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Estava a ver agora na TV: o Risco de guerra nuclear na Europa.
Quem não morre de medo de uma guerra Nuclear? Estamos a falar do fim do mundo… NOT!
Na verdade é um evento que historicamente não seria singular ou de significado impar, ou cataclísmico no sentido bíblico do fim do mundo. Reparem que me refiro à escala do planeta e não dos sítios onde deflagrar os engenhos claro.
E duas gerações depois já ninguém verdadeiramente ligaria. Aliás como se está a passar com a segunda grande guerra que após a morte dos filhos dos que combateram e viveram, os seus netos já nem sabem o que foi ou querem saber.
Mas acima de tudo este post é sobre perceções. Os mitos, lendas e fábulas que nós humanos parecemos necessitar para se não interpretar pelo menos aceitar tudo o que nos seja impingido.
Mas antes e para poder continuar com este post tenho que começar por aqui. Mesmo nisto: Mao tse tung e o seu grande salto entre 1958-62 (4 anos) matou cerca de 40 milhões de chineses e a sua cara está nas notinhas de 100 yuan na China. Por isso, no biggy, não houve problema, ninguém deu 2 shits ou 4 Xangai! - 40 milhões OK? O comunismo matou mais de 100 milhões e não faltam marxistas e símbolos da foice e martelo por todo o lado.
Há dias estive a ver a simulação de uma guerra nuclear entre a Rússia e a NATO, começando com um ataque saído de Kaliningrado a uma base da NATO e depois os eventos que se seguiam, numa simulação criada por Princeton - PLAN A - Princeton Science & Global Security.
Tudo muito atual. Pese embora esta simulação já é de 2018 e agora adquire a relevância.
Total de mortes: 34 milhões de pessoas.
total de feridos:59 milhões de pessoas.
Estamos a falar de uma simulação que tem em conta as armas, os silos, as bases, os arsenais, os países, as cidades, as doutrinas, etc, etc.
Uma das coisas que se estranha é que o número inicial de mortos de uma guerra nuclear, com ataques às bases militares e aos silos e localizações estratégicas resultará numa quantidade reduzida (à escala claro) de mortos. Alguns milhões. Só quando assumem que por decisão estratégica tanto a Rússia como a NATO decidiria aniquilar os centros urbanos mais populosos, as grandes cidades, numa decisão que tenho grandes dúvidas qualquer das potências alguma vez tomaria. Aliás assumem que até 5 engenhos seriam usados para algumas das maiores cidades norte-americanas e europeias… o que não me parece que na vida real acontecesse. Quem é que tomaria essa decisão? - E mesmo assim não chegaria ao número de mortes do Mao Tse Tung???
Mas porque achamos que acabaria o mundo?
Pela mesma razão que as pessoas acham que as alterações climáticas são uma ameaça existencial. – Bad science com ideologia. Misture e chocalhe-se e só dá mentira.
Comece por se lembrar da guerra do Iraque. Quem não se lembra que o incendiar os poços de petróleo iria provocar um inverno nuclear? Que ia baixar a temperatura do planeta, que a Asia isto, a Europa aquilo… e os iraquianos incendiaram os poços!
Que se passou? - Nada.
Não me vou alongar na explicação, mas logo para começar, tem que se perceber que as atuais armas nucleares não são extremamente potentes. Restam muito poucas dessas no planeta. E as atuais armas nucleares não conseguem levar os impactos acima dos 70.000 pés, até à estratosfera. Não são high-yield nuclear bombs (Felizmente) e o fall out dos engenhos estarão de volta à terra em questão de dias.
Acresce que hoje já se sabe que os modelos, sim os modelos como os das alterações climáticas, afinal estavam todos errados. Heat fluxs, fuel loading e esse tipo de variáveis não tinham mesmo sido medidos mas sim inferidos e colocados nos modelos (Carl Sagan não era perfeito).- Por isso hoje se sabe que estavam todos errados. Não é assim que funciona a atmosfera os firestorms deste tipo de armas que afinal não existem mesmo.
Isto são boas notícias, não é? - Não, não seria o fim do mundo.
Mas, por amor da santa, não comecem guerras, nem nucleares nem das outras, porque não é a guerra em si, é que os humanos que as fazem duas semanas depois do início já tem uma humanidade reduzida. Mesmo que, e graças a Deus, quem aciona armas nucleares vive no bem bom e de barriga cheia.
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