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Chateia a facilidade com que hoje se chama racista a alguém ou a alguma instituição. Ouvia o jornalista Paulo Baldaia e reparei na raiva com que dizia que o Chega era RACISTA e XENOFOBO baixando depois o tom de voz.
A race is a grouping of humans based on shared physical or social qualities into categories generally viewed as distinct by society. The term was first used to refer to speakers of a common language and then to denote national affiliations. By the 17th century the term began to refer to physical (phenotypical) traits. – Wikipedia…
Curioso como não existe ações em tribunal por parte do CHEGA contra esta gente que com tanta facilidade usa esse anátema em fóruns públicos. – Pode ser que com o dinheiro da Opus Dei que agora vai entrar no CHEGA isto mude de figura.
Quando alguém se refere aos ciganos na verdade está a relatar uma realidade que é identificável. Sim eles são ciganos.
Enquanto grupo populacional são identificáveis por uma quantidade enorme de características. Os seus marcadores e polimorfismo de nucleotídeo são únicos, Autossomas são diferenciáveis, com DNA mitocondrial do sul da India, culturalmente são um desvio à norma dos países onde vivem, etc. etc. Por isso deve ser normal que eu diga os ciganos para identificar um grupo populacional.
Se os ciganos possuem características diferentes e identificáveis será normal que eu as elenque. Se por um lado tem características como famílias muito numerosas, hierarquias perfeitamente definidas e impostas muitas vezes pela violência, casamentos arranjados, etc, por outro lado para as sociedades onde vivem têm características profundamente problemáticas para essas mesmas sociedades como por exemplo, são 0,3% da população e usufruem de 4% do RSI (12 vezes mais a sua representação na população), são 0,3% da população e representam 7% da população prisional (25 vezes a sua representação populacional), com número muito elevado da abandono escolar, etc., etc.
E ninguém considerou racista quando o governo decidiu que para terem direito a subsídios tinham que colocar os filhos nas escolas publicas, pois não? E eles lá andam. Não morreram nem se rebelaram. Cumpriram!
Por isso se eu não for racista direi que quero que aquele grupo étnico tenha as mesmas constrições ou constrangimentos sociais que o resto da população do meu país, certo? Não só nos comportamentos como até que paguem imposto como os restantes concidadãos, que tenham níveis de emprego como os outros cidadãos, que cumpram as regras e leis como os outros concidadãos, e até que dentro das suas características próprias respeitem os fatores descritivos que são consensuais no país onde vivem.
Nada que eu tenha ouvido de André Ventura e do CHEGA foge a esta perspetiva não racista.
Fica-me a dúvida das motivações de pessoas que fingem não notar as anomalias psicossociais daquela população. - Fingir que não se passa nada revela que se está mesmo perante a recusa de enfrentar algo que se passa no seu subconsciente.
Será essa emoção racismo?
Fingir é uma negação de emoções que aquela pessoa sente. Não tem nada a ver com a descrição casual e factual que o seu interlocutor verbaliza. Nada.
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