Death by a thousand cuts
Trevor Noah.
Trevor, Trevor, o mundo dos palhaços...
“In the original comments on the US programme, Noah - who is South African and grew up during apartheid - said: "You hear a lot of the people saying 'Oh, they're taking over, now the Indians are going to take over Great Britain and what's next?'
"And I always find myself going 'So what? What are you afraid of? I think it's because the quiet part that a lot of people don't realise what they're saying is, 'We don't want these people who were previously oppressed to get into power because then they may do to us what we did to them.'"
Estas foram as palavras de Trevor Noah, um comediante que apresentava o programa do Jon Stewart e que terá comentado algo sobre o novo primeiro-ministro britânico. Nem interessa o que ele terá dito, muito menos no contexto do programa televisivo. É tudo lixo de qualquer das formas.
Acima estão os comentários dele, que são imensamente mais interessantes que a falta de humor dos seus conteúdos no referido programa.
O que achei curioso é a resposta dele quando começou o backslash, agora tudo é backslash, que ele teve pelas palavras que muitos interpretaram como dizendo que os Britânicos eram racistas.
Quando alguém usa escarnio e maldizer para as pessoas que referem o “Great Replacement” o mais curioso é que para as pessoas que fazem parte, como substitutos, dessa “grande Substituição” já não tem problema nenhum abordar a questão como facto.
Trevor Noah vive num pais, os EUA, onde o “great replacement” já ocorreu e irá continuar a sua concretização nas próximas décadas. A população que criou o país, mal ou bem, passou de 87% da população para 58% da população do pais em 30 anos e irá ser uma minoria nos próximos 20 anos. - Pronto, “Great Replacement” é isto!
Não tem que ser e não é um conceito prognóstico e conjuntural sobre hipóteses…é uma ocorrência. Pode ser analisado e acompanhado o processo. Pode ser estudado e medido. Não que o seja.
E logo no país que melhor representava a propagação do ocidente, que era a única colonia alemã (no fundo Europa central) com algum sucesso pese embora culturalmente pareça uma criação do Reino-unido.
Trevor Noah vive nos EUA onde, volto a dizer, por opção dos americanos e tanto quanto consigo perceber para resolver o problema demográfico que muitos dizem irá minar o resto do mundo (vamos ver) optou por importar consumidores, importar mão de obra barata, o mais barata que conseguiu, evitando europeus. O resultado deste tipo de processo será, de acordo com tudo o que vale dois tostões de sociologia, a destruição da sua identidade e a criação de outra.
Mas o que acontecer aos EUA, na verdade, a médio prazo pouco significará. Meramente a Sul-americanização chega aos EUA. E com a curiosidade de o mesmo processo não ocorrer no Canadá onde será a ASIAção, especialmente da India, o fator de substituição da população original que era 90% Europeia Branca. Sim, original. Porque original é quem cria o país, que foram europeus!
Mas para vos ser honesto. Quero mais é que se rebentem. América Latina querem ser, seja feita a sua vontade.
Já não consigo dizer o mesmo aqui para a Europa, até pelos inúmeros posts que tenho escrito sobre o assunto. – Na Europa, interessa.
E interessa porque Europeu não tem obviamente para onde ir se deixar de ter um espaço geográfico que lhe seja nativo.
Ter pessoas como Trevor Noah a falar sobre a tomada de estruturas de poder por pessoas de outras raças e etnias em Países europeus e alvitrar, ponderar, a hipótese de isso representar no futuro mais ou menos próximo uma etno-substituição da população, uma “Great Replacement”, que leve à opressão das pessoas de raça e etnias europeias é revelador.
Porque as civilizações e culturas morrem preferencialmente por mil cortes.
Death by a thousand cuts. Raramente foi por esmagamento e genocídio.
E nada de estranho ou anormal nisso. Sempre foi assim e nada me indicia que poderá ser diferente. Eu que sigo génese e fim de culturas, desdeAurignacian LBK, Maykop, Varna, Boian, Indus valley, etc, etc. milénio após milénio, as pessoas movem-se para outro sitio e não perdem grandemente o sua identidade como manifestação do seu temperamento que é manifestação da sua genética. - Depois é tudo uma questão de afirmação do “nós” sobre o “eles”. Pelo menos na fase em que se destrói… depois logo se constrói algo que raramente foi melhor, pelo menos no imediato (mil anos em média). - Abriria a normal exceção do mundo atual, esse bolha miraculosa que foi construída por colonização e imperialismo Europeu. Raios que até para acabar com a escravatura no mundo esse imperialismo teve que o fazer à lei do canhão! Mas ao final do dia temos essa super, mega, bolha de privilégio humano criada pelo “withness” que autofagicamente e enquanto usufruem dela, muitos querem destruir.
E enquanto escrevo isto essencialmente mentalmente sinto-me invadido pela imagem duma direita, “a la” Iniciativa Liberal ou PSD, que como betinhos bem comportados segue os parâmetros que lhe foram fornecidos pela esquerda, segue as meta-normas escritas por mentes esquerdoides, mentes que cada vez mais me convenço sofre de NFC, do síndroma do Need for Chaos.
E assim caminhamos, dia após dia, ano após ano, com a erosão da identidade Europeia.