Há imprensa, depois há a...
Quem não se lembra de como o job approval do Trump, ou a falta dele, era sempre noticia?
Uma das coisas que me chateava até há pouco tempo era ir por exemplo ao The Hill, que consta das minhas obrigações de leitura para verificar o espectro todo, e o the hill está na categoria left leaning mas não total garbage como por exemplo a CNN, mas, dizia eu, irritava-me estar há meses a noticia plasmada que Biden Approval rating nos 60%.
No entanto, esta imagem acima dita bem qual o approval rating de Biden, visto o RCP manter uma média de muitas sondagens e ser considerado o average mais fiável.
E, reparem, este é o resultado antes do Afeganistão! - Só duas foram realizada após dia 15 de agosto e nessa altura o backlash para Biden ainda não estava bem sedimentado. Vamos ver o que indicam as próximas sondagens.
Trump começou com valores muito baixos (49%) porque ao contrário do que era tradicional o approval rating por parte dos democratas começou logo num valor nunca visto. Mas mesmo assim tinha sensivelmente o nível de aprovação que Biden tem passado 6 meses de assumir o cargo.
Nem com toda a proteção que lhe é feita por parte do fazedores de opinião, imprensa, pundits e apresentadores dos programas de televisão mais populares, Biden deixa de cair para valores tão baixos.
Vale a pena tentar perceber. A última polémica, que não vai passar nos nossos media, nos telejornais ou nos jornais de referência, online ou não, é a forma como na entrevista televisiva, sim na televisão, que Joe Biden deu à cadeia de televisão ABC, ao seu amigo stephanopoulous, porque até isso Biden só dá entrevistas a amigos, a cadeia de televisão fez uma edição sobre as respostas editando para excluir as partes em que Biden se perde na sua própria retórica e cadeia de pensamento. Depois de Trump, como é que alguém consegue consentir este comportamento? – Sim, depois os outros são os radicais.