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barradeferro

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17 Fev, 2023

Mundos impossíveis

https://www.washingtonpost.com/climate-environment/interactive/2023/hot-cold-extreme-temperature-deaths/

Se reparem no topo desta primeira imagem, diz Washington Post.  Ainda ontem este artigo publicado seria – Impossível!

Hoje isto foi bizarro.  Esta imagem é de um artigo do Waspo. Ou o jovem jornalista do pasquim que já foi de referência tem um death whish ou algo de estranho se estará a passar no mundo nos últimos dias. O que se passa ali é o seguinte:
Entre mais vagas de calor e menos vagas de frio são quase 200 mil pessoas salvas.

No dia em que até o Washington Post coloca um artigo destes que diz que na verdade entre o deve e o haver, entre aquecimentos e menos frios, as alterações climáticas salva a vida a centenas de milhar de pessoas por ano…

Mas vale a pena ler o artigo.
Até a gira infografia (nisso eles são bons) do planeta tem escrito por baixo “Globe shows RCP4.5 scenario. Antarctica left blank because it has no permanent human population."  -- Desde quando o mundo fala no RCP4.5 e não no RCP8.5?  - Que raio é isto?

 Talvez isto ajude a explicar.  -Ainda há dias Roger Pielke escrevia um artigo extenso assim!

Capture.PNG biden 85.PNG

 

Capture.PNGmcmp.PNG

Algo há muito tempo devido…
Reparem que não advogo, ou impinjo, seja o que for a alguém.  

Mas não deixa de ser uma pergunta interessantes, passados 3 anos desde o primeiro produto (NMN) e com uma média do protocolo completo de 1,5 anos… “que diferenças tem notado que o façam pensar que está a resultar?” 

É difícil não me conhecendo pessoalmente porque vai tudo soar a algo estranho.
Mas vou tentar explicar:

Há 5-7 anos, comecei a notar uma coisa curiosa. Que já não era uma questão de força de vontade, era simplesmente que a “máquina”, o corpo, não conseguia produzir energia “daquela forma”. Achei curioso. A capacidade de gerar explosão não existia e mesmo movimentos compostos altamente energéticos eu reparei que fazia de forma muito menos explosiva e por isso mais lenta. E não valia a pena concentrar-me e tentar, que o resultado era o mesmo. A máquina não conseguia produzir energia.
Não me provocou propriamente stress, mas fiquei curioso se seria uma inevitabilidade.

Depois, viver com “inflamaaging” é uma constante. A inflamação geral que se instala conforme se vai envelhecendo, hoje sabemos ser devido ao efeito de senescence cells (células Zombie) é algo a que nos vamos habituando. Nomeadamente nas articulações mas não só.

Recuperação esqueleto-muscular era difícil – Sprints ao Domingo obrigava a leg-day impreterivelmente na quarta-feira à noite. E mesmo assim…
Outro dos efeitos que notei em mim, para aí em 2016-2017 passei a sentir uma dificuldade grande em fazer regulação térmica. Especialmente no inverno. O frio passou a ser uma agressão física. Já vinha a decorrer há algum tempo mas piorou. Por outro lado, “velho” quando treina sua para caramba e isso vê-se na roupa como fica encharcada algo que se repararem começa muito cedo com o passar dos anos.

Estes são só alguns exemplos.
Ora bem. 3 anos depois:

  1. Meu frame esqueleto muscular é igual ao que tinha aos 20 anos quando era kickboxer e fazia musculação (teve uma melhoria a rondar os 30-40%).
    b. O esforço físico que era impensável há 5 anos, impensável, no mesmo circuito (400m subida do lidl com inclinação maluca nunca me tinha sequer atrevido) é agora aquecimento antes de ir ao ginásio.
  2. Quando treino suo muito menos (muito menos) e não existe qualquer restrição para treinos explosivos. Obtenho resultados com metade do esforço para dizer a verdade.
  3. Eu era o friorento - Não suportava temperaturas abaixo de 22 graus. Hoje com 15 graus ando de camisa na rua.
  4. Tenho zero inflamaging. Zero. Não tenho tendinites nos ombros que me queriam operar a toda a hora, ou dores irritantes nos joelhos, zero dores ou mal-estar no corpo. Zero. – talvez tenha sido a parte mais relevante.
  5. Curiosamente deixei de ter astigmatismo.
  6. Velho dorme mal. Não que seja realmente mau. Para quem como eu dormia que nem uma pedra e acordava completamente disfuncional a idade trouxe essa coisa de acordar sem problemas e às vezes durante a noite – Eu agora durmo que nem uma pedra e acordo da mesma maneira que há muitos anos, muitos anos!

 

Garanto-vos que estes são só alguns dos exemplos. No início atribui algumas dessas melhorias ao efeito placebo. Depois deixou de ser explicável dessa forma.  

Mas presumo que cada pessoa terá as suas características e as deficiências que adquire com a idade na nível de Kreb cycle, glutathione cycle e mais importante NAD cycle serão diferentes. - Esta foi meramente a minha experiência.  Não quero impingir nada a ninguém, mas advogo fortemente a que as pessoas investiguem um pouco aquilo que se está a descobrir sobre o modo como as pessoas envelhecem e o que passa a ser disfuncional no corpo. Depois é tomarem as vossas decisões.

Propositadamente deixei aspetos psicológicos ou emocionais de fora, pese embora algumas destas coisas sejam também reportadas em estudos e papers científicos  relacionados com ansiedade, OCD, etc.

este é o resumo assim, on the fly, que consigo fazer.

 

Como sabem tenho escrito vários posts sobre os protocolos antienvelhecimento. Algumas destas moléculas ou suplementos sofrerão evoluções no futuro e começa realmente a haver investimento nesta área. - Mas sinceramente acho que são eficazes já hoje em dia nos seus estágios atuais e que na certa será uma área da ciência que irá ter desenvolvimentos dramáticos nos próximos anos.

Para já para quem se lembre eu tomo (por ordem no dia): AAKG—NMN—CaAKG—NAC-Glycine-Niacin.  - Uma vez ao mês Fisetin.

Obviamente que depois as pessoas podem se quiser tomar as vitaminas que acharem que vos faz bem (por exemplo Magnésio) e eu por exemplo quebro sempre o jejum da minha refeição do dia com proteína Whey com colagénio e Creatina.

Mas se repararem acrescentei NAC (N-acetylcysteine) pela simples razão que tomar glycine e não tomar NAC era só estranho.

E depois e mais importante porque NAC é daquelas componentes que com €20 ao ano (não é ao mês é ao ano) tem a 1 grama diária coberta.  E isso é importante. Importante que tantas destas coisas continuem com preços acessíveis a toda a gente.

Mas que é isto?

"Glycine and N-acetylcysteine (GlyNAC) supplementation in older adults improves glutathione deficiency, oxidative stress, mitochondrial dysfunction, inflammation, insulin resistance, endothelial dysfunction, genotoxicity, muscle strength, and cognition: Results of a pilot clinical trial..."

Dentro do ciclo e síntese da glutathione tão essencial ao corpo humano os dois percursores são realmente Glycine e NAC.

Já tinha lido sobre NAC bastantes vezes e aquilo que aconteceu agora ao NMN nos EUA em que a FDA diz que existem certificações para se tornar medicamento logo não deve ter venda livre como suplemento, também aconteceu ao NAC aqui há uns anos e tal como acontecerá com o NMN uma injunção judicial imediata reverteu a proibição de venda em suplemento.

Tenho lido os efeitos de NAC em papers científicos desde em estomatologia onde é dado em diversas maleitas dos dentes e gengivas até OCD e coisas afim.  A literatura é extensa.
Mas também escrevo este post por causa deste paper, que é só um de vários, em que se demonstra que NAC destrói…. Spike protein!

https://chemrxiv.org/engage/chemrxiv/article-details/60c753ec4c89190f3bad43ca

Para pessoas com efeitos de Long covid ou até de diversos desconfortos por ter levado a vacina que é feita de spike protein, começam a surgir dados que demonstram que tomar NAC é altamente benéfico. – Confesso que esta não estava á espera.

04 Fev, 2023

Dispensáveis

IMG20230204123240.jpg

E já que falei sobre questões relacionadas com o género, e até porque não me parece que seja assunto que vá desaparecer nos próximos tempos (gerações?) convém ir mostrando destas imagens que acabei de tirar da notícia da troca de prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia.

Na vida real, fora os conteúdos que até considero ofensivos nas sociedades ocidentais, este é o aspeto de quem faz a guerra na Ucrânia. Estas são as caras dos “expendables” da sociedade que são enviados para as frentes de batalha. E quem tenha visto a notícia, depois eles saem do autocarro um a um e não se vê uma mulher, aliás nem se vê sequer pessoas jovens. Na sua quase totalidade a quem é exigido ir para a frente de batalha onde se é carne para canhão e o sacrifício da própria vida é um dever… são estas caras. - Um homem de meia idade (na maioria) com até barba a branquear, nos seus 40 anos. Nada no mundo é mais dispensável que esta gente.

E a seguir mudamos de meio de comunicação, ou de canal e lá vemos pessoas de todo o fenótipo desde que que não pertencem a esta grupo populacional a queixar-se de tudo e mais 25 tostões. Especialmente na dicotomia entre o género feminino e o género masculino, do patriarcado, da masculinidade tóxica e da desigualdade seja remuneratória ou de poder.  

E quando observo esta imagens pergunto-me: Deixaria o meu filho ir combater por Portugal? E a resposta é – Nunca.

Combater por quem? Olho à volta e pergunto combater por quem? Para salvar quem, o quê e que ideia?  E é nestas alturas que percebo porque o império Romano colapsou quando os Romanos de tradição se retiraram para a província e deixaram as elites em Roma por sua conta a contratar mercenários para combater e a criar bordeis a cada esquina. Eu também não deixaria o meu filho combater (arriscar a vida) por esta gente! E não se iludam, esta gente é os portugueses todos ou até pela Civilizaçao Ocidental nos modelos em que ela efetivamente existe nos dias de hoje -  Fuck you!

 

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E entrentanto, quase como a passar sal sobre a ferida daquelas caras acima, daqueles que nesta altura estão enfiados em buracos a ser dizimados por explosões de artilharia de 155mm, a correr entre paredes a rezar pela protecção daquelas balas todos ou até a serem soltos após meses de cativeiro, as imagens que o Ocidente adora passar, são estas aqui acima, como neste caso num artigo extensivo do Wall street Journal.  Ou o mito da mais letal das combatentes chamada de "witch" e que nas imagens que vejo está armada até ao dentes mas tem unhas de gel de 5 centimetros. Isto e um bordel! São os bordeis romanos do século XXI.

Capture.PNG boot.PNG

Aliás nesta foto acima da capa do WSJ, basta olhar para as botas da menina para perceber como isto é da frente de combate não é? E este pessoal já assume que as pessoas são tão idiotas e palhaças que já nem olham.

Só aumenta a minha admiração por estes homens nas imagens do topo. Eles devem ter alguma coisa que valha a pena salvar. Esperança! - slava ukraini!

03 Fev, 2023

Balança comercial

Eu tenho um problema com Portugal. 
E também tenho um problema comigo porque posso estar a ser injusto com os portugueses. Talvez seja eu que não estou a ver bem a questão. - 
E escolho este caso precisamente porque não sou economista e como tal assumo essa minha ignorÂncia. - Mas desafio aqui quem souber a explicar ou a rebater o meu ponto.

Vou explicar: Já é a quarta ou quinta vez que oiço pessoas na televisão, desde no próprio contra-corrente do observador até ao Sebastião Bogalho na CNN a falar nos 3 mil milhões que foram enfiados dentro da TAP e de que com possíveis lucros de 20 ou 30 milhões levará décadas se não um século a pagar o que lá foi metido. Algo assim do género.

E este argumento é repetido a toda a hora, por toda a gente em todos os meios de comunicação. Eu fico sempre a coçar a cabeça. Mas alguém com dois neurónios que seja acredita que o governo injetou o dinheiro na TAP a achar que o ia recuperar em IRC?
E reparem que falo até de economistas encartados a falar na TV.
Fico com a impressão (e posso estar errado) que é tuga burro que nunca aprende nada de jeito a botar faladura porque gosta de se ouvir.

Eu que não sou economista, sei o seguinte. – Que a razão pela qual um estado quer a TAP (privatizada seria melhor) é meramente pelo seu impacto e peso na economia. E raio, não me explicam.
‘Bora lá: A TAP tinha antes do COVID um contributo para a balança comercial de algo a rondar os 1.3 mil milhões de euros. E uso um estudo que me lembro de ter lido (penso que da NOVA) feito numa altura em que (se bem me lembro) a TAP tinha receitas pouco acima de 2 mil milhões. Ora em 2019 estaria a rondar os 3 mil milhões por isso nem sei se o tal contributo da TAP para a balança comercial não será (seria) ainda maior!

Olhem para esta imagem.

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É o saldo da balança comercial! – Em 1996 era de 6 mil milhões e em 2021 continua a ser 6 mil milhões (sort of).  Ora só a TAP rondará os 25% dessa valor que é um dos problemas crónicos e endémicos da economia portuguesa! Ou seja, retire a TAP da equação e o valor piora em 25%, um valor que em 30 anos não conseguimos alterar? Aliás a diferença entre 1996 e 2021 é o contributo da TAP anualmente para a economia.

O que eu gostava mesmo era de ver um debate na televisão onde economistas nos explicassem se para ter um contributo de 1.3 mil milhões (que deve ser mais) para a balança comercial (a diferença entre as exportações e importações) não vale a pena investir 3 mil milhões!

E reparem que eu sou dos que acha que chiça, 3 mil milhões eu não punha em lado nenhum, mas ao final do dia não sei verdadeiramente qual o valor real para a economia desse superavit que a TAP tem para o saldo da balança. É que reparem, em 30 anos o raio do valor está sempre ali num déficit de 5 mil milhões logo não deve ser nada fácil mudar.

A pergunta. – Investiam 3 mil milhões para recuperar na balança comercial 1.3 mil milhões por ano ou não!

Capture.PNG sexual concentration.PNG

É curioso. Esta coisas ainda são muito anedóticas e para ser honesto o volume de estudos ainda não é suficiente para gerar ciência robusta.
Mas tem o seu valor no sentido em que sempre que os estudos corroboram uma coisa que “anedoticamente” as pessoas já afirmam a algum tempo, e logo tem mais probabilidade de se tornar “ciência” no futuro que o inverso.

Este estudo é simples.  – Entre 2002 e 2012 (imaginem agora) o número de homens sem atividade sexual cresceu, o número de parceiros para o top 20% mal cresceu mas o número de parceiros do top 5% cresceu imenso (de 38 para 50 parceiros em média).

E para que não reste dúvidas – O número não cresceu para uma mulher heterossexual, cresceu para o top 5% de homens heterossexual. – Ou seja as mulheres cada vez mais, e tem-se estado a intensificar, tem atividade sexual com os mesmos homens. É sempre o “mesmo”!

E posso garantir que não são os pouco atraentes, os mais pobres, os mais inseguros ou simplesmente mais “nice guys”. Nope. O top 5% a quem as mulheres dão acesso a sexo fácil são o oposto daquela descrição. São os top G ou pelo menos são homens financeiramente bem, bem acima dos 30 anos e estruturados.    - E o número de homens que não tem acesso a qualquer atividade sexual está a atingir o máximo!

“Sex is concentrated within a small, yet sexually active, group of people. In one study, it was reported that the 5 % of the population with the highest number of vaginal sex acts (penile-vaginal-intercourse) accounted for more vaginal sex acts than the bottom 50 % of the population with the lowest number of vaginal sex acts.”

Curioso não é? – Esta hipergamia que se está a instalar é a hipergamia do passado distante, das estruturas sociais altamente hierarquizadas. Eram sociedades onde um número pequeno de homens tinha a paternidade de grande parte da população (daí sermos todos filhos do L51) ou porque as elites descendentes de Genghis Khan são a patrilinhagem de uma parte considerável da Ásia Central sendo que ele morreu nem há 8 séculos.

Muita gente nos dias de hoje não entende que tinha sido uma criação da modernidade controlar a distribuição da procriação por um número maior de homens, havendo quem diga que terá sido uma criação da religião. E efetivamente antes destas monoteístas era a norma. Esta domesticação dos homens pela normalização do casamento e do “rearing” feito pelos dois à sua prole foi o que nos trouxe até aqui.


Têm a certeza que se vai conseguir fazer melhor?
Outro estudo recente (dias) também demonstra que na Noruega, o país de igualdade de género, a hipergamia do sexo feminino não diminuiu antes pelo contrário aumentou. Que significa isto? Se as mulheres tem essa hipergamia inerente que as empurra para escolher homens que possuem status e estatutos financeiramente mais elevados do que elas, e tendo em conta que cada vez mais são elas que ocupam posições de status e financeiramente assumem posições de predominância, imaginem pois quantos parceiros existe há à sua volta que cumprem com os requisitos? – Será sempre o mesmo homem.  Todas elas escolhem o mesmo e esse personagem, legitimamente, tendo tantas opções disponíveis tem a tendência para não assumir compromisso com nenhuma. De certa forma serão os War lords do futuro.

Mais curioso é que as mulheres nascem… os homens constroem-se.
Parece incrível tendo em conta que os homens estão sempre a queixar-se da inconsistência emocional das mulheres mas esta são “hormonalmente” muito estáveis com exceção de uma altura do mês. Já os homens são muito mais sensíveis na sua formatação ao ambiente hormonal a que estão sujeitos. A subjugação dos homens a hormonas, especialmente a testosterona, significa que os homens são para ser produzidos. As sociedades criam os homens que vão ter. O número de circunstâncias que tem impacto no tipo de homem que se é são incrivelmente variadas. Se a equipa de futebol ganha ou perde, se acelerou o carro ou esteve em fila, as coisas mais bizarras. E acima de tudo o resto o “basking” hormonal a que está sujeito durante longos períodos é essencial ao tipo de homem que ele vai ser. Todas aquelas atividade em grupo, as dinâmicas de grupo por vezes agressivas a que estava sujeito, etc são essenciais. Mas hoje em dia convencionou-se chamar de masculinidade tóxica e toda uma sociedade decidiu que são comportamentos para ser combatidos.

Claro que este assunto não pode ser corretamente abordado num post de um blog. Isto é matéria de livros ou pelos menos de formatos de conteúdos bem mais longos.


Mas fica a dúvida se era mesmo isto que as mulheres queriam ou se meramente se tá a “fucked up” a sociedade sem nenhum plano alternativo.
 

Existe poucas dúvidas que está em curso um dos processos que por definição desaguou no passado em fascismo e totalitarismo. Evidente que sendo um século novo, uma estágio tecnológico e civilizacional diferente tomará formas apropriadas ao seu tempo.

Este post é sobre o ChatGPT.
Muita gente avisa que o processo de correção politica do ChatGPT está em curso e não tardará estará ao nível de por exemplo o Google.
E é uma pena.

Se recordam tinha colocado uma série de perguntas sobre o clima ao ChatGpt e a respostas que tinha obtido na altura eram bastante consonantes com aquilo que ao longo de décadas tinha como a “verdade” quando nascida da leitura das fontes e não da narrativa trabalhada.

Por curiosidade voltei a colocar as mesmas questões. Chat deixou de reponder como qualquer ser racional para responder em giberish kayfabe de qualquer minion do politicamente correto.
Comparem as repostas

how cold was in the little ice age?

Resposta anterior: The Little Ice Age was a period of cooling that occurred from the 16th to the 19th centuries. During this time, average temperatures in Europe and North America were about 1 to 2 degrees Celsius (1.8 to 3.6 degrees Fahrenheit) cooler than they are today. In some regions, the cooling was even more severe, with temperatures dropping by as much as 3 to 6 degrees Celsius (5.4 to 10.8 degrees Fahrenheit) in certain areas.

Nova resposta: The Little Ice Age (LIA) was a cooling period that occurred between the 16th and 19th centuries, characterized by lower temperatures in the Northern Hemisphere. The exact amount of cooling during the Little Ice Age is not well established and can vary depending on the region, but it is estimated to be around 1-2°C cooler compared to pre-industrial temperatures. Some areas, such as parts of Europe, may have experienced greater cooling, while others in the mid-latitudes may have seen smaller changes. The LIA was a complex and dynamic period of climate change, with multiple factors contributing to its cooling and regional variations in temperatur

 

how warm was in the roman period?

Resposta anteriorThe Roman Period, also known as the Roman Warm Period, was a time of relatively warm temperatures that occurred from approximately 250 BC to 400 AD. During this time, temperatures in Europe and the Mediterranean were about 1 to 2 degrees Celsius (1.8 to 3.6 degrees Fahrenheit) warmer than they are today. This warming allowed for the expansion of agriculture and the growth of cities in regions that were previously too cold for human habitation. However, it is important to note that the Roman Warm period was not a global phenomenon, it was limited to Mediterranean and Europe.

Nova respostaThe Roman Period, which spanned from the 8th century BC to the 5th century AD, was characterized by a warm and stable climate in the Mediterranean region. This climate was generally warmer than the pre-industrial temperature, but it is difficult to quantify the exact magnitude of the warming with precision. Some studies have suggested that temperatures during the Roman Period were similar to or slightly warmer than temperatures during the Medieval Warm Period (MWP), which occurred between the 9th and 14th centuries. However, the accuracy of these estimates can vary depending on the region and the methods used to reconstruct past temperatures. Overall, the Roman Period was characterized by relatively warm and stable conditions, which likely contributed to the growth and prosperity of the Roman Empire.

 

How warm was when agriculture surged?

Resposta anterior: Agriculture began to surge during the Holocene Climatic Optimum, which occurred around 9000 to 5000 years ago. This was a time of relatively warm temperatures, with global mean temperatures that were about 2 to 3 degrees Celsius (3.6 to 5.4 degrees Fahrenheit) warmer than they are today. During this period, the global climate was characterized by warmer and wetter conditions, which allowed for the expansion of agriculture and the growth of human  civilization in many regions of the world. This warm period helped in the development of agriculture in Mesopotamia, Egypt, and Indus Valley Civilization.

Nova resposta: The development of agriculture is a complex process that occurred over thousands of years and was influenced by multiple factors, including climate. The exact timing and magnitude of temperature changes during the period when agriculture surged is not well established and can vary depending on the region.

In general, the Holocene epoch, which began approximately 11,700 years ago, has been characterized by relatively stable and warm temperatures, which may have contributed to the growth and spread of agriculture. During this period, temperatures were generally warmer compared to the pre-industrial temperature, although there were also periods of cooling, such as the Little Ice Age.

It is important to note that while a warm and stable climate may have provided favorable conditions for the development of agriculture, other factors such as the availability of fertile land, access to water, and technological advances also played a significant role. The relationship between climate and agriculture is complex and ongoing research is needed to fully understand the interactions between these two systems.

 

Tal como no mundo real, existem coisas que já nem sentido faz. Coisas que uma inteligência arificial não poderia de todo aceitar porque deveria estar na sua génese ser melhor que Exemplo: "na resposta ao LIA diz "but it is estimated to be around 1-2°C cooler compared to pre-industrial temperatures" ...o LIA é antes da era industrial e um dos pontos se não o mais baixo de todo o holoceno e como sabemos desde o ínicio da era industrial a temperatura está hoje 1.2C mais quente.  Como é que aquela resposta pode fazer algum sentido para a inteligência seja ela artificial ou não?