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A suécia e Kymlicka

por Olympus Mons, em 08.02.21

Suécia...

Tanto quanto a curiosidade de perceber onde vão acabar os EUA também surge a curiosidade relativo à evolução da suécia.

Primeiro, para perceber porque não se pode falar de ciganos, ou imigrantes, sendo logo acusado de racismo ou xenofobia é importante perceber a experiência da suécia e a lição que deram à europa na segunda metade do século XX.
Com 18% da população imigrante a suécia vai ser um case study interessante.

A Suécia, hoje em dia tem estatísticas como, 90% das pessoas nas prisões por homicídio ou tentativa de homicídio são imigrantes ou filhos imigrantes, das 44 condenações no último ano por gang rape de miúdas40 são imigrantes ou filhos de imigrantes; Na suécia livre os ataques às miúdas nas piscinas (eles não vão propriamente à praia) são uma verdadeira praga, 50% da população imigrante recebe fundo de desemprego
Não é muito diferente ali ao lado, na Dinamarca onde 70% dos presidiários em Copenhaga são imigrantes ou filhos de..

A suécia vai ser interessante de seguir a sua evolução. Porque mais do que em qualquer outro sítio, andou na cantiga do agora multiculturalismo sim agora multiculturalismo não, como talvez poucos ou nenhum outro país europeu.

Nos anos 60 começou por decretar que iria assimilar os ciganos na sua sociedade e no seu Wellfare state… rapidamente perceberam que não resultou.

Imediatamente mudaram de tom e levantaram-se vozes que tinha que parar de tentar assimilar e sim promover a aceitação e até promoção dessas outras cultura. A literatura mostra que o movimento foi liderado por pessoas descendentes de imigrantes que estavam bem integradas na sociedade Sueca e seguiu o caminho tradicional do uso do megafone da academia e grupos de promoção sociológica da elite do país.
Esta experiência do multiculturalismo falhou redondamente e em 1986 deram meia volta e perceberam tinham que reduzir estes direitos culturais das minorias. Minorias que eram de países como a Jugoslávia ou Portugal, onde a diferença cultural era obviamente muito pequena no contexto do milieu Europeu. Mas mesmo assim aprenderam uma lição muito importante:

Era ai, desde os anos 70, que os suecos já sabiam, seguindo a tese de Kymlicka, que o multiculturalismo era sempre implementável, não porque as pessoas o desejavam mas sim porque: poderia contar sempre com a “passive acquiescence” da maioria desde que não fosse associado a grandes riscos ou custos para si.
Intelectualmente os suecos já sabiam que desde que a mensagem fosse construída de forma a não parecer ter qualquer risco ou custo para as populações autóctones era para o lado que o povo dorme melhor. Para um lado ou para o outro.

Nesta altura, anos 90, a suécia mandava o multiculturalismo ir às urtigas e coisas como ensino da língua materna dos imigrantes foi grandemente mandado para o lixo.
Mas foi neste processo intelectual bastante evoluído que a suécia abriu as suas portas à imigração vinda de outros países que não os europeus e acabou com os números acima descritos. - No passado as preocupações… intelectuais, com essa imigração europeia era meramente no contexto da sua participação nas atividades sociais, identidade e promoção do nacionalismo. Nada comparado com o que a suécia vive hoje em dia. Uma coisa é português que não participava no Kräftskiva (festa da lagosta) outra é sírio e afegão que violam em bando miúdas loiras…

Vai ser curioso seguir o comportamento dos suecos. Será que ainda se estão a marimbar para o assunto como a tese de Kymlicka nos ensinou?

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2 comentários

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De Anónimo a 08.02.2021 às 19:42

A esquerdalha, defensora de serviço nacional de saúde grátis, educação grátis a todos os níveis, segurança social, etc, são tão burros, que nem para eles são bons.

Li por alto as conclusões de um estudo do Ministério das Finanças da Dinamarca, em que analisavam três grupos: Dinamarqueses, e seus descententes, Imigrantes Europeus, e seus descendentes, Imigrantes extra Europeus, e seus descendentes, relativamente a impostos pagos, e serviços do Estado que recebiam.

Os Dinamarqueses davam lucro ao Estado. Quando se descontava o que o Estado gastava com os filhos deles (crianças não trabalham), mesmo assim o lucro era confortável.

Imigrantes Europeus davam menos lucro que os Dinamarqueses (isto era lucro bruto, pelo que não é de estranhar, são muito menos). Quando se descontava os filhos, mesmo assim a coisa ainda era marginalmente positiva.

Imigrantes extra Europeus davam prejuízo. Quando se contava com os filhos, comiam o lucro todo dos outros dois grupos.

Mas a esquerda prefere afundar o barco do que dizer ao tipo com ligeiramente mais melanina que se continua a abrir buracos no casco vai borda fora.

O Olympus tem todos esses estudos sobre o cérbero funcionar diferente. Eu, que sou um básico, chamo-lhes estúpidos.

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De Olympus Mons a 08.02.2021 às 21:46

Viva, estúpidos não são... se calhar nós é que somos que aturamos as loucuras que lhes passa pela cabeça.

Agora... que há algo de disfuncional naqueles cérebros, há!

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