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Hoje, dia 13 de Junho, estreia um filme (documentário) de um jovem realizador (ou activista… como usualmente são todos) sobre white flight em Spanish Lake nos Estados Unidos. O nome do documentário é precisamente Spanish Lake de Phillip Andrew Morton.
Muito provavelmente vamos assistir à resolução de dissonâncias cognitivas, patéticas como usualmente acontece, por parte de um realizador que ou detém processos cognitivos de esquerda ou é alguém suficientemente inteligente para saber que ou o faz ou as hipóteses do seu documentário ter qualquer divulgação é praticamente 0%. Pelo menos parece que já deu uma entrevista ao Huffington post… o que é sempre revelador. De uma ou outra das opções inumeradas.
Saint louis sempre foi uma das all american cities, uma cidade que representou durante um século o sentir e viver da América tradicional (e sim branca). Com a chegada ao poder nos anos 60/70 do esquerdismo activista, primeiro na academia e posteriormente à administração pública e consequente ao poder político, St Louis tinha que ser outra coisa. Aquilo é que não podia ser. Naturalmente.
Hoje, tão pouco tempo depois (!), no espaço de poucas décadas, é um dos top das American dying cities, hoje a sua zona Este é considerada uma zona de guerra e spanish lake é uma wasteland. Daí o filme.
Spanish lake foi outrora uma orgulhosa township de classe média, média baixa, e branca (pecado) nos subúrbios, onde se promovia entre pares a cultura do trabalho, os proper maners entre vizinhos, as regras como convenções entre pessoas que se identificavam umas com as outras com a correspondente colaboração e entreajuda… e claro não escondiam que não queriam mais governo para nada e quanto menos o estado se imiscuísse na sua vida melhor. Logo era algo abjecto e nojento a resolver.
Foi resolvido com o Section 8 onde o estado pagava ( e paga) a renda de pessoas de baixos rendimentos (por vezes até 2200 USD) , no essencial pessoas de raça negra, precisamente para se deslocarem para estas zonas. O Documentário, supostamente, relata a vida que as pessoas lá tinham antes destas medidas do Section 8 e todo o processo de white flight. Hoje Spanish lake é uma zona miserável e abandonada.
Quem achar que o aquilo que escrevo pode servir para se sentir superior a quem quer que seja, na medida que for, é um idiota. Qualquer raça ou fenótipo que aqui no tempo tenha chegado é um tributo à espécie humana… qualquer cultura é um tributo ao que de melhor o ser humano tem.
A minha guerra é com a dissonância cognitiva da esquerda. Entre as suas deambulações teóricas e anúncios a apps para Iphone do huffington Post existe um mundo real.
É esse interminável pretend not to know que eu considero execrável. Especialmente porque muito desse pretend é para as consequências nefastas dos que postulam e do qual tem a tendência para nunca aplicar a si próprios ou fugir de a 7 pés. A esses que fogem … fuck you very much!
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