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Cowboys

por Olympus Mons, em 05.05.21

Ao conversar com um amigo, reparei na incredulidade dele quando eu lhe disse que os Estados Unidos nos últimos 30 anos “ganharam” 100 milhões de pessoas em população, passando de 230 milhões de pessoas para 330 milhões de pessoas. E esses 100 Milhões de pessoas eram culturalmente diferentes dos que por lá viveram antes.

Num mundo em que se morre de medo de ser acusado de racista ou xenófobo ou outra coisa qualquer do género não é surpreendente que isto tudo ocorra e nem se consiga ter uma conversa factual sobre o facto em questão.

O que era óbvio aconteceu! - Com esse aumento de população num curto espaço de tempo os EUA deixaram de ser os EUA. Isto é um facto. Não quer dizer que tenha algo de “mal” ou “bem”, simplesmente significa que algo de diferente vai ocorrer e, mais importante, está a ocorrer e é isso que nos entra pelos portáteis ou televisores a dentro especialmente nos últimos 10 anos onde essa mutação cultural se materializou. Nada de estranho ou anormal. Estava nos livros.

Deixando claro: A AMERICA, a 'Merica, enquanto matriz ou identidade já não existe. Como facto é algo muito simples de perceber – Culturalmente ou identitáriamente os EUA foram uma versão da Europa criado por Alemães e Irlandeses. Facto poucas vezes mencionado é que essa imigração constante para os EUA para quem observe os 200 de imigração repara que o nome constante é a Alemanha. Sempre no top 3 de países de origem oscilando entre o primeiro e segundo lugar e com a entrada do século XX a adição da Itália a esse trio do topo. Só a partir dos anos 70 é que a Alemanha desaparece do trio do topo sendo substituído pelo México no topo.  Desde essa altura que a imigração (e acentuado a partir dos anos 90) que a América optou por se transformar ao escolher importar pessoas do México e Ásia em detrimento de Europeus. Intencionalmente.

Não vou entrar por explicações culturais do significado do protestantismos, quase luteranismo, blablabla que já toda a gente sabe. Mas que fique claro que a AMÉRICA foi criada por esta gente, essa gente da república da revolução francesa, dos pilgrims e da constituição acima de tudo -  Que significa isso? Que a Make América Great Again é a pretensão de parte da população (acredito que maioritariamente branca) voltar a essa América que já não existe. E quando os EUA manifestam tensões enormes sobre as sua introceptividade racial não é saído do nada. 

 A AMÉRICA é essa nação feita por brancos europeus. Não é outra coisa. Eles não são maluquinhos – esses 100 milhões de habitantes em 30 anos fez com que a percentagem de brancos europeus nos EUA passassem de 87% para 60%. Por isso a América rejeita-se a si própria como matriz europeia branca. Porque já não o é. A partir de meados deste século essa população branca será uma minoria nos EUA. Como é no México (40%) no Brasil, Bolívia, Chile…. Ou seja está em curso a Sul Americanização dos EUA.   

Um dos outros fenómenos que raramente se refere é que tanto quanto eu consegui ler na literatura cientifica sobre a matéria, desde Robert D. Putnam que se sabe que quando passas os 5% de diversity  a velocidade a que o capital social naquela comunidade se destrói é impressionante. Passas os 20% de Diversity e esquece o que eras porque já não tens hipótese de continuar a ser. Isso foi programaticamente decidido e foi opção consciente dos EUA (não sei porquê) logo aquilo que se assiste é nada mais do que o guião de como um pais se destrói enquanto identidade. E para nascer algo de novo algo tem que morrer. Os EUA (não sei quem nem como) optaram por se suicidar para permitir o nascimento de algo de novo. Ok. Seja.

Pode parecer para quem leia este texto e olhe mais para a sua própria visão do mundo do que para o que escrevo, que existe um lamento neste meu texto… humm, não necessáriamente.  As coisas são como são.  -  O interessante para mim, que assisti (li) à queda de culturas, civilizações e impérios, é que como é óbvio nunca lá estive quando essa implosão aconteceu. Contudo, e provavelmente no caso dos EUA, vou conseguir observar o processo da queda como aconteceu com Mesoptamia, Akkadia, Minoan, Hititas, Egipcios, Grécia, Roma…

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1 comentário

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De Anónimo a 05.05.2021 às 23:08

Citação:

"[...] desde Robert D. Putnam que se sabe que quando passas os 5% de diversity a velocidade a que o capital social naquela comunidade se destrói é impressionante. [...]"


1. Eu como conhecedor de toda a ciência digo: Putnam não "sabe" nada. Ele "pensa" saber.

Não estamos aqui a falar de leis da física. Longe disso. E a física nada explica. A física nada percebe do ser humano. Nadinha. Eu li algures, num livro dum muito bom engenheiro, que a física trata só de oito variáveis. O resto são derivações das mesmas. A física não explica nada, sobre o sentido da vida, do porquê, do mais curioso, que interessa ao ser humano honesto. Não oferece justiça, verdadeira justiça. E muito mais. Nada percebe, de verdadeiro amor entre dois seres humanos honestos.


2. Essa citação sua, está ligada a certas premissas, que você não menciona, não fala sobre. Você aposta no facto, de pensar ser ciência. Mas isso nada prova e não o torna científico.

Não existem autoridades na ciência.


4. Os seres humanos em todo o mundo, são muito, muito mais parecidos, do que certa ciência "pensa".


5. Os EUA são diferentes, de Europa, de todo o mundo.

Os EUA são um magnete, um íman para todo o pessoal de todo o mundo. Que querem ir para lá, de livre vontade, DE LIVRE VONTADE, porque respeitam os valores, lá praticados. E nada tem de ver com a cor ou pele branca.

Isso é a falsa canção dos mentirosos, dos asnos da esquerda fascista, que querem estragar, querem criar guerras artificiais.

Até eu, se não houvesse certas restrições privadas, fugia para lá. Ou para a Austrália, para onde já o meu avô quis emigrar, faz muito, muito tempo.

Eu teria muito mais medo de ficar nesta Europa podre e decadente, doida, a querer auto-destruir-se a si própria, do que nos EUA.


6. Isto tem de ver com valores, e não com a cor da pele. Trump ganhou claramente as eleições. Foi ele que criou mais empregos para os não-brancos, do que qualquer presidente antes dele, nos últimos cem anos, pelo menos.

As pessoas votaram em Trump, pelos valores que ele representava, trabalhando para o povo, sem intrigas, sem truques, com simples honestidade e muito grande competência.

Ao contrário do assassino em massas, Billiieeee the Gates, Trump acabou os seus estudos com competência.

Gates nada sabe sobre economia. Nadinha!! Mas arroga-se dizer ao povo, que vem aí uma nova crise, como aquela de 2008. E porquê? Porque está no clube dos maçónicos, que controlam este mundo, ou pelo menos, aquela pequena elite podre, pensa isso.

Jornaleco

Trump é a favor da migração, só que ele quer controlar a mesma e faz muito bem. Qualquer país devia fazer o mesmo.

A guerra ainda só começou.

E devemos aplicar os mesmos métodos a todos os países. A todos, não só aos EUA.

E você, preso nos seus métodos artificiais, nas suas perspectivas teimosas, não vê a verdadeiira razão: a decadência da esquerda, a perversidade, o ele comum: práticas sexuais anormais. É a esquerda que impede a criação de verdadeira amizade entre os seres humanos. É a esquerda que anda a destruir a vida dos pretos. E muito mais.

Porque esses tais Putnams do mundo pseudo-científico não as querem mencionar, porque negam a importãncia delas.

Keynes por exemplo, um economista miserável, tinha práticas sexuais anormais e tem muita culpa no estado péssimo de hoje, que nós temos que passar. As universidades controladas pelos asnos da esquerda fascista falam só bem dele, claro. Críticas? Não existentes.

Mas os bons economistas sabem, que o gajo foi um idiota.

Enquanto você querer estar preso só a uma certa escola de pensamento, não vê as outras coisas mais importantes.

É pena para si. Mas a realidade continua sem piedade.

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