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Ocorreu-me como se vai salvar a Rússia.
Quando acabar de perder a guerra, ganhando provavelmente algum território à Ucrânia, tem que haver alguma forma de salvar a Rússia. Sem essa solução, alguma, qualquer que fosse, o desabamento da Rússia seria inevitável. “hecatombático”.
Primeiro é preciso dizer que é para o lado que eu dormiria melhor. Aquilo que se passa ali não é Putin, é os Russos (!). Por isso se houver o desabar da Rússia dos russos e as pessoas russas voltassem à idade da pedra era para o lado que eu dormiria melhor. Não sou esquerdoide que considera as pessoas sempre uns cordeirinhos inocentes enganados por uns maldosos líderes. Não, não, todos deviam pagar. É aquela coisa do dizer que se entende, até se entende o sofrimento, mas agora vais ter que pagar tá bem, grande abraço e voltamos a falar dentro de 20 anos!
No entanto o grande argumento vai ser o pragmatismo.
Putin vai morrer. Cada vez que o vejo parece-me que está com os pés para cova. Vai morrer. Boa viagem.
Muito provavelmente quem o suceder irá manter em grande parte o “Duginismo” do Alexandr mas com o passar do tempo, muito menos do que seria de esperar, e a continua destruição dos indicadores de qualidade de vida da sua população, a seu tempo surgirá o reformador. - Nessa altura a troco dos grandes negócios a recuperação da harmonia na europa serão levantadas as sanções e aos poucos voltará a importação dos seus bens e serviços quase similar ao que sucedia antes desta guerra.
E a memória tem destas coisas. Ninguém quererá saber nessa altura. Viveremos novamente imersos na “silly era” dos wokes e dos malabarismos da pós-modernidade.
Até acontecer outra coisa, qualquer coisa, que será bem pior. Não adianta dizer o quê mesmo que me seja fácil imaginar o que seja… mas virá!
E na verdade, nem o Putin ficará tão na história como ele acha ou desejaria, especialmente agora que vai morrer (wishfull thinking da minha parte?) nem a guerra na Ucrânia terá assim tanto impacto na Europa ou no mundo. Dor, dor, só para a Rússia e para a Ucrânia. Slava ukraini (!) não será por muito tempo se tivermos noção do tempo.
A civilização ocidental e a sua produção hegemonica de conteúdos não quer saber de heróis. - Não se forem homens Europeus e a representação da marcialidade milenar da patrilocalidade e do patriarcado. - Sim haverá durante algum tempo conteúdos de Azovstal, cheio de lésbicas, transgéneros e pessoas de todas as raças como bravos e belos “foreign figters” que derrotaram os russos. Sim, a memória de quem realmente está a combater irá ser assim desonrada. Faz parte dos dias das nossas vidas.
Basta olhar para quem aparece nos hospitais com ferimentos de combate, quem são os feridos graves em AzovStal ou no resto das zonas de confronto entre as duas forças. Perguntem pelas estatísticas. - Contudo e ao final do dia ficará em alternativa esse relativismos do tudo e acima de tudo da realidade e da verdade.
E nesse contexto, entretidos a combater as aranhas gigantes que só existem nas suas próprias cabeça será muito fácil ilibar os Russos, os coitadinhos nessa altura, das consequências da sua interoceptividade atávica que resultou da raiva que ainda tem a tudo e todos por terem sido abandonados durante séculos ao controlo da grande Horde mongol. – Tal como os descendentes de escravos e a choradeira das reparações assim os russos devem crescer e deixar de birras.
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