Nós? Nunca dissemos isso!
tirado daqui : https://www.nature.com/articles/d41586-020-00177-3
Só insisto neste assunto porque… até tem piada. Este artigo da Revista Nature, de todas na revista Nature é muito espertalhaço.
Eu já expliquei que toda a perceção que as pessoas tem da “ciência” das alterações climáticas vem do RCP, do cenário extremado, 8.5, que quer dizer tanto CO2 na atmosfera, tanto tanto que provoca um forcing adicional de 8.5 watts por metro quadrado. – Patético!
Deixem-me explicar o truque: Durante décadas como não estavam criados os SSP (shared socioeconomic pathways), ou seja os cenários que representavam a sociedade e as realidade socioeconómicas do planeta, os bandalhos usavam o RCP que queriam para publicar papers científicos sobre alterações climáticas. Quando carregavam nos seus modelos o RCP2 ou o 4 ou até em certa medida o 6 e carregavam no gatilho não acontecia nada. Ora, quando carregavam o 8.5 aquilo parecia uma granada. Vai daí toda a nossa educação das alterações climáticas nasce dessa maluqueira. – Bandidos.
Como em 2015 lhes foi dito que os SSP estavam prontos e por isso iriam ser publicados surgem artigos como este do Zeke Hausfather a dizer, pessoal, vá lá parem lá com essa tanga do 8.5 que já chega.
Estão a ver esta imagem. Começam a surgir coisas destas por todo lado. Avisos que temos que ser realistas e se olhar para a imagem verá que tem IEA projections, tem cenários de adesão à realidade como por exemplo a linha azul ou até a amarela.
Aquela linha azul é aquilo que eu escrevi há tempos – Atingir o ano de 2040 com 40 gt de emissões anuais de CO2, manter naquela década e começar a cair as emissões a partir de 2050. E isto é sem esforço nenhum e aqueles 2.5 graus que mostra é exagerado. Não vai ser 2.5C desde a revolução industrial irá ser 2C desde a revolução industrial (porque eles assumem que todo o aquecimento é do CO2).
Nada que nos tenhamos que preocupar.
E como passar do tempo mais e melhores soluçoes irão ganhar força, a cada década passada sem os maluquinhos tipo Greta acabarem connosco iremos construir geração de energia mais eficazes a substituir os combustiveis fósseis que obviamente irão ter que ser substituídos porque ... vão acabar, não é?