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Ao destino chegará.

por Olympus Mons, em 15.03.21

Não me considero racista. Claro que considerar-se e ser são duas coisas muito diferentes, mas espero cumprir com as minhas expectativas de não ser. Sendo fascinado por arqueogenética não resta muito espaço para ser racista. O que não implica não ver à frente dos olhos que diferentes SNPs nas populações humanas significam diferenças entre populações humanas. Duh!
Contudo entrámos na era dos identitários e das identidades logo não prevejo conseguir fugir deste assunto das raças e do racismo. Infelizmente.
Aliás, acho que esta conversa do racismo promovidas pelos Mamadu Ba, dos woke e das Critical race theory… muito pouco ou nada terá a ver com pessoas de raça negra e mais com desvaneios de pessoas com casos psiquiátricos sérios de NFC (need for Chaos) e perturbações de silly people, de gente que vive numa bolha de privilégios bastante especifica que muito pouco terá a ver com o resto do mundo real.   

O meu problema será outro. Tal como nos países que mais promoveram a igualdade de oportunidades entre sexos acabaram com diferenças de temperamento, sociais e profissionais muito diferenciadas entre sexos, assim irá acontecer com esta conversa do racismo sistémico.  
Lembrei-me disso, porque apanhei um voo de regresso na semana passada e quando estava no aeroporto à espera reparei na equipa de basket amadora que regressava a lisboa. Não deixei de reparar que na espera no aeroporto os elementos de raça negra da equipa se isolavam à volta de uma mesa, todos juntos. Os elementos de raça caucasiana jogavam às cartas e entre eles um ou dois eram também de raça negra. Mas ficou-me a sensação que quem se estava a segregar eram os tais elementos de raça negra e não os de raça branca a segregar seja quem for. Foi… peculiar observar.

Quem procura este assunto facilmente encontra estudos que referenciam coisas como “Self-segregation in roommate selection and at cafeteria tables is unfortunately common…”  indicando o modo como se deixados aos seus próprios mecanismos existe essa tendência para as pessoas se agruparem com base em raça. -  E também se sabe que tentar corrigir isso não é recebido por nenhuma das partes de forma pacífica.

Outro reparo é que isto não era verdade para os elementos femininos do clube que observei no aeroporto. As meninas estavam e moviam-se no aeroporto em bloco sem qualquer distinção de raça. O facto de isto ser algo muito masculino também não é irrelevante. Os humanos são desconfiados uns dos outros, nomeadamente relativo a raças, porque todos os problemas foram sempre gerados por grupos de homens a moverem-se e nunca propriamente por movimentações femininas.  Sabemos disso por exemplo pelos europeus. Seja qual terá sido o modo porque ocorreu (além das naturais alterações climáticas aqui mostradas noutros posts) a verdade é que o surgimento em massa de povoados fortificados mostra-nos que esses movimentos eram violentos, por exemplo no momento em  que os europeus ganharam a sua última componente genética (yamnaya) que terá vindo para a europa para provocar exogamia mas com homens vindos das estepes da Ucrânia e não mulheres.

Pergunto-me por fim se o resultado desta “luta esclarecida” contra o racismo que existe primeiramente nas suas, dos anti-racistas, cabeças, não irá resultar em sociedades altamente segregadas por raça, tal como aconteceu na “luta esclarecida” pela igualdade de género que resultou em sociedades socioprofissionais bem mais segregadas por género  nos países em que levaram a sua àvante. Curioso não é, que deixando as oportunidades igualem-se as pessoas vão escolher a liberdade de ser… felizes a ser o que são.

Ora, desde que toda a gente seja feliz assim e as sociedades e relacionamento entre pessoas se mantenha funcional que seja. Mas não é de todo o resultado que esta gente antecipa.

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2 comentários

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De Olympus Mons a 15.03.2021 às 23:20

Obrigado.
E, nem mais, os racistas (porque está essencialmente na sua cabeça) só vão produzir mais racistas. Isso mesmo. :)

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