Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

barradeferro

barradeferro

Svante Paabo ganhou o prémio Nobel da medicina. Svante é o personagem dentro da  disciplina, deste mundo da arqeo-genética e do paleogenomics mais enigmático  e reservado.

Talvez ele tenha ganho o prémio Nobel porque é Sueco como a academia, ou porque já o pai tenha ganho no passado também o prémio Nobel. Quero acreditar que que não, que nos últimos anos voltámos ao tempo em que existe uma análise mais objetiva e menos política.

Svante é circunspecto e notou-se sempre o respeito e admiração dos seus pares. Falar dele até mudavam de tom de voz.
Pese embora Reich, Peterson, Haak ou Krauser se pelem por aparecer, por ir a Bali ou a Cote D’azur fazer as suas apresentações, Svante sempre permaneceu reservado e sem necessitar de ribaltas ou polémicas.

Nunca se meteu em política ou politiquices como tanta vezes os outros adoram meter a colher, veja-se Reich ou Lazaridis, como tantos outros especialmente nos EUA e as suas contas de twitter.
O Max Planck em Leipzig onde trabalha Svante Paabo é uma das duas Powerhouses da arquegenética e por vezes consegue trazer algum conservadorismo ao maior entusiasmo do laboratório de Reich em Harvard. Não ajuda estar a mudar de teoria a cada 2 anos.

 Já o gadelhudo visto em algumas imagens que passam pelas nossas televisões a oferecer flores a Svante é Johannes Krauser, o chefe de Svante (sort of) que alguns dos leitores se lembraram que já por aqui referi. – Mas que paranoia esta de krauser de criar este look hippie? Ainda há 5 anos atrás Krauser andava de fato! Cristo. Contudo,  lá está o emocional, Krauser foi o primeiro a trazer um mapa para uma apresentação em que falava do movimento do sul do cáucaso para o norte do caucaso em 5000BC. Importante para mim.

Nesta imagem abaixo Johannes é o rapaz do lado esquerdo. Enfim.

 

 

 

 

 

 

Parabéns a Svante acima de tudo.