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Nem me tinha apercebido do tempo passado deste o último post.
Uma das coisas que me tem feito impressão é, e não é tópico novo para mim, a dissonância que reparo entre o que me está a ser dito pelos media e a realidade observada por mim. Isto é algo de novo e pode ser considerado como um dos último níveis das difonias cognitivas desta modernidade.
Os homens e mulheres de Azovstal, Os homens e mulheres de Azovstal….
Invariavelmente sobre Azovstal oiço, quase como pergaminho religioso que os homens e mulheres de Azovstal se renderam… no entanto observo as imagens e só vejo homens. Só vejo homens com ferimentos de guerra, só vejo visitas do Zelensky a hospitais com feridos de guerra homens, Só vi homens nos hospitais russos após a rendição…
Imagens que se escolhe para passar desde que não contextuais, ou seja, não de zonas de combate com shelling, obuses e feridos, passa sempre com variadas mulheres com centralidade nas imagens. Na realidade do terreno, nos autocarros, nas mãozinhas no ar e de joelhos a serem revistados vemos homens! Aliás na maioria homens feios, muitas vezes até não propriamente em pico de forma, alguns de meia idade… verdadeiras imagens do Homem Branco Europeu, poster card do tal horrível patriarcado que convém destruir a todo o custo.
Eu sei, já vi algumas imagens de mulheres, mas ainda ontem vi nas centenas de homens a render-se uma mulher mas não percebi se era das que se rendiam, se era Ucrâniana independentista pró-russa a ajudar na rendição dos combatentes ucranianos, ou o que era. - Não acho inusitado considerar que era uma mulher levada para a zona de rendição porque também os russos ouvindo as notícias esperavam dezenas ou centenas de mulheres a render-se …. Quando no final só lhes sai Homens Brancos Europeus.
Que fique claro. A minha posição não é misógina. Acho que se uma mulher quiser combater o deve fazer, acho normal a proteção que os homens fazem porque consideram os elementos feminismos como bens preciosos. Acho até que o coming of age feminino é devido, nunca concordando com as pressões que toda a vida assisti para que as jovens fossem forçadas a crescer mais rápido do que aquilo que me pareceu ser o seu ritmo natural. Das poucas coisas boas que encontro na modernidade é a permissão que traz a que muitas miúdas possam crescer sexualmente mais devagar, possam crescer comportamentalmente a um ritmo que permita gozar de um “laissez vivre” semelhante aos dos seus pares do sexo masculino, podendo até criar os seus privados ”Laisser Vivre les Squelettes”, os seus segredos de eterno feminino. Nada contra., muito a favor.
O meu problema é com as narrativas falsas. A mentira existe. A realidade existe. Não é meramente uma versão interoceptiva dos factos completamente relativizados como o pos-modernismo quer que seja. - A completa falta de vozes que fogem à narrativa oficial é… fascizante. Fascismo, totalitarismo é isto. Completa submersão de qualquer dissidência à narrativa oficial. Todos dizem, todos repetem, como na união soviética.
Nisto, ah pois é, nisto o tal Dugin, o ideólogo do Putin tem toda a razão. – Escondidos na defesa das democracias liberais estes fascistas escondem a sua ideologia da “Modernidade” que não foi discutida, não foi explicada, não foi votada ou plesbicitada. Existe só na cabecinha de gente altamente privilegiada com vive me bolhas de regalia.
É insidiosa e traiçoeira e você fica calado sob sua conta e risco.
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