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Tento não comentar muito a questão da pandemia. Muito do que oiço ou leio pode claramente enquadrar-se num perfil de “falo para não estar calado”. Eu acho que na pandemia foi usado uma reação humana a eventos similares, logo não tenho muito a reclamar. É calar a boca e continuar a andar.
Uma coisa é notar que a observação do fenómeno, que é novo, e como está cravejado de inconsistência como a Suécia versus os outros, ou estados como a Flórida e a Califórnia em que abordagens algo (não tanto como as pessoas pensam) levaram a resultados similares. Contudo muito do que oiço depois não me parece enriquecido com o thought process de se fosse eu a decidir teria feito assim. É mais notar inconsistências na abordagem a um evento, que sendo inusitado no modo como nos surpreendeu, não me espanta algumas incoerências.
Por outro lado, tenho a perfeita noção que o que trouxe os humanos até este ponto, em vias de se transformar numa espécie multi-planetaria, tem muito a ver com alguma overreaction que a nossa espécie tem para reagir aos eventos, juntamente com uma inação na concretização e de alguma forma o paradoxo parece resultar em algum equilíbrio que é funcional.
No entanto uma coisa diferente são as decisões efetivas no terreno como esta que o Pedro Simas aqui faz.
Não consigo perceber como o filho do meu amigo, de 22 anos, já foi vacinado porque está nas AEC numa Escola. Nunca ninguém me disse, que eu me lembre, que os professores eram super-spreaders do vírus. E se não são, como se justifica que se gaste vacinas tao preciosas para salvar pessoas acima dos 65 anos, num miúdo de 22 anos?
Por mim, está tudo bem, exceto quando deparo com pessoas como o Pedro Simas que nos dizem que aquilo que é um mero raciocínio lógico, que professores abaixo dos 60 anos não deveriam ser prioritários na vacinação, afinal faz sentido até para um Virologista.
Será que estas coisas, esta estupidez inata, ocorre também nos outros países? Quais?
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