Em parte é porque só nos dedicamos a vacuidades que somos hoje em dia o povo que somos, Quem segue este blog sabe que existe uma questão não resolvida com a linhagem masculina genética que domina a europa ocidental os chamados R1b. Entre 60% a 90% dos europeus ocidentais são R1b dependendo da região, tal como assim que nos movemos para Este os R1a assumem essa prevalência. Existe uma clara clivagem, quase uma barreira genética, que ironia das ironias tem no essencial a (...)
Após todos os posts que fui colocando sobre a genética subjacente ao que nós portugueses somos historicamente, com todas as certezas, duvidas e novidades que aparecem, aqui vai o uma descrição em termos de grupos genéticos, pedaços de história genética que nos compõem a todos. Somos uns bocadinhos destes, mais um bocadinho de aqueles. Isto estamos a falar de genética autossómica (autosomal), aquela que é passada tanto pelo pai como pela mãe. E os exemplos que dou são (...)
Nos próximos tempos tenho que concluir a análise de genética populacional dos portugueses. Nos posts anteriores sobre a genética dos portugueses (tag genética) já escrevi que os portuguese tem uma percentagem de divisão de linhagem patriarcal (Y-DNA) de sangue (haplogrupo genéticos) em tudo muito similar aos restantes europeus tal como nas linhagens matriarcais (mtDna mitocondrial) também totalmente europeu.
Quando corremos estatisticamente Principal component analysis (PCA), (...)
Entender o português primeiro é preciso entender o europeu, porque nós somos intrinsecamente europeus. E entender os europeus atuais primeiro é necessário entender as matrizes genéticas que nos compõem e que têm dezenas de milhares de anos. Deixem-me apresentar-vos alguns dos meus mais velhos amigos. Alguns tem entre 8 e 10 mil anos, outros entre 5 a 8 mil anos e outros ainda são uns jovens entre 4 e 6 mil anos. Isto para não falar do mais velho, o Kostenki-14de (...)
Primeiro vamos clarificar o que é, geneticamente, qualquer europeu. Os europeus estão geneticamente, como demonstrado por Fst (fixation índex), muito perto uns dos outros. Raramente acima de 0.05 (somos todos geneticamente muito parecidos e misturados). Na Verdade Europeu é tudo o que vai de Russos até gregos. Puxamos os romenos mais para dentro e estão dentro do saco. Sim, Turco está mesmo do outro lado… lá para o fundo. Novamente se nota um cluster interno (...)
Aliás, no seguimento do post anterior será óbvio que tinha que me referir agora à Sardenha. No Post anterior é, no PCA superior direito, aquela mancha roxa do lado esquerdo. Nesta imagem ao lado é a mancha azul. Tal como quando nos referimos aos Bascos estavamos a falar de gentes de “outro planeta” relativo à Espanha, também quando falamos da Sardenha estamos a falar … do "tal planeta" à parte. Que tem em comum? Sardos e Bascos são a mais fiel representação (...)
Gostava imenso de ter mais tempo para escrever um pouco mais sobre estas questões de genética populacional. Tanto a nível pré-histórico (Paleolítico, neolítico, idade do ferro, Bronze, etc.) como numa perspetiva inovadora sobre eventos históricos, estas análises estão a mudar a nossa visão do mundo. Até para aliviar um bocado as temáticas abordadas nos últimos dias. Ok. Escrevo isto porque tive a ler the Italian genome reflects the history of Europe and the Mediterranean basin e na verdade a diferença, o fixation Index, entre um
Uma curiosidade. Nada na Catalunha, na minha forma de ver o mundo, justifica a intenção de independência destes. Não é porque num determinado momento na história a minha região detém mais recursos que a média do meu país que eu devo pedir a independência. Penso, verdadeiramente, ser esse o fator motivador preponderante na Catalunha. Nem a língua é assim tão diferente, nem a sua história (pode ser ignorância minha) nem a sua genética é em (...)
Segurem-me que eu ainda faço um paper e submeto ao jornal of antrophology.
A mente humana não tolera vazios. E o maior vazio na actualidade antropológica é toda a confusão na pré-história europeia… Não. Temos que ser precisos. O mistério é quem eram e de onde veio a linhagem genética masculina europeia, os R1b da europa ocidental. Para a maior parte dos historiadores, antropologistas e paleo-geneticista europeus e norte-americanos existem uma verdade que lá ao fundo no (...)