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barradeferro

barradeferro

17 Dez, 2022

Noted!

Não sei até que ponto quem por aqui passa tem seguido o “twitter”, ou melhor, a questão “twitter” nos últimos tempos.

 Eu não era para escrever sobre o assunto pela simples razão que considero que já não vale a pena, a guerra pela sanidade está perdida e quando assim é não vale a pena.

O que me impele hoje a escrever é que ontem surgiu um daqueles momentos em que sob uma raivazinha pela coluna acima. Felizmente estava a ver uma série e rapidamente me distrai.

Explicando:
Eu tenho seguido a questão do “twittergate”. As revelações Twittergate um, depois a dois e pelo que percebo já vai na seis! E tal como esperado seguindo a lógica a que temos assistido na última década, tem sido tratado com o maior das obscuridades e desprezo pela comunicação social americana, internacional e logo pela nacional também. E aqui no burgo estende-se a por exemplo o Observador que também adere sempre e todas as vezes dada a oportunidade aos ditames internacionais da história do dia mandatório e respeitinho do que é tabu jornalístico. Aliás o Observador está para a imprensa como o Iniciativa Liberal está para a política… gostam de fingir que não, mas fazem parte da “coisa”.
Com exceção do contracorrente do José Manuel que será talvez o melhor programa de conteúdo em Portugal dos últimos 30 anos, pese embora várias vezes discorde deles.

 Mas mesmo um relógio avariado está certo duas vezes ao dia e se quisermos olhar só para os minutos está 24 vezes certo por dia!

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Em Portugal, que eu encontre, só nesta crónica existe um conteúdo em Portugal sobre o óbvio a ser constatado.

Presumo que as pessoas que por aqui passam em conseguido seguir esta questão das revelações que Elon Musk tem divulgado através de certos jornalista, tornando público as trocas de emails do Twitter com diversas instituições norte-americanas que muita gente descreve como o deep-state controlado pelo partido Democrata.

Eu fico siderado. Que fique claro: A comparar com o que o Twitter fez em conluio  com o partido democrata  para impedir a reeleição de Donald Trump, Orban na Hungria é um ícone da instituição “democracia”, Orban é um hino ao “liberalismo” ideológico, um super-herói do estado de direito!

Por menos do que aquilo, existem eleições no terceiro mundo em que monitores da União Europeia, chamam de “não totalmente livres”.

No entanto, apesar do que é revelado, não se assiste a um debate, a uma análise, a uma reflexão profunda sobre os mecanismos de informação do seculo XXI. Nada.

E após todas as pessoas que tiveram as suas contas suspensas, após a ação concertada entre o Twitter, Facebook, Youtube para banir todo e qualquer referência ao escândalo do filho de Joe Biden nas vésperas da eleições de 2020, inclusive mas não só banindo qualquer referência a um artigo publicado no mais antigo jornal norte-americano o New York Post, envio de listas de contas críticas dos Democratas a ser banidas e imediata atuação por parte do Twitter, outras marcadas como "do not amplify", ou "trend blacklist", ou "shaddow ban" … As revelações que foi tudo um conluio entre um conjunto de entidades federais e muito ativismo democrata para impedir a reeleição do presidente incumbente nos EUA, não suscitou absolutamente noticias nenhumas!

 Mas no dia em que Elon Musk, após ter tido o carro em que seguia o seu filho mais novo, uma criança pequena, travado por um maluco que se poe aos saltos no tejadilho, ter intensificado as regras anti-doxxing no Twitter e ter depois banido durante uma semana as contas de jornalistas norte-americanos que divulgaram o @ElonJet onde todas as movimentações do seu jet onde também viajam os seus familiares são tornadas públicas…cai o Carmo e a trindade?

Cair o carmo e a trindade é reações desde as nações unidas até comissários Europeus a ameaçar com sanções a Elon Musk.

 Isto é uma manifestação de poder.  Perderam o poder sobre o Twitter o verdadeiro town square do século XXI e não demoraram nada a mostrar que controlam as nações unidas e as instituições europeias.  – Ok, Noted!
Mas depois não se queixem…

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