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Numa altura em que assisto, não sem alguma surpresa ou inclusive desconfiança, à jogada de Elon Musk comprar o Twitter, sendo que já aqui manifestei a minha tardia mas sólida admiração pelo personagem, olhar para o modo como o google se recusa a “aprender” no seu tensor-flow de Inteligência artificial que eu não sou de esquerda é avassalador.
Avassalador porque obviamente que os algoritmos o percebem imediatamente mas os mesmos algoritmos fazem o trabalho de “advogacy information” e assumem-no descaradamente.
Esta imagem, quando procuro pela noticia da decisão de Boris Johinson de enviar os imigrantes ilegais para o Rwanda é, no mínimo irritante mas em boa analise desrespeitadora. Se procurar por British media bias sairá que todos estas fontes noticiosas são identificadas com a esquerda ou até com grandes componentes de extrema-esquerda e no entanto descaradamente é esta a advogacy das fontes de informação do seculo XXI. – Achar que o the Guardian ou a BBC ou o independant são as fórmulas de informação para alguém como eu é ofensivo.
No fundo, isto será um fait-divers. Porque, obviamente, muito mais interessante será o objecto da minha procura, não é?
Agarrar nos emigrantes ilegais e levá-los para um pais perto das áreas geográficas de onde emanam mas que seja seguro e dê garantias de respeitar essas pessoas (dentro do básico, porque ninguém nasce com direito ao que de melhor o outro tem!) não deixa de ser, se não genial o que Boris Johnson fez, pelo menos um passo de racionalidade e auto-preservação que eu confesso desejava mas tristemente acreditava que a Europa já nem teria cojones para fazer. - Claro que não foi a Europa, mas foi o Reino Unido não é?
Primeiro é preciso lembrar que a EU toda, todinha com inclusive os tradicionais trompetistas de virtue signaling já trava e paga imigrantes na Turquia para que não entrem no espaço da União. Assim faz o Reino Unido fazendo jus ao que foi mandatado pelo Brexit! A democracia em alguns sítios do planeta ainda significa alguma coisa. E se medidas como estas tivessem sido implementadas à 10 anos, se calhar o Reino Unido não teria saído da União Europeia, pois não?
Ao final do dia, antevejo que nos próximos anos assistiremos vários países europeus reproduzir esta decisão do Reino Unido, tal como a França, Itália ou até a Alemanha e isso ficará historicamente como uma mudança, um veer existencial, para muitas gerações no futuro.
Que fique claro - Nos próximos milhares de anos, o admixture genético das pessoas no planeta terra será miscigenado com todas as raças que hoje existem. Tal como todas as raças (fora algumas fringe como os Pigmeus ou Khoisan) hoje em dia são o resultado da mistura de raças/etnicidades que existiram antes. As pessoas tem que se lembrar que a distancias genética entre um agricultor do neolítico da Anatólia e um agricultor do Irão era maior do que entre um alemão e um japonês. No entanto alguns milhares de anos depois já só existia praticamente uma mistura dos dois. - Por isso, não é este fenómeno que se tenta evitar, porque isso sim, é uma posição racista. Mas também é aqui é que se fazem todos de parvos.
– O problema e que sempre que as populações se moveram em massa para outro sítio, alguém se tramou! Alguém desapareceu alguém deixou se ser!
Ainda hoje se atribui a destruição da civilização, o tal ano em que a civilização morreu o ano de 1176 antes de cristo à chegada do “Sea People”. Ou a queda de Roma… mas pode recuar no tempo e ir vendo que a chegada da Idade do bronze foi o fim das pessoas da Idade do cobre, a chegada da idade do cobre foi o fim das pessoas do neolítico… Não que não seja assim o destino. É só que nesse processo os que lá estavam, os locais, enquanto culturas e identidade foram destruídos. E eu, se mais ninguém eu, continuo sem uma demonstração que a destruição da civilização ocidental, a tal que criou o mundo, o mundo inteiro, vivas aqui, no centro da China ou no meio de Africa, existes porque a civilização ocidental te criou, mas dizia eu ainda não me foi demonstrado que se prepara algo de melhor e não mais uma vez a chegada da terceira queda do abismo como foi a idade do ferro ou a idade media!
A quantidade de pessoas necessárias para destruir determinada cultura/sociedade é relativamente baixa, porque números relativamente reduzidos de pessoas “diferentes” destroem imediatamente o capital social que por norma levou séculos a ser contruído. Humanos não nasceram para kumbaya e utopias esquerdoides que ninguém aplica a eles próprios, mas sim nasceram para se organizar em grupos e com essa identificação de grupo modelar ou moderar os impulsos de autointeresse individual que essa máquina brutal que é o cérebro humano, máquina desenhada para alterar a realidade para aquilo que serve os seus interesses pessoais, nos vai empurrar sempre. O cérebro humano não é uma máquina de procurar da verdade é sim o maior advogado dos interesses do próprio individuo!
Moderar ou moderar o modo como na europa se promove a nossa própria destruição como grupo e identidade poderá ser o primeiro passo nesta “suicide watch hotline”
Congrats ao Boris! Fuck the parties.
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