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R1B (M269) - Sem imagem!
Eu só queria falar de vinho, cães e cavalos e meto-me na embrulhada que viram. Isto da genética populacional de pessoas, equídeos e canídeos é viciante mas não quero que este blog se transforme nisso. Vou antes escrever um documento, extenso e holístico desta questão e colocar aqui ao lado.
Quase por brincadeira fui falando de “Parte … - Cães, vinho…e, pasme-se, cavalos!” e na verdade saiu-me melhor que a encomenda. Não quero continuar a inundar este meu blog com esta questão porque entendo que será um gosto muito pessoal meu. Mas não vou largar o assunto pese embora tenha que o fazer de outra forma. Ou abro outro sítio ou (aquilo que prefiro) vou fazer uma tese que seja analítica, expositiva e argumentativa e colocar num pdf aqui como “ao lado” como embeded para quem quiser ler.
Mas fazendo um resumo:
1 - Fui atrás do vinho, mandei email para o Professor Antero Martins do Instituto superior de agronomia, ele respondeu, através dele fui ler paper de Rosa Arroyo Garcia nossa hermana da academia em Madrid e fui percebendo a questão. Ponto:
a. – O vinho começou por ser inventado por domesticação de vinhas no Cáucaso pelos Shulaveri Shomu e apesar de não ser ainda possível apurar quando também o foi em Portugal porque ainda falta encetar toda uma componente complicada de análise molecular o que é facto é que a domesticação das videiras selvagens ocorreu aqui na região do tejo e toda a área a norte de lisboa onde mais tarde vimos a tal civilização VNSP com epicentro em Zambujal. – Analisando a VARIABILIDADE GENÉTICA INTRAVARIETAL DAS CASTAS, em particular temos uma casta, o serdial, chamada de bucelas que apresenta uma CVg (coeficiente variabilidade) de nada mais do que 43… ou seja foi domesticada há muito, muito tempo. Em tempos imemoriais… daí que a enologia portuguesa comece a bater o pé e exigir que seja reportado que a domesticação ocorreu no Cáucaso mas também aqui! --- E eu concordo, quando os R1b aqui chegaram sabiam fazer vinho e encontraram um paraíso com centenas e centenas de castas de Vinis vinífera selvagens…! Nunca devem ter visto algo assim ou se voltou a ver, ali… claro, na região à voltar do estuário do tejo (ali entre Salvaterra de Magos, Alcochete e Montemor-o-Novo)…
2 . Atirei-me aos cães - Outra referencia que eu tinha era que o Serra da Estrela era relacionado com o pastor do Cáucaso. Não é preciso ser um génio, basta olhar para um e para o outro. Aquilo não são cães, são quase ursos. Ponto:
a. Mas nunca imaginei encontrar o que encontrei – Reparem os cães tem haplogrupo genéticos como os humanos e os maiores e mais abrangentes estudos sobre genética canina, colocam os cães em haplogrupo de A a F… agora, encontrar em estudos de quase 700 cães e 22 lobos, um cluster de elevada frequência de cães do haplogrupo D os seguintes: o cão Kangal (este de anatólia junto ao Cáucaso) o galgo espanhol e…. claro o SERRA DA ESTRELA Português! What?! - De notar que juntaram também um cão da Escandinávia (esse foi com o pessoal que levava as mulheres U4 para lá) mas que está 5-8 passos mutacionais mais longe do que o Kangal e o Serra da estrela. Quando se junta o facto de outros estudos genéticos revelarem que o nosso Serra da Estrela ter uma diversidade de dna Mtdna (mitocondrial) estranhamente elevada para um cão que aparentemente terá vivido numa região especifica tira-se a conclusão. Os R1b chegaram e trouxeram muitos Pastores do Cáucaso, muitos e muitos. Deviam ser assustador para quem os via chegar ou tinha que se atravessar no seu caminho.
3 . E cavalguei cavalos. Nem vale a pena elaborar. Basta dizer Sorraia e Lusitano. Sorraia (sorraia.org) é um cavalo da zona do rio Sorraia aqui ao lado, raríssimo e em vias de extinção, para os lados do infantado e de Coruche, ou seja a mesma zona que mencionei nos vinhos e é um tipo de cavalo que apresenta muitos traços de cavalos pré-histórico, os denominados Tarpan. ponto:
a. - O Sorraia está demasiado inbreed com o Lusitano mas o que é facto é que estudos genéticos (jansen et al) colocam o Sorraia geneticamente colado ao o Przewalski (o do lado de ”lá”) e ambos no tipo A1 ou seja grudados então aos primeiros cavalos domesticados na região do Cáucaso e que eram Tarpans. O Sorraia ainda possui as listas como o tarpan e a parte frontal arqueada, etc. Aliás o cavalo barb puro aqui de Marrocos, que eu acho que é da mesma leva dos R1b que vieram pelo norte de Africa, também possui alguma dessas características. Mas o Sorraia é que é importante porque é nosso, está aqui e existe boa gente que está a tentar salva-lo. Os antecessores do sorraia foram abandonados ali, na zona também em que os R1b da Shulaveri Shomu começaram a produzir vinho, porque na verdade quando aqui chegaram já existiam os cavalos Lusitanos (Lira et al) que eram bem mais doceis e maiores, daí que dos 22 cavalos geneticamente analisados da idade do bronze… todos eram no essencial cavalos lusitanos e foram com estes cavalos que os R1b da Bell beaker dominaram a europa.
Não é por mero acaso que no site do Bellbeaker agora estão a falar da raça de vacas menorquinas ligadas aos bell beaker folks e que terão vindo também pelo norte de Africa, não é por mero acaso que por volta desta altura que eu acho que os R1b entraram na Península (na minha opinião) as facas e as setas mudaram de forma e técnica de fabrico (prismáticas longas), etc,etc,etc. Mas isso fica para a tal tese.
Quem tenha lido a minha conversa em comentários com Maju no post anterior, se não entende de pré-história ou de genética populacional deve considerar aquilo tudo chinês.
Neste mapa é fácil de explicar.
Caveat lector: O ser humano tem tendência para padrões interpretativos mesmo quando só há barulho (noise). Por isso provas são coisa boa. OK, dito isto…:
O que eu digo, e muitos outros, é o seguinte:
1 - No 1 (mapa) mostra um Hotspot, algo descontextualizado, uma mancha no mapa onde existe ainda uma considerável parte da população que é R1b… Mas é R1b M72 ou M343, ou seja são das primeiras emanações dos R1b, antigas (mais de 16,000 anos) por isso se defende que tenham começado ali. Estas estão mais ou menos estabilizadas ali sem grandes mutações.
2 - No 2, Posteriormente, já no neolítico migraram para aquela ponto a sul do Cáucaso e eu acho que eram as pessoas da cultura Shulaveri Shomu e terá sido aí que surge uma mutação no Cromossoma Y destes R1b que é a mutação M269 e aquela que é o pai dos europeus. Os shulaveri surgem do “nada” acerca de 9.000 e algo se passou há 6000 anos atrás para também desaparecerem dos sítios que habitavam e curiosamente muitos deles não voltaram sequer a ser ocupados por outras culturas, que bem diferente deles eram.
3 - Se o grupo que ficou para trás rapidamente teve uma mutação (L23) e por anatólia e pela parte norte do mediterrâneo se foi movendo, eu acho que ouve um grupo grande (a serpente) que em fila,como que em caravanas, se movia grandes distancias e assim atravessaram todo o médio oriente e rapidamente entraram por africa e passaram no Egipto. Se formaram ou não as elites dos faraós não sei. Mas que Tutankamon era R1b era (pese embora as pessoas façam confusões com esse facto). Existem coisas marcas no nosso código sistema imunitário, existem setas das “deles” por todo o lado e ouve ainda outro grupo que se deslocou para a Arica subsariana e deu nos R1b-V88
4 - Na mesma altura em que o grupo chegava a 5 (península ibérica) ou um grupo que se desviou para sul e for dar ao Chade e Camarões onde fundaram esta linhagem patriarcal genética.
5 - E por ultimo a Península ibérica. Quando aqui chegaram começaram ja deviam ter a mutação L51 (ou pouco depois) e começaram a suceder-se as mutações (P312, L11) todas atrás umas da outras quase e, daqui, de Lisboa, estes arqueiros nos seus novos cavalos Lusitanos, já hierarquizados e com as suas cerâmicas em forma de sino, numa europa de pequenos e mais frágeis agricultores do neolítico na certa bem mais pacíficos que eles, substituíram todas as linhagens masculinas da europa. Os G2a fugiram para as montanhas (Otzi não se escapou porque tinha até uma flexa no ombro antes e ser morto com uma pedra na cabeça).
E não muito tempo depois, a europa era assim:
Just one of those no shit moments of, I said it first! :
Just over 6 thousand years ago, in Caucasus region of western Azerbaijan near de border of Georgia, not far from tiblisi, 3 young children, were buried in the Mentesh Tepe, in Pits, in the shulaveri-shomu culture, sideways in a contracted position, (I figure this after reading paper ....Lyonnet_etal2015QI.pdf).
* Lyonnet et al - Mentesh Tepe, an early settlement of the Shomu-Shulaveri Culture in Azerbaijan…
B . Just over 5 thousand years ago, In Iberia region of south Portugal, near the border of Spain, no far from Lisbon, 3 young Children were buried in Perdigoes site, in Pits, in the pre culture milieu of the bell beakers culture, sideways in a contracted position (I figure this after reading paper A. silva et al)
A silva et al -Late Neolithic Pit Burials from perdigões enclosure (Portugal): Preliminary results...
now...
Of the latter 3 children in Portugal, found in Pit7, one was Mtdna H , meaning is mom was most likely a local girl since those Haplogroup H girls had been in Iberia for very long time, but… wait for it, wait for it… the second and third DNA were Mtdna U4 and U5. - U4 and U5 are from the southern Russia (Siberia) where actually and funny enough the oldest mutations of R1b (M343) originate something like 16,000 Years ago. We know that, for instance, in Scandinavia where its found in highest percentage in Europe they only show up much later with R1b of bell beaker… see, see. What the hell where they doing in the most southern western part of Europe so early? – They came with the leftovers of the Shulaveri Shomu R1b (M269). Bet you all if and when they figure these boys Y-Dna haplogroup it will be all if not most… R1b!
And also I bet you all that, when (I think Lyonnet sent samples for France for analysis) those 3 children from Mentesh Tepe Dna analysis comes out we will find the same HP U4 and U5… and if any Chr Y-dna comes out it will be R1b, all of them.
No shit sherlock!
Nota:Não quero de todo transformar isto num blog de antropologia, que nem é a minha praia pese embora o gosto, mas quero que fique escrito, para a posteriedade. Quem não se interessar por estes temas ignore e siga em frente, ignorando estes posts. Ainda vou colocar mais uns 2 ou 3 antes de largar o tema. Aliás escrevi em Inglês porque estou a ter hits vindo de fora…. E para que fique escrito e claro o que é cintilante e obvio para mim.
Decore este nome – Shulaveri-Shomu… outra vez Shulaveri-Shomu.
Se eu estiver certo, e posso não estar, e até aceito todos os graus de variabilidade dessa hipótese e, tendo eu tempo, até vou picar os gurus como Maju, ou Chad, ou Jeanl (que no mundo real tem nome no mercado cientifico) para me provar errado. Eu duvido e aposto que o consigam! – Mas, se eu estou certo que fique aqui escrito que eu disse primeiro:
* A ocorrência do haplogrupo dominante na europa ocidental, R1b, tem origem numa cultura muito específica do Cáucaso, denominada de Shulaveri-Shomu. Não é Yamna, não é Maikop ou Kura-araxes… não. Sítios como Kwemo-Kartli e até Mentesh tepe são a Urheimat (homeland) de todos os europeus ocidentais. E o começo milenar dessa ocidentalização genética e cultural começou na península ibérica, porque após o fim da SSC não milénios mas séculos depois R1b (M269) puros estavam a habitar a península ibérica surgindo daí depois as subclades que fizeram a europa ocidental (L11 e L51).
*the European dominance of Y-dna Haplogroup R1b had its origin in a very specific culture of the Caucasus the Shulaveri-Shomu, Not Yamna, nor Maikop, nor Kura arexes… no! Places like Kwemo-Kartli and Mentesh tepe are the true Urheimat (homeland) of all western Europeans. And the spread of that cultural and genetic trait started in the Iberia peninsula, because after the immediate ending of the SSC not millennia but centuries later pure r1b (M269) inhabit the peninsula making the downstream clades that populate western world (L11 and L51).
E para mim (e malucos há em todo o lado) é perfeitamente óbvio que assim é. E eu não tinha a mais pequena ideia há uma semana atrás. Por isso é que se for verdade… é assustador a burrice humana. Se for mentira, bem, fico em boa companhia que o que não falta é malucos e idiotas.
Assim, uns dias (na verdade horas) de lógica que alimentaram o meu feeling:
Nota: não resisto a contar algo. Faz pouco mais de um ano estava a almoçar com um amigo em lisboa e um senhor de idade, distinto, sentou-se na mesa ao lado. O sorriso dele levou a que fala-se-mos da cor do vinho dele. E ele ofereceu para provar. E ele a dado passo começa a falar de castas e mencionava o Cáucaso. A conversa desviou mas ficou algo no meu cérebro que me perseguiu durante um ano.
Foi assim que cheguei a esta teoria:
Sim! – Estou a dizer que os Shulaveri-Shomu, cultura neolítica, são os pais ancestrais dos R1b que colonizaram a europa. Posso estar completamente errado e não quero convencer ninguém. Escrevo isto porque pela lógica acima descrita me parece tão lógico, tão lógico que assim é que até me assusta. E sei o suficiente sobre o assunto para saber que nesta altura não existe nenhum antropologista que me prove errado. O que não quer dizer que eu esteja certo. Somente que é integro o que escrevi. E se no futuro surgir esta teoria, ou descobertas futuras impulsionarem para aí, quero que se saiba que este assunto (a procura mais fina da origem dos R1b) me levou uma semana. Aí deles todos se algum dia se provar que eu estou certo.
A minha história é, e para que fique escrito, descrita assim:
R1b antecessores dos europeus ocidentais eram as pessoas da cultura Shulaveri-Shomu no sul da Geórgia e arménia. Eram altos e braquicéfalos. Agricultores e pastores e cavaleiros. Por alguma razão, seja por causa de alterações climáticas, ou porque não se deram bem com os fenómenos subjacentes à emergência de algumas culturas que claramente são proto civilizacionais tanto a sul (Uruk e Sioni) como a norte (Maikop e Yamna) abandonaram subitamente a sua região e entraram numa diáspora nómade. Claro que ficaram vários R1b na região, e claro que foram deixando bolsas de pessoas com a sua genética na anatólia (que mais tarde deram em Hititas), e claramente ficaram na região mais a sul do crescente fértil, em muito contribuindo para o aparecimento dos sumérios (eram um dos povos que fundou sumer) e eram claramente os habitantes da cidade de Ur, e que depois se transformam nos Assírios (40% de frequência de R1b), etc, etc.
Estou a dizer que os Shulaveri-Shomu eram Rb1-M269 (mutação antiga, anterior a mutações posteriores, e a aquela que é avô dos europeus) e que após o seu fim vamos encontrar em Portugal, séculos depois e não milénios, R1b-M269 puros ficando assim claro o que digo que depois sofreram as mutações de L11 e talvez a L51 e por aí a adiante espanhando R1b através dos bell beaker a partir de Lisboa e na sua maior representação que é a Civilização VNSP(deviam arranjar um nome mais bonito).
Não faço ideia do que originou esta debandada e loucura de um povo que era muito neolítico e até bastante sedentário. Se calhar os 32 corpos numa única supulturaque se encontrou num dos povoados, o de Mentesh tepe, nos dê respostas (será que eram todos dos sexo feminino?) mas estes abandoaram o local de forma abrupta. Eram claramente diferentes dos outros, eram altos branquicéfalos, barbudos e em cima dos seus cavalos (turpans), com os seus enormes cães (mastiffs) e gado e bebedores de vinho, armados de arcos e flechas que na certa devem ter provocado muito medo e terror nos sítios por onde passavam. Não quero ir por aí, mas de certeza muitos mitos dos livros antigos, inclusive a bíblia, devem ter origem nesta serpente de gente, cavalos, gado e cães que se moviam apressadamente para algum lado.
Tenho a certeza que os primeiros a chegar à península vieram pelo norte de Africa e há algo como 5,5 mil anos atrás. Foi nessa altura que em Portugal passou-se de utensílios completamente descaracterizados e podre abundancia de liticos para muitos achados arqueológicos de Cerâmica, facas e setas, muitas setas, muitas e muitas. Tal como o norte de africa está apinhado dessas mesmas setas….
Querem uma aposta da razão porque vieram para cá tão rápido? – Porque ouviram falar de uma terra prometida lá para o oeste (pela voz de agricultores do neolítico) que tinha muitas vinhas selvagens, muitas, muitas como nunca visto... e cavalos, não pequenos como os seus Turpans mas grandes, rápidos e doceis… E isso provo num post a seguir porque foi por aí que tudo começou para mim!
E isto que fique claro: Um dia a genetica vai conseguir extrair material de amostras antropologicas suficiente para demonstrar este axioma muito simples: Vai-se encontrar R1b M269 puros em Portugal datando de há 5,500 atrás e só depois se verificou as ocorrencias de mutações L11, L51, etc (que são posteriores a essa data).
Papers que encontrei e li:
http://www.science.org.ge/moambe/6-2/153-161%20Pitskhelauri.pdf)
http://www.persee.fr/docAsPDF/paleo_0153-9345_2008_num_34_2_5258.pdf
https://www.researchgate.net/.../273789666_Mentesh_Tepe_an_early_settlements
Mas a seguir vou então explicar os cães, vinho e cavalos.
Parte 1 - Cães, vinho…e, pasme-se, cavalos!
Se pensa que estas imagens não fazem sentido neste blog... vai ficar espantado nos próximos dias...!
e há coisas…
Espero sinceramente que este post não fique muito grande. Por isso vou tentar sintetizar mesmo que às expensas de algum detalhe, até porque ele existe noutros posts que vou re-caracterizar com tag R1b Portugal. Ok, assim:
Até há 6 mil anos atrás a europa ocidental, a sul e Norte, foi o vazio civilizacional. E antes do início das civilizações que hoje em dia são históricas, suméria, Egipto, Babilonia, etc (boring…). existia algo muito mais importante, relevante e essencial à nossa história que eram as culturas do calcolítico (7000-5000 atrás) que lhes estiveram subjacentes, Yamna, Maykop, Corded ware, etc (boring…) e para o caso dos europeus, a cultura que teve origem em Portugal e que me farto de falar os Bell Beaker. E Há 5000 atrás a europa não era e de repente, como um fósforo a europa ficou Bell beaker (nome que vem da cerâmica). E desde essa altura, a europa ocidental nunca mais foi derrotada ou perdeu uma guerra para com forças invasoras… (à exceção da segunda grande guerra, mas mesmo assim não foi ocupada por forças estrangeiras), e pese embora partes nas orlas tenham estado ocupadas, e por isso o seu makeshift genético não alterou. E desde essa altura nem a Corded ware, Baden culture, ou unitice nem os outros que se seguiram enquanto civilizações histórica derrotou esta europa ocidental. Evoluímos, transformamo-nos e diversificamos na idade do bronze e ferro mas ficou aquela barreira genética imutável e até agora intransponível, ali para os lados de parte sul e oeste da Alemanha, suiça e até, vá lá, Áustria. Mas um europeu ocidental é um europeu ocidental desde essa altura. Nos genes e na cultura. Ora bem. Indo ao que interessa:
Ora, nessa altura entra o Olympus Mons (ironia!). E o meu cérebro não gosta de enigmas. Entra em loop até os reconciliar ou esquecer.
E faz-me confusão que uns pais cheio de gente formada em História e que passa a vida com a cultura na boca, tenha estes papéis na história e não faça disso a sua bandeira. Mas fica para outra altura.
Um dia parei e pensei… mas se eles apareceram aqui então deveria haver provas ou indícios desse facto. Por muito ténues que fossem… mas a verdade é que existem provas e não são ténues! Nada mesmo
. E por isso o meu próximo posts será sobre Caes, vinho e, agora, adiciono cavalos! Inacreditável, como numa semana de investigação se descobre coisas inacreditáveis. Pena eu não ser investigador e não ter tempo nem pachorra para ir atrás destes assuntos. Mas deve haver para aí milhares sem nada que fazer.
Stay tunned….
Em parte é porque só nos dedicamos a vacuidades que somos hoje em dia o povo que somos,
Quem segue este blog sabe que existe uma questão não resolvida com a linhagem masculina genética que domina a europa ocidental os chamados R1b. Entre 60% a 90% dos europeus ocidentais são R1b dependendo da região, tal como assim que nos movemos para Este os R1a assumem essa prevalência. Existe uma clara clivagem, quase uma barreira genética, que ironia das ironias tem no essencial a forma da cortina de ferro. Até ao ponto em que curiosamente na Alemanha se nota esse clivagem. Na Baviera são na maioria R1b no leste norte alemão são R1A. Itália, Suiça e Áustria ainda são maioritariamente R1b mas a croacia ao lado já são I2*/I2a (a linhagem dos caçadores recolectores) e R1a, etc.
Indo ao assunto - Abaixo reproduzo um dos comentários, este em tom ligeiro, que coloquei no blog do historiador basco Maju, que sigo atentamente, essencialmente nestas questões de ancestralidade genética. Maju tem duas curiosidades que aprecio. Uma é ser um grande fã e impulsionador de Zambujal, em torres vedras, como a primeira superpotência europeia e o ponto de origem dos Bell beaker ou até as descobertas do centro arqueológico de perdigões.
O outro é que ele advoga pelo menos a possibilidade de a Atlântida ter sido em Portugal. Primeiro o comentário. Depois explico:
Hi Maju, Just an update on that R1b and Wine stuff.
Guys at the Agronomy University say that most of their studies is for Intraverietal diversity and those point exactly to the argument that the casts we have in Portugal are extremely old and point to very local and ancient domestication of vitis vinfera for wine production. Currently they are engaging with molecular investigators to get more precise readings. However they point to a countrywoman of yours, Rosa Arroyo Garcia, Instituto Nacional de Investigación y Tecnología Agricola in Madrid, which is already engaging in Molecular studies and here studies in chloroplast microsatellites, clearly show that the domestication occurred in the east and also on the west and then moved from both sides to the center… see, J R1b did it in Armenia 6,000 years ago and not longer those same R1b where in Portugal domesticating those astonishing variety of wild grape casts to produce wine… that is why we still have the best wine in the world and that is the reason they stayed in the Iberian peninsula so long… it’s the wine gentlemen, it’s the wine!
Maju, should you ever drop by Lisbon I will drive you the Zambujal Castro. Not to see the damn rocks but to go then to the estuary of the sizandro river where those R1b sailed the wine and Copper and go to a great restaurant there. Best fish ever and we can have watching those pillars of Hercules, which are the two massive scarps from each side of the beach and that open up the Atlantis as described by Plato!
OK, óbvio que isto tudo é em tom de brincadeira e não sou historiador nem nada que se pareça, mas parece-me de nota. Aliás, até parece que temos falta de pessoas em Portugal formadas em história e/ou Antropologia (ironia). Adoram é passar a vida a fazer teses sobre temos em nada relevantes para o resto do mundo quando por exemplo os trabalhos em Zambujal até sempre foram realizados pelo do Instituto alemão de… Madrid.
Os factos, contudo e relacionado ao meu comentário, mantêm-se. E são muito simples.
Os homens que são nossos (europa ocidental) antepassados terão vindo do Cáucaso. São os tais R1b. No caso dos homens do leste, os R1a, é fácil de seguir o seu rasto deste a cultura Yamna, os kurgans do caucaso e o seu percurso pelas estepes da Ucrânia, Hungria, polonia, etc. … os R1b não. Aparecem de repente há 5000 anos na europa ocidental, ligados à cultura Bell beaker em portugal e daí sim tornam-se em menos de um fósforo na linhagem dominante na europa, como aliás agora se viu novamente com as amostras dos homens do calcolítico na Irlanda (fica para depois).
Quando encontrei uma referência no Google sobre apresentações da PORVID sobre as castas portuguesas e algumas referencia ao cáucaso, cheguei ao contacto por email com o prof Antero Martins do Instituto de Agronomia de Lisboa que rapidamente me deu aquela informação que no comentário explanei.
Eu tinha dito ao Maju num post (dos infindáveis post que hoje em dia existem sobre o tema)
que era prova anedótica mas a verdade é que havia referências sobre a nossa vinicultura e a teses de que a vinicultura poderia ter começado em Portugal e não no Cáucaso e sobre o nosso cão serra da estrela e o Cáucaso (fica para outro post) e já que havia esse mistério não tinha a certeza se estas pequenas provas não tinham muito de real. Deixando de lado a questão do cão serra da estrela a questão do vinho parece muito pertinente.
Tentarei fazer um post sobre cada um destes temas que na verdade, já se viu coisas mais estranhas do que provar desta forma que os R1b vieram por mar ou por norte de Africa para a península ibérica e com eles trouxeram duas coisas:
1 – O cão pastor do Cáucaso que rapidamente se transforou no cão serra da estrela em Portugal
2 – A técnica de domesticar as vinhas vinis viníferas selvagens e produzir vinho.
E já agora…
3 – Que Platão quando descreveu Atlântida estava a descrever a civilização do Zambujal (torres vedras), a primeira superpotência do oeste europeu.
Assim que tiver tempo vou brincar um pouco mais com estes temas.
Tinha prometido terminar esta série sobre antropologia com um post sobre HLA (human leukocyte antigens).
Muitas vezes aqui falei de Mtdna ( Dna Mitocondrial) que as mães passam aos filhos e de DNA do cromossoma Y que os pais passam aos filhos daí criando linhagens e haplogrupos genéticos específicos. É daí que vem a conversa dos R1B do cromossoma Y e das Helenas do DNA mitocondrial. Naturalmente o load genético de cada um de nós depois é carregado pela passagem de genes que não são específicos de um daqueles tipos atrás referido mas sim autosomal (a maioria do nosso load genético).
Tudo isto são marcas que ficam nos genes das pessoas e que estas passam ao longo do tempo e das eras às suas proles e assim verificando estas marcas entre pessoas consegue-se perceber quão relacionadas Filogeneticamente são entre si.
HLA é uma dessas partes autossomais!
HLA são também cicatrizes adaptativas que ficam nos genes do seu sistema imunitário relativo a essa pressão dos antigénios que encontraram. Os humanos, como todos as formas vivas são o resultado adaptativo nomeadamente da pressão ambiental a que tiveram sujeitos ao longo do tempo e das tais eras. Por isso quando os humanos encontraram corpos que lhes eram estranhos o sistema imunitário reage com os antigens de forma a criar as reacções dos anticorpos, do seu sistema imunitário. Por isso esses alelos no cromossoma 6 por lá ficam e são uma excelente maneira de saber por onde andaram os seus antepassados.
Muito do que eu vou dizer nem é novidade. Está por aí dito pelos trabalhos de Antonio Arnaiz-Villena … desde 1997! Pese embora eu partilhe o criticismo aos dendogramas de Arnaiz-vilhena que não lembrariam nem ao menino Jesus… mas o que é facto é que estão lá, enterrado debaixo das suas visões politicas, os dados científicos.
Analisar os portugueses é encontrar o HLA A2-B7-DR15. Este é conhecido como Europeu antigo e Paleo norte-africano. Chamemos-lhe EPA. E não nos iludamos o EPA é partilhado pelos R1B da europa ocidental e pelos Africanos (paleo), aqueles que habitavam a área muito antes da sua população actual, os Árabes. Estamos a falar de Berbers e de Tamazights do norte de África que na minha opinião conviveram com os R1B quando eles por ali passaram. O EPA encontra-se em alta frequência nos argelinos (por onde passaram os R1b), nos portugueses, espanhóis, bascos, austríacos e Reino Unido, com incidências elevadas nos portugueses, bascos franceses, pessoal da Cornualha e atrevo-me a dizer que se procuraram encontram na Irlanda, escócia e Pais de gales , tal como na verdade em todo sul da Inglaterra… porque esta marca seguiu os R1b do estuário do Tejo em toda a sua Celtificação (ou pelo menos largas partes da mesma) da Europa ocidental.
Esta é, na minha opinião mais uma prova da passagem dos R1b por África.
Já que estamos nisto do HLA, convém relembrar que os Portugueses (e em doses menores por exemplo os brasileiros e americanos pela nossa migração) possuem genes únicos que são o HLA-A25-B18-DR15 e A26-B38-DR13. Chamemos-lhe os Luso1 de o Luso2. Isto representa uma menor admixture da nossa parte. Convém lembrar que os estudos a que me refiro se centraram em pessoas das regiões entre o Tejo e o douro (por isso das outras regiões não sei). Mas a existência da localidade destes genes implica realmente a existência de uma população local que não sofreu uma mistura muito grande com o passar dos milénios e que representará o legado dos misteriosos Oestreminios (provavelmente) mais tarde identificados como os Lusitanos.
Tal como é a norte de Portugal se concentra de forma mais acentuada o legado deste Paleo Norte Africano indicando que provavelmente nas incursões Árabes na península ibérica os primeiros a fugir para norte foram precisamente o legado dos habitantes mais antigos do norte de África (berberes). Em Portugal, mesmo as clades de mutações do cromossoma Y nos mostram que não há assim muito sangue árabe em Portugal (muito menos que seria de assumir) mas sim berber. Dos Árabes não ficou uma admixture muito acentuada, não. Excepto nos alentejanos (se é que 10%-20% se considera muito).
E já agora, tanto o A30-B18-DR3 também berber ou o A33-B14-DR1 considerado um gene Mediterrâneo também só se encontra (pese embora em concentrações baixas) no norte (trás os montes) e no sul (Alentejo) mas é inexistente no Centro de Portugal. Mas no fundo isto indica por exemplo um menor admixture genético dos portugueses do que por exemplo os espanhois.
Mas o mais importante era mesmo que alguém investisse em investigar os Castros de Zambujal (Oestreminios e amigos R1b?) e já agora que os estudos que estão a ser feitos em Perdigões, a sul de Évora ao pé do guadiana (coinos e amigos R1b?), também envolva o máximo possível de filogenética e estudos genéticos em geral.
Talvez seja wishfull thinking mas valia a pena.
Abrir parques temáticos com edificações representativas da origem dos R1b , Bell Beakers e Celtas posso garantir que trazia muita, mas muita gente.
Segurem-me que eu ainda faço um paper e submeto ao jornal of antrophology.
A mente humana não tolera vazios. E o maior vazio na actualidade antropológica é toda a confusão na pré-história europeia… Não. Temos que ser precisos. O mistério é quem eram e de onde veio a linhagem genética masculina europeia, os R1b da europa ocidental. Para a maior parte dos historiadores, antropologistas e paleo-geneticista europeus e norte-americanos existem uma verdade que lá ao fundo no cérebro os chateia. Essa verdade (e como verdade leia-se a história mais plausível), essa coisa que não se diz, é somente esta:
Os R1B da europa ocidental, vieram pelo norte de África provenientes do Cáucaso, com uma língua que não era indo – europeia mas era parecida, que vieram com o Haplogrupo mtdna H (ou pelo menos parte). Que entraram na europa pela península ibérica, que na ambientação a esta nova casa atingiram o seu apogeu no estuário do Tejo, que partiram dali como bell beakers (a primeira vez que se viu humanos em contexto de cultura) que dominaram a europa ocidental e mais tarde o mundo.
Quem fizer um paper com isto que vos vou escrever tem os holofotes do mundo antropológico sobre si.
R1b – Estepes e Médio Oriente (R1b1)
Entre 12 mil anos e 8 mil anos atrás os r1b eram a Sub Clade M343 originária do Cáucaso e foram descendo vindo do Mar negro e do Mar Cáspio, pelo médio oriente. Esta deve ter sido um período histórico curioso, porque se foram cruzando com pessoas de outras haplogrupos (G, J, E) e como as misturas autosomal (load genético que determina nosso aspecto físico) eram menores podiam identificar-se bem uns aos outros como membros da mesma tribo e claramente identificar quem não era.
Toda a gente assumiu durante anos (e ainda se faz um esforço brutal para fechar os olhos) que os R1b M335 (Anatólia) foram atrás dos G2a na conquista da europa como agricultores do neolítico mas a verdade é que não se encontram R1bs nem por cima nem por baixo do mar negro, nem no resto da europa durante o neolítico. Na europa aparecem muito depois há 5,000 mil anos atrás (como R1b bell beaker).
R1b África – Enquanto neste inicio do neolítico (9-8 mil anos) os G2A da Anatólia partiram pelo mediterrâneo norte para conquistar a europa como agricultores os R1b partiram pelo mediterrâneo sul (Africa). Os V88 (R1b1c) acabaram Curiosamente a meio de África e os R1b M269 (R1b1a - nós europeus) passámos pelo Egipto e foram para a Argélia. Já num post anterior falei sobre o tutankhamun, o National Geographic e o facto de a imagem que eles mostraram numa das imagens da descodificação genética era de um r1b. Lembram-se? Começa a fazer sentido. Se as autoridades egípcias revelassem os resultado das análises genéticas à sua múmia (que se recusam determinantemente a fazer- porque será?) teria interesse saber se ele (caso se confirme ser R1b) se era de V88 (que acabaram em algumas tribos da África central e hoje devido ao admixture são negros) ou M269 ( que acabaram na Europa).
No meu post anterior , Por (não) falar em alterações climáticas, está um mapa climático de todo o período holoceno. Se lá forem ver reparam no período de climate optimum 8-6 mil anos atrás em que as condições de habitabilidade no norte de África eram muito boas. Mas depois podem reparar, algo como há 6200 anos atrás, aquele longo período de frio (na europa), que significou para os R1b que estavam no norte de África, tal como para os agricultores do neolítico mais a norte na europa (devido ao Frio) , um período de grandes dificuldades devido ao avanço brutal do Sahara e do clima quente e seco.
Fica a curiosidade de que (provavelmente claro) os R1b passaram pelo Egipto antes do aparecimento das primeiras dinastias Egípcias e que o inicio do bell beaker na Europa começou exactamente no mesmo período do inicio das dinastias arcaicas no antigo Egipto. Que tem em comum? Verifiquem no meu post anterior quando começa o segundo Holoceno Climate Optimum.
Os R1b começam a passar o mediterrâneo para a península ibérica. E mais especificamente para lá do guadiana (rio Ana) ou seja para Portugal. Em África ficou o legado genético e linguístico (nos berberes e Tamazights) .
Não sei dizer muito sobre estes. Não sei nada sobre a história deles (nem acho que se tenha feito esses estudos genéticos em profundidade) . Mas sei que, primeiro, têm um número muito elevado de MtDna do haplogrupo H tal como a globalidade dos europeus ( e ao contrário dos outros na região) e claro que sabemos que são o grupo paleolítico do norte de África (habitantes originais) e que a sua língua ancestral se assemelha e muito ás línguas ibéricas ancestrais (que já lá vamos). Evidente que com tudo o que passaram nos milénios seguintes nada terá restado da linhagem R1b, primeiro pela evasão dos J2 que deram nos cartagineses e muito recentemente pelos seus habitantes actuais, os árabes (E3b) que estão lá há meia dúzia de dias. Mas como sabemos homens e elementos do sexo feminino não dá muita hipótese da linhagem ter sobrevivido. Claro que a linhagem Mtdna, do haplogrupo H, por lá ficou e bem implantada (também explica esse mistério). Matam-se os homens mas obviamente que não as mulheres, como bem sabemos. Apesar de já haver muito DNA H na europa (vieram com os Agricultores G do neolítico) a verdade é que a sua dessiminação é concomitante com a dos bell beaker R1b e que por exemplo, as populações do actual pais Basco sofreram uma substituição do seu Mtdna K pelo H por volta dessa altura.
Os R1b quando passaram o mediterrâneo para o lado de cá acabaram em Portugal. Não devia ser um grupo muito grande. Mas por alguma razão passaram para lá do rio guadiana e muito rápido para lá do Tejo. Na verdade já cá habitavam humanos (por isso os portugueses tem ainda dois genes únicos no mundo) mas a verdade é que pouco depois (1000 anos?) existia a cidade de Zambujal em torres vedras (ver o post Eu que nem tenho nada a ver com esta área!), existiam pequenas aldeias fortificadas ao longo do estuário do tejo, e imensas e vibrantes destes aglomerados a sul de Évora.
E nessa altura, estes povos amantes das suas placas de 15 cm, estavam a fazer os potes do bell-beaker. Potes estes que tem semelhanças muito grandes com outros potes anteriores ao bell beaker... sim advinhou. os potes de barro do norte de Africa! Como os retirados do cemitério de Skhirat.
Alem disso, pelo norte de Africa encontram-se setas em imensos locais, setas muito parecidas com as setas dos R1b Bell Beakers, que como sabemos eram os arqueiros deste periodo.
Mas a verdade é que pouco tempo depois estão a espalhar a cultura, a hierarquia, a ordem social, a cerveja e o meade, por essa europa fora e a espalhar a linhagem R1b pela europa ocidental. A europa deixou de ser grupelhos de pessoas a viver mais ou menos juntos para ter cultura.
Os que cá ficaram, do estuário do Tejo e da cidade de Zambujal transformaram nos Oestrimnios e sul do Tejo, a partir do vibrante grupo a sul de Évora, nos Coinios.
Algum tempo depois eram aqui os Kunettes (algarve) os Celtici (Alentejo) e keltoi e os do norte do Tejo em Lusitanos. E os Tartessos…. Os tartessos e a sua língua é outra das grandes confusões que é resolvida pela vinda dos R1b por África.
R1b e a confusão da língua.
A língua tartessiana. E a confusão toda que existe na comunidade linguística por causa dos Bascos e do tartessiano e dos celtas.
Quem entende o que eu acabei de descrever pode perceber a confusão.
Este língua, e os textos das placas de Mesas do Castelinho (Almodôvar) ou fonte velha, estão ainda hoje não classificados e sendo registado as suas semelhança com outras paleo-línguas ibéricas, basco e …antiga língua berbere.
Contudo, como John Koch defende tem também grandes semelhanças com o celta (quando se elimina a coisa estúpida de achar que celta, celta mesmo é o celta da Irlanda, provavelmente a ultima parte a ser celtificada) e com sequencias inteiras da língua Indo-europeia porque na verdade os R1b vieram com uma língua Indo-europeia tal como nessa altura os R1A vinham pela europa central com outra, muito parecida, língua indo –europeia.
Confessadamente a língua basca continua envolvida em enigma . porque é de todas a que menos relação tem com qualquer elemento indo-europeu. Mas não será de todo impossível imaginar que tendo sofrido uma verdadeira substituição do MtDna (mitocondrial DNA) do haplogrupo K para o H (que menciono acima) nestes 5 mil anos que por alguma razão tenham mantido a estrutura da antiga língua e seja essa a razão pela qual mantem tantos traços distintivos das língua Pie (proto Indo european). Aliás essa passagem PIE-Celta-Basco é abordada por Gianfranco Forni (Evidence for Basque as an Indo-European Language) , que de uma língua original tenha adquirido traços celtas (na verdade R1b e Indo-europeia) trazidos pelos lusitanos quando substituíram aquele load genético referido atrás. Por isso existem todas as questões levantadas por Theo Vennemann, e também todas a vezes que se tenta associar o Basco a línguas do Cáucaso (de onde originam os R1b e os R1a) , ao Katvelian e tchetcheno, etc. – Sim as língua europeias antigas eram um mixórdia de inputs e talvez por isso tenham sido homogeneizadas com facilidade por uma língua mais estruturada geograficamente como as língua Indo-Europeia.
Assim, esta confusão toda das línguas Paleo-ibéricas, com os traços locais, dos fenícios e outros, mas também com traços Celtas e Indo-europeus, só existe porque não se assume que os R1b da Europa ocidental vieram por África, se calhar até apanhando elementos dos berberes, mantendo traços característicos e distintos relativos ao Indo-europeu puro dos R1a e dos Kurgan da cultura Corded Ware que se deslocavam pela europa Central - Quando se encontraram não deve ter sido um problema muito complicado para os cérebros dos R1b aceitarem, assumirem e assimilarem, línguas indo-europeias (outras).
No fundo eram, pelo menos em parte, também as suas, somente destituídas de uma miríade de elementos diferentes foneticamente.
E por isso, deste substrato bell beaker e R1b, nascem os celtas, com os seus escudos em forma e V, com espadas em folha, as lanças ibéricas com forma ogival…tal como a dos irlandeses. É só parar de olhar para a história de Hallstatt e La Tène (de onde se julgava ter vindo os Celtas) e olhar para realidade.
Bela história Olympus… mas que provas tens?
Ah! Várias. Mas isso é o próximo post. Porque temos que falar de HLA (Human Leukocyte Antigens) para dar a estocada final …. E alguém sabe porquê?
Esta conversa dos R1b é realmente espantosa. Isto de eles só serem visíveis nos últimos 5000 anos sem se saber como verdadeiramente aqui chegaram é um mistério (e aqui é provavelmente e em grande parte Portugal). Um mistério que curiosamente não interessa particularmente aos portugueses. Interessa ao resto do mundo… mas não aos Portugueses – Deve ser porque temos poucas pessoas formadas em história em Portugal (!).
Mas OK. Todas aquelas linhagens genéticas masculinas dos C que já nem existe, dos G2A que são residuais hoje dia quando eram de longe a maior linhagem no neolítico, esta coisa de não se conseguir ligar os R1B à cultura Indo-europeia, em grande parte porque ninguém é mais R1b que os Bascos e a língua deles é das poucas europeias que não são de todo língua indo-europeia.
Começando há 5000 anos podemos saltar milénios e vamos vendo os R1b a espahar a cultura bell –beaker nessa Europa fora como fogo em palha seca. Continue a fazer fast forward aos séculos e depois é voltar a encontra-los como Dorianos, como os Hittites (pese embora estes possam ter vindo das estepes do Cáucaso), como os troianos, Espartanos, romanos e navegadores portugueses. Esta linhagem patriarcal é realmente admirável. 2 Mil anos levaram até controlar (com os romanos) toda a europa e norte de África. Alguns séculos valentes depois dominavam o globo com portugueses! (e espanhóis, Franceses e Ingleses) … mas vamos parar. Isso já se sabe.
Agora há que voltar atrás. Rewind!
Há 5000 mil anos atrás a europa era uma enorme wasteland. Limpinha de gelo após o auge do primeiro Periodo Óptimo do clima do holoceno (holocene Climate Optimum) entre 8 e 6 mil anos atrás e a iniciar o segundo (5000-3500 anos) numa europa com agricultores levantinos do G2A espalhados pelas estepes a viver em pequenos grupos que contrastavam com os cada vez menos abundantes caçadores recolectores originais da europa , espalhados pelos campos de cultivo de cereais ainda assim uma Europa vazia .
Mas aqui, no estuário do Tejo estava o centro da europa, de uma Europa que nem centro tinha mas onde já se formava a maior “cidade” da europa – Cidade à volta do castro do Zambujal (junto a torres vedras). Muito antes de Lisboa (3000 anos atrás) aparecer com o seu nome de Allis Ubbo, muito antes de ser Olissipo(-nis), mais a norte existia Zambujal (Torres Vedras). Nessa altura os 14 KM do rio Sizandro até ao mar era muito diferente sendo uma verdadeira língua do Mar terra a dentro. E do Zambujal com certeza que se navegaria também até ao estuário do Tejo onde outros grupos de instalavam ali para os lados de alverca, Vila franca, etc. – Aqui começava a Cultura metalúrgica do bronze. E foram esses industriais do bronze que criaram a cultura Beaker que foi na verdade a primeira vez que os humanos deixaram de ser um bando e passaram a ter uma cultura, passaram a ter ideologia (qualquer que fosse) e religião (qualquer que ela fosse… bullshit! Todos sabemos foi a percursora da religião celta, mas isso é para outro dia).
Convém lembrar que nessa altura, lá para o leste da Europa, provavelmente vindo das Estepes do Cáucaso começaram a vir os R1A da cultura Corded Ware, ou se quiser a cultura dos Machados de guerra, com características diferente desta do R1b e sem de todo demonstrar a diversidade de aspectos que estava subjacente ao dos R1b. – Não era a mesma coisa!
Radiocarbon dating seems to support that the earliest "Maritime" Bell Beaker design style is encountered in Iberia, specifically in the vibrant copper-using communities of the Tagus estuary inPortugal around 2800-2700 BC and spread from there to many parts of western Europe.[3][13] An overview of all available sources from southern Germany concluded that Bell Beaker was a new and independent culture in that area, contemporary with the Corded Ware culture.[14][15]
Este pessoal do estuário do Tejo e especialmente Zambujal era prospector de metais e logo devia ter uma boa quantidade de metalurgia – Será que se deu aqui, nesta “cidade” junto ao rio Sizandro que nessa altura iria do mar até ao estuário do Tejo, o inicio do próprio conceito de comércio? E os barcos navegavam tanto o Sizandro e o Tejo como entravam pelo mar a dentro junto a Santa Cruz após as Ericeira. E Isso foi a disseminação Marítima da Beaker – Cultura, comércio à escala pan-europeia, hierarquia, armamento diverso e uma estrutura social complexa. Além disso tinham essa coisa que nunca se tinha visto – Um chefe!
Sim, um chefe e álcool. Meade e cerveja. E era assim que se apresentavam aos povos que iam encontrando. Uns copos depois e eram todos amigos (ou enterravam-lhes uma faca nas costas).
Mas vamos ficar aqui no Tejo mais um bocado. especialmente para falar sobre este outro traço unico de Portugal.
Existe algo que só havia aqui (Portugal). Que são as placas de 15cm (da imagem ao lado) que estes R1b produziam - Que exprimiam e qual a sua significância?
Representaria algo ideológico e era muito importante para eles porque eram enterrados com estes objectos.
O pessoal que aqui vivia está separado entre dois grandes focos. Este do estuário do Tejo e o outro abaixo de Èvora, junto ao Guadiana (rio Ana). Se olharem para um mapa verão que Portugal é partido em 3 faixas que entram pela península ibérica adentro.
A faixa entre o Guadiana e o Tejo, a faixa entre o Tejo e o Douro e faixa a norte do Douro.
Os rios eram grandes barreiras culturais. E estas placas foram elementos identificativos destes grupos. O grupo enorme de pequenos clãs que vivia abaixo de Évora e o grupo a norte do Tejo. Com o passar dos anos estes dois grupos foram ganhando traços culturais destintos. Na verdade são a mesma gente mas dividida por alguma razão Sociocultural. E olhando para as fortificações que foram construídas durante mil anos à volta de Zambujal a relação entre estes irmãos não deve ter sido sempre muito pacífica. Foi desta relação conflituosa entre irmãos que fez com os beaker folk fossem imbatíveis. Eles apareciam como comerciantes de artefactos bonitos de cobre, como um gajos porreiros que bebiam e partilhavam cerveja, e ainda por cima com uma estrutura guerreira. – Isto foi o fenómeno Beaker. Nunca se tinha visto nada assim e não se voltou a ver no período seguinte.
E já agora que estamos nisto. Vamos falar de celtas. Os mapas das populações de alguns milhares de anos depois do que descrevi mostra a faixa do guadiana como Celtas e do Norte do Tejo como lusitanos. Mas era tudo a mesma gente.
E o professor John Koch, tem razão. Claro que tem! E só porque durante um século se ensinou que os celts tinham vindo das tribos germânicas não significa nada e está na altura de mudar a conversa. Temos pena.
Sim Tartessian é celta. E se Tartessian é celta então os celtas vieram daqui. E não só vieram daqui como os Celtas são a evolução natural dos bell beaker portugueses.
Mas claro que com a falta de pessoas formadas em história isto é tudo muito difícil de ser promovido e de fazer papers nos jornais internacionais de referência (que estão sequiosos por trabalhos nestas áreas). Aliás, o pouco dinheiro que há vai para a Raquel Varela e subsidiar os papers dela sobre as relações de trabalho e sobre as Greves e direitos Sociais na revolução dos Cravos.
Cada povo terá sempre aquilo que merece (!) - Pr muito esforço que faça vai sempre dar ao seu regression to the mean. E o nosso mean parece ser cada vez pior. Sim, temos pena.
Já que estávamos numa de genética, vou-vos contar uma história que tenho a certeza estará errada (ou não!) ou pelo menos terá tons de cinzento. O problema é que ninguém nesta altura a conseguirá provar errada.
Mas deixem-me explicar. Haverá um ponto neste texto em que vou trocar R1b por Tejanos ( de rio Tejo) mas obviamente que me estarei sempre a referir ao haplogrupo R1b. R1b é uma linhagem masculina, do cromossoma Y, que os pais passam para os filhos (mas não para as filhas) e através destas mutações genéticas sabemos por onde andaram os antepassados. Estes SNP/STR (short tandem repeats) são os mesmos que o seu pai tinha, e já tinha o pai dele e assim pelo tempo acima até recuar dezenas de milhares de anos.
Em Portugal, Espanha, França e Reino Unido somos esmagadoramente R1B. Somos todos descendentes do mesmo pequeno grupo de pessoas (sub clade L11). Alemanha é o sitio onde se encontra a maior mistura de linhagens Y, com proporções iguais de r1b e R1a, com I1, N, etc. Já na europa de leste são esmagadoramente R1A (a guerra entre os irmãos R1b e R1a será talvez um dia outro post), no médio oriente J, etc.
Mas vamos fazer uma viagem de 10,000 anos. E partimos do Tejo e voltamos ao Tejo.
Ok. Oficialmente os R1b são as pessoas do refúgio ibérico. Ou seja durante a glaciação, antes deste período do Holoceno (11,000 anos) havia um grupo muito pequeno de humanos que viviam aqui na península ibérica (200? 300?). De Espanha para cima era tudo glaciares. E não é muito difícil de imaginar que eles estavam nos pontos mais amenos e com mais acesso a por exemplo um rio e mar, logo imaginemos algo como Lisboa. E a partir de aqui vamos chamar-lhes tejanos (de rio tejo). Isto porque uma coisa é certo. Foi do estuário do Tejo que se iniciou a cultura Beaker bell, e esta mudou a Europa como fogo em palha seca. Beaker bell (potes de barro) era cultura, hierarquia, religião. Mas vamos ter que voltar um pouco atrás.
Há 10,000 anos atrás este pessoal do Tejo por aqui pescava , caçava, apanhava bagas, etc e começou a reparar que o clima estava a aquecer. Mas por aqui ficou. Cerca de 8-9 mil anos atrás passaram por aqui uns homens diferentes. Eles tinham vindo da Anatólia (Turquia - Siria), pelo mediterrâneo. Eram os G2A (como por exemplo Joseph stalin). Estes eram os agricultores originais do neolítico. Foram os homens que trouxeram a agricultura e disseminaram-na pelo mundo. Otzi (Homem de 7 mil anos encontrado gelado nos Alpes) era G2a, assim como o Y-DNA dos primeiros agricultores encontrados na europa (os LBK). Assim foi até há 6 mil anos atrás … até subitamente desaparecerem praticamente da europa e tudo o que se encontra depois dessas datas são os BBC (Cultura beaker bell) que são o tal pessoal do Tejo (R1b) a espalhar agricultura pela europa atlântica. Os tais tejanos (R1b) pareceram sempre ter uma característica que é não serem agressivos inicialmente, aceitar, observar e depois … como diziam os romanos ? - veni vidi vici.
Os G2a eram montanheses do Cáucaso (aliás onde há hoje em dia G2a é usualmente nas zonas montanhosas da europa) e talvez por isso tenham passado os Alpes com naturalidade e os tejanos os tenham seguido. Alguns. Porque os que ficaram do lado de cá das montanhas, como por exemplo os Bascos ainda hoje são em mais de 90% tejanos (R1b). Mas os tejanos sempre parecem ter sido assim como que pouco ameaçadores, algo harmonizadores para os outros até ao momento em que se surgem como uma força incontrolável. Desta forma, e mil anos depois, quem procriava com sucesso eram os tejanos Beaker bell e os G2a já nem se encontram no ADN antigo que se vai examinando.
Mas algo como há 5,000 anos atrás já as coisas deviam estar a aquecer entre os Tejanos (r1b) e os seus irmãos R1a do leste… ou não. Porque os tejanos (tal como os portugueses) tal como atrás dizia, parecem ter a característica de se dar bem com todos os que se encontravam no seu caminho. Até ao dia. Reparem que aprenderam agricultura com os G2a e transformaram-se nos agricultores de excelência da europa atlântica. Encontraram os R1a a cavalo (estes eram os malucos dos cavaleiros indo-europeus) quando se moveram para leste e não os devem ter logo afrontado porque a verdade é que quando os voltarmos a ver historicamente os tejanos, 1000 anos depois, já eram cavaleiros mestres da chariots na figura de hittites e já falavam uma língua Indo-europeia (como os R1a). Alem disso usavam machados como os tais R1a, a tal cultura do machado, a cultura Corded Ware culture.
Sim, os hittites. Voltamos a encontrar os tejanos (sei que alguns contestam que fossem os mesmos, mas 1000 anos é muito tempo) nem mais nem menos na terra originária dos G2a (Anatólia). Incrível. E na terra dos G2a sabe-se que chegaram cerca de 4 mil anos atrás e ficaram numa pequena vila, Hattusa , no norte de Anatólia (Turquia). Mas o que sabia deles até ao século 20 era pela bíblia e seriam uma pequena tribo, parte das tribos de canaan (que bate certo), as tais que Moises andou depois à procura, estando por isso perto das tribos de Abraão (ou sendo uma das). Enquanto os filhos de Abraão (haplogrupo JIc3d) formavam as tribos judaicas e as tribos Adnani (arabes - por isso maomé também era JiC3d como muitos dos judeus! ) os R1b talvez decidissem que não queriam nada com aquela confusão e foram para hattusa. Poucos séculos depois eram um império colossal.
Falamos da civilização egípcia porque fizeram pirâmides para a história e os Hittites nada tinham construido a nível de grandes monumentos. Como disse só a bíblia os referia e até se achava que era um mito. No século 20 descobriu-se as ruinas e percebeu-se que verdadeiramente tinham inventado a idade do ferro. E durante 5 séculos dominaram a região. Quem ler um bocado sobre os hittites (no youtube comentado por Jeremy Irons é brutal) percebe como eles foram mesmo os percursores de muito do que foram depois os europeus... E tinham a tal característica: quando encontravam quem não os afrontasse formavam alianças e fraternidades sem violência. Quem os enfrentava era dizimado. Só não acabaram com os Egípcios por sorte (batalha de Kadesh) e neste ponto entra aquele episódio que é o dos maiores mistérios históricos: Primeiro o facto de há poucos anos no documentário do Discovery channel mostrar a sequenciação genética de tutankamon e aquilo que se vê no ecrã do PC lá atrás no documentário era um R1b (tejano). Pode ser que aquilo que estavam a mostrar no ecrã não era o DNA de tutankamon (para a televisão vale tudo). Se era então ele era R1b! o que leva ao outro mistério com os hittites. Quando o faraó morreu a mulher pediu a Suppiluliuma, seu arqui-rival Hittite, que lhe enviasse um dos filhos para casar com ela porque ela nunca aceitaria casar com um dos seus súbitos. O soberano Hittite achou que era brincadeira mas após troca de manuscritos lá mandou o filho… que foi logo assassinado.
Mas, como todos os impérios, o hitita acabou por desaparecer.
Mas durante os próximos milénios continuámos a ouvir falar deles…
Por essa altura já se ouvia relatos dos Tejanos (R1b) na figura de troianos (descendentes dos Hittites) e 700 anos depois (há 2700 anos) de Espartanos e Dorianos (tejanos!) nas suas batalhas com a grega J2, G2 e E1b1b … sabemos como as coisas deram umas valentes traulitadas com os gregos.
No momento em que Esparta caia perante os visigodos, mesmo com a ajuda de mercenários celtas (celta = Tejanos R1b!) já descendentes de Troianos, formavam outra bolsa de r1b na região de lazio (latium) – chamava-se Roma . E novamente, alguns séculos depois eram os centuriões romanos que concluíram o trabalho dos seus pais hittites, dos troianos e espartanos, conquistando a Grécia e a bacia do mediterrâneo toda. Levou 3 mil anos mas os tejanos lá conseguiram.
Após a queda de Roma voltamos a encontrar os tejanos ( R1b), 1000 anos depois, numa pequena bolsa (800 mil almas), no ponto mais a oeste da europa, num pais chamado Portugal. Há 500 anos atrás, tendo aprendido as artes da navegar contra o vento com os E3b (arabes), tal como antes a agricultura com os G2A (agricultores do neolítico), a locomoção a cavalo e as hierarquias guerreiras com os R1a (guerreiros indo-europeus) , dizia eu, agora com o que aprenderam com os árabes lançavam-se de barco para terras nunca navegadas. Mantinham a tradição dos R1b: Observar, interagir com comércio e quando confrontados altamente violentos. Muito para além dos Hitities, dos Troianos, Espartanos e Romanos, agora era o mundo o palco dos descendentes desses 200 do Tejo, agora chamados de Portugueses.
Atrás dos R1b portugueses foram os seus irmãos mais a norte. Espanha, França e Reino Unido. Hoje em dia encontramos a parte saliente desse pessoal do Tejo, após milhares de anos de choro atrás de choro, de filho atrás de filho, nos Estados Unidos, sendo este o ultimo império dos Tejanos (R1b).
Incrível, não é?
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