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Por acaso hesitei em abordar este tema ou se quiser este sururu que existiu na nossa sociedade na semana passada. Só o abordo porque o tema, o verdadeiro, será não o facto de uma cantora semidesconhecida chamada de Romana ter dito que o filho vai para a escola vestido de menina, mas sim a impunidade para não dizer a recompensa com que as pessoas utilizam a vida de uma criança de 5 anos para… obter recompensa seja ela reconhecimento, simpatia, status social…
Que fique claro. O miúdo tem 5 anos! - Quando a mãe, a cantora, diz que o filho está bem resolvido, só aí bastaria para acabar a conversa.
E com tanta visita que a segurança social e a proteção de menores faz a casa das pessoas como é que é possível que uma equipa de psicólogos não o faça à casa da cantora Romana. E não que eu ache que deviam tomar qualquer ação punitiva contra ela, mas pelo menos, pelo menos, para demonstrar que “não é ok!”.
É incrível que se tenha chegado aqui.
As pessoas pertencendo ao registro (porque não há comunidade nenhuma) LGBTQ possuem maiores níveis de consumo de sustâncias, desvios standard de ocorrência de depressões, tentativas de suicídio (acima de 15-20% e a aumentar), mais de 50% tem pensamentos recorrentes sobre suicídio, reportam níveis estratosféricos de tristeza (mais o feminino), e nada, nada nesse estilo de vida ou preferência sexual é indicativo de fitness ao viver a vida com algum nível de felicidade. – Se houvesse cura, era para ser curado!
Na verdade é curável no útero da mãe, mas é um assunto muito pouco testado e também ninguém o vai fazer se quiser ter vida profissional, não é? Não neste ambiente que se está a instalar. Veja-se o Mundial do Qatar.
Mas neste caso ainda é mais estranho. Uma criança de 5 anos vive o “pretend to be” da sua infância e pode ter propensão em qualquer coisa mais fora do normal. Eu não sou psicólogo, muito menos infantil, mas parece-me a mim que o melhor que pode fazer a uma criança é ao mesmo tempo que não se reprime ir educando a criança para que ela se integre na sociedade o mais perfeitamente que a sua personalidade o permita.
Fica-me a sensação que aquele miúdo vai ficar marcado. Não por gostar de vestidos cor-de-rosa, não por gostar de imitar a irmã. Vai ficar marcado porque a mãe tornou publico um processo da sua infância que devia ter ficado privado.
Lembrem-se que eu escrevi sobre a filha da Angelina Jolie que em altura se vestia de menino e que a mãe respondia em entrevistas que colocava a hipótese de mudar o sexo da miúda... e 3 anos depois é hiperfeminina e não tardará será uma das próximas estrelas femininas de Hollywood.
Mas para ser claro. O que os adultos deviam ter feito era ter dito ao miúdo que quando ele vai à rua já não é “pretend to be”, e vai vestido de acordo com o seu género. Da mesma forma que não acho que se deva deixar os miúdos ir para a rua ou para a escola vestido de super-heróis. Um dia de homem aranha, no outro de Batman. Isso não é educação e não é formar alguém.
O tempo o dirá sobre as consequências...
Não vi este episódio do Lex Friedman logo quando foi gravado ou se quiser publicado. Passou-me pelo ecrã, reparei que era com o Bjorn Lomborg que conheço em detalhe a sua posição e com… Andrew Revkin. - E quando vi que era com Revkin, não me apeteceu aturar a coisa.
Mas depois vi uma das curtas e pareceu-me que era outro Revkin do que aquele que eu me lembrava. O que eu me lembrava era o colunista do New York Times e no início do século era um mais ou menos árbitro desta questão das alterações climáticas e naquela altura não me pareceu que fosse justo e que ele protege-se as pessoas que tinham uma posição mais céptica, nomeadamente quando nessa altura começaram os ataques a pessoas como Roger Pielke. Por volta de 2005 deixei sequer de lhe prestar atenção.
Mas no seguimento que vi ele menciona que depois a partir de 2006… E fiquei curioso.
Este podcast são 4 horas. Mas posso garantir-vos. Se tivesse que obrigar a Greta Thumberg a ver um podcast seria este!
https://www.youtube.com/watch?v=5Gk9gIpGvSE
Andrew Revkin, entretanto, mudou de posição sobre as alterações climáticas, ou para ser honesto redefiniu os seus pressupostos, daí que sem suroresa tivesse sido corrido do NYT. - Mas como ele diz, e devido aos livros que escreveu (e que eram alarmistas), o dinheiro que ganhou permitiu-lhe não ter medo de ser “cancelado” remuneratoriamente logo passou a ser mais afirmativo no seu ceticismo adquirido nos últimos 15 anos.
Reparem, ambos são moderados. Nada de posições extremadas ou até puristas sobre as alterações climáticas, até menos vincadas que por exemplo as minhas, até porque qualquer um deles tem aquilo que eu chamaria a posição “ElonMuskada” que é “se os combustíveis fosseis vão mesmo acabar porque são finitos mais vale começar já a reconverter”. Nada de errado com esta posição. Eu meramente me insurjo contra a mentira porque ao final do dia “truth matters!”.
Nestas longas 4 horas, e obriguei-me a ver tudo, eles abordam em grande parte todos os temas das alterações climáticas nas suas variantes, derivadas e tangentes.
Alguns dos exemplos que eles dão, tanto um como o outro, são bastante elucidativos da doença mental que se apoderou deste tema no planeta.
Um dia sobre um livro, Behave do Robert Sapolsky disse a um amigo que quem lesse o livro, no caso ele tinha comprado para o filho, poderia ser muita coisa na vida mas idiota já não tinha desculpa. Este podcast cumpre em parte o mesmo propósito. Porque são ambos pessoas com perspetivas moderadas, aquilo que eles explicam faz com que as pessoas possam ter a perspetiva que entenderem sobre as alterações climáticas mas acreditar no que ouvem todos os dias a toda a hora em todo o lado é que já não tem desculpas!
Depois de termos ouvido Joe Biden falar das maléficas alterações climáticas no Egipto no COP27 e, para total espanto pelo menos da minha parte, ao invés tivemos o desgraçado do senhor a ler na perfeição os eventos meteorológicos ligado ao La Nina. – Isto nem em script de filme de Hollywood.
Agora temos os avisos sobre o nevão que irá cair no estado de Nova Iorque nos próximos dias que poderá, poderá, ser um super-nevão. - Não é demais lembrar que eventos meteorológicos associados a “triple Dip” (3 anos seguidos) La Ninas são severos! Podem tomar proporções que ninguém estaria a espera ou normalmente anteveja. O Jet stream está tão para norte que a precipitação terá sempre o potencial de ser fora do normal.
Os outros dois “triple Dip” 1973-1976 e o de 1998-2001 deixaram marcas!
e escrevo isto porque uma das previsões fáceis que se pode fazer é que iremos assistir a fogos épicos na Austrália. E quando chegarem lá farei um post sobre o assunto. Lembre-se deste post.
Por norma na Austrália, chegada a época dos fogos, arde 20 milhões de hectares. Tem sido assim desde que há memória. Pese embora este século esteja mais perto de 10 milhões de hectares de área ardida. Ora, no santo “triple dip” de 1973-76 queimaram 117 milhões de hectares. 117!
Novamente no de 1998-2001 o valor disparou para o dobro ou algo do género.
Por isso… lá terão na Austrália os fogos normais quando o planeta decide fazer isto saltando a aérea ardida para records. Lá para o verão de 2023…e lá teremos a berraria das alterações climáticas.
Já li inclusivé nos meios científicos a dúvida que está a surgir se é possível haver um "quadruple dip" do La Nina, algo impensável até há pouco tempo. E só leio dúvida. Parece ser uma pergunta que está a interessar os metereologistas. Seja como for o aviso que todo os botões do clima estão a passar a negativo (PDO, AMO, etc) e por isso vai ser curioso verificar o que se irá passar com as temperaturas globais, por exemplo se estes La Ninas começarem a ser recorrentes e não aberrações de décadas em décadas.
Mas pronto, convém ir dizendo destas coisas, até para que haja alguma sanidade!
Existem poucas coisas que eu considero verdadeiramente importantes ou interessantes para o entendimento das pessoas e das sociedades. Quem por aqui anda sabe que muito do que eu escrevo é entender as postulações de Jonathan Haidt ou as descobertas de Damásio, entender papers que são publicados sobre os pathways neurológicos e sua projeção nas ideologias... e uma mão cheia mais. O resto é palha, sobre palha e resulta no essencial dessas coisas que atrás mencionei e que são “as importantes”.
Uma da menos mencionada é a Affect Theory.
E este é um post difícil. Difícil porque não existe degraus onde me apoiar. Mas vou tentar:
Quando pessoas me dizem, e é mais frequente do que se pensaria “…mas e qual era a solução?” a minha resposta por default é "aprende Affect Theory e vamos obrigar o mundo a viver lá”
“Affect” em português é confundido com afetos mas não é esse o conceito na língua inglesa. “Affect” vem de efeitos ao nível emocional mas não propriamente emoção, pelo menos não como nós a descrevemos ou a interpretamos no dia a dia.
Quando observo jovens de tenra idade, especialmente nas imagens do meio académico que nos estão acessíveis, ou seja em vídeos do mundo anglo-saxónico e especialmente nos vídeos do Youtube das parcas e quando raramente autorizadas aparições de conservadores nas universidades americanas, como Ben Shapiro, ou charlie kirk, candice Owen, etc. é a forma como os jovens que os interpelam nos Q&A argumentam de forma bastante ensaiada, não quero dizer bastante instrumentalizada, porque eles conseguem alinhar argumentos como valores performativos, mas definitivamente valores que resultam de longas elaborações abstratas e que não estão enraizadas, aquelas coisa que se "dizia assentes na terra" mas sim falando em abstrações racionais que se nota foram alvo de extensas sessões de trabalho na sua elaboração . - Quer isto dizer que me fica a sensação que estou perante pessoas, jovens, que são deficientes cognitivos porque cognitivamente não se nota nada “affect” na conversa que estão a ter. É essa ausencia de "affect reasoning" que faz com que seja tão frequente eles ficarem sem palavras, confusos e emocionalmente incomodados.
Aliás foi a ver esse tipo de atuação que mais me ficou a certeza que muitos dos problemas que hoje temos no mundo tem concretamente a ver com essa ausência do “affect”, essa ausência de vida real, de vivência de experiências que forma as pessoas no mundo real. - Acho mesmo que a cura do mundo e das suas maleitas pseudomodernas era essa. Obrigar as pessoas ter uma vivência em “affect” e como tal tudo derivaria daí.
Começando: “What is affect in neuroscience?”
"Via this modulation, affect is an intrinsic part of sensory experience, not a separate cognitive function that is later performed on sensations. As a result, affect is an intrinsic property in all psychological phenomena that result from so-called “cognitive” processes (such as consciousness, language, and memory)."
Não que goste desta definição porque é confusa.
Em resumo Affect theory postulava que se não alicerçares e suportares tudo o que emana dos humanos nas componentes “affect” não conseguias fazer sentido verdadeiramente da posição que te era transmitida. Quando Jonathan Haidt escreveu o Livro "the happiness Hypothesis" e no livro colocam na capa um elefante com uma pequena silhueta em cima é uma representação de que aquilo que está subjacente ao modo como verdadeiramente vives a vida e interpretas a realidade não está totalmente sob o teu controlo. Não é racional.
Mas, muito irritado. o leitor pergunta: que é isso? – Affect são os outros 50% (70%?) do modo como tu vives a vida porque é o que resulta do teu sistema límbico e meso-límbico, dessas estruturas no teu cérebro que são ativadas antes de fazeres qualquer sentido delas e que depois passam para outras regiões do cérebro para gerar, por exemplo, linguagem que o descreva ou racionalizações que te façam sentido. - Assim é aquilo que tu sentes em 30 milissegundos, 100 milissegundos (piscar de olhos), coisas que se te perguntarem não consegues descrever se for detalhe mas que se for algo que te mostraram nesses 30 milissegundos o teu cérebro viu, registou e reagiu mas que não sabes que ele viu. O cérebro vê coisas em milissegundos que é impossível tu “veres”, mas viu! E é essa vivência que a Affect Theory tentava postular como imperativo ao mundo. Se te perguntarem o que estava lá, o que era, quantos, como tu vais responder que não fazes a mínima ideia…mas o teu cérebro viu ou se não era algo de ver sentiu ou associou e criou um mecanismo de instintivamente o incorporares nos segundos ou horas seguintes.- Isso é Affect, Irá afectar tudo o que fizeres e disseres a seguir … e tu nem sabes que o teu cérebro registou.
Ora onde nos leva isso? Deixem-me ser claro. Nada no mundo de hoje tem valor se não for gerado em linguagem. Em conteúdo, em narrativa, em asserção racional, em parametrização teórica e abstrata. – Foi este o mundo que vingou e não o mundo que a “Affect theory” nos tentou alertar tinha que estar na origem do que é importante dizeres ou fazeres.
Lembrar que a Affect Theory vinha acoplada ao mais subalternizado livro da história recente, o “Erro de Descarte” do nosso Antonio Damásio. A “Affect theory” encontrou nos ensaios de António Damásio a justificação neuro-cognitiva para aquilo que muita gente sentia que era o mundo a derivar, a desviar, para uma senda que não era alicerçada no mundo real, nas vivências das pessoas.
E que dizia o nosso António Damásio sobre as pessoas que tinham lesões nos nódulos neurológicos ligados aos “Affect” como VMPFC e o OFC?! : Parecias normal, continuavas inteligente mas depois todas as decisões que tomavas eram disparatadas.
Vivemos num mundo em que toda a gente parece racional, até inteligente, tanto que não notamos que provavelmente estamos perante pessoas com problemas cognitivos graves e que o resultado serão decisões que serão desastrosas. - Este é o mundo em que pessoas com subutilização do VMPFC impera.
A “affect theory” não vingou. Muito assente no “Radical empiricism” e com os seus protagonistas ainda vivos e na maioria um bocado confusos (porque subalterniza a linguagem) nas suas abordagens não se conseguiu impor no mundo das narrativas e kayfabes.
Teve os seus 15 minutos de atenção nos anos 90 e morreu praticamente. Exatamente o mesmo que aconteceu com o Erro de Descartes do nosso António Damásio. Aliás, hoje em dia existem referencias à “Affect theory” nas coisas mais disparatas, até nas “gender studies” mas no essencial já ninguém liga ao core tenet que a suportava.
Mas sim, a “grande cura do mundo” deste mundo que parece correr para o precipício a carregar no acelerador como se fosse o filme da “Thelma & Louise”, seria um movimento de “Affect theory” como solução política.
Hoje deverá ser o dia em que Trump anuncia que concorre às eleições de 2024. O Lord Vader dos nossos dias.
the dark side...
É aparente o crescente bruah para que o candidato republicano às ainda longínquas presidenciais de 2024 não seja Trump.
Agora estamos na era do “rejection rate”.
Mas para quem quiser entender porque o candidato a 2024 deve ser Trump e porque qualquer outro nome será nada mais que uma cedência á esquerda, será mais uma vitoria à esquerda, será mais uma anuência subserviente a uma esquerda toda podreosa que só está feliz quando “manda nisto tudo”, deve lembrar-se de John MacCain.
John McCain era o arquétipo do herói americano amado, até pelos dois lados. Eterno Senador ao qual todos se curvavam em respeito pelo seu passado… até ao dia em que decidiu concorrer para a presidência contra Barack Obama.
Esta imagem é do the guardian logo em Maio desse ano de 2008
Mas uma mera busca por datas encontro Vanity fair, Newyorker, CBC, NY mag, Politico, etc. Uma longa sucessão de artigos, hit-jobs, engendradas por uma máquina esquerdoide que se alguma coisa se tornou mais dominante nos EUA nos últimos anos.
Ao final do dia é assim que funciona. - Quando a esquerda tenta promover Ron Desantis agora… será só até ele ser o nomeado. A partir desse dia conseguem transforma-lo no Trump num piscar de olhos.
Houve uma altura em escrevi aqui sobre protocolos para não envelhecer. Protocolos porque naturalmente dentro dos atuais produtos disponíveis haverá coisas que funcionam e outras que não funcionam ou que são menos eficazes. Daí a importância de aderir a um protocolo.
Também não sou pessoa de instruir ou impingir nada a ninguém. Por isso tenho o protocolo que já escrevi aqui, os resultados em mim são enormes, muito para além de qualquer expectativa que eu tivesse quando o comecei em 2019, embora só o faça como protocolo (vários produtos) há menos tempo. NMN há mais de 2 anos, CaAKG ou Fisetin há 15 meses, AAKG há 8 meses, etc., mas nao tento convencer ninguem de nada.
Mas escrevo este post pelo seguinte.
A razão pela qual se consegue comprar NMN a preços cada vez menores, tanto que já se compra a menos de 2 Euros a grama (a dose é 500mg/dia), é porque foi considerado um suplemento. E apesar de sair paper atrás de paper com resultados do uso de muitos destes produtos que são reveladores da sua eficácia, a verdade é que enquanto fosse suplemento e sem patente era produzido em doses consideráveis na China, testado para pureza no ocidente e por isso havia garantias de qualidade e era barato.
O problema é que a FDA, a Food & Drug administration dos EUA declarou que NMN não é um suplemento é um fármaco. - Se por um lado isto demonstra a sua eficácia, por outro leva a que a sua venda livre acabe!
Recebi imediatamente emails de alguns dos revendedores de NMN a dizer que iam retirar o NMN dos produtos em venda. Naturalmente os americanos, mas também os fornecedores britânicos.
Quando escrevi das outras vezes os posts sobre esta moléculas falei que o criador de NMN, David Sinclair, que tem um laboratório em Harvard com o seu nome, estava a trabalhar em precursores de NAD+ ainda mais eficazes e poderosos. O MIB-626 que até era patrocinado pela NASA e pelos militares norte-americanos. - A ideia seria dar a astronautas e a militares em zonas de combate.
Para comercializar a nova molécula, David Sinclair criou a Metro Biotech e esta submeteu um requerimento com os resultados todos dos seus testes ao FDA para que o MIB-626 fosse considerado um fármaco…E o FDA declarou que sim parecia ser um fármaco, mas então o NMN também era fármaco! – Fuck mother fuckers!
David Sinclair nunca negou que o objetivo da vida ele é acabar com a velhice. Para ele é essencial o considerar a velhice como uma doença e sendo assim deve-se procurar a sua cura. E para isso tinha que ser considerado fármaco para que o médicos, os seguros, e sistemas nacionais de saúde como o nosso em Portugal ajudassem a pagar o fármaco e ele fosse dado a toda a gente a partir de determinada idade.
E no processo claro alguém vai ficar bilionário. Mas enfim.
Pelo meu lado, o que eu fiz foi encomendar uma dose reforçada (200 gramas) enquanto ainda é possível ( da HansenSupplements não criaram problemas) e essa dose deverá dar para um ano.
Não é garantido que a restrição da FDA se propague para as autoridades Europeias por isso se os EUA saírem da “procura” até haverá um “surplus” de oferta e o preço cairá. Mas por outro lado não quis correr o risco.
Vou verificar a evolução dessa história mas em ultima análise se vir que está complicado adquirir vou começar a alternar com NR (Nicotinamide Riboside) que é uma molécula similar e não está abrangido por esta restrição (pelo menos por hora).
Porque a verdade é que se o preço o permitir obviamente que saltarei para o MIB-626.
Chamem-me otimista, mas na vã esperança ou eventualidade de algum daqueles jovens que protestavam ontem junto das instituições ou outros que bloqueiam estradas e até atiram porcaria a obras de arte, passe por aqui e tenha a capacidade e maturidade de ler e a inteligência para entender. Eu sei, estou a pedir muito.
Mas esta será a tentativa de explicar de forma simples e em 3 passos porque estão errados como bateladas de gerações de jovens antes deles estiveram errados em praticamente tudo o que os levou à rua. Eu tinha amigos que achavam que comer cogumelos alucinógenos fazia com que ganhassem caparro e grandes músculos peitorais durante a noite ao dormir com uma respiração especial. – Eu, sei, putos são parvos. Mas a estes, estranhamente, dá-se toda a atenção do mundo. E pior, crescem, crescem, crescem e continuam a acreditar nos cogumelos alucinogénios!
Vamos lá por partes. 3 axiomas simples:
a. A conversão energética ou seja a utilização de energias renováveis em substituição das energias fosseis não tem nada a ver com alterações climáticas mas sim com a simples constatação que vivemos numa bolha de privilégio criada pelo CO2 (onde vivem 7 mil milhões de pessoas) e sem ela, que é finita, o fim do mundo acontece mesmo! Não esse a fingir que acreditam, é o verdadeiro em que gente morre de verdade! – Por isso estamos perante um imperativo político, que é a reconversão energética, mas que usa as alterações climáticas como kayfabe para não haver contestação.
b. A versão televisiva, da imprensa e promovida pelas mais variadas formulações das sociedades do século XXI e por todos os motivos e mais alguns é uma versão falsa dos eventos. É uma versão com base no RCP 8.5 que como já expliquei sobejamente é um cenário fora de qualquer possibilidade de ser a realidade das emissões no século XXI. 72% dos papers publicados são sob o RCP8.5, mesmo no último AR do IPCC 50% são sobre essa aberração que é o RCP8.5 apesar dos avisos nesses documentos quanto ao abuso do mesmo e o modo como se está a formar uma rejeição desse cenário mesmo nos meios de alarmismo climático – Por isso estes jovens e ativistas protestam sobre um filme que viram não sobre uma aferição racional sobre o que ocorrerá no planeta no futuro com o aumento de emissões e da temperatura.
c. Não vamos parar as emissões nas 450 partes por milhão, nem vamos impedir o aumento da temperatura acima de 1.5C. vamos atingir as 560ppm (doubling CO2 from pre-industrial) e isso significará um aumento de temperatura, um ECS (estimated Climate sensivity) de 2 graus ( eu acho que o ECS é mais perto de 1.5C-1.8C)… E não vai acontecer nada! Por exemplo o nível médio do nível mar aumentar 25cm até ao final do século como ocorreria sem “aquecimento global” ou ao invés 35cm com aquecimento global não faz diferença nenhuma. Aliás, de 1850 a 1950 o nível do mar aumentou 25cm e ninguém sequer “notou”. Meramente houve uma adaptação. – Por isso as visões de fim do mundo são só isso visões de fim do mundo que nós humanos temos há milhares de anos e nada que tenha a ver com a realidade!
Existem muitos exemplo icónicos mas acho que a maior parte dos leitores já os encontrou em alguma vez no passado. Por isso convém ir buscando exemplos menos conhecidos para explicar ao tal hipotético jovem unicórnio que por aqui passe.
O exemplo que hoje quero dar é o dos glaciares do Montana, estado do USA, que apareceram no “inconvenient truth” do Al Gore. Durante muito tempo o “Glacier National Park” era usado como exemplo dos efeitos das alterações climáticas tanto que foram colocados pelo parque todo há quase 20 anos estes sinais a avisar que em 2020 os glaciares do tal icónico parque teriam desaparecido de todo. A partir de 2018 começaram a retirar os referidos placares por razoes óbvias. – Os glaciares lá estão e por lá continuarão. - Já agora alguém explicou que desde que são medidos, os tais glaciares, desde 1850 até 1960 (quando pouca influencia o CO2 teria) os glaciares diminuíram 4.6% por década, depois 3,7% e nos último 20 anos … 2.8%!
Um mundo de tangas e Kayfabe. - Mas, desde que a reconversão energética ocorra, “who gives a shit!”
Problemas com o fornecimento de energia é que, como podemos todos observar, faz isto tudo cair a uma velocidade vertiginosa, não são os efeitos das alterações climáticas não!
Nuno Melo terá chegado tarde à liderança do CDS. Para quem apoia o CHEGA, ou pelo menos apoio a sua importância no contexto histórico e o imperativo de existir partidos como o CHEGA com elevada, elevada, representatividade no ocidente, até deu jeito e muito felizes pelo excelente trabalho feito pelo Chicão para o sucesso do CHEGA.
Ontem num programa, Nuno Melo a sorrir diz: "...E o Lula desflorestou mais a Amazónia do que o Bolsonaro e no entanto a esquerda lança estas coisas para o ar e toda a gente vai atrás…”. Algo deste género.
Salvar o “mundo” é nunca deixar passar coisas destas como Nuno Melo terá feito. Houve outras que ele deixou passar, mas pelo menos esta ele não deixou:
E realmente olhando para a desflorestação da Amazónia a verdade é que durante o tempo de Lula (2003-2011) a desflorestação da Amazónia foi maior do que durante a vigência do mandato de Bolsonaro. A redução na desflorestação no tempo da Dilma coincidiu com a crise financeira e a redução na procura mundial de tudo. Seria como alguém se vangloriar de no seu tempo de governança durante a pandemia o nível de emissões de CO2 reduziu.
Seja como for só em 2021 Bolsonaro se terá aproximado da deflorestação de Lula da Silva pré-crise financeira de 2008.
Incrível não é? - No entanto não só a desflorestação da amazónia foi tema de campanha nas recentes eleições do Brasil como foi tema de lauda internacional à hipotética vitória do Lula nas eleições presidenciais do Brasil.
Reparem que o próprio google a primeira coisa que me mostra na pergunta da deflorestação da Amazónia é isto aqui em baixo, entrado a 7 de Outubro, 4 dias depois da primeira volta das eleições no Brasil:
E depois esta gente passa a vida a falar sobre a democracia, ameaças à democracia por todo o lado que não seja o deles, e nem percebem que os fascistas são eles, que o fascismo não é uma ideologia é uma prática. Pratica de mentira, prática de intimidação, prática de imposição de meta-normas às quais os desvios são severamente punidos.
Nem me vou alongar de outros dos factos do programa foi um pateta do PS a dizer que o Brasil é o segundo pais do mundo com mais mortes por Covid e o Nuno Melo foi na onde não lhe dizendo que ele era só burro porque o Brasil por milhão de habitante tem o mesmo numero de mortos que a Itália ou reino Unido, que tem o mesmo de por exemplo o exemplar Chile nas medidas de confinamento e pânico ao covid e menos de metade do que o Peru, ou que as vacinas começaram a ser administradas um mês depois da toda poderosa Europa estando bem colocado nessa área.
E assim, nos dois temas que muita gente atribui como causa da derrota de Bolsonaro nada é mais do que kayfabes que a esquerda decidiu criar à revelia de qualquer racionalidade e como foi a esquerda que quis, assim passa a realidade. Hitler devia roer-se inveja.
Aliás, para terminar, porque não, sim Hitler roeu-se de inveja, porque se há coisa com piada no Mein Kamft, que existem capítulos mais tragáveis que outros (devia ser leitura obrigatória porque alguns só lembra overdoses de LSD) era do gozo que ele fazia aos sindicalistas comunistas dos quais ele fez parte mas que ele mostrava como viviam numa realidade à parte, não ganhavam uma discussão mas nada que dissesses os impedia no dia seguinte de repetir exatamente a mesma narrativa.
Enfim, eles aí andam todos de volta. Uns e outros!
Eu tradicionalmente nem deveria ligar. No fundo reconforta-me pensar que esta questão das alterações climáticas é uma coisa desta nova geração, aquela que os estaticistas estão a notar ser a primeira em registo muito mais burra que a geração dos pais. E isso é dizer muito!
Mas, ou talvez por isso, é adorável ver este boomer da imagem, Joe Biden, a gozar com o pagode. Eu sei, eu sei que foi alguém que escreveu o texto e ele só está a ler. Porque pouco menos que morto está ele.
Mas achei piada escrever sobre o assunto porque eu tenho alertado aqui para o facto de estarmos sob o efeito muito forte de um ENSO negativo, ou seja estamos em condições severas de La Nina e num estágio extremamente raro que é ser um “triple dip” do La Nina (por este andar a bater os 36 meses será só a segunda vez alguma vez registada).
E para quem não se lembre estas condições foram decidas pelo planeta há centenas de milhar ou mesmo milhões de anos. Nada a ver com humanos.
Mas ouvir o Joe Biden falar de alterações climáticas e descrever na perfeição aquilo que acontece num La Nina é delicioso.
Numa tradução livre… temos assistido a secas históricas no sul dos EUA (sim, La Nina)… o mesmos acontecendo no corno de Africa (sim trademark do La Nina) e chuvas intensas noutros sítios (sim, La Nina), veja-se na Nigéria onde (eu tinha falado em Moçambique mas foi na Nigéria mas é a mesma coisa) morreram 600 pessoas nas cheias e bla bla (La Nina) e bla bla (La Nina).
E já agora, lá vai a Florida levar com um novo furacão… que é um dos sinais do La nina, porque com o JetStream tão para norte não há Windshear para destruir a construção dos furacões por isso vai ser mais frequente. E isto são coisas que se sabe há décadas e décadas.
Quer dizer, assumo que quem escreveu o discurso que Joe Biden fez há algumas horas sabia que estava a escrever sobre a ocorrência do La Nina e não das alterações climáticas, mas deve ter dado uma risada e dito para os seus colegas: Não se preocupem os idiotas nem percebem a diferença!
Sem dúvida, um futuro para gerações burras.
Não que fosse importante eu falar mais sobre este assunto. Mas que há coisas que chateia, chateia.
Vamos lá esclarecer uma coisa: Os maus resultados dos Republicanos nas eleições de midterm não são devido a Donald Trump. Não são de certeza devido a uma pessoa que teve as suas contas no “social media” cancelada, não tem verdadeiramente acesso a passar na televisão sendo alvo de praticamente um blackout noticioso, a não ser para em todas as oportunidades o vilipendiar. Certo?
Sendo claro - Os Republicanos tiveram um mau resultado devido ao facto do Supremo Tribunal ter revertido Wade&Roe tanto que já se sabe que mais de 70% das mulheres solteiras votaram em candidatos democratas e as declarações à boca das urnas sobre a motivação do voto lá estava, com pouco menos que a inflação, o aborto. Fora estes dois fatores, nada mais realmente interessou.
E, para quem é de direita, deve achar que o Supremo o fez e fez muito bem. Pessoas de direita não tem “causas”, têm princípios!
E foi em nome desses princípios, dos princípios do direito e não da moral, que o supremo reverteu uma lei toda a gente, mesmo os juízes liberais do supremo, à porta fechada diziam que era uma aberração de lei!
O supremo fez o que o supremo foi criado para fazer e se por isso os republicanos perderam a oportunidade de uma “red wave” então seja, a vida é como é. E ou tens princípios ou vives a vida atrás de “causas”.
Agora, esta coisa dos donos do Kayfabe aproveitarem para continuar o seu trabalhinho e tantas pessoas de direita, lá chamados de republicanos, também saltarem para a carroça é que me chateia.
É que não vale a pena iludirmo-nos! – Até John McCain, o herói super-americano “amado” por quase todos os americanos, no momento em que tentou correr contra Obama, é só voltar a ver no que a esquerdalhada o transformou. - Por isso é bom que as pessoas de direita o entendam rapidamente. Se for Ron Disantis ou outro qualquer a ganhar as primárias em 2 meses ele passará a ter a mesma imagem de Trump e a votação não será muito diferente desta mas sem a energia que Trump traz às bases do Partido e que ao final do dia poderá fazer a diferença.
Por isso se os republicanos quiserem ganhar a presidência em 2024, têm acima de tudo que combater alguma da imagem nefasta que Trump tem. E isso é trabalho de marketing, é trabalho político e voltar a centrar-se em valores. Mas mais importante até protegê-lo do facto de estar há anos debaixo de ações judiciais. E nisso ao controlar o congresso irá ser conseguido. E agora deverá começar a incessável barragem de comissões de inquérito e do impeachment atrás de impeachment a torto e a direito.
O melhor que poderão fazer é transformar a audição a que Trump está obrigado a prestar ao congresso numa audição publica com transmissão direta.
Começa ali. Nesse momento.
Porque para mim não tenho dúvidas. O candidato deverá ser Trump pelo que já expliquei no post anterior.
Bem, em resumo, este post é no essencial sobre a necessidade de os republicanos não se deixarem enlear nas tramoias dos seus opositores, as personalidades ligadas à direita norte-americana não se deixarem manipular pela promoção feita da outra opção A, B ou C.
Novamente uma curta…
Não sei se reparam eu não dediquei nenhum post às eleições americanas. Não o fiz porque nunca papei a conversa da “red wave”, do grande tsunami do partido republicano que muita imprensa, especialmente o pequeno nicho mais alinhado com os conservadores norte-americanos, foi fazendo eco. Tanto eco que até na imprensa portuguesa teve repercussão.
Eu olhei para essa conversa com muita reserva. Primeiro porque olhei para as sondagens e apesar de haver muitas com pequenas margens para os candidatos republicanos era uma coisa mínima para não dizer ínfima. Mas acima de tudo, porque já não papo “shit”.
Para mim os EUA estão tão polarizados que mesmo apresentando candidatos retirados de prisões de alta segurança o resultado seria sempre este. Podiam ir buscar os últimos psicopatas que estão no corredor da mortes, para qualquer dos lados, que os resultado seria estes 50/50.
Sim, é peculiar que Fetterman tenha ganho a Pensilvânia mas colocar uma celebridade que nem é do estado não seria a melhor das escolhas. Na Geórgia Walkter que se apresenta como conservador e tem filhos por todo o lado? Foram estas coisas que não se entende se houvesse um prisma racional nas escolhas de candidatos.
E alguém em Pittsburgh ou em Filadélfia quer lá saber do drilling e da indústria do petróleo? Quanta das gente destas grandes cidades é que trabalha na indústria? 0%? - Ninguém “gives a shit!”
Se alguém quiser saber como vai ser as eleições de 2024, que será com Trump, será mais ou menos estes resultados. Tudo muito renhido e será provavelmente algum evento menor que vá fazer a moeda cair para um lado ou para o outro.
Além disso ninguém se iluda. Mesmo tendo admiração pelo Ron Disantis da flórida não tenho a mínima dúvida que o candidato em 2024 será Donald Trump, mesmo os republicanos de base tendo a noção que Disantis ganharia, pela simples razão que para aquela metade conservadora foram os media e o kayfabe que impediu a reeleição de Donald Trump e por isso a vingança terá que ser com Donald Trump ou ninguém.
Por isso aquilo que observei nos EUA é aquilo que eu esperaria. – Quando começas a correr para o precipício nada te para. E os EUA querem saltar no precipício achando que até vão voar, mas aquilo é tudo overdoses de fentanil político por isso nada a fazer, nada a impedir. “Benvenidos a los estados desunidos de América”! - Sim, boa viagem - Yippee-ki-yay mother fuckers.
Num pequeno “Segue” do post anterior.
Muitas vezes falo que para mudar alguma coisa nas sociedades só desafiando as normas, as metanormas que impõem comportamentos e anuências e nisso o Observador não traz nada de novo. O Observador observa as metanormas tanto como qualquer outro órgão de comunicação social em Portugal. Nisso não haja ilusões!
Veja-se esta noticia:
Lindo. Mas que coisa extraordinária. Portugal vai conseguir ter 80% do sua energia consumida de fontes renováveis até 2026. Aliás aquela menina na TV, com todo o destaque que lhe deram ontem, queria 100% até 2030! António Costa vai ainda mais longe e anuncia que é 80% até 2026! Brutal.
E não há um génio do Observador, com todos os peritos de assuntos climáticos que por alí grassa não há um que explique isto!
Aquilo que António Costa está a dizer é: 80% da energia produzida em Portugal…! Que é 35% da energia que consumimos, logo estamos a falar de 18% da energia. E o grande objetivo de António Costa é passar de 18% para 25% ... mas os outros 75% que vamos continuar a importar será da energia que deus quiser!
Passar de 18% para 25% já não é assim tão imponente, pois não? Já parece poucochinho e isso António Costa não quer! 80% é já um número que ele gosta!
Olhem e mesmo esses 18% que temos é muito à conta das hidroelectricas que é a razão pela qual os agricultores espanhois estão em polvorosa connosco porque dizem que nem para agricultores servimos mas depois exigimos toda a àgua do mundo para fazer boa figura com os números das energias renováveis. - E eles não deixam de ter razão!
A COP27 - Não tem nada de particular. Tudo isto já atingiu níveis que excedem a minha capacidade de tentar perceber ou aceitar que existiria algo que alguém poderia ter feito para que fosse de outra forma.
Reparem que eu não disse impedir, porque não há nada a impedir e aquilo que verdadeiramente está em cima a mesa é meramente a reconversão energética de combustíveis fosseis para outra forma de combustível que não vá acabar a médio ou breve trecho, logo nada mais é que o processo civilizacional para que se salve a bolha de qualidade do mundo onde vive nesta altura 7 mil milhões de pessoas. – Capitalismo é lindo.
É só isto. A reconversão energética para a energia sustentável (que palavras lindas) nada mais é que a forma como os políticos encontraram para transmitir aquela necessidade e se convencer tolinhos que o planeta está em risco se não o fizerem poe toda a gente a acreditar numa miúda de 15 anos como se fosse um oráculo… é outro sobre azul para qualquer político. Já paparam a tanga, lindo.
Do COP27 pouco sei exceto um pormenor importante que naturalmente terá passado despercebido. A Saber: A COP não aceita nada como substrato científico que exceda um ECS superior a 2.5C. Aliás pelo que soube fixou o 2.5C como referência … e quem vier com conversas tolas de 3C ou até 4.5C é “corrido da sala”.
Isto já é um desvio do UNFCCC (UN Framework Convention on Climate Change) que ainda aceita o absurdo que é alguém referenciar o RCP 8.5 ou o SSP5 como algo mais que não seja uma coisa abstrata meramente para efeitos de calibração de modelos. Que 72% dos papers publicados ainda sejam com base no RCP8.5 é o epígeno da burrice a que chegou o mundo.
A melhor forma de explicar isto é da seguinte forma: David Wallace-Wells escreve sobre assuntos climáticos no NYtimes. E também escreve, ou escreveu, dos livros mais alarmistas sobre as alterações climáticas e o seu impacto no futuro do planeta. “Unhabitable Earth!” ou “Famine, economic colapse, a sun that cool us…”. Coisas assim do género. Mas há pouco tempo escreveu no NYtimes isto:
“Anyone, including me, who has built their understanding on what level of warming is likely this century on that RCP8.5 scenario should probably revise that understanding in a less alarmist direction.”
Não é o único. Já Bret Stephens também do Nytimes fez o mesmo recentemente. Por último ouvi o José Manuel Fernandes do Observador dizer que John Holdren (penso que foi esse), assessor científico de Obama, não é Trump, é Obama, terá dito à dias que um dos problemas é que entre aquilo que os cientistas reportam nos seus Working groups e o resumo para policy makers vai uma grande diferença. E depois ainda por cima o modo como os jornalistas reportam o que é dito no tal resumo vai uma distância enorme, enorme.
Isso é o que pessoas como eu, e pessoas mil vezes mais versadas no assunto, tem dito há duas décadas. E se foi Holdren então é só lindo. Porque este senhor da foto, Roger Pielke que eu já falei algumas vezes neste blog teve a vida virada do avesso, foi cancelado, investigado por comissões do congresso e viu a sua carreira destruída porque numa comissão sobre clima no congresso americano em 2014 contradisse Holdren, afirmando aquilo que, 7 anos depois, todos começam a dizer - Que falar sobre a severidade das alterações climáticas com base no RCP 8.5 é só estúpido!
Roger é de esquerda, Democrata convicto e duvido que alguma vez tenha votado que não seja Democrata. Aliás há dias avisei-o que se saísse do Twitter (como muitos esquerdoides) eu nunca mais leria nada que ele produzisse. – Sim é assim esquerdista. Mas teve o pai que teve (Roger Pielke sénior) e isso deve ter formado a sua espinha cientifica e tem levado as ultimas décadas a pedir para não mentirem. Alterações climáticas são reais mas não mintam tem sido a mantra dele!
E bastou isso para que a vida profissional dele fosse virada do avesso. E fascismo não é isto, não … é outra coisa!
Aos poucos o mundo vai começando a falar das alterações climáticas com base no RCP4.2, ou algo entre o RCP2.6 e o RCP4.2, ou seja 4.2 watts por metro quadrado de “forcing” que dará algo como 2.3C de aumento de temperatura e não falar do RCP8.5 que daria algo como 4.5C de aumento de temperatura que é estapafúrdio.
E reparem que não sou eu! Eu concordo com os empiristas que olhando para os últimos 40 de medições ao detalhe e datasets globais por satélite nos dizem que o ECS será de 1.5C-2.0C… Sim, sim, o planeta já aumentou 1.1C desde a revolução industrial mas as pessoas esquecem que metade desse aquecimento aconteceu até 1950 onde os humanos tinham praticamente zero impacto na atmosfera! Por isso estamos a falar do impacto do CO2 antropogénico e não do aquecimento do planeta que é aquecimento natural + aquecimento por CO2. Aliás vamos ouvir falar assim e nestes moldes no dia em que der jeito. No dia em que a variabilidade natural do planeta começar a arrefecer o planeta um bocadinho, logo vão aparecer todos a dizer que não nos podemos deixar enganar porque estará só a mascarar o aquecimento. Mas agora ninguém lhe diz que o aquecimento antropogénico é só em X% (40%? 80%?) do aquecimento ocorrido, pois não?
Entretanto lá segue a palhada destas grandes convenções sobre o clima onde se sabe coisas como que no menu de hoje, após apelarem para não se consumir carne, era posta de carne Angus de 90 euros o quilo. – Mas o pessoal merece. Pede para ser endrominado, assim tem o que pede. O Capitalismo é lindo.
Grande notícia…ehhh, nem por isso!
Como sabem não partilho nem o amor nem o ódio que os Portugueses dedicam à TAP.
Conhecendo a Indústria penso que percebo o problema melhor do que a maioria das pessoas que escrevem sobre o assunto em Portugal.
Mas é curioso como se passa do 8 ao 80. Ou como basta um pequeno truque para enganar estes tolos todos a que se chama jornalistas e comentadores e opinadores da praça…
Fico surpreso como se deu eco à notícia dos lucros da TAP no 3º trimestre. Mas quando é que a TAP não deu lucro no 3º trimestre. Para quem não saiba, é Julho, agosto, setembro! - É como alguém dizer que a sua casa arrendada no algarve junto à praia deu lucro no referido trimestre!
Nenhum dos jornalistas se designou verificar quais os resultados da TAP nos últimos 20 anos no referido trimestre? - Algum ano a TAP não deu esse lucro. Melhor quantos anos foi assim tão baixo?
O que as pessoas não percebem é o seguinte: As companhias aéreas, as que estão vivas e a TAP teve esse mérito durante este século, são uma máquina. – Não são pessoas que verdadeiramente decidem os voos, os lugares disponíveis a que preços, mesmo as rotas e as frequências … tudo isso depende de algoritmos. Depende de portfolio de sistemas que são típicos da indústria, que não param e nem estão em Portugal.
O resultado da TAP neste terceiro trimestre, como nos anteriores e nos posteriores, são meramente a máquina a funcionar. Eu sei que pode até ser injusto para a Christine Ourmières-Widener dizer isto, porque verdadeiramente não é a competência dela que estou a julgar. Mas atrevo-me a dizer que se não estivesse lá ninguém e meramente os feeds fossem inseridos nos referidos algoritmos e o resultado seria esse. Estivesse lá a Christine Ourmières-Widener ou o Antonoaldo Neves ou o Fernando Pinto, você, eu ou a Maria amélia o resultado não seria muito diferente.
Aquilo que eu gostaria e ouvir era qual o plano estratégico. Se não tem porque está somente só a gerir até à venda, então é o meu paragrafo acima. David Neeleman queria fazer crescer a companhia, comprar a SATA e divergir parte do tráfego em conexão pelos Açores enquanto incrementava os voos para os EUA. No essencial queria aplicar quando possível aviões de médio curso (custo muito, muito mais baixo) para cobrir as duas legs (ex:TER-NYC-TER-PAR), e outras coisas do género. Ok, faz sentido e era um dos tais conceitos estratégicos que ele procurava e não teve tempo para o aplicar.
Mas voltando à vaca fria, a TAP teve 200 milhões de prejuízos nos primeiros 6 meses do ano. Normalmente devia ser 100 milhões.
Simplificando: A máquina “instintivamente” produz 100 milhões de prejuízo nesse período de 6 meses, 120 milhões de lucro no 3º trimestre e perde 60 milhões no resto do ano. Por isso a máquina perde 30-40 milhões de euros ao final do ano, dependendo sempre do natal e ano novo. - Pode ir embora todo o C-level e diretores que este é o resultado da máquina montada a funcionar sem “pessoas”.
Não podemos deixar de evidenciar a situação que a nova administração tem. Mas o ano de 2022 está a ser, até agora, um ano atipicamente bom. Reparem que a SATA nos açores está com lucro nesta altura e vai acabar o ano com lucro!
Lembro-me de um amigo da TAP ficar sempre muito apreensivo em saber o resultado do primeiro Semestre (não é trimestre). Dizia ele que tinha que ficar a rondar os 90 milhões de prejuízo. Dizia ele que isso significava que o prejuízo ficaria nos 30-50 milhões ao final do ano e esse era o limite que a companhia suportava em caixa e financeiramente porque crescia sempre todos os anos o suficiente para ter sempre caixa e cumprir com os seus compromissos com parceiros e fornecedores e pagamentos a toda a gente
Para terminar.
Nem vou falar dos 3 mil milhões. Nunca mais os vai ver. Os 800 milhões de dívida da TAP é o que é e é o mesmo desde o início do século (sim, sim, nunca cresceu) e os 3 mil milhões injetado é dinheiro que foi e que nunca mais será recuperado! - Como no Novo Banco.
André ventura bem razão tem. No quê? - O ponto dele é o da privatização. E as pessoas têm que perceber acima de tudo que: Pedro Nuno Santos, por birra e por problemas pessoais com Antonoaldo Neves e David Neeleman devido a reuniões que correram mal e ouve alguns desentendidos (é a informação que eu tenho, sendo que não estava lá), usa o estado para “roubar” a empresa aos donos, enterra lá 3 mil milhões de Euros e agora vai dar a empresa a outros privados! – Reparem, nacionaliza a A, retira a propriedade, injecta milhares de milhões e agora vai dar a B.
E o kayfabe, o kayfabe xuxalista, que manda nos conteúdos todos gerados em Portugal preparava-se para deixar isto acontecer como se o ontem não tivesse existido. O xuxalismo e o Iniciativa Liberal que só quer a venda o mais rápido possível... tal como o governo e o PS. E isso é que é perturbador nesta questão da TAP. Pelo menos espero, espero, a providência cautelar do CHEGA poderá trazer esse debate à sociedade portuguesa, essa prepotência socialista e tratamento dos portugueses como parvos, que de outra forma acredito está montado o "whitewash".
E Reparem, quando o governo nacionalizou para deter a "maioria" também foi através de um truque que mascarou que o governo na verdade mandava zero, zero, na gestão da companhia à parte de carregar um cargo (administração) cheio de boys do PS. De resto nem entravam na "sala", na sala onde se mandava. - Que já agora se chamava a "sala do buraco". Quem conhecer a TAP por dentro e os meandros saberá a importancia de eu dizer que era a sala "do buraco". Isto provaria que eu sei do que falo.
O importante é -O Governo e o PS tem que vir explicar porque, como nos regimes socialistas que PNS adora, retirou a propriedade a determinados privados e agora vai dar, dar!, a outros privados. Eu, pelo menos eu, gostaria de uma explicação.
Muito a propósito do post anterior ontem houve um expresso da meia-noite sobre globalmente o tema que abordei no post anterior. E a matéria relevante deste programa ontem foi poder observar o kayfabe a funcionar especialmente o “kayfabe imprensa” que como tenho dito é o mais hierarquizado destas redes (network) todas, devido a ter os seus nódulos muito bem definidos e estabelecidos ao longo de décadas e décadas.
Ora bem, teve piada ver um dos convidados, este da foto, Pedro Cordeiro, que é o editor de politica internacional do Jornal Expresso com algum descontrolo emocional sempre que o outro convidado o Vasco Rato introduzia uma narrativa diferente do kayfabe. Literalmente o Pedro Cordeiro descontrolava-se denotando manifesta dificuldade em manter o nível. Aconselho quem consiga que vá ver o referido programa.
Ao kayfabe da invasão ao capitólio no dia 6 de janeiro de 2021 Vasco Rato contrapunha uma visão que não nos é de todo dada no dia a dia pelos conteúdos que são promovidos. Dizia ele que, primeiro, marchar sobre o capitólio era o que Martin Luther King tinha feito!… e isso era mau? ( o ar perdido do Pedro Cordeiro foi delicioso). As pessoas podem ir protestar para a assembleia da república em Lisboa ou não podem? Pelo menos enquanto a esquerda deixar que como sabemos quando não lhes interessa esses direito desaparecem rapidamente como no caso de apoiantes de Trump que exercerem o seu direito de protestar passou a ser um ataque à democracia. Controla a linguagem e controlas a realidade não é?
Sei que em televisão tudo é em segundos e quem ache que num debate televisivo diria isto mais aquilo ficaria surpreendido com as dinâmicas que ocorrem e que é tudo num ápice. Por isso não estou a criticar Vasco Rato que tendo em conta o que por aí se vê e lê até fez um trabalho meritório.
Mas sim, acho que houve partes que ele poderia ter feito xeque-mate com a maior das facilidades e não o fez.
Por exemplo fazendo eco do modo como toda a imprensa internacional aborda a frase de Trump no discurso, ele, Pedro Cordeiro, diz de forma indignada “bla bla marchar sobre o capitólio!” … mas Vasco Rato não termina a frase como podem ver na imagem acima aquilo que foi o verdadeiro discurso… “....Sobre o capitólio pacifica e patrioticamente!”.
A eliminação desta parte foi algo que os media norte-americanos de referência, todos, nas suas peças e segmentos retiraram. Todos. E isto é democracia? Quando o Putin o faz é mau, mas aqueles podem?
Ou quando Pedro Cordeiro dizia que Trump tinha dito ao governador da Geogia : “arranja-me lá os votos para ganhar”, Vasco Rato não rebateu que, tal como no exemplo anterior, não foi isso que Trump disse e que no conjunto da transcriação do telefonema isso era óbvio tendo sido retirado do contexto. Ainda há uma semanas lia o artigo de um advogado democrata a dizer para os congressistas Democratas “milk the cow” politicamente no Congresso e que não se atrevessem a fazer uma acusação formal a Trump porque assim que um Juiz lê-se a transcrição do telefonema correria com todos do tribunal e isso acabaria por “backfire” na opinião pública.
Também não deixou bem claro que não só Al Gore não reconheceu a vitória de George Bush como até há bem poucos anos Democratas de referência, olhe veja-se Hillary Clinton, diziam que Bush não foi eleito mas sim nomeado (pelo Supremo).
Mas enfim, Gostei de ver Vasco Rato tentar explicar uma versão bem mais perto da realidade e observar os jornalistas presentes tão enleados no kayfabe oficial que nem percebiam por vezes o que o homem dizia.
Por norma não comento eventos ou que não me interessam de todo ou porque apesar do interesse considero não ser matéria de relevo como statement que sinta que devo fazer.
Mas pelo sim pelo não lá devemos ir chamando a atenção para o óbvio.
Este pateta da foto, que a minha opinião sobre ele oscila entre o pateta inútil e o traidor e vendido a troco de palmadinha nas costas, é das pessoas que eu mais desconsidero. Sendo oponião pessoal, é o que é. Acho que são pessoas como ele que nos minam o "common ground" e não propriamente as pessoas que tenham ideias e ideologias diferentes.
Mas voltando a esta curta – Este ontem no programa eixo do mal, um dos programas mais kayfabe da historia dos conteúdos portugueses, consegue me 10 segundos dizer que está contente pela vitória do Lula da Silva à presidência do brasil porque derrotou aquilo que ele mais "despreza e abomina" e… 10 segundos depois está a fazer a apologia do adversário versus o inimigo, mesmo assim: “ uma democracia precisa de ter chão comum… e particularmente olharmos para o nosso adversário não como um inimigo mas como um adversário e quando ele ganha… todos nós aceitamos, tristes, mas aceitamos…!” … Porra. Quão estúpido tem uma pessoa que ser para fazer aquelas duas asserções em praticamente simultâneo?
Já o problema pareceu ter sido o Bolsonoro não ter dito nada, ter-se remetido ao silêncio, durante dois dias e não o facto de Lula, presidente eleito ter dito “Lula da Silva avisa que as eleições de domingo no Brasil são uma escolha entre a democracia e a barbárie". E depois no discurso após ter ganho diz coisas como “derrota do autoritarismo e do fascismo". Diz ele “essa é vitória mais consagradora, porque nós derrotamos o autoritarismo e o fascismo desse país. A democracia está de volta no Brasil.” … Mas o problema é o outro que não disse nada. O Lula chamar fascistas a 60 milhões dos seus concidadões votantes mas não tem problema nenhum, já o outro não ter falado foi coisa de abertura de telejornais e capa dos jornais nacionais com mais leitores. – Realmente.
Aliás, alguns dos discursos de Joe Biden são de bradar aos céus. Chama fascistas, racistas xenófobos inclusive a pessoas de cor ou repetir vezes sem conta que a democracia está em risco. Inclusivé repete ad eternum que as democracia é o que está em cima da mesa… nas eleições midterm dos EUA! Democracia em perigo nas eleições. Não o facto de constantemente fazer ameaças ao Supremo Tribunal dos EUA, sabermos agora das ligações institucionais, com acessos e passwords priviligiados, de membros das sua administração com verdadeiros censores nas plataformas de opinião digitais como o Twitter e facebook para eliminar informação de que discordam... não, isso nao tem problema nenhum. Problema é o Orban que tem muitas opiniões favoraveis nos jornais do seu país.
E pronto, é assim que vivemos no mundo de gente boa, sã, que é a defensora da democracia e do liberalismo, gente que está aqui para nos proteger da outra metade das pessoa que se atrevem a não concordar com eles, que se atrevem a não partilhar os seus ideais, que se atrevem a ter opinião. – Fascistas, tudo fascistas por aí a baixo.
Eu por mim, venha André Ventura, Salvini, Orban, Giorgia Meloni, Frente nacional, Sverigedemokraterna, FPÖ da Austria, etc… e acima de todos ao regresso de Trump.
Todos menos estas gentalha acima. Chiça todos menos aturar idiotas como Pedro Marques Lopes.
Tenho um amigo que é inteligente, Engenheiro informático, matematicamente letrado … mas quando lhe convém é estatisticamente iletrado! Como muitas das pessoas, atrevo-me a dizer como a maioria das pessoas.
O maior dos problemas que temos será esse. A realidade é a capacidade que as pessoas tenham de criar uma linguagem, uma narrativa, sem necessitar de perguntarem ao mais intimo de si se aquilo que postulam faz mesmo sentido. Tem haver com a “Affect theory” e porque esta não vingou. Mas isso será para outro post.
Numa conversa sobre os ciganos, surgiu e é normal conversa sobre ciganos surjam como outra coisa qualquer, eu dizia-lhe que tinha dificuldade em entender a posição dele de vitimização da comunidade, quando eles eram 0.3% da população portuguesa e 9% da população prisional (já vi estudo que dizia 7%). 4% do RSI, etc., e ele respondia, se estão na prisão então é porque quando cometem crimes são presos!
Que argumento bizarro.
Como esta:
Apenas 3,8% do RSI… apenas(!). E fact-check do sapo – Verdadeiro.
Ou seja tem uma representatividade no RSI que é 13 vezes a sua representatividade na população portuguesa. 13 vezes e é “APENAS”! - Estão a ver o que eu estou a dizer?
Os ciganos tem uma representatividade nas prisões que é 25 vezes a sua representatividade na população portuguesa, mas são “APENAS” 7% não é? “APENAS” 7%.
Sendo que os ciganos não estão representados de igual pelo país todo, nos sítios onde há mais ciganos temos que 25% dos encarcerados em algumas prisões são ciganos (a norte to porto). – É “APENAS” 85 vezes a sua representatividade na população portuguesa, não é?
E não é porque são coitados desfavorecidos… não, não. A população dos PALOPS são 4 a 5% da população portuguesa, pelo menos, e os ciganos nas prisões portuguesas são mais de metade, bem mais de metade, do que de todos os presos dos PALOPS. Uns são 0,3% da população e os outros são 4%! . 10 a 15 vezes mais!
Tudo estudos feitos por autoridades portugueses, muitas ligadas à segurança social. Nada de maluquinhos da “extrema-direita”.
Nada disto é novo. Já escrevi no passado. Lembrei-me de escrever isto porque recorrentemente em conversa com uma amiga que é professora numa C+S da linha de Sintra. - Ela traz à tona o problema dos ciganos na escola dela. Recorrente e em crescente intensidade.
Perguntei quantos ciganos tens lá na escola? – 6
Quantos alunos tem a escola? – 900!
Fico siderado. Como “APENAS” 6 miúdos numa escola conseguem criar aquele tipo de caos. Estamos a falar de 0.007% dos alunos. E esse grupo de pessoas são ciganos. Perfeitamente identificados, cultura identificada, genética identificada = Temperamento identificado.
O resto é conversa. E sabemos que é conversa porque num país de esquerdoides iletrados, estatisticamente e outras, só aprendem de uma maneira. Desta:
Contava-me ela que um miúdo de 11 anos, tentou recuperar o guarda-chuva que os 6 ciganos que andam sempre em bando e se chamam de primos, lhe tinham acabado de roubar e tentou pegar de novo no guarda-chuva. Foi espancado pelos 6, a murro e pontapé!
O miúdo, de 11 anos, só consegue voltar à escola medicado e não consegue brincar no recreio ficando sempre junto à sala de aulas.
Daqui resultou dois factos que são incontornáveis no que ela contou:
Primeiro, que o argumento dos ciganos, a defesa que eles usaram e que deixou essa minha amiga de boca aberta, foi que a culpa foi do miúdo porque o miúdo, o miúdo de 11 anos, é que foi ter com eles e se meteu com eles! – Conta ela. E que o diretor da escola perguntava, “como é que foi ele que foi ter com vocês se foram vocês que lhe roubaram o guarda-chuva?!” Conta ela, que eles mantem a argumentação com a maior da calmas sem nunca assumir culpas ou agencidade no ocorrido. A minha experiência com ciganos, e tive várias ao longo da vida, foram sempre exatamente assim! Tipo batem no carro por trás e saem do carro a dizer “veja só o que me fez ao carro. Vai ter que pagar o arranjo”… Coisas assim do género.
Mas mesmo isto não me levaria per se a escrever este post. O que me leva como causa derradeira a escrever este post é que a minha amiga conhece o pai do miúdo. - Parece que o bom do pai da criança, BLOQUISTA e promovedor da inclusão e da diversidade só quer agora “APENAS” saber é como é que se vai mesmo resolver o “PROBLEMA CIGANO” na escola.
Há dias em que temos “PENA”, dias em que “A” cada um de nós a “PENA” que merece, não?
Ao final do dia fica “APENAS” a inevitabilidade do trauma de um miúdo de 11 anos que achava que estava seguro num mundo de adultos. Essa sim, é a única moral desta história que vale a pena – Que merda de gente somos nós que não conseguimos proteger um miúdo de 11 anos de ser espancado numa escola?
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