mesmo terá valido a pena.  – Nota 20!

Já agora, eu não seria eu se não entrasse pelo tema a dentro. 'bora lá:
Primeiro dizer que fomos brancos que é uma construção social alicerçada em milhares de anos de história é uma evidência… tal como facto de sermos caucasianos é uma evidência genética (sort of).  Esta parte dos "caucasianos" dá-me sempre arrepios porque na verdade só conhecemos o papel do CHG (Caucasus Hunter gatherer) na nossa etnogéneses há pouco mais de 5 anos e no entanto há séculos que nos denominamos caucasianos. Sendo que seja pelas estepes da Ucrânia (onde se juntou ao Eastern Hunter Gatherer) seja simultaneamente, e anteriormente até, pelo mediterrâneo (Minoans, mycenaean e depois antiga Grécia e Roma…), o raio da genética CHG, caucasiana, acaba por merecer bem o epiteto que nos define… mas só provado nos últimos 5 anos e desde a sequenciação da genética do Kotias klide e do Satsurblia.

E, dando força ao que o Diogo Pacheco Amorim disse, não só somos, Portugal, de origem como ele diz, caucasianos como na verdade somos um grupo isolado de início, na origem como ele diz, há mais de 4500 anos. 
Sim, quem me lê atentamente sabe do que eu falo. Sendo que praticamente todos os europeus são R1b (L51) e que os ibéricos são descendentes do filho DF27 e além disso acresce que praticamente todos os espanhóis são Z195 (mesmo os bascos ou catalães), tem essa mutação no cromossoma Y e nós portugueses não temos. De todo. Não existe praticamente Z195 em Portugal que tendo em conta que o Z195 conheceu o pai, o DF27, porque têm praticamente a mesma idade, isso implica que esse isolamento dos portugueses mesmo em relação ao Espanhóis definidos como aqueles que vivem para lá daqueles rios ou daquelas montanhas, tem 4500 anos!  
O mesmo se pode dizer de outros, por exemplo os britânicos (mais na parte longe da costa e Irlanda) serem desde essa mesma altura definidos pelo S21 (um dos irmãos do DF27) e assim sucessivamente.

No fim fica que um europeu é uma genética muito especifica e antiga que se define, se pudéssemos fazer uma média, por 35% EE,  35% Yamanya e 20% WHG. …e isto tem 5000 anos! - Sendo que existem povos com percentagem um pouco mais alta de Early Eastern farmers e outros com percentagem maior de Yamnaya (CHG+EHG) e outros ainda com percentagem maior de Western Hunter Gatherer  do que outros , sendo que este  eram os do paleolítico, os tais com pele um pouco mais escura, veddoid e não negroide, e de olhos azuis. Mas todo o europeu é feito disto.
E não só somos feitos da mesma genética, que é muito diferente de outras, como somos em 80% descendentes do mesmo homem, do tal L51. Um único homem, nascido há pouco mais de 5000 anos é pai da esmagadora maioria dos europeus.

Sim aquela soma de percentagens acima não dá 100% para dar espaço para que nas fronteiras haja o remanescente de outro tipo de admixtures porque as pessoas sempre incorporaram parte das admixtures do que lhes está adjacente mas não mudaram a sua essência genética a não ser em processos milenares (ou sendo over runned). No nordeste europeu possuem uma pequena percentagem de genética ANE (Ancient north Eurasian) como os índios e nós portugueses com os berberes.
O que define alguém da médio Oriente ou alguém do norte de Africa é aquela forte componente autosomal Levantine  e que por exemplo, apesar da proximidade antes da expansão do neolítico, os Europeus não possuem. Por isso os programas informáticos conseguem construir PCA que separam completamente estes grupos populacionais.

Mas seja um sueco seja um português, os tais brancos caucasianos a que esse refere Pacheco Amorim e que são das admixtures mais antigas da humanidade, acaba por ter um fst (fixation index) ou distancia genética bastante pequena. Porque há muito tempo que andamos a misturar-nos entre aqueles 3 admixtures. Ao contrário do que as pessoas intuitivamente acham, não é?. Já vos expliquei que aquilo a que chamamos de japonês tem somente 1500 anos e toda aquele grupo populacional que vive no subcontinente indiano, onde vivem 2 mil milhões de pessoas, não terá mais do que 2000 anos! Não existiam sequer antes disso. Mais curioso ainda é que partes enormes  de Africa, os Africanos que lá vivem são o resultado de colonização Bantu e não tem mais do que 1500 anos, como toda a parte sul de Africa. A genética Europeia é bem mais antiga e tem pouco menos de 6000 anos.

Um português é caracterizado por uma percentagem de cerca de 5% da genética do norte de Africa, da genética dos berberes, que ainda não se definiu se das invasões árabes (uma gaita, berberes!) ou se ancestral a isso tudo (como eu acredito) que advém da chegada em massa de pessoas à Península Ibérica durante o 4º milénio e que alguma dessa gente veio das populações originais do norte de Africa, a tal genética berbere, que foi substituída pela atual genética que é bastante recente… também.  

Como diz Pacheco Amorim, são todos bem-vindos. Num mundo em que se viaja de Nairobi a londres em 6 horas nem pode ser de outra maneira.  Agora, lá porque as mãezinhas das Mortáguas, Ana gomes ou Cotrim de figueiredo os/as pariram esta gente acorda uma bela manhã e decidem que Portugal é Multirracial e multicultural...Esperem lá, não podemos falar um bocadinho sobre isso?

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Não o façam!

por Olympus Mons, em 08.02.22

A novela do Pacheco Amorim irá unravel a seu tempo e ritmo sendo que eu muito pouco ou nada poderia adicionar ao que já foi dito ou irá ainda ser dito na próxima semana. Aliás, não se consegue ligar os canais generalistas sem continuar o CHEGA como o tema do dia.

Mas lembrei-me de Pacheco Amorim porque estava a ouvir Jordan Peterson e Sam Harris e dizia Harris que “…se não valorizas lógica não há nenhum argumento lógico que a outra pessoa aceite, se não valorizas factos e evidencias não há nenhuma prova que possas oferecer à outra pessoa que ela aceite..” algo assim do género.  E este é o drama da epistemologia, não é?
A hipótese que temos de chegar a conhecimento alinhando as crenças de cada um com a asserção de verdade é praticamente zero em sociedade como as portuguesas.

Existe cartilha do que podes pensar ou dizer e não é aceitável que te desvies um milímetro.  Fascismo é o outro nome para isto. Por isso o que assistimos é normativos que foram impostos à sociedade portuguesa pós 25 de Abril e que agora as pessoas dizem ser “os nossos valores” – Nossos de quem?

Para pessoas para quem o CHEGA é mau, impoluto e marginável, não adianta pedir a essas pessoas que expliquem em quê, porquê, que provas apresentas.  É como a história do CHEGA é racista, porque identifica problemas com uma determinada comunidade pese embora grupos populacionais, como etnia cigana, ser identificada a toda a hora no discurso político, académico, administrativo e social no estado por todo o lado do mundo… desde que seja no contexto de vitimização ou como grupo passivo de tratamento especial.


Pessoal, esta maledicência e difamação do CHEGA e das pessoas ligadas ao CHEGA é normal dentro da lógica que acima vos descrevi. Oiçam… até é positivo enquanto se cingir a isso!
É por isso que o que se preparam para fazer ao CHEGA é do ponto de vista da lógica, factos e conhecimento uma coisa estupida, estupida a nível que só tuga papa. Para ser justo assiste-se a um conjunto muito alargado de gente na sociedade portuguesa a avisar dos perigos de se fazer ao CHEGA aquilo que se preparam para fazer ao partido de André Ventura.

Mas não a dizer a lição que verdadeiramente interessa!

Explicando  – As sociedades são evoluídas porque usam o gossip como forma de regulação dos comportamentos na sua população. Ou seja, as sociedades mais evoluídas usam o gossip de forma abundante para impor uma penalização aos grupos que eles assumem não estar a cumprir com os seus normativos sejam eles quais forem.  Com isto quero dizer que é aceitável que o FCE, o fascismo cultural de esquerda em que vivemos use o gossip, ou se quiser em português a maledicência para criticar o CHEGA e manter as dificuldades de afirmação do CHEGA na sociedade Portuguesa. Até emotivamente impor um custo às pessoas que votem no CHEGA que até isso é aceitável dentro das metanorms  - Nas sociedades menos evoluídas, passa-se muito rapidamente para o Ostracism, para negar a essas pessoas coisas  e esse passar rápido para o Ostracismo é um sinal fortíssimo de atraso societal dessa sociedade!..E o passo a seguir é confrontation! Violência seja verbal seja física. 

Oiçam dummies de esquerda que por acaso aqui passem:  Não existe correlação nessas sociedades mais evoluidas entre gossip e qualquer tipo de violência. Existe uma correlação muito forte entre o Ostracism e a confrontation. Aliás, o uso e abuso de Gossip curiosamente não leva a que essas sociedades queiram ostracizar essas pessoas  o que até é curioso porque a lógica de quem estudou esses fenómenos era que seria assim e foi com surpresa que se descobriu que de forma alguma essas sociedades mais evoluídas aceitavam qualquer ostracismo a essas pessoas que quebravam a metanorm.   - Quando a esquerda insiste em passar das metanorms gossip como combate politico e quer atirar Portugal para qualquer, qualquer, forma de OSTRACISMO do Partido CHEGA, das pessoas representantes do partido e das centenas de milhares de pessoas que eles representam estão a comprar briga. E estão a comprar CONFRONTAÇÃO que além de verbal até pode chegar ao ponto de ser física.

Cordão sanitário ao CHEGA? 

Isto é entendimento 101 das sociedades humanas. Num mar de sociólogos que são todos esquerdoides não vão poder fingir que as pessoas de esquerda que apelam a este ostracismo não saibam quais as consequências a médio prazo, certo?

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Sabotador

por Olympus Mons, em 07.02.22

Gregory Christainsen é um caso raro.  Raro porque todas as circunstâncias que envolve este post são destoantes com a atual realidade naquele país/estado.  Este professor, num país como os EUA, num estado como a Califórnia e numa universidade como Cal State East Bay que é das universidades mais multirraciais e diverse dos EUA publica papers sobre economia… raça e inteligência, já estaria cancelado há muitos anos.
Perante os alunos que na sua maioria são não-brancos, ele aborda este tema aparentemente com a maior das normalidades. O seu cancelamento já vem in the making há algum tempo mas estranhamente, e este estranhamente é porque escrevo este post, ainda não aconteceu, pese embora pelo nível histriónico a que a woke/CRT já atingiu não deve tardar esse canceling do senhor.

 Durante alguns anos, até as queixas dos alunos não conseguiram ter efeitos pese embora após os protestos com a morte de George Floyd já tenha atingido proporções dignas da histeria de massas que por lá graça e se tenha entrado numa nova fase. A descrição do factos que os alunos fazem das coisas que ele afirma e mostra é de coçar a cabeça mas depois parece abordar o assunto como casual e explicando.

Por exemplo, as queixas que fazem de ele recorrentemente mostrar uma foto de Obama com a sua equipa de campanha que o elegeu e fazer notar aos alunos que são todos brancos ou asiáticos. – Ele explica que sim, mostra a foto, mas para mostrar aos alunos que o racismo não pode ser sempre por imposição sistémica porque não passará na cabeça de ninguém que a equipa de Obama fosse racista.

Mas e depois, tudo o que ele fala, está publicado por si próprio em jornais científicos de referência, que são peer review, e mesmo assim ele nunca teve dificuldade em publicar os seus trabalhos.

Muito disto tudo virá do seu último trabalho publicado em 2020 no mankind quarterly - Rushton, Jensen, and the Wealth of Nations: Biogeography and Public Policy as Determinants of Economic Growth  em que ele advoga pelas diferenças de inteligência dos grupos étnicos e raciais no sucesso das nações.

Reparem o trabalho dele é cheio de referência a outros trabalhos publicados, alguns há muitos anos outros estudos realizados há menos de 5 anos e que comprovam os pontos dele. E quem o contesta e escreve artigos sobre ele (e novamente é por estas coisas que escrevo este post porque para discutir essa diferenças vamos a  Charles Murray e ficamos por lá) usa o truque dos dias de hoje da esquerda que é basta dizer que és uma coisa passas a ser e pronto. Dizer que Christainsen está errado ou que Christainsen usa referencias e dados que são debunked logo é uma irresponsabilidade o que diz, implicando isso logo “acaba lá a conversa” e vamos lá despedir esse gajo… quando quem o ataca e critica não dizem que dados, estudos ou papers é que desprovam aquilo que ele descreve (!). Não podemos viver num mundo em que eu acuso logo és. E esse é um dos factos relevantes desta conversa e deste post é que, ao contrário do que é normal neste mundo de cobardes, Christainsen tem colegas que dizem que a forma de o contestar é mostrar ou publicar papers que o contradigam, e que curiosamente não encontram esses estudos. Muito bem, a forma correta de se contrariar alguém é publicar um paper que demonstre onde estão os erros. E isso não há  tal como quando se lê Murray chamam-lhe nomes mas ninguém verdadeiramente demonstra que ele esteja errado.
Das maiores lutas do dia de hoje é a luta contra os "sabotadores da antiga uniao soviética". Bastava essa acusão e a vida da pessoa estava arruinada logo o medo de dizer ou fazer algo que desagradasse a alguém do partido era letal. Assim se domina pelo medo.

Porque este post ficaria muito grande, não vou abordar o facto de um dos que aparecem (porque contactado) para atacar este professor ser precisamente David Reich (arqueo-genetica) que como também já aqui escrevi foi uma das pessoas que “queimou” James Watson que descobriu a estrutura do ADN. Watson perdeu tudo! E somente porque Watson a brincar terá dito a Reich “quando é que vocês Askhenazim assumem que são mais inteligentes que os outros todos?” levou a que Reich publicamente o atacasse.  -Sobre o que Christainsen diz sobre a genética e sobre o que li dos comentários de Reich daria um outro post.  Cada vez admiro profissionalmente mais o trabalho de Reich mas cada vez mais asco tenho por académicos como ele pela desonestidade.

Enfim, é refrescante que num sítio como o meio universitário na Califórnia, vários dos colegas usam a defesa da liberdade de expressão que o assiste e que essa é sagrada.

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Nenhuma surpresa

por Olympus Mons, em 06.02.22

Alexandra Reis. Conheço. Aliás, muitas vezes, porque tinha o procurement sob o pelouro dela, foi minha Némesis. Estivemos em determinadas circunstâncias em campos de batalha opostos e não sobrou qualquer relação de amizade, antes pelo contrário, mas também não lhe guardei rancor.

A vogal e membro do Conselho de Administração e Comissão Executiva da TAP "apresentou renúncia ao cargo, decidindo encerrar este capítulo da sua vida profissional e abraçando agora novos desafios".

Desse ponto em diante, digo que, na minha opinião, Alexandra Reis é uma pessoa muito tunned com a sua carreira (carreirista) e sendo uma das ultimas, para não dizer a ultima dos trazidos por Antonoaldo e David Neelmann e ser também a ultima a abandonar o barco diz muito sobre o que lá se passará por estes dias. Lembrar que mesmo quando os outros caíram, ela foi promovida! - Até esta altura era de facto uma das todo poderosos da TAP e esta pessoa que decide no auge da sua carreira e na posição de sonho dela desde a sua contratação pela TAP, penso que terá entrado em 2018, acaba por sair a trezentos à hora da TAP. – Os ratos abandonam os barcos não é?

Só escrevo sobre este assunto, sobre a TAP, porque enquanto Rui Rio, comentadores, opinadores serviço e de peritos da tanga escreviam sobre, “o nosso dinheiro” e sobre "sempre pagámos pela TAP”, conversas de Rui Moreira , e até a conversa inútil do André Ventura, etc, etc, quando não foi verdade esse retrato do passado, não era essa a realidade da TAP e o seu valor para Portugal e muito menos exequível a sua existência enquanto “serviço de todas as regiões” que é só conversa de provinciano.

Pessoal, para mim era claro que os perigos não eram os 3 mil milhões que eram metidos na TAP era o facto de um cálculo racional nos dizer que olhando friamente para aquilo que seriam os eventos mais prováveis, que se seguiriam a essa injeção de dinheiro, era ao final do dia deitar dinheiro à rua!  
Também não sei agora a solução para isso, mas a verdade é que meter esse dinheiro mantendo os privados como donos, os maldosos privados, era a única solução que poderia tornar a TAP viável. Sim manter tudo igual e manter a anterior gestão. Eu sei que isso para um tuga é impensável, muito menos para um xuxalista radical, mas era mesmo essa a solução especialmente esse alicerçado sobre a crença nos projeto que aqueles tinham para a TAP enquanto player na indústria. Sim, o plano de negócios daqueles era mesmo viável. Queimavas os 3 mil milhões é mesma, mas garanto-vos que seja na contribuição para a balança comercial, seja na ajuda do PIB, seja pelo push brutal nas exportações que tornam a nossa economia mais saudável, nos próximos 10 anos esse dinheiro era “recuperado” e até pago muitas vezes na nossa economia.

Aquilo que eu vos disse nos extensos post que coloquei sobre a TAP é isto que estão, e verão, nos próximos anos acontecer: A TAP vai minguar, afundar e quando acabar os 3 mil milhões do programa de recuperação da companhia vais ter nada, vais ter uma empresa estrategicamente a definhar, sem perspetivas de ser minimamente útil para o país.

Importante: Olhem, querem saber uma coisa curiosa? – Disse-me um passarinho que António Costa já percebeu que Pedro Nuno é um merdas que só faz merda e que vai “promove-lo” para um cargo inócuo e uma das hipóteses é ir buscar, para ministro dos transportes e portanto logo responsável pela TAP, uma pessoa que eu cá sei, com uma equipa que eu cá sei e que na minha opinião seria ou pelo menos poderia ser um game changer nesta conversa toda.  Claro que nestas coisas os rumores abundam -  vamos ver!

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Razão aos ayatollahs?

por Olympus Mons, em 05.02.22

Eileen Gu é um símbolo.
A mesma américa que reage de forma enfática aos símbolos, parece escolher ignorar Eileen nas suas escolhas, porque nem todos os simbolismos são iguais e há alguns que até doem.
Eileen  é metade europeia (americana) metade chinesa, nascida e criada em São Francisco, tendo feito toda a sua carreira de esquiadora nos EUA com as variadas equipas dos EUA até chegar aos Jogos Olímpicos. -  Eileen no entanto escolheu representar a China e não os EUA.  Só o decidiu em 2019 e na verdade só após essa decisão a China lhe providenciou o passaporte chines, que nem isso tinha. Alías a China não permite às pessoas ter dupla nacionalidade por isso Eileen ainda terá que explicar se abandonou de vez a cidadania Americana.

Pergunte ao google “USA athletes that choose to represent other countries” e o google nem entende bem a sua pergunta. 
reparem, até pode descobrir pessoas que são americanas mas que representam outros países nos jogos olímpicos mas não descobrir alguém que tinha hipótese de competir pelos EUA e escolhe representar outro país.
bem-vindos ao declínio.

Ainda não há muito tempo era o movimento inverso, onde pessoas até com chegada relativamente recente aos EUA plantavam logo uma bandeira americana no lawn e juravam fidelidade ao seu novo país. Reparem que até a mãe de Eillen emigrou para os EUA com 20 anos e desde essa idade que vive lá., tal como a avó e Eileen nem visitou assim tantas vezes a China.

Este caso da esquiadora é, para mim, revelador da tal morte da América, como os Ayatollas tanto berraram, sendo que se materializa nestas coisas, mas mais curioso que tudo é morte por causas endógenas e não pela berraria de outros. Morte da América significa a morte daquela américa e o nascimento da nova América seja ela o que for no futuro. – Para mim não tem mistério e será somente o estender da América do sul à sua parte norte e o fim da superpotência. – Temos pena, acontece.

Para Eileen desejo a melhor sorte do mundo, desejo que ela realize todos os sonhos. Só não percebo porque diabo a rapariga não vai viver para a China. Se calhar até irá no futuro. Mas pelo menos fica a nota que para esta miúda o país onde nasceu não significará muito para ela, nem os tais bind and blind  que simbolizam a nação terão qualquer significado para ela. -  Esse será sempre o resultado de um mundo de esquerda e lembro que ela sempre viveu em São Francisco a cidade há mais tempo Liberal dos EUA. 

E, depois, Eileen é super inteligente, parece que obteve o máximo nos testes de SATs e entrou na universidade de standford, é modelo de marcas de topo e claro atleta de calibre olímpico. – Pelo modo como caminha a américa porque raio alguém assim quereria ser Americano?!

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O congolês Moïse Mugenyi Kabagambe

por Olympus Mons, em 03.02.22

The "Need for Chaos  and Motivations to Share Hostile Political Rumors", ou porque tanta gente sente a necessidade de fomentar o burn it all down na esperança de com isso aumentar o seu status. - Ocorreu-me escrever sobre esse fenómeno psico-social por causa desta notícia que vi hoje na TV e que estará a chocar o Brasil.

Um jovem emigrante congolês no Rio de Janeiro, Moïse Mugenyi Kabagambe, foi espancado até à morte no quiosque na barra da Tijuca onde trabalhava. E logo pelo dono do quiosque… Aliás, informam-nos em choque e revolta os outlets brasileiros que aquilo tudo aconteceu porque o jovem exigiu 2 dias de salário em atraso e, por essa exigência perfeitamente banal, acaba assassinado sem dó nem piedade.    

Um frenesim na SBT news, Globo,  Veja, Record news e CNN brasil, CNN brasil.  ...  E claro CNN Portugal.  - E, adiantava a notícia, pior que tudo o resto era as suspeitas de racismo e xenofobia envolvida nesta agressão, que tornaria tudo ainda pior pese embora ainda nao tenha conseguido ler porque existem essas suspeitas.  Reparem que era um refugiado da guerra do Congo, logo não era um estrangeiro qualquer, logo ainda torna pior como se fosse possivel ainda pior que pior do pior. 
Vi esta noticia  e fiquei curioso.

Quando assim é, quando é kayfabe, Começo a ter uma suspeita imediata a tudo o que sai da imprensa, ficando a sensação que eles sabem que a esmagadora maioria das pessoas já só vai ler as paragonas logo podem dar as noticias na forma que quiserem. Nesse sentido e por enquanto ainda sendo possível ver as imagens todas nos Youtube fui procurar.

Calculo que se e quando convir, já só se verá partes selecionadas dessas imagens, as que se conformem com a narrativa.

Quando se escreve sobre estes assuntos fica sempre o perigo de as pessoas não perceberem que não se está a escrever sobre as peculiaridades humanas que levam a que um jovem seja morto daquela forma, mas sim escrevemos sobre as necessidades de gerar Kayfabes que promovem o Caos (NFC) mesmo num sítio como o Rio de janeiro em que os assassinatos por 100 mil habitantes é de 40 que os coloca  a par com o que de pior existe no mundo!  - Moïse Mugenyi Kabagambe foi só mais um.

Por hora, que vi as imagens todas, deixem-me descrever o que eu assisti:
Um jovem, Moïse Mugenyi Kabagambe , claramente o mais fit fisicamente e o mais badass motherfucker de todos, persegue outra pessoa que presumo empregado ou dono do quiosque que foge dele. No início até achei que o pequenino que fugia era o jovem congolês.  Nota-se que discutem e Moïse Mugenyi Kabagambe, o mais ameaçador e parecendo dominar todo a mis-en-scene até pelo seu tamanho começa a querer tirar coisas do arca frigorifica como se fosse levar e que o dono ou empregado tenta fechar a arca frigorifica para o impedir. Nessa altura uma outra pessoa intervém, começando a empurra-lo para fora do espaço e começam a lutar. Outras pessoas algum tempo depois juntam-se e começam a bater no jovem congolês com um pau, enquanto ele luta com essa outra primeira pessoa. Depois aparecem ainda outras pessoas sendo que quando Moïse Mugenyi Kabagambe já parece estar dominado continuam a bater-lhe com um pau na cabeça e terá sido nesta altura que o jovem terá falecido devido ao trauma dessas pauladas. - Pouco depois, com o jovem inanimado, apercebem-se da gravidade da situação e uma das pessoas começa a tentar fazer reanimação.

E pronto, isto é o que está nas imagens. Agora façam o spin que entenderem.

Só escrevo este post, porque todas as pessoas envolvidas neste evento, todos são ou negras ou mulatas. Todas. Não se vê ali ninguém de raça branca. Até podia, mas imagino o que não seria se as pessoas que assassinaram o jovem fossem de raça branca.  Mas mesmo assim, a narrativa do racismo e do xenofobismo é tao prevalecente que mesmo quando as peças não se coadunam com essa narrativa parece irresistível esse angulo no modo como são dadas as notícias como se intencionalmente estivesse em marcha um plano para provocar revolta, motins e no fim o caos que inevitavelmente ocorre. Essa necessidade de impor NFC (need for chaos) nas sociedades ocidentais é o equivalente a um vírus que se procura disseminar.

Esperem…. motins, revolta… BLM. - Ahh OK, estas coisas espalham-se não é?

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indivíduos

por Olympus Mons, em 03.02.22

Outcomes não dependem de realidades que a psicologia proto-psicopata que a esquerda pretende.

Heritability of Justice Sensitivity

“The current findings provide novel evidence that sensitivity to injustice, especially to others’ suffering, is fundamentally grounded upon genetic origin, thereby shedding light on the nature and nurture aspects of justice behavior.”

Cada um de nós existe como individuo e cada individuo depende da sua genética e da bullshit que lhe passa pela cabeça conforme ele se mexe no espaço e no tempo. - Esta descoberta do século XXI devia ter matado a esquerda. Mas não o fez. Muito pelo contrário.
Dentro dos modelos de clarificação, estudos como este que vos trago hoje, contam e muito.
Chegámos aqui devido a um erro intelectual, eminentemente estabelecido nos anos 50/60 do século passado de que o ambiente, o cultural enviroment definia os outcomes, definia os resultados ou pelo menos aquilo que se observava. Ainda hoje a conversa do sistemic seja o que for deriva desse entendimento que há um sistema instalado e que esse sistema determina o que observámos. Muda o sistema e mudarás o mundo.

Contudo, essa ideia já está comprovadamente errada, nem precisamos de dizer pela realidade, mas até por um conhecimento maior sobre processos cognitivos, tão-somente um maior entendimento de como funcionam realmente os humanos.

Este estudo aqui referenciado saído há uma semana junta-se aos outros, imensos, que saíram nas ultimas décadas e que em ultima análise é, recorrentemente, a comprovação de que a esquerda está, como sempre esteve, redondamente errada.  A esquerda não tem nada de progressista, a esquerda é o retrocesso nos avanços que já deveriam ter ocorrido tivéssemos nós enveredado nos últimos 100 anos em lógicas mais em consonância com a natureza humana.

Este estudo, Heritability of Justice Sensitivity ,   https://econtent.hogrefe.com/doi/10.1027/1614-0001/a000366 , neste caso dedicado ao fairness/Justice, para nos dizer que :

Estão a ver, é sempre a mesma coisa, a esquerda mudou o mundo porque achava que ao mudar a cultura, o enviroment de todos nós,  mudava os outcomes e falhou. Falhou porque estudos como este deixam bastante claro o seguinte:

O que tu és, ou que tu pensas e ao que és sensível, é definido no essencial pela tua genética e o resto pelo non-shared enviroment que representa as tuas experiências pessoais tal como as experimentaste tu e só tu, independentemente do ambiente e cultura que criaram á tua volta. É sempre aquela coisa dos gémeos siameses que vivem no mesmo quarto, na mesma família, estudam na mesma sala de aula e mesmo assim geram outcomes diferentes. Não há como resolver isto, pois não?

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Os modernaços

por Olympus Mons, em 02.02.22

Espero que seja a última vez que o faça, até porque, não consigo evitar ter alguma simpatia natural pelo IL.
Escrevo este post, ainda sobre o IL, meramente porque ouvia no carro o contra corrente do

José Manuel Fernandes e eles disse algo que é relevante para esta conversa e para aquilo que tenho aqui colocado como opinião que pode ser considerada detractiva do Iniciativa Liberal.

Dizia ele que as pessoas estavam por vezes enganadas sobre as pessoas que votavam no BE e como o IL tocava no BE. E, vai não vai, ele refere um estudo, daqueles que até devia ser relevante mas não o foi porque era contra narrativa, contra kayfabe, por isso não ganhou tração e não teve a seu tempo a atenção devida.


O estudo a que o JMF se referia penso ser o estudo do ICS, de 2017, “Militantes e Ativismo nos Partidos Políticos Portugal em Perspetiva Comparada” que mostra que por exemplo as pessoas que votavam no Bloco de Esquerda eram mais liberais, economicamente, que as pessoas do PSD.  Sim algo que vos tenho dito, que é a distância entre o IL e o BE é muito, muito menor do que aquilo que muitas das pessoas que votou desta vez no IL acha.
Conheço pessoas bem mais conservadoras do que eu, aliás bem mais (!), que votaram no IL porque dizem não conseguiram votar no CHEGA. Mas quando eu lhes digo que o IL tem uma proposta de lei para despenalizar as drogas leves ficam chocados. Estas pessoas vão-se desenganar rapidamente durante esta legislatura sobre o que é o IL.

As pessoas tem que perceber, até pelas freguesias onde o IL teve resultados acima dos 10% que eram as mesmas freguesias onde o BE tinha bons resultados. É tudo a mesma gente, o que não quer dizer que são os mesmos.  E mesmo isso vamos aguardar para ver se não vem alguma surpresa na transferência de votos.

 
É tudo gente, como dizia JMF que votava no BE mas tem os filhos em colégios privados e tem seguro de saúde privado.  Todos os meus amigos que em tempo votaram no BE eram deste tipo. Todos! - Quem não reconhece isto não conhece mesmo nem as pessoas do Bloco nem as pessoas que agora deram o bom resultado ao IL. Eles encontram-se todos de manhã à porta do colégio S. Joao de brito ou no Valsassina. Eles, os votantes do BE como os votantes do IL.
A diferença é que uns são mais do tipo quadros de topo da administração publica ou de empresas do sector publico e os outros são pessoas com atividades mais liberais. Aliás, muitos desses mais liberais, ainda há 15 anos o BE era um partido que até lhes cheirava bem, ou aceitavam bem os colegas e amiguinhos do BE, mas com o tempo deixaram de ganhar 1500€ e agora ganham 4000€ e não gostam de pagar impostos.  

Tenho sempre receio de ser mal interpretado quando ataco o IL. Já aqui disse que se fizer o votómetro do Observador de rajada, dá que eu sou do IL. Porque eu sou, ou sou sociologicamente perto, uma dessas pessoas.  Mas, se há coisa que eu considero é que só vales alguma coisa em conteúdo de conseguires ver o mundo para além de ti, para além do teu umbigo, e conseguires projetar o significado do que te rodeia.

E eu, que nos costumes sou bastante liberal, que para alguém que já andou nas selvas que eu andei se tu fumas charros na rua ao meu lado ou se passas a vida a mamar nos lábios de alguém do mesmo sexo na mesa ao lado é para o lado que durmo melhor mas reconheço que os costumes nascem de um entendimento alicerçado em lições retiradas de milhares de anos de experiencia e que a probabilidade de tu espatifares um sistema é milhares de vezes mais provável do que tu o conseguires mesmo melhorar.  - Espatifar um sistema, uma identidade ou uma civilização é fácil, fácil… já criar alguma coisa.
E, para aquilo que nos rodeia, Portugal ou Europa ou mundo ocidental, os IL à semelhança de todos os Libertarian, são mais do que irrelevantes são uma das marretas com que se destroi as paredes. - Tal como o Bloco.

Nesta altura realmente espero não voltar a opinar sobre esta questão do IL, deixemos decorrer uns aninhos desta legislatura e voltarei a reavaliar as minhas perceções.

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O roque e o amigo

por Olympus Mons, em 01.02.22

Nem sei bem qual a data do programa, até porque raramente consigo ver o programa durante muito tempo. Mas tenho genuína curiosidade de assistir ao próximo onde estes dois senhores serão a representação dos perdedores num Portugal de patetas manientos sem substância como estes estes dois.

Pedro Marques Lopes representa os betinhos do porto, que raramente esconde algum provincianismo revanchista e Daniel Oliveira e esquerda caviar dos zangadinhos ex-invejosos da Infante Santo à Estrela passando pelo príncipe real.

Esta maralha acha mesmo que representa Portugal. Tal como Rui Rio achou que se podia atirar ao centro que como digo, repito, re-repito, em Portugal é inquinado porque o centro em Portugal é extrema-esquerda nos EUA e esquerda muito esquerda social no resto da Europa! Chiça, não é centro. Mesmo assim achando que a pouca direita que ainda existe em Portugal ia votar nele. Centro existe e tem uma razão de ser chamado de Centro não é quarente quilómetros para a esquerda ideológica, logo o centro ideológico de Portugal está  a uma distancia enorme de poder ser votável por qualquer pessoa de valores de direita.

  Que fique claro, que esta gente, junto com as Clara Ferreira Alves mais perto do Livre do que qualquer outra coisa, representarão uma coisa hoje em dia pequinina, poucochinha, no sentir de Portugal. Pedro e Daniel , Clara e o outro rapaz representam o fringe da sociedade e assim devem ser lidos.  Existem para nos divertir, existem para ser as nossas prostitutas das bocas semanais e devem assumir esse papel de leisure.

 Pedro Marques Lopes é com toda a defesa que fez á presidência do PSD de Rui Rio uma perdedor da noite de domingo, e deve assumir as suas culpas, não um mero elemento neutro do PSD.  Daniel Oliveira deve perder a arrogância que quem tinha 19 deputados ainda podia ter a veleidade de ter, mas quem tem 5 deputados vai ter que calar a boca. É altura de baixar a bolinha.

Mas ao final do dia temos que pôr isto em contexto. - Ainda muita água terá que passar debaixo de muitas pontes antes de termos um Portugal dos conteúdos televisivos que seja uma representação fidedigna da sociedade portuguesa. Durante muito tempo ainda teremos que comer o FCE a toda a hora.

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