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Os ignorantes e a história da escravatura

por Olympus Mons, em 28.02.21

Pessoas com a professora Joana Cabral são mais perigosas do que aquilo que se possa pensar. Porque esta gente não conhece ou reconhece racionais, lógica e factos. Boa réplica do Nuno Melo no debate.
Chegará o dia, e não falta muito, para que coisas como estas que vou escrever não possam sequer ser verbalizadas.  Falta pouco. factos...

Penso que com o Link podem ver o debate e tirar as vossas ilações. -https://www.youtube.com/watch?v=rDQPk8UaNek
O que eu quero dizer é o seguinte:

Capture sos racismo.PNG

A escravatura surgiu como uma coisa boa. A não ser que preferisses ser morto.  Terá surgido durante a idade do cobre, ou do calcolítico, altura em que, ao contrário dos milénios anteriores encontramos muitas inhumations (ossadas) com fraturas de Parry nos antebraços (para defender a cabeça) e muitas ossadas com fratura craniais como causa de morte. Ou basta ver a flecha nas costas do iceman dos Alpes, o Otzi, que foi perseguido e abatido pelas costas a um metro de distância - Felizmente rapidamente os nossos antepassados terão percebido o óbvio, que era a constatação que logo após matarem o outro tinham que ser eles a carregar as pedras ribanceira acima… Asisim, para que fique claro se tivesses sorte eras feito escravo se tivesses azar eras morto logo ali.

A escravatura resulta das convulsões do fim do neolítico, desta fusão, quiçá violenta, que faz por exemplo com que os 2 mil milhões de pessoas do subcontinente indiano só existem enquanto etnicidade à menos de 4000 mil anos (mistura de ANI e ASI genética). O mesmo se aplicando a nós, Europeus, que surgimos na mesma altura com a chegada da componente Yamnaya, ou estepe, e as pessoas lutavam por território daí resultando estruturas socias bem mais complexas e que  culminou na idade do bronze. Com o surgimento dos primeiros registos descritivos e escritos civilizacionais já a escravatura era mais uma profissão do que qualquer outra coisa: Harrapan, Mesopotâmia, Minoan, Akkadian, Hititas, Egípcios, Elam, China, Mongólia, Grécia antiga, Roma. O que significa que antes de se consolidar as etnogenias do que hoje chamamos raças, inclusive a esmagadora maioria dos negros que são Bantu e que já é uma mistura, antes mesmo destes, já existia …Escravatura!

É curioso como a palavra inglesa para escravo, “slave”, vem de slav, os eslavos que os vikings escravizavam e levaram com eles aquando das invasões do reino unido (antes de ser unido) – Mais cracker que eslavos não há! Aliás não havendo contabilidade não se sabe quantos destas pessoas do norte da europa foram escravizados, mas devem sido muitas se lermos os muitos textos a descrever como antes do ano 1000 os vikings escravizaram estes eslavos e desciam o rio Don e o Volga vendendo-os aos “árabes” a sul do Cáucaso que os vinham comprar às costas do Mar cáspio, já para não falar dos que iam para o Inglaterra. 

Na mesma altura em que começava o comércio de escravos para as Américas, também era pratica o White Slavery, em que árabes e berberes faziam raids às costas da Europa desde o mediterrâneo até às costas da escócia e levavam escravos consigo de volta para o norte de África ou Turquia. Era tao traumáticos estes raids que muitas destas cidades costeiras ficam desabitadas durante décadas após estas incursões de piratas do norte de Africa.  

No século XXVI e XXVII na escravatura negra podias ter duas sortes: Ou eras transportado para as Américas ou eras vendido a mercadores Árabes ou Berberes. Perante tal infortúnio que era seres apanhado ou tinhas a sorte de ser vendido para as Américas ou tinhas azar e eras vendido para o norte de África. É que se fosses vendido para as Américas eras carga com valor e era uma chatice quando morrias porque os compradores na América não pagavam o valor dos escravos que faleciam. Esse valor que teríamos como mercadoria, propagava-se ao conceito de família visto que a reprodução era muito valorizada, obviamente. Ora, se fosses vendido para o norte de Africa, se fosses do sexo masculino muito provavelmente eras castrado o que das duas umas ou sobrevivias (o que não acontecia a muitos) ou vivias o resto da vida como eunuco. Se fosses do sexo feminino eras de certeza comprada como escrava sexual. Essa a razão porque o norte de Africa tem essa componente genética subsaariana, algo como 20% do genoma, mas toda ela é autossomal com marcadores mtDNA (feminino) mas homens do cromossoma Y, masculino, com haplogrupos Africanos é praticamente inexistente!… eu, pessoalmente, até me teria atirado à água para entrar nos barcos a caminho das Américas. Castrado?!- Fuck that!

 

Pior sorte, pior mesmo de todas era, e estes quase sempre foram escravos brancos, seres levado para as Galleys dos barcos!  Nem vivias, comias e defecavas onde estavas sentado a remar – Dizia-se que quando um destes barcos com galley slaves se aproximava da costa, o cheiro era tão intenso que as pessoas na costa o sentiam.  Por esta altura, só de uma assentada foram libertados 12,000 Galley slaves, brancos e cristãos, dos Otomanos turcos!
Uma descriçao de como aquilo seria:

Most of these public slaves spent the rest of their lives as galley slaves, and it is hard to imagine a more miserable existence. Men were chained three, four, or five to an oar, with their ankles chained together as well. Rowers never left their oars, and to the extent that they slept at all, they slept at their benches. Slaves could push past each other to relieve themselves at an opening in the hull, but they were often too exhausted or dispirited to move, and fouled themselves where they sat ... When the pirate fleet was in port, galley slaves lived in the bagno and did whatever filthy, dangerous, or exhausting work the pasha set them to. This was usually stone-cutting and hauling, harbor-dredging, or heavy construction. The slaves in the Turkish sultan’s fleet did not even have this variety. They were often at sea for months on end, and stayed chained to their oars even in port. Their ships were life-long prisons.

Enfim, muito mais interessante do que a utilização da escravatura foi como, passado tanto tempo, se começou a sentir que escravizar outras pessoas não era ética e moralmente aceitável. Para ser correto, já os Romanos tinham começado esse processo. Tem sempre piada ouvir falar de Pompeia e dizer “o banqueiro, que antes era escravo… “ , Mas seja como for diz muito de nós humanos que no século XVIII os malvados old european white males tivessem tido essa epifania que escravizar outras pessoas era algo que não podia continuar. Kudos a essa gente.

 

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2 comentários

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De Anónimo a 28.02.2021 às 21:55

A incompetente e mentirosa professora Joana Cabral perdeu alguma palavra sobre a religião da "paz"?

Ou alguma palavra que a esquerda adora escravizar também? Ela falou dos anti-democratas de Biden e do Ku Klux Klan?

Esses que "discutiram" defenderam a sua fé, a interpretação obrigatória, à maneira do escravo, eles são escravos do ateísmo, de interpretar tudo, como ignorantes.

Mas o que é que me interessa o que os romanos faziam, fizeram ou os gregos com a sua "democracia"?

O a evolução do escravo?

Eles falaram sobre a maldade do ser humano?

Onde é que nasce o mal? Na cabeça ou no coração do ser humano?

Isso não foi discussão nenhuma? Foi uma pouca vergonha, que eu não quero ver, senão parto ainda a televisão aos bocados.

A narrativa ateia continua até a Titanic se afundar completamente. "Todos" presentes na discussão continuam a ter fé no socialismo.

Quer dizer, uma sociedade que quer acabar com a polícia, nega a criminalidade, nega as causas, vai ter que futuro?

Os burros que continuam a defender, que o bom é o culpado do mau o arruinar, matar, roubar, uma "sociedade" destas é quê?

A inveja é uma coisa boa? Roubar a mulher ao próximo leva à paz ou à guerra?

Jornaleco

Eles também sabiam quem é que defendeu sempre o fim da escravatura? Quem é o melhor amigo do prisioneiro, daquele que está só, sem amigos e abandonado?

Eu garanto que não. São todos uns ignorantes malvados, que dizem saber muita coisa e na verdade nada sabem.

Como é que se define a escravidão?

Essa professora idiota devia levar um pontapé no cu e ser posta na rua. Há-de vir esse dia. Mas não graças aos romanos, cuja cultura foi-se embora, para sempre. Os romanos tentavam advinhar o futuro lendo nas tripas de animais. Sabia?

A tal professora é um espelho triste, desta sociedade cada vez mais inculta, arrogante, primitiva, de que a narrativa ateia é falsa e leva à destruição de qualquer sociedade.

A gaja, a tal burra professora, quer mandar nos outros. É tudo, o resto é pretexto. E isso eu não vou permitir.

A evolução ateia diz, que a mulher é o elo mais fraco. Então, porque é que essa professora drogada e presumida quer mandar nos outros e não aceita o domínio do homem, do mais forte?
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De Anónimo a 01.03.2021 às 21:11

Tem piada ouvir os Mamadus desta vida a barafustar contra o homem branco que escravizou os negros quando ele, Senegalês, descende do povo que capturou e vendeu os ditos escravos.

Zé Manel Tonto

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