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barradeferro

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Não sei até que ponto esta imagem corresponde verdadeiramente á realidade. Mas sei que é a minha perceção do IL.

O IL é a vertente libertarian do PSD de resto sendo perfeitamente alinhada com as posições societais da extrema-esquerda.  Diz-se que um libertarian ao final do dia não passa de um esquerdista que foi mugged pela realidade económica. Por isso se vê as posições do IL focada unicamente nas alternativas económicas e em tudo o resto mantém a mesma alegria pelo progressismo atavio e woke e alergia que partidos como o BE e a CDU possuem ao CHEGA.

Percebam que eu também sou, sei lá e vamos ao mais polarizado, a favor do aborto. Ou pelo menos não é algo a que seja contextualmente alérgico mas sim sou contra a ausência de maturação nas definições e explicações à sociedade sobre o que significa dizer a uma sociedade que a concepção de seres humano não é algo de extremamente importante  porque nós celebramos a existência de individuos e não adequamos a sociedade ao hedonismo da conveniência. - Fora isso, acho que 90% deste pessoal já os avós deviam te abortado os pais deles, quanto mais eles abortarem os possíveis descendentes.  Já vem tarde, diabos.

O meu problema é que como a maioria das pessoas que aborta já tem filhos e os que não tem por norma vão acabar por os ter mais tarde, esta conversa do aborto é demasiado parecida com método contracetivo. E, convenhamos, uma sociedade que acha normal acabar com a viabilidade de um feto como método contracetivo é uma sociedade que obviamente não estará à espera que as pessoas em geral interiorizem quaisquer deveres para com essa sociedade, certo?  Partidos como o IL tem piada, muita piada para as pessoas, confesso como eu, que vivem na selva da luta por rendimentos, lutando com concorrência internacional, com risco, vitórias e derrotas, altos e baixos e depois chegar ao final do dia, nas vezes em que ganho as batalhas aparecer no fim o estado a dizer “passa lá para cá a nossa parte… “que são eles que decidem qual é. Tem que se estar nesse barco para se perceber e o IL representa esse estado psicológico que é tão querido a quem está para além da jorna mas que em nada traz para os cuidados que todos nós temos, ou devíamos, ter para com os tais pilares e tenets morais que são descritivos, que são bind and blind nas sociedades. É que o facto de uma sociedade existir há muito tempo não significa que não acabe em pouco tempo. A existência de algo num determinado contexto geográfico é muito, muito mais frágil do que as pessoas pensam.

E ao final do dia a realidade tributária e económica dos portugueses vai ser definida nos sucessos e imposições da União Europeia, das medidas necessárias para impedir o colapso das dividas na Itália e na França e as nossas ausências de liberdade por fazermos parte do EURO…. E, assim e nesse caso, que interessa então votar no IL?

Votar no IL é votar no PSD, no PSD das intenções, no CDS do pragmatismo de Paulo Portas, na versão beta do regime saído do 25 de Abril e que numa convenção entre todos pertence por direito próprio ao Partido Socialista. És só mais modernaço. Serias aceite nas tertúlias do bairro alto. São só a última versao do Iphone.

André Ventura não se saiu mal nos debates. 
Mas isso não obsta a uma outra realidade. - A campanha do CHEGA, aquilo que nos chega (pun) está a ser um desastre.  Também pode ser porque quem define os segmentos, no tempo, no conteúdo e na duração, são as televisões e já não o próprio partido.  Contudo também não tenho visto ações do CHEGA nas redes sociais que demonstre inteligência para gerar conteúdos que se transformem em conceitos miméticos de sucesso. Nisso o IL parece estar bem mais preparado e pela ajuda que tem das televisões não me admira que esteja a ter os resultados que as sondagens tem demonstrado na última semana.

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