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Abordo ligeiramente o tema do Generational changing of the guard no post anterior. Ou seja aquilo que é conhecido em política como o change of the guard. Em política é considerado sempre como um momento muito perigoso.
Deixem-me por a questão assim: Já o disse. Acho os políticos pessoas, por norma, tão inteligentes que deixam que o “povo” os considere estúpidos ou de alguma forma seres diminuídos moralmente. Na verdade tudo o que o “povo” por norma considera maléfico é na verdade um pilar essencial ao “bem” que fazem ao mundo. Se não gostam do mundo político podem sempre optar pelo seu antidoto… o mundo em guerra.
Mas digo isto porque uma das acusações que o “povo” faz aos políticos é que são farinha do mesmo saco… sim, por favor que assim seja! Pleaaasssseeee! -- Ao longo da sua vida os políticos tem tendência a cruzar-se e, muitas vezes porque as instituições deliberadamente os forçam a viver no mesmo espaço, vão encontrando-se e cruzando momentos, escolas dos filhos, eventos sociais, etc. e é frequente criarem-se pontes, troca de número de telemóveis e festas de aniversários, que permitem que ao longo do tempo criem laços de comunicação cordial para haja espaço para que eles façam aquilo que é suposto um político fazer quando a distância programática não é demasiado separada – comunicar e procurar acordos.
Ora, quando existe este mudar da guarda é sempre um momento em que se perde alguma dessas cumplicidades e é o momento em que os regimes se permutam (quando não revoluções).
Quem acreditar que o acordo entre o PS e o BE e PCP se baseia em novas cumplicidades então talvez tudo possa correr menos mal… quem acredita que é meramente o Costa e seus mais próximos acólitos a querer ir para o poder então…. Buckle up, buckaroo!.
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