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Com o inico das manifestações do BLM em Maio de 2020 o número de assassinatos nos EUA passou de 35 por dia para 50 por dia. A morte de 1 homem, que representa uma circunstância de 9-12 por ano nos EUA (negros desarmados mortos por polícia) leva a um aumento de 15 mortes por dia.
E este ano o número mantém-se e parece ser a nova norma nos EUA. Cidades como Portland orgulhosamente nas suas bolhas liberals começam agora a perceber que esse novo normal é muito complicado. Enfim, se piorar saltarão para o estado ao lado, deixando o sitio onde iniciaram o fogo, a arder.
Penso já ter sobejamente deixado claro que o meu problema é essencialmente com a aferição no mundo atual do que é real, do que é realidade.
Sei que levaria muito tempo a explicar como verdadeiramente interpreto esta dificuldade que o mundo parece ter em ter um grip on reality ao invés de viver fantasias. Uma das coisas que nós muitas vezes nos esquecemos é que como não podemos saber tudo, ou sequer muito, aquilo que achamos que sabemos não é mais do que em quem confiamos nós que saiba. Na verdade atuamos como se soubéssemos porque temos uma coisa chamada de “the illusion of explanatory depth” que é com base no que achamos que o outro que é “como nós” sabe. Aliás para que não me esqueça do verdadeiro resultado da informação do social media, há muito tempo que guardo isto, assim, para mim:
Someone may believe they understand something about an issue simply because the people around them think they understand it, because the people around them think they understand it, and so on. An entire community can end up with a strong sense of understanding even though no one has any real understanding at all.
Estamos a viver num mundo assim, em que achamos que a rede em que estamos inseridos sabe e esta acha que sabe porque acha que o outro sabe. - Mas que tem isto a ver com a figura acima?
Aquelas estatísticas são coisas que ao pouco vamos tendo cada vez mais dificuldades em aceder, com esta nova censura do social media no seu inventado conluio com a esquerda do “Cancel Culture” e dos novos ministérios da verdade que aí vem. Este tipo de estatística está a ser eliminado e a sua formulação não tarda será proibida. Contudo, enquanto não o é...
Faz muitas décadas que os EUA tentam resolver o seu problema com a população negra, nomeadamente nas grandes cidades. Esta estatística, penso que 2018, mostra o ratio entre assassinatos por negros, latinos e brancos. Assim, temos que numa cidade como Nova Iorque, em que 45% é branca e 25% é negra o ratio de assassinatos por negros é de 18 para cada assassinato por 1 branco. Basta olhar por ali abaixo para entender que o problema está por todo o lado.
Estas coisas são uteis para perceber a realidade. O ratio de murderer nos EUA são de cerca de 4 por cada 100.000 habitantes ao passo que na europa está em cerca de 1. Ora nos EUA se deixasse ficar só os assassinatos por europeus ficaria estranhamente com um ratio equivalente entre a Europa e os EUA. Não teria que proibir e/ou destruir armas. Basta resolver o problema dos assassinatos por pessoas de etnia negra para que os EUA passem a ser “europeus”.
E saber estas coisas é útil porque nos fazem ter um "grip on reality".
Qualquer que seja o problema cultural nos EUA com a sua população negra posso garantir que não se vai resolver com wokeness e BLM que querem transformar as populações negras em vacas sagradas como se não fizessem parte da espécie humana. Esse racismo da esquerda começa a ser nauseante e por isso cada vez se ouve mais vozes de pessoas de etnia negra que recusam ser tratadas, ou destratadas, com tamanha falta de respeito.
Como tudo na vida, deverá ter solução. - Como tudo na vida, fingir que não se vê, fingir ou fantasiar em geral NÃO RESULTA.
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