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barradeferro

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Por acaso hesitei em abordar este tema ou se quiser este sururu que existiu na nossa sociedade na semana passada. Só o abordo porque o tema, o verdadeiro, será não o facto de uma cantora semidesconhecida chamada de Romana ter dito que o filho vai para a escola vestido de menina, mas sim a impunidade para não dizer a recompensa com que as pessoas utilizam a vida de uma criança de 5 anos para… obter recompensa seja ela reconhecimento, simpatia, status social…

Que fique claro. O miúdo tem 5 anos! - Quando a mãe, a cantora, diz que o filho está bem resolvido, só aí bastaria para acabar a conversa.
E com tanta visita que a segurança social e a proteção de menores faz a casa das pessoas como é que é possível que uma equipa de psicólogos não o faça à casa da cantora Romana. E não que eu ache que deviam tomar qualquer ação punitiva contra ela, mas pelo menos, pelo menos, para demonstrar que “não é ok!”.

É incrível que se tenha chegado aqui.
As pessoas pertencendo ao registro (porque não há comunidade nenhuma) LGBTQ possuem maiores níveis de consumo de sustâncias, desvios standard de ocorrência de depressões, tentativas de suicídio (acima de 15-20% e a aumentar), mais de 50% tem pensamentos recorrentes sobre suicídio, reportam níveis estratosféricos de tristeza (mais o feminino), e nada, nada nesse estilo de vida ou preferência sexual é indicativo de fitness ao viver a vida com algum nível de felicidade. – Se houvesse cura, era para ser curado!
Na verdade é curável no útero da mãe, mas é um assunto muito pouco testado e também ninguém o vai fazer se quiser ter vida profissional, não é? Não neste ambiente que se está a instalar. Veja-se o Mundial do Qatar.

Mas neste caso ainda é mais estranho. Uma criança de 5 anos vive o “pretend to be” da sua infância e pode ter propensão em qualquer coisa mais fora do normal. Eu não sou psicólogo, muito menos infantil, mas parece-me a mim que o melhor que pode fazer a uma criança é ao mesmo tempo que não se reprime ir educando a criança para que ela se integre na sociedade o mais perfeitamente que a sua personalidade o permita.
Fica-me a sensação que aquele miúdo vai ficar marcado. Não por gostar de vestidos cor-de-rosa, não por gostar de imitar a irmã. Vai ficar marcado porque a mãe tornou publico um processo da sua infância que devia ter ficado privado. 

Lembrem-se que eu escrevi sobre a filha da Angelina Jolie que em altura se vestia de menino e que a mãe respondia em entrevistas que colocava a hipótese de mudar o sexo da miúda... e 3 anos depois é hiperfeminina e não tardará será uma das próximas estrelas femininas de Hollywood.

Mas para ser claro. O que os adultos deviam ter feito era ter dito ao miúdo que quando ele vai à rua já não é “pretend to be”, e vai vestido de acordo com o seu género. Da mesma forma que não acho que se deva deixar os miúdos ir para a rua ou para a escola vestido de super-heróis. Um dia de homem aranha, no outro de Batman. Isso não é educação e não é formar alguém. 
O tempo o dirá sobre as consequências...

Não vi este episódio do Lex Friedman logo quando foi gravado ou se quiser publicado. Passou-me pelo ecrã, reparei que era com o Bjorn Lomborg  que conheço em detalhe a sua posição e com… Andrew Revkin.  - E quando vi que era com Revkin, não me apeteceu aturar a coisa.

Capture lex bjorn andrew (1).PNG

Mas depois vi uma das curtas e pareceu-me que era outro Revkin do que aquele que eu me lembrava. O que eu me lembrava era o colunista do New York Times e no início do século era um mais ou menos árbitro desta questão das alterações climáticas e naquela altura não me pareceu que fosse justo e que ele protege-se as pessoas que tinham uma posição mais céptica, nomeadamente quando nessa altura começaram os ataques a pessoas como Roger Pielke. Por volta de 2005 deixei sequer de lhe prestar atenção.
Mas no seguimento que vi ele menciona que depois a partir de 2006… E fiquei curioso.

Este podcast são 4 horas. Mas posso garantir-vos. Se tivesse que obrigar a Greta Thumberg a ver um podcast seria este!
https://www.youtube.com/watch?v=5Gk9gIpGvSE

Andrew Revkin, entretanto, mudou de posição sobre as alterações climáticas, ou para ser honesto redefiniu os seus pressupostos, daí que sem suroresa tivesse sido corrido do NYT. -  Mas como ele diz, e devido aos livros que escreveu (e que eram alarmistas), o dinheiro que ganhou permitiu-lhe não ter medo de ser “cancelado” remuneratoriamente logo passou a ser mais afirmativo no seu ceticismo adquirido nos últimos 15 anos.

Reparem, ambos são moderados. Nada de posições extremadas ou até puristas sobre as alterações climáticas, até menos vincadas que por exemplo as minhas, até porque qualquer um deles tem aquilo que eu chamaria a posição “ElonMuskada” que é “se os combustíveis fosseis vão mesmo acabar porque são finitos mais vale começar já a reconverter”. Nada de errado com esta posição. Eu meramente me insurjo contra a mentira porque ao final do dia “truth matters!”.

Nestas longas 4 horas, e obriguei-me a ver tudo, eles abordam em grande parte todos os temas das alterações climáticas nas suas variantes, derivadas e tangentes.
Alguns dos exemplos que eles dão, tanto um como o outro, são bastante elucidativos da doença mental que se apoderou deste tema no planeta.

Um dia sobre um livro,  Behave do Robert Sapolsky disse a um amigo que quem lesse o livro, no caso ele tinha comprado para o filho,  poderia ser muita coisa na vida mas idiota já não tinha desculpa. Este podcast cumpre em parte o mesmo propósito. Porque são ambos pessoas com perspetivas moderadas, aquilo que eles explicam faz com que as pessoas possam ter a perspetiva que entenderem sobre as alterações climáticas mas acreditar no que ouvem todos os dias a toda a hora em todo o lado é que já não tem desculpas!

Depois de termos ouvido Joe Biden falar das maléficas alterações climáticas no Egipto no COP27 e, para total espanto pelo menos da minha parte, ao invés tivemos o desgraçado do senhor a ler na perfeição os eventos meteorológicos ligado ao La Nina. – Isto nem em script de filme de Hollywood.

Agora temos os avisos sobre o nevão que irá cair no estado de Nova Iorque nos próximos dias que poderá, poderá, ser um super-nevão.  - Não é demais lembrar que eventos meteorológicos associados a “triple Dip” (3 anos seguidos) La Ninas são severos! Podem tomar proporções que ninguém estaria a espera ou normalmente anteveja. O Jet stream está tão para norte que a precipitação terá sempre o potencial de ser fora do normal.

Os outros dois “triple Dip” 1973-1976 e o de 1998-2001 deixaram marcas!
e escrevo isto porque uma das previsões fáceis que se pode fazer é que iremos assistir a fogos épicos na Austrália. E quando chegarem lá farei um post sobre o assunto. Lembre-se deste post.

Por norma na Austrália, chegada a época dos fogos, arde 20 milhões de hectares. Tem sido assim desde que há memória. Pese embora este século esteja mais perto de 10 milhões de hectares de área ardida. Ora, no santo “triple dip” de 1973-76 queimaram 117 milhões de hectares. 117! 
Novamente no de 1998-2001 o valor disparou para o dobro ou algo do género.

Por isso… lá terão na Austrália os fogos normais quando o planeta decide fazer isto saltando a aérea ardida para records. Lá para o verão de 2023…e lá teremos a berraria das alterações climáticas.

Já li inclusivé nos meios científicos a dúvida que está a surgir se é possível haver um "quadruple dip" do La Nina, algo impensável até há pouco tempo. E só leio dúvida. Parece ser uma pergunta que está a interessar os metereologistas.  Seja como for o aviso que todo os botões do clima estão a passar a negativo (PDO, AMO, etc) e por isso vai ser curioso verificar o que se irá passar com as temperaturas globais, por exemplo se estes La Ninas começarem a ser recorrentes e não aberrações de décadas em décadas.

Mas pronto, convém ir dizendo destas coisas, até para que haja alguma sanidade!

Existem poucas coisas que eu considero verdadeiramente importantes ou interessantes para o entendimento das pessoas e das sociedades. Quem por aqui anda sabe que muito do que eu escrevo é entender as postulações de Jonathan Haidt ou as descobertas de Damásio, entender papers que são publicados sobre os pathways neurológicos e sua projeção nas ideologias... e uma mão cheia mais. O resto é palha, sobre palha e resulta no essencial dessas coisas que atrás mencionei e que são  “as importantes”.
Uma da menos mencionada é a Affect Theory.

E este é um post difícil. Difícil porque não existe degraus onde me apoiar. Mas vou tentar:

Quando pessoas me dizem, e é mais frequente do que se pensaria “…mas e qual era a solução?” a minha resposta por default é "aprende Affect Theory e vamos obrigar o mundo a viver lá

 “Affect” em português é confundido com afetos mas não é esse o conceito na língua inglesa. “Affect” vem de efeitos ao nível emocional mas não propriamente emoção, pelo menos não como nós a descrevemos ou a interpretamos no dia a dia.

Quando observo jovens de tenra idade, especialmente nas imagens do meio académico que nos estão acessíveis, ou seja em vídeos do mundo anglo-saxónico e especialmente nos vídeos do Youtube das parcas e quando raramente autorizadas aparições de conservadores nas universidades americanas, como Ben Shapiro, ou charlie kirk, candice Owen, etc. é a forma como os jovens que os interpelam nos Q&A argumentam de forma bastante ensaiada, não quero dizer bastante instrumentalizada, porque eles conseguem alinhar argumentos como valores performativos, mas definitivamente valores que resultam de longas elaborações abstratas e que não estão enraizadas, aquelas coisa que se "dizia assentes na terra" mas sim falando em abstrações racionais que se nota foram alvo de extensas sessões de trabalho na sua elaboração . - Quer isto dizer que me fica a sensação que estou perante pessoas, jovens, que são deficientes cognitivos porque cognitivamente não se nota nada “affect” na conversa que estão a ter. É essa ausencia de "affect reasoning" que faz com que seja tão frequente eles ficarem sem palavras, confusos e emocionalmente incomodados.

Aliás foi a ver esse tipo de atuação que mais me ficou a certeza que muitos dos problemas que hoje temos no mundo tem concretamente a ver com essa ausência do “affect”, essa ausência de vida real, de vivência de experiências que forma as pessoas no mundo real.  -  Acho mesmo que a cura do mundo e das suas maleitas pseudomodernas era essa. Obrigar as pessoas ter uma vivência em “affect” e como tal tudo derivaria daí.

Começando: “What is affect in neuroscience?”

"Via this modulation, affect is an intrinsic part of sensory experience, not a separate cognitive function that is later performed on sensations. As a result, affect is an intrinsic property in all psychological phenomena that result from so-called “cognitive” processes (such as consciousness, language, and memory)."

Não que goste desta definição porque é confusa.
Em resumo Affect theory postulava que se não alicerçares e suportares tudo o que emana dos humanos nas componentes “affect” não conseguias fazer sentido verdadeiramente da posição que te era transmitida. Quando Jonathan Haidt escreveu o Livro "the happiness Hypothesis" e no livro colocam na capa um elefante com uma pequena silhueta em cima é uma representação de que aquilo que está subjacente ao modo como verdadeiramente vives a vida e interpretas a realidade não está totalmente sob o teu controlo. Não é racional.

Mas, muito irritado. o leitor pergunta: que é isso? – Affect são os outros 50% (70%?) do modo como tu vives a vida porque é o que resulta do teu sistema límbico e meso-límbico, dessas estruturas no teu cérebro que são ativadas antes de fazeres qualquer sentido delas e que depois passam para outras regiões do cérebro para gerar, por exemplo, linguagem que o descreva ou racionalizações que te façam sentido.  - Assim é aquilo que tu sentes em 30 milissegundos, 100 milissegundos (piscar de olhos), coisas que se te perguntarem não consegues descrever se for detalhe mas que se for algo que te mostraram nesses 30 milissegundos o teu cérebro viu, registou e reagiu mas que não sabes que ele viu. O cérebro vê coisas em milissegundos que é impossível tu “veres”, mas viu! E é essa vivência que a Affect Theory tentava postular como imperativo ao mundo.  Se te perguntarem o que estava lá, o que era, quantos, como tu vais responder que não fazes a mínima ideia…mas o teu cérebro viu ou se não era algo de ver sentiu ou associou e criou um mecanismo de instintivamente o incorporares nos segundos ou horas seguintes.-  Isso é Affect, Irá afectar tudo o que fizeres e disseres a seguir … e tu nem sabes que o teu cérebro registou.

Ora onde nos leva isso? Deixem-me ser claro. Nada no mundo de hoje tem valor se não for gerado em linguagem. Em conteúdo, em narrativa, em asserção racional, em parametrização teórica e abstrata. – Foi este o mundo que vingou e não o mundo que a “Affect theory” nos tentou alertar tinha que estar na origem do que é importante dizeres ou fazeres.

Lembrar que a Affect Theory vinha acoplada ao mais subalternizado livro da história recente, o “Erro de Descarte” do nosso Antonio Damásio. A “Affect theory” encontrou nos ensaios de António Damásio a justificação neuro-cognitiva para aquilo que muita gente sentia que era o mundo a derivar, a desviar, para uma senda que não era alicerçada no mundo real, nas vivências das pessoas.

E que dizia o nosso António Damásio sobre as pessoas que tinham lesões nos nódulos neurológicos ligados aos “Affect” como VMPFC e o OFC?! : Parecias normal, continuavas inteligente mas depois todas as decisões que tomavas eram disparatadas.

Vivemos num mundo em que toda a gente parece racional, até inteligente, tanto que não notamos que provavelmente estamos perante pessoas com problemas cognitivos graves e que o resultado serão decisões que serão desastrosas. - Este é o mundo em que pessoas com subutilização do VMPFC impera.

A “affect theory” não vingou.  Muito assente no “Radical empiricism” e com os seus protagonistas ainda vivos e na maioria um bocado confusos (porque subalterniza a linguagem) nas suas abordagens não se conseguiu impor no mundo das narrativas e kayfabes.

Teve os seus 15 minutos de atenção nos anos 90 e morreu praticamente. Exatamente o mesmo que aconteceu com o Erro de Descartes do nosso António Damásio. Aliás, hoje em dia existem referencias à “Affect theory” nas coisas mais disparatas, até nas “gender studies” mas no essencial já ninguém liga ao core tenet que a suportava.

Mas sim, a “grande cura do mundo” deste mundo que parece correr para o precipício a carregar no acelerador como se fosse o filme da “Thelma & Louise”, seria um movimento de “Affect theory” como solução política.

15 Nov, 2022

Mc...Cain

Hoje deverá ser o dia em que Trump anuncia que concorre às eleições de 2024. O Lord Vader dos nossos dias.

Capture.PNG maccain.PNGthe dark side...

É aparente o crescente bruah para que o candidato republicano às ainda longínquas presidenciais de 2024 não seja Trump.

Agora estamos na era do “rejection rate”.  
Mas para quem quiser entender porque o candidato a 2024 deve ser Trump e porque qualquer outro nome será nada mais que uma cedência á esquerda, será mais uma vitoria à esquerda, será mais uma anuência subserviente a uma esquerda toda podreosa que só está feliz quando “manda nisto tudo”, deve lembrar-se de John MacCain.

John McCain era o arquétipo do herói americano amado, até pelos dois lados. Eterno Senador ao qual todos se curvavam em respeito pelo seu passado… até ao dia em que decidiu concorrer para a presidência contra Barack Obama.
Esta imagem é do the guardian logo em Maio desse ano de 2008

Mas uma mera busca por datas encontro Vanity fair, Newyorker, CBC, NY mag, Politico, etc. Uma longa sucessão de artigos, hit-jobs, engendradas por uma máquina esquerdoide que se alguma coisa se tornou mais dominante nos EUA nos últimos anos. 

Ao final do dia é assim que funciona. - Quando a esquerda tenta promover Ron Desantis agora… será só até ele ser o nomeado. A partir desse dia conseguem transforma-lo no Trump num piscar de olhos.

14 Nov, 2022

MIB

Houve uma altura em escrevi aqui sobre protocolos para não envelhecer. Protocolos porque naturalmente dentro dos atuais produtos disponíveis haverá coisas que funcionam e outras que não funcionam ou que são menos eficazes. Daí a importância de aderir a um protocolo.

Também não sou pessoa de instruir ou impingir nada a ninguém. Por isso tenho o protocolo que já escrevi aqui, os resultados em mim são enormes, muito para além de qualquer expectativa que eu tivesse quando o comecei em 2019, embora só o faça como protocolo (vários produtos) há menos tempo. NMN há mais de 2 anos, CaAKG ou Fisetin há 15 meses, AAKG há 8 meses, etc., mas nao tento convencer ninguem de nada.

Mas escrevo este post pelo seguinte.

A razão pela qual se consegue comprar NMN a preços cada vez menores, tanto que já se compra a menos de 2 Euros a grama (a dose é 500mg/dia), é porque foi considerado um suplemento. E apesar de sair paper atrás de paper com resultados do uso de muitos destes produtos que são reveladores da sua eficácia, a verdade é que enquanto fosse suplemento e sem patente era produzido em doses consideráveis na China, testado para pureza no ocidente e por isso havia garantias de qualidade e era barato.

O problema é que a FDA, a Food & Drug administration dos EUA declarou que NMN não é um suplemento é um fármaco. - Se por um lado isto demonstra a sua eficácia, por outro leva a que a sua venda livre acabe!

Recebi imediatamente emails de alguns dos revendedores de NMN a dizer que iam retirar o NMN dos produtos em venda. Naturalmente os americanos, mas também os fornecedores britânicos.

Quando escrevi das outras vezes os posts sobre esta moléculas falei que o criador de NMN, David Sinclair, que tem um laboratório em Harvard com o seu nome, estava a trabalhar em precursores de NAD+ ainda mais eficazes e poderosos. O MIB-626 que até era patrocinado pela NASA e pelos militares norte-americanos. - A ideia seria dar a astronautas e a militares em zonas de combate.

Para comercializar a nova molécula, David Sinclair criou a Metro Biotech e esta submeteu um requerimento com os resultados todos dos seus testes ao FDA para que o MIB-626 fosse considerado um fármaco…E o FDA declarou que sim parecia ser um fármaco, mas então o NMN também era fármaco! – Fuck mother fuckers!

 David Sinclair nunca negou que o objetivo da vida ele é acabar com a velhice. Para ele é essencial o considerar a velhice como uma doença e sendo assim deve-se procurar a sua cura. E para isso tinha que ser considerado fármaco  para que o médicos, os seguros, e sistemas nacionais de saúde como o nosso em Portugal ajudassem a pagar o fármaco e ele fosse dado a toda a gente a partir de determinada idade.
E no processo claro alguém vai ficar bilionário. Mas enfim.

Pelo meu lado, o que eu fiz foi encomendar uma dose reforçada (200 gramas) enquanto ainda é possível ( da HansenSupplements não criaram problemas) e essa dose deverá dar para um ano.
Não é garantido que a restrição da FDA se propague para as autoridades Europeias por isso se os EUA saírem da “procura” até haverá um “surplus” de oferta e o preço cairá. Mas por outro lado não quis correr o risco.
Vou verificar a evolução dessa história mas em ultima análise se vir que está complicado adquirir vou começar a alternar com NR (Nicotinamide Riboside) que é uma molécula similar e não está abrangido por esta restrição (pelo menos por hora). 
Porque a verdade é que se o preço o permitir obviamente que saltarei para o MIB-626.

Chamem-me otimista, mas na vã esperança ou eventualidade de algum daqueles jovens que protestavam ontem junto das instituições ou outros que bloqueiam estradas e até atiram porcaria a obras de arte, passe por aqui e tenha a capacidade e maturidade de ler e a inteligência para entender.  Eu sei, estou a pedir muito.

Capture.PNG climaticos.PNG

 Mas esta será a tentativa de explicar de forma simples e em 3 passos porque estão errados como bateladas de gerações de jovens antes deles estiveram errados em praticamente tudo o que os levou à rua. Eu tinha amigos que achavam que comer cogumelos alucinógenos fazia com que ganhassem caparro e grandes músculos peitorais durante a noite ao dormir com uma respiração especial. – Eu, sei, putos são parvos. Mas a estes, estranhamente, dá-se toda a atenção do mundo. E pior, crescem, crescem, crescem e continuam a acreditar nos cogumelos alucinogénios!

 Vamos lá por partes.  3 axiomas simples:

 a. A conversão energética ou seja a utilização de energias renováveis em substituição das energias fosseis não tem nada a ver com alterações climáticas mas sim com a simples constatação que vivemos numa bolha de privilégio criada pelo CO2 (onde vivem 7 mil milhões de pessoas) e sem ela, que é finita, o fim do mundo acontece mesmo! Não esse a fingir que acreditam, é o verdadeiro em que gente morre de verdade! – Por isso estamos perante um imperativo político, que é a reconversão energética, mas que usa as alterações climáticas como kayfabe para não haver contestação.

b. A versão televisiva, da imprensa e promovida pelas mais variadas formulações das sociedades do século XXI e por todos os motivos e mais alguns é uma versão falsa dos eventos. É uma versão com base no RCP 8.5 que como já expliquei sobejamente é um cenário fora de qualquer possibilidade de ser a realidade das emissões no século XXI. 72% dos papers publicados são sob o RCP8.5, mesmo no último AR do IPCC 50% são sobre essa aberração que é o RCP8.5 apesar dos avisos nesses documentos quanto ao abuso do mesmo e o modo como se está a formar uma rejeição desse cenário mesmo nos meios de alarmismo climático – Por isso estes jovens e ativistas protestam sobre um filme que viram não sobre uma aferição racional sobre o que ocorrerá no planeta no futuro com o aumento de emissões e da temperatura.

c. Não vamos parar as emissões nas 450 partes por milhão, nem vamos impedir o aumento da temperatura acima de 1.5C. vamos atingir as 560ppm (doubling CO2 from pre-industrial) e isso significará um aumento de temperatura, um ECS (estimated Climate sensivity) de 2 graus ( eu acho que o ECS é mais perto de 1.5C-1.8C)… E não vai acontecer nada! Por exemplo o nível médio do nível mar aumentar 25cm até ao final do século como ocorreria sem “aquecimento global” ou ao invés 35cm com aquecimento global não faz diferença nenhuma. Aliás, de 1850 a 1950 o nível do mar aumentou 25cm e ninguém sequer “notou”. Meramente houve uma adaptação. – Por isso as visões de fim do mundo são só isso visões de fim do mundo que nós humanos temos há milhares de anos e nada que tenha a ver com a realidade!

 

Existem muitos exemplo icónicos mas acho que a maior parte dos leitores já os encontrou em alguma vez no passado. Por isso convém ir buscando exemplos menos conhecidos para explicar ao tal hipotético jovem unicórnio que por aqui passe.

O exemplo que hoje quero dar é o dos glaciares do Montana, estado do USA, que apareceram no “inconvenient truth” do Al Gore. Durante muito tempo o “Glacier National Park” era usado como exemplo dos efeitos das alterações climáticas tanto que foram colocados pelo parque todo há quase 20 anos estes sinais a avisar que em 2020 os glaciares do tal icónico parque teriam desaparecido de todo. A partir de 2018 começaram a retirar os referidos placares por razoes óbvias. – Os glaciares lá estão e por lá continuarão. - Já agora alguém explicou que desde que são medidos, os tais glaciares, desde 1850 até 1960 (quando pouca influencia o CO2 teria) os glaciares diminuíram 4.6% por década, depois 3,7% e nos último 20 anos … 2.8%!

Um mundo de tangas e Kayfabe. -  Mas, desde que a reconversão energética ocorra, “who gives a shit!”

Problemas com o fornecimento de energia é que, como podemos todos observar, faz isto tudo cair a uma velocidade vertiginosa, não são os efeitos das alterações climáticas não!

12 Nov, 2022

Se eles o dizem...

Nuno Melo terá chegado tarde à liderança do CDS. Para quem apoia o CHEGA, ou pelo menos apoio a sua importância no contexto histórico e o imperativo de existir partidos como o CHEGA com elevada, elevada, representatividade no ocidente, até deu jeito e muito felizes pelo excelente trabalho feito pelo Chicão para o sucesso do CHEGA.
Ontem num programa, Nuno Melo a sorrir diz: "...E o Lula desflorestou mais a Amazónia do que o Bolsonaro e no entanto a esquerda lança estas coisas para o ar e toda a gente vai atrás…”.  Algo deste género.

 Salvar o “mundo” é nunca deixar passar coisas destas como Nuno Melo terá feito. Houve outras que ele deixou passar, mas pelo menos esta ele não deixou:

E realmente olhando para a desflorestação da Amazónia a verdade é que durante o tempo de Lula (2003-2011) a desflorestação da Amazónia foi maior do que durante a vigência do mandato de Bolsonaro.  A redução na desflorestação no tempo da Dilma coincidiu com a crise financeira e a redução na procura mundial de tudo. Seria como alguém se vangloriar de no seu tempo de governança durante a pandemia o nível de emissões de CO2 reduziu.
Seja como for só em 2021 Bolsonaro se terá aproximado da deflorestação de Lula da Silva pré-crise financeira de 2008. 
Incrível não é?  - No entanto não só a desflorestação da amazónia foi tema de campanha nas recentes eleições do Brasil como foi tema de lauda internacional à hipotética vitória do Lula nas eleições presidenciais do Brasil.

Reparem que o próprio google a primeira coisa que me mostra na pergunta da deflorestação da Amazónia é isto aqui em baixo, entrado a 7 de Outubro, 4 dias depois da primeira volta das eleições no Brasil:

Capture.PNG amazoniaa.PNG 

E depois esta gente passa a vida a falar sobre a democracia, ameaças à democracia por todo o lado que não seja o deles, e nem percebem que os fascistas são eles, que o fascismo não é uma ideologia é uma prática. Pratica de mentira, prática de intimidação, prática de imposição de meta-normas às quais os desvios são severamente punidos.

Nem me vou alongar de outros dos factos do programa foi um pateta do PS a dizer que o Brasil é o segundo pais do mundo com mais mortes por Covid e o Nuno Melo foi na onde não lhe dizendo que ele era só burro porque o Brasil por milhão de habitante tem o mesmo numero de mortos que a Itália ou reino Unido, que tem o mesmo de por exemplo o exemplar Chile nas medidas de confinamento e pânico ao covid  e menos de metade do que o Peru, ou que as vacinas começaram a ser administradas um mês depois da toda poderosa Europa estando bem colocado nessa área.

E assim, nos dois temas que muita gente atribui como causa da derrota de Bolsonaro nada é mais do que kayfabes que a esquerda decidiu criar à revelia de qualquer racionalidade e como foi a esquerda que quis, assim passa a realidade. Hitler devia roer-se inveja.

Aliás, para terminar, porque não, sim Hitler roeu-se de inveja, porque se há coisa com piada no Mein Kamft, que existem capítulos mais tragáveis que outros (devia ser leitura obrigatória porque alguns só lembra overdoses de LSD) era do gozo que ele fazia aos sindicalistas comunistas dos quais ele fez parte mas que ele mostrava como viviam numa realidade à parte, não ganhavam uma discussão mas nada que dissesses os impedia no dia seguinte de repetir exatamente a mesma narrativa.

Enfim, eles aí andam todos de volta. Uns e outros!

11 Nov, 2022

Ok Boomer!

Eu tradicionalmente nem deveria ligar. No fundo reconforta-me pensar que esta questão das alterações climáticas é uma coisa desta nova geração, aquela que os estaticistas estão a notar ser a primeira em registo muito mais burra que a geração dos pais. E isso é dizer muito! 

Mas, ou talvez por isso, é adorável ver este boomer da imagem, Joe Biden, a gozar com o pagode. Eu sei, eu sei que foi alguém que escreveu o texto e ele só está a ler. Porque pouco menos que morto está ele.

Mas achei piada escrever sobre o assunto porque eu tenho alertado aqui para o facto de estarmos sob o efeito muito forte de um ENSO negativo, ou seja estamos em condições severas de La Nina e num estágio extremamente raro que é ser um “triple dip” do La Nina (por este andar a bater os 36 meses será só a segunda vez alguma vez registada).
E para quem não se lembre estas condições foram decidas pelo planeta há centenas de milhar ou mesmo milhões de anos. Nada a ver com humanos.

Mas ouvir o Joe Biden falar de alterações climáticas e descrever na perfeição aquilo que acontece num La Nina é delicioso.

Numa tradução livre… temos assistido a secas históricas no sul dos EUA (sim, La Nina)… o mesmos acontecendo no  corno de Africa (sim trademark do La Nina) e chuvas intensas noutros sítios (sim, La Nina), veja-se na Nigéria onde (eu tinha falado em Moçambique mas foi na Nigéria mas é a mesma coisa) morreram 600 pessoas nas cheias e bla bla (La Nina) e bla bla (La Nina).

E já agora, lá vai a Florida levar com um novo furacão… que é um dos sinais do La nina, porque com o JetStream tão para norte não há Windshear para destruir a construção dos furacões por isso vai ser mais frequente. E isto são coisas que se sabe há décadas e décadas.

Quer dizer, assumo que quem escreveu o discurso que Joe Biden fez há algumas horas sabia que estava a escrever sobre a ocorrência do La Nina e não das alterações climáticas, mas deve ter dado uma risada e dito para os seus colegas: Não se preocupem os idiotas nem percebem a diferença!

Sem dúvida, um futuro para gerações burras.

Não que fosse importante eu falar mais sobre este assunto. Mas que há coisas que chateia, chateia.

Capture.PNG Tr.PNG

Vamos lá esclarecer uma coisa: Os maus resultados dos Republicanos nas eleições de midterm não são devido a Donald Trump. Não são de certeza devido a uma pessoa que teve as suas contas no “social media” cancelada, não tem verdadeiramente acesso a passar na televisão sendo alvo de praticamente um blackout noticioso, a não ser para em todas as oportunidades o vilipendiar. Certo?

Sendo claro - Os Republicanos tiveram um mau resultado devido ao facto do Supremo Tribunal ter revertido Wade&Roe tanto que já se sabe que mais de 70% das mulheres solteiras votaram em candidatos democratas e as declarações à boca das urnas sobre a motivação do voto lá estava, com pouco menos que a inflação, o aborto. Fora estes dois fatores, nada mais realmente interessou.

E, para quem é de direita, deve achar que o Supremo o fez e fez muito bem. Pessoas de direita não tem “causas”, têm princípios!

E foi em nome desses princípios, dos princípios do direito e não da moral, que o supremo reverteu uma lei toda a gente, mesmo os juízes liberais do supremo, à porta fechada diziam que era uma aberração de lei!
O supremo fez o que o supremo foi criado para fazer e se por isso os republicanos perderam a oportunidade de uma “red wave” então seja, a vida é como é. E ou tens princípios ou vives a vida atrás de “causas”.

Agora, esta coisa dos donos do Kayfabe aproveitarem para continuar o seu trabalhinho e tantas pessoas de direita, lá chamados de republicanos, também saltarem para a carroça é que me chateia.

É que não vale a pena iludirmo-nos! – Até John McCain, o herói super-americano “amado” por quase todos os americanos, no momento em que tentou correr contra Obama, é só voltar a ver no que a esquerdalhada o transformou.  - Por isso é bom que as pessoas de direita o entendam rapidamente. Se for Ron Disantis ou outro qualquer a ganhar as primárias em 2 meses ele passará a ter a mesma imagem de Trump e a votação não será muito diferente desta mas sem a energia que Trump traz às bases do Partido e que ao final do dia poderá fazer a diferença.

Por isso se os republicanos quiserem ganhar a presidência em 2024, têm acima de tudo que combater alguma da imagem nefasta que Trump tem. E isso é trabalho de marketing, é trabalho político e voltar a centrar-se em valores. Mas mais importante até protegê-lo do facto de estar há anos debaixo de ações judiciais.  E nisso ao controlar o congresso irá ser conseguido. E agora deverá começar a incessável barragem de comissões de inquérito e do impeachment atrás de impeachment a torto e a direito.
O melhor que poderão fazer é transformar a audição a que Trump está obrigado a prestar ao congresso numa audição publica com transmissão direta. 
Começa ali. Nesse momento.

Porque para mim não tenho dúvidas.  O candidato deverá ser Trump pelo que já expliquei no post anterior.

Bem, em resumo, este post é no essencial sobre a necessidade de os republicanos não se deixarem enlear nas tramoias dos seus opositores, as personalidades ligadas à direita norte-americana não se deixarem manipular pela promoção feita da outra opção A, B ou C.

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