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Gregory Christainsen é um caso raro. Raro porque todas as circunstâncias que envolve este post são destoantes com a atual realidade naquele país/estado. Este professor, num país como os EUA, num estado como a Califórnia e numa universidade como Cal State East Bay que é das universidades mais multirraciais e diverse dos EUA publica papers sobre economia… raça e inteligência, já estaria cancelado há muitos anos.
Perante os alunos que na sua maioria são não-brancos, ele aborda este tema aparentemente com a maior das normalidades. O seu cancelamento já vem in the making há algum tempo mas estranhamente, e este estranhamente é porque escrevo este post, ainda não aconteceu, pese embora pelo nível histriónico a que a woke/CRT já atingiu não deve tardar esse canceling do senhor.
Durante alguns anos, até as queixas dos alunos não conseguiram ter efeitos pese embora após os protestos com a morte de George Floyd já tenha atingido proporções dignas da histeria de massas que por lá graça e se tenha entrado numa nova fase. A descrição do factos que os alunos fazem das coisas que ele afirma e mostra é de coçar a cabeça mas depois parece abordar o assunto como casual e explicando.
Por exemplo, as queixas que fazem de ele recorrentemente mostrar uma foto de Obama com a sua equipa de campanha que o elegeu e fazer notar aos alunos que são todos brancos ou asiáticos. – Ele explica que sim, mostra a foto, mas para mostrar aos alunos que o racismo não pode ser sempre por imposição sistémica porque não passará na cabeça de ninguém que a equipa de Obama fosse racista.
Mas e depois, tudo o que ele fala, está publicado por si próprio em jornais científicos de referência, que são peer review, e mesmo assim ele nunca teve dificuldade em publicar os seus trabalhos.
Muito disto tudo virá do seu último trabalho publicado em 2020 no mankind quarterly - Rushton, Jensen, and the Wealth of Nations: Biogeography and Public Policy as Determinants of Economic Growth em que ele advoga pelas diferenças de inteligência dos grupos étnicos e raciais no sucesso das nações.
Reparem o trabalho dele é cheio de referência a outros trabalhos publicados, alguns há muitos anos outros estudos realizados há menos de 5 anos e que comprovam os pontos dele. E quem o contesta e escreve artigos sobre ele (e novamente é por estas coisas que escrevo este post porque para discutir essa diferenças vamos a Charles Murray e ficamos por lá) usa o truque dos dias de hoje da esquerda que é basta dizer que és uma coisa passas a ser e pronto. Dizer que Christainsen está errado ou que Christainsen usa referencias e dados que são debunked logo é uma irresponsabilidade o que diz, implicando isso logo “acaba lá a conversa” e vamos lá despedir esse gajo… quando quem o ataca e critica não dizem que dados, estudos ou papers é que desprovam aquilo que ele descreve (!). Não podemos viver num mundo em que eu acuso logo és. E esse é um dos factos relevantes desta conversa e deste post é que, ao contrário do que é normal neste mundo de cobardes, Christainsen tem colegas que dizem que a forma de o contestar é mostrar ou publicar papers que o contradigam, e que curiosamente não encontram esses estudos. Muito bem, a forma correta de se contrariar alguém é publicar um paper que demonstre onde estão os erros. E isso não há tal como quando se lê Murray chamam-lhe nomes mas ninguém verdadeiramente demonstra que ele esteja errado.
Das maiores lutas do dia de hoje é a luta contra os "sabotadores da antiga uniao soviética". Bastava essa acusão e a vida da pessoa estava arruinada logo o medo de dizer ou fazer algo que desagradasse a alguém do partido era letal. Assim se domina pelo medo.
Porque este post ficaria muito grande, não vou abordar o facto de um dos que aparecem (porque contactado) para atacar este professor ser precisamente David Reich (arqueo-genetica) que como também já aqui escrevi foi uma das pessoas que “queimou” James Watson que descobriu a estrutura do ADN. Watson perdeu tudo! E somente porque Watson a brincar terá dito a Reich “quando é que vocês Askhenazim assumem que são mais inteligentes que os outros todos?” levou a que Reich publicamente o atacasse. -Sobre o que Christainsen diz sobre a genética e sobre o que li dos comentários de Reich daria um outro post. Cada vez admiro profissionalmente mais o trabalho de Reich mas cada vez mais asco tenho por académicos como ele pela desonestidade.
Enfim, é refrescante que num sítio como o meio universitário na Califórnia, vários dos colegas usam a defesa da liberdade de expressão que o assiste e que essa é sagrada.
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